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República Popular da China - Wikipédia, a enciclopédia livre

República Popular da China

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Para outros significados de China, ver China (desambiguação).
中华人民共和国
(Zhōnghuá rénmín gònghéguó)

República Popular da China
Bandeira da China
Armas Nacionais
Bandeira Brasão das Armas
Hino nacional: Marcha dos Voluntários
Gentílico: chinês

Localização  República Popular da China

Capital Pequim
39°55′N 116°23′L
Cidade mais populosa Xangai
Língua oficial Chinês Mandarim1
Governo República comunista
 - Primeiro-ministro Wen Jiabao
Estabelecimento  
 - Declarada República Popular 1 de outubro de 1949 
Área  
 - Total 9.596.960 km² ()
 - Água (%) 2.8
População  
 - Estimativa de 2005 1,306,313,812 hab. ()
 - Densidade 136,1 hab./km² (º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
 - Total $6 991 036 milhões ()
 - Per capita $5 292 (99º)
IDH (2007) 0,777 (81º) – médio
 - Mort. infantil 29.61/mil nasc. (84º)
Moeda Renminbi (Yuan) (RMB¥)
Fuso horário (UTC+8)
Cód. ISO CHI
Cód. Internet .cn
Cód. telef. +86

Mapa  República Popular da China

1 Co-oficial com Inglês em Hong Kong e Português em Macau.

A República Popular da China (em chinês, 中华人民共和国; pinyin: Zhōnghuá Rénmín Gònghéguó; acrônimo: RPC) é o terceiro maior país do mundo em área (ou o quarto, dependendo de como se contabilizem algumas áreas disputadas com outros países) e o mais populoso do planeta, e ocupa uma parte considerável da Ásia oriental. Suas fronteiras ao Norte são com o Quirguistão, com o Cazaquistão, com a Mongólia e com a Rússia, a Leste com a Coreia do Norte, com o mar Amarelo (do outro lado do qual se encontra a Coreia do Sul), com o mar da China Oriental e com o estreito de Taiwan, que a separa de Taiwan (país que reivindica), a Sul com o mar da China Meridional, com o Vietname, com o Laos, com Myanmar, com a Índia, com o Butão e com o Nepal e a Oeste com o Paquistão, o Afeganistão e o Tadjiquistão.

Com uma população de mais de 1,31 bilhão de habitantes (a maior do planeta), a China ocupa uma superfície de 9.640.821 km² (ou 9.676.801 km², se incluído o território de Taiwan, que a República Popular da China reivindica). Sua capital é Pequim.

O Partido Comunista da China (PCC) governa o país por meio de um sistema de partido único desde a fundação da República Popular, em 1949. A China está envolvida numa longa controvérsia acerca do status político de Taiwan. O Kuomintang, partido rival do PCC durante a guerra civil chinesa, abandonou a China continental e recuou para Formosa e outras ilhas vizinhas após ser derrotado no conflito, em 1949, e reivindica ser o governo legítimo de toda a China e Mongólia, com o nome de República da China (embora o governo de Taiwan controle, de fato, apenas Formosa e ilhas menores adjacentes). A República Popular da China considera a reivindicação da República da China ilegítima e reivindica, por sua vez, os territórios sob controle desta última.

Devido a sua enorme população, o crescimento vertiginoso de sua economia, seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento, seus gastos militares e sua condição de Estado declaradamente detentor de armas nucleares, a China costuma ser considerada uma superpotência emergente. É a quarta maior economia do mundo (ou a segunda maior, pelo critério de paridade de poder de compra) e representa a China como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Desde 1978, o país implementa reformas para adotar, em alguma medida, uma economia de mercado, o que ajudou a tirar 400 milhões de pessoas da pobreza. Entretanto, o país enfrenta outros problemas econômicos, inclusive o rápido envelhecimento da população e uma crescente disparidade entre a renda urbana e a rural. A China desempenha um papel importante no comércio internacional, ao ser o maior consumidor mundial de aço e concreto (usa, respectivamente, um terço e mais da metade daqueles insumos) e o segundo maior importador de petróleo. É o terceiro maior importador do mundo e o segundo maior exportador, em termos globais.

O país costuma ser referido como "China". A expressão "China continental" corresponde à República Popular da China, embora costume excluir as duas regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau. O gentílico de "China" é chinês[1].

Índice

[editar] História

Para a história da China anterior à proclamação da República Popular da China, ver História da China.

A guerra civil chinesa terminou em 1949, quando o Partido Comunista chinês tomou o controle da China continental e o Kuomintang (KMT) recuou para a ilha de Formosa (Taiwan). Em 1º de outubro de 1949, Mao Tse-tung proclamou a República Popular da China, declarando que o "povo chinês se pôs de pé". O termo "China Vermelha" foi um nome freqüentemente usado para a China dentro do bloco capitalista, especialmente até meados dos anos 1970, quando as relações com o Ocidente melhoraram.

Após uma série de falhas econômicas dramáticas (que coincidiram com o Grande Salto Adiante), Mao Tsetung deixou o cargo de presidente em 1959, sucedendo-o Liu Shaoqi. Mao manteve um grau considerável de influência sobre o partido, mas foi alijado da administração diária dos assuntos econômicos, que passou ao controle de Liu Shaoqi e Deng Xiaoping.

Em 1966, Mao e seus aliados lançaram a Revolução Cultural, que perduraria até a morte daquele dirigente chinês, dez anos mais tarde. A Revolução Cultural, motivada por uma luta pelo poder dentro do partido e por temores acerca da União Soviética, provocou um grande transtorno na sociedade chinesa. Em 1972, no auge da ruptura sino-soviética, Mao e Zhou Enlai encontraram-se com Richard Nixon em Pequim para estabelecer relações com os Estados Unidos. Naquele ano, a República Popular da China aderiu às Nações Unidas, substituindo a República da China (Taiwan) no assento permanente do Conselho de Segurança.

Após a morte de Mao em 1976 e a prisão da Camarilha dos Quatro, acusada dos excessos da Revolução Cultural, Deng Xiaoping rapidamente logrou tomar o poder das mãos de Hua Guofeng, sucessor escolhido por Mao. Embora Deng nunca tenha se tornado o chefe do partido ou do Estado, sua influência dentro da agremiação levou o país a implementar reformas econômicas de grande magnitude. Posteriormente, o Partido Comunista afrouxou o controle governamental sobre a vida pessoal dos chineses e dissolveu as comunas; muitos camponeses receberam terras, de modo a aumentar os incentivos à produção agrícola. Estes eventos marcaram a transição da China de uma economia planejada para uma economia mista com um mercado crescentemente mas livre, um sistema chamado por muitos de "socialismo de mercado". A China adotou a sua atual constituição em 4 de dezembro de 1982.

Em 1989, a morte de um funcionário favorável a reformas, Hu Yaobang, ajudou a precipitar os protestos da Praça da Paz Celestial, quando estudantes e outros organizaram manifestações durante meses em defesa de maiores direitos e da liberdade de expressão. As manifestações foram reprimidas em 4 de junho, quando começaram a digirir-se contra a corrupção no partido. Tropas do exército chinês entraram na praça e dispararam contra os manifestantes, o que resultou em grande número de vítimas. O acontecimento recebeu atenção da mídia ocidental e foi gravado em vídeo, de modo a provocar a condenação mundial e sanções contra o governo.

O Presidente Jiang Zemin e o premier Zhu Rongji, ambos ex-prefeitos de Xangai, lideraram a China após o caso da Praça da Paz Celestial, nos anos 1990. Durante a administração de Jiang, o desempenho econômico chinês tirou cerca de 150 milhões de camponeses da pobreza e manteve um crescimento médio do PIB da ordem de 11,2% ao ano. O país aderiu à OMC em 2001.

[editar] Política

O governo da China tem sido descrito como autoritário, comunista e socialista, com pesadas restrições em diversas áreas, em especial no que se refere às liberdades de imprensa, de reunião, de movimento, de direitos reprodutivos e de religião, além de obstáculos ao livre uso da internet. Seu atual chefe supremo é o Presidente Hu Jintao; o primeiro-ministro é Wen Jiabao. O país é governado pelo Partido Comunista da China (PCC), cujo monopólio sobre o poder é garantido pela constituição chinesa. Há outros partidos políticos no país, que participam da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês e do Congresso Nacional Popular, embora sirvam principalmente para endossar as políticas adotadas pelo PCC. Há sinais de abertura política, com eleições competitivas nos níveis de vila e cidade, mas o partido mantém o controle efetivo sobre as nomeações governamentais.

Embora a constituição contenha direitos e garantias individuais, a PRC é considerada um dos países menos livres em termos de liberdade de imprensa[2], e é comum a censura à manifestação de opiniões e de informações. A China é freqüentemente alvo de críticas de ONGs e outros governos devido a violações graves de direitos humanos, como no caso de prisões sem julgamento, confissões forçadas, tortura, maus-tratos a prisioneiros e outros.

Com uma população de mais de 1,3 bilhão de pessoas, a China mantém uma política rígida de planejamento familiar, centrada no conceito de "uma criança por família". O objetivo do governo é estabilizar o crescimento populacional no início do século XXI. Há denúncias de abortos e esterilização forçados por parte de funcionários locais, obrigados a impedir o crescimento da população. Há um desequilíbrio de sexos na população chinesa devido a uma tradicional preferência chinesa por meninos, o que levou o governo a proibir o uso de ultra-sonografia na gravidez para fins de seleção do sexo da criança.

[editar] Relações exteriores

Em 1971, a República Popular da China substituiu a República da China (Taiwan) como representante da China nas Nações Unidas e como um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança daquela organização.

Conforme a política de uma China, a República Popular exige, como precondição para estabelecer relações diplomáticas, que o outro país reconheça a sua reivindicação sobre o território ocupado por Taiwan e rompa todos os vínculos com o governo da República da China.

A China tem buscado criar áreas de livre comércio e pactos de segurança entre os seus vizinhos da Ásia-Pacífico, em alguns casos com a exclusão dos Estados Unidos (como na Cúpula da Ásia Oriental). Também é membro fundador da Organização para Cooperação de Xangai (OCX), juntamente com a Rússia e as repúblicas da Ásia Central.

Boa parte da política externa da República Popular da China baseia-se no conceito da "ascensão pacífica da China", embora ocorram por vezes incidentes com outros países, como os EUA (bombardeio da Embaixada da China em Belgrado em 1999 e acidente com avião-espião em 2001) e o Japão (recusa deste último em reconhecer satisfatoriamente, do ponto de vista chinês, as atrocidades nipônicas durante a guerra). As relações com países ocidentais sofreram em conseqüência da repressão aos protestos na Praça da Paz Celestial, em 1989.

A China mantém algumas questões de fronteira com países vizinhos que já levaram a guerras nos últimos 50 anos, inclusive a guerra sino-indiana de 1962, o conflito fronteiriço sino-soviético de 1969 e a guerra sino-vietnamita de 1979. Em 2001, a China e a Rússia assinaram o Tratado de Boa Vizinhança e Cooperação Amistosa que permitiu a transferência, em 2004, da ilha de Yinlong e de metade da ilha de Heixiazi para a China, de modo a encerrar uma longa controvérsia sino-russa de fronteira. Há outras questões fronteiriças, como a das ilhas nos mares da China Oriental e Meridional, e fronteiras indefinidas ou contestadas com a Índia, o Tadjiquistão e a Coréia do Norte.

A China é membro da OMC, FMI, APEC, AIEA, UNESCO, OMS, ISO e outros organismos internacionais.

[editar] Subdivisões

A República Popular da China é subdividida em 23 províncias, cinco regiões autônomas, quatro cidades administradas directamente pelo governo central e duas Regiões Administrativas Especiais.

Divisões administrativas da China.
Divisões administrativas da China.

Províncias:

 

Regiões autônomas:

Municípios:

Zonas administrativas especiais:

[editar] Geografia

Com uma superfície de 9.640.821 km² (ou 9.676.801 km², se incluído o território de Taiwan, que a República Popular da China reivindica), a República Popular da China é o segundo maior país da Ásia oriental após a Rússia e o terceiro ou quarto maior do mundo (a diferença é devida às questões de fronteira de Aksai Chin e da Região do Trans-Karakoram - ou vale de Shaksgam -, territórios reinvindicados pela Índia, e a uma alteração no método empregado pelos EUA para calcular a sua área). A China possui fronteira comum com quatorze países: Afeganistão (76 km), Butão (470 km), Cazaquistão (1533 km), Coréia do Norte (1416 km), Índia (3380 km), Laos (423 km), Mianmá (2185 km), Mongólia (4677 km), Nepal (1236 km), Paquistão (523 km), Quirguistão (858 km), Rússia (3645 km), Tadjiquistão (414 km) e Vietnã (1.281 km), o que totaliza 22 117 km, a maior linha de fronteira do mundo.

O território chinês apresenta paisagens variadas. A leste, ao longo do litoral do mar Amarelo e do mar da China Oriental, há planícies aluviais densamente habitadas; já no extremo do planalto da Mongólia Interior, ao norte, encontram-se pradarias. A China meridional é dominada por colinas e cordilheiras baixas. No centro-leste encontram-se os deltas dos dois principais rios da China, o Huang He e o Yangtzé. Os rios Xijiang, Mecongue, Bramaputra e Amur também são importantes. A oeste, há grandes cordilheiras, como o Himalaia (onde está o ponto culminante na China, o monte Everest), e terrenos mais áridos, como o Taklamakan e o deserto de Gobi.

A China enfrenta problemas ambientais como o avanço dos desertos (em especial o de Gobi), poluição da água, do ar e industrial

Com relação às emissões de carbono, a China está isenta dos limites fixados pelo Protocolo de Quioto. Desde que aquele tratado foi assinado, a China tornou-se um dos maiores emissores de carbono do mundo, o que contribui para o aquecimento global.

[editar] Economia

Vista de Xangai.
Vista de Xangai.

A economia chinesa é notada por alto nível de crescimento orientado à exportação. A sua transformação em economia mista[3], foi iniciada por Deng Xiaoping em 1978, após a falha da economia planificada em desenvolver os sistemas produtivos chineses a níveis aceitáveis[4].

As reformas de Xiaoping incluíram a privatização das fazendas, o que pôs fim à agricultura coletiva[5], e de indústrias estatais que fossem consideradas de baixo desempenho na época, como mineração e produtos básicos (roupas, processamento de alimentos), entre outras. Em 1997 o China abandonou de vez o socialismo de mercado para o capitalismo convencional, acabando com o principio de propriedade estatal e executando um segundo maciço programa de privatização. Para selar sua condição de economia globalizada, em 2001 a China foi aceita na Organização Mundial do Comércio.[6].

Atualmente, 70% da economia da China é privada, e este número continua crescendo[7].

Crescimento chinês 2000 - 2007[8][9]
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Crescimento 8,0% 8,3% 9,1% 10,0 10,1 10,4% 10,7% 11,4%

Este robusto crescimento econômico, combinado com excelentes fatores internos como estabilidade política, grandes reservas em moeda estrangeira (a maior do mundo, com US$ 818,9 bilhões)[10], mercado interno com enorme potencial de crescimento, faz com que a China seja atualmente um dos melhores locais do mundo para investimentos estrangeiros, com uma avaliação de risco (Moody's) A2, índice considerado excelente[11].

Houve nos últimos anos um aumento significativo da qualidade de vida dos chineses. Apenas 10% da população vive abaixo da linha da pobreza e 99,8% dos jovens são alfabetizados (em comparação com 69,9% da década de 1980). A expectativa de vida chinesa é a terceira maior do leste asiático, com 71,9 anos, atrás de Japão, com 82,2, e de Coréia do Sul, com 77,3.

Apesar do progresso significativo dos últimos anos, existem grandes obstáculos para o crescimento chinês a longo prazo. A rápida piora da distribuição de renda é um desses problemas, com um coeficiente de Gini em 44,1 e cada vez maior[12]. Outro grande problema é o previdenciário que, com a política de uma criança apenas e aumento da expectativa de vida, está começando a apresentar grandes desequilíbrios no fluxo de caixa, sendo cada vez menor a relação entre trabalhadores contribuintes por aposentado. Outro problema é a diferença de desenvolvimento econômico entre as áreas costeiras, principalmente ao norte da China, e o seu interior, ainda predominantemente agrário e de baixa renda, o que foi exarcebado com a liberação do mercado, pois os investidores preferem investir em áreas com melhor infraestrutura e trabalhadores mais qualificados[13].

A China tem uma reputação de produtor de bens industriais a baixo custo. Este fato se deve a sua mão-de-obra barata, o não pagamento de licenças de alguns produtos e os baixos impostos.

[editar] Demografia

A China é o país de maior população de todo o planeta com 1 bilhão e 313 milhões de habitantes (estimativa para Julho de 2006).

Sua qualidade de vida, pelo método do PIB per capita, se compara a pobres países africanos. Enquanto que as grandes metrópoles chinesas não perdem em nada para cidades como Tóquio e Nova Iorque, a população rural - e a maioria absoluta da população concentra-se no campo e vive em condições de miséria totais, em alguns casos vivendo em condições idênticas há centenas de anos.

A população dos grandes centros (onde a população das cidades chega às cifras dos milhões) vivem razoavelmente bem. O mesmo não se verifica nas áreas rurais.

Com uma população de mais de 1,3 bilhão de pessoas, a China mantém uma política rígida de planejamento familiar, centrada no conceito de "uma criança por família". O objetivo do governo é estabilizar o crescimento populacional no início do século XXI.

[editar] Maiores cidades

# Cidade População estimada
das cidades[1] (2002),
milhões de pessoas
Região
1. Xangai 上海 9,031,200 Xangai 上海
2. Pequim 北京 7,129,500
3. Hong Kong 香港 6,864,000
4. Tianjin 天津 4,344,500
5. Wuhan 武汉 3,957,500
6. Shenyang 沈阳 3,452,900
7. Cantão 广州 3,433,700
8. Harbin 哈尔滨 2,765,400
9. Xian 西安 2,656,500
10. Chongqing 重庆 2,311,600
11. Kowloon 九龍 2,279,200
12. Chengdu 成都 1,927,100
13. Changchun 长春 1,886,700
14. Taiyuan 太原 1,832,200
15. Nanquim 南京 1,800,000
16. Jinan 济南 1,728,400
17. Dalian 大连 1,657,500
18. Qingdao 青岛 1,449,500
19. Lanzhou 兰州 1,434,500
20. Fushun 抚顺 1,384,000
21. Zhengzhou 郑州 1,347,700


[editar] Cultura

[editar] Religião

Ver artigo principal: Religião na China

[editar] Arte

Ver artigo principal: Arte da China
Montanha de Wu xia hou yan
Montanha de Wu xia hou yan

A China tem a mais longa tradição cultural do mundo, com uma história contínua de mais de 3.000 anos. A cultura chinesa conheceu uma notável longevidade e expansão geográfica que remonta pelo menos ao terceiro milênio, altura em que este povo se concentrava na região do Rio Amarelo. A periodização da civilização chinesa foi estabelecida através das diferentes dinastias que governaram a nação, desde as precursoras Shang (1650 a.C.-1027 a.C.), cujas produções culturais se enquadram no período do bronze, e Zhou (1027 a.C.-256 a.C.). Foi durante a época Tang (618-907 d. C.) que o país atingiu a maior dimensão territorial de toda a sua história. Seguiram-se a Época Sung (960-1279), a dinastia Ming (1368-1644) e o período Qing ou Manchu, que correspondeu à última dinastia imperial (1644-1911).

Caracterizada pela serenidade e permanência das formas expressivas e pela rigidez de valores estéticos, a cultura chinesa procurou sempre, através das suas realizações artísticas, a harmonia com o universo. Com a abertura da cultura chinesa ao exterior, verificada durante a dinastia Ching tornou-se evidente, em paralelo com a exportação de artefatos artísticos para todo o mundo ocidental, a apropriação pela China de outras linguagens estéticas.

A arte chinesa é significativa não apenas pela beleza, mas também porque foi a maior fonte de inspiração para todo o Oriente - Japão, Coréia, Tibete, Mongólia, Indochina e Ásia Central. A Europa também deve à China muitos dos seus impulsos artísticos, bem como a introdução de variadas técnicas, principalmente na cerâmica e na tecelagem.

A postura em relação às artes apresentava muitas diferenças entre a China e o Ocidente. O amador erudito, por exemplo, tinha geralmente um status mais elevado do que o profissional, e não havia distinção entre belas-artes e artes aplicadas. Na verdade, a caligrafia na China há muito tempo já era considerada a mais nobre das artes.

Pintura com caracteres descritivos do objecto ilustrado
Pintura com caracteres descritivos do objecto ilustrado

A pintura era uma forma desenvolvida da caligrafia, e ainda hoje as duas apresentam relações bem próximas. O pintor, em vez de pintar seus quadros em telas ou madeira com tintas a óleo, geralmente trabalhava em seda ou papel com aquarela. Além disso, a vitalidade e o ritmo das pinceladas eram mais importantes que o naturalismo da representação.

O escultor utilizava pedra, madeira ou bronze, mas algumas vezes modelava ou revestia suas obras com laca, uma forma de arte originária da China. A porcelana também foi fabricada pela primeira vez na China, mais de mil anos antes que o segredo de sua manufatura fosse conhecido na Europa, no início do século XVIII. O jade é outro tipo de material associado à China, tendo sido utilizado na confecção de objetos rituais, armas cerimoniais, jóias e pequenas esculturas.

As casas dispõem na maioria das vezes de um só andar, espalhando-se por grandes terrenos, com jardins e pátios entre as várias alas, embora palácios, templos e pagodes sejam mais altos. Os telhados também são construídos sobre portões, pontes, muralhas e monumentos. Vários telhados aparecem muitas vezes uns sobre outros, com os beirais formando graciosas curvas para cima, uma das características mais típicas da arquitetura chinesa.

Depois de um período pré-histórico bastante obscuro, a evolução da arte chinesa pode ser dividida em cinco longos períodos, para os quais, no entanto, não existem limites bem claros. Registros definitivos datam da segunda parte da dinastia Shang (1711 a.C.-1066 a.C.), cujos trabalhos mais importantes são os vasos de bronze para sacrifícios, de formas rígidas e decorados principalmente com motivos animais, de significado religioso.

Soldados de Terracota.
Soldados de Terracota.

O segundo período tem início com a unificação da China em 221 a.C., durante a dinastia Qin, com o imperador Shi Huangdi, o construtor da Grande Muralha. Objetos de bronze e jade constituem os mais importantes exemplos da arte deste período; além disso, também foram encontrados vasos de cerâmica vitrificada e figuras em sepulturas.

Um dos acontecimentos mais importantes da dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.) foi a introdução do budismo, proveniente da Índia e da Ásia Central, uma vez que os templos e mosteiros budistas se tornaram os grandes patrocinadores e guardiões das artes. Os exemplos mais bem preservados são aqueles que, seguindo o modelo indiano, foram escavados nas faces das rochas, decorados com esculturas e afrescos. Estes templos pertencem ao terceiro período da arte chinesa, cujo clímax foi atingido pelas dinastias Sui (581-618) e Tang (618-907). A China foi unificada após um período de invasões e guerra civil, quando todas as artes floresceram.

O século X marca o início do quarto período, que culminou na dinastia Song (960-1279), época em que a arte chinesa atingiu seu apogeu. O grande feito destes séculos foi a transformação da simples pintura de paisagens numa arte maior, muito antes de a Europa ter vislumbrado tal possibilidade. Teve a mesma importância neste período a cerâmica, inigualável tanto pela nobreza da forma quanto pela beleza da decoração.

Cerâmica da dinastia Qing, do acervo do Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Cerâmica da dinastia Qing, do acervo do Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

O último grande período da arte chinesa vai do reinado dos imperadores Ming (1368-1644) até a última dinastia dos Manchu ou Qing (1644-1911). A pintura e a cerâmica mantiveram o alto nível e novas técnicas de fabricação de porcelana foram desenvolvidas, especialmente a pintura azul vitrificada e a utilização de cores esmaltadas sobre a vitrificação.

Notável habilidade também foi demonstrada nos trabalhos de escultura em marfim e jade, e no esmalte cloisonné (técnica francesa). No século II, uma combinação de influências ocidentais e de outras oriundas da revolução minaram a tradicional arte chinesa.

A revolução comunista de 1949 e a criação da República Popular da China sob a liderança de Mao Tsé-Tung introduziram uma incontornável dimensão política em todas as formas de expressão artística. Os movimentos vanguardistas foram banidos e tachados como "formalismo burguês". Por outro lado, a revolução também propiciou o renascimento de formas artísticas ancestrais e ensinou o povo a valorizar suas tradições no campo das artes, o que resultou em valiosa restauração e descoberta de tesouros artísticos do passado, como o folclore, que foi assumido como valioso produto de exportação e importante fonte de rendimentos.

[editar] Educação

[editar] Feriados

Data Nome em português Nome local Observações
1 de Janeiro Ano Novo 元旦
1 de Maio Dia do Trabalho 劳动节
4 de Maio Dia da Juventude 青年节 Em comemoração do Movimento do 4 de Maio
1 de Julho Dia da fundação do Partido Comunista da China 建党节 Em comemoração do primeiro Congresso Nacional em 1 de Julho de 1921
1 de Agosto Dia do Exército 建军节 Revolta de Nanchang (南昌起义) em 1 de Agosto de 1927
1 de Outubro Feriado Nacional 国庆节 Em comemoração da fundação da República Popular da China em 1 de Outubro de 1949
1° dia do 1° mês do calendário chinês Ano Novo Chinês (Festa da primavera) 春节
15° dia do 1° mês do calendário chinês Festival das Lanternas 元宵节
5th Solar Term. Começo de Abril Qing Ming Jie (Tomb Sweeping Day) 清明节
5° dia do 5° mês do calendário chinês Dragon Boat Festival (Dragon Festival) 端午节
7° dia do 7° mês do calendário chinês Double Seven Festival 七夕 Versão chinesa do Dia dos Namorados
15° dia do 7° mês do calendário chinês Spirit Festival (Ghost Festival) 中元节
15° dia do 8° mês do calendário chinês Mid-Autumn Festival (Moon Festival) 中秋节
9° dia do 9° mês do calendário chinês Double Ninth Festival 重阳节

[editar] Ver também

Commons

Notas

  1. Dicionário Houaiss.
  2. Repórteres Sem Fronteiras, [www.rsf.org/rubrique.php3?id_rubrique=554].
  3. China: uma economia de mercado
  4. A herança de Deng Xiao Ping
  5. [http://www.ce.usp.br/iea/artigos/portodeoliveirachina.pdf China em Busca da Terceira Reforma Agrária]
  6. O novo gigante do mercado
  7. China Is a Private-Sector Economy
  8. National Bureau of Statistics of China
  9. China teve em 2007 maior crescimento em 13 anos
  10. Reservas cambiais da China crescem 34,3% e alcançam patamar recorde
  11. Hong Kong, China ratings may be upgraded in a few months
  12. Human development reports 2006
  13. [www.bnb.gov.br/content/aplicacao/Publicacoes/REN-Numeros_Publicados/docs/ren2005_v36_n4_a3.pdf Disparidades Regionais na China: do planejamento Central do PCC à globalização]

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