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Cana-de-açúcar - Wikipédia, a enciclopédia livre

Cana-de-açúcar

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Wikipedia:Como ler uma caixa taxonómica
Como ler uma caixa taxonómica
Cana-de-açúcar

Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Género: Saccharum
Espécies[1]

S. spontaneum
S. robustum
S. officinarum
S. barberi
S. sinense
S. edule

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A cana-de-açúcar é uma planta que pertence ao gênero Saccharum L.. Há pelo menos seis espécies do gênero, sendo a cana-de-açúcar cultivada um híbrido multiespecifico, recebendo a designação "Saccharum spp.". As espécies de cana-de-açúcar são provenientes do Sudeste Asiático. A planta é a principal matéria-prima para a fabricação do açúcar e álcool (etanol).

É uma planta da família Poaceae, representada pelo milho, sorgo, arroz e muitas outras gramas. As principais características dessa família são a forma da inflorescência (espiga), o crescimento do caule em colmos, e as folhas com lâminas de sílica em suas bordas e bainha aberta.

É uma das culturas agrícolas mais importantes do mundo tropical, gerando centenas de milhares de empregos diretos. É uma importante fonte de renda e desenvolvimento. O interior paulista, principal produtor mundial de cana-de-açúcar, é uma das regiões mais desenvolvidas do Brasil, com elevados índices de desenvolvimento urbano e renda per capita muito acima da média nacional. Embora o sobredito desenvolvimento não se deva exclusivamente ao cultivo dessa gramínea, sendo resultado de uma conjunção histórica de interesses de capitais privados. Por outro lado, o estabelecimento dessa monocultura em regiões do litoral nordestino brasileiro, desde o século XVI, não garantiu o mesmo desenvolvimento observado para algumas regiões do estado de São Paulo.

A principal característica da indústria canavieira é a expansão através do latifúndio, resultado da alta concentração de terras nas mãos de poucos proprietários, mormente conseguida através da incorporação de pequenas propriedades, gerando por sua vez êxodo rural. Geralmente, as plantações ocupam vastas áreas contíguas, isolando e/ou suprimindo as poucas reservas de matas restantes, estando muitas vezes ligadas ao desmatamento de nascentes ou sobre áreas de mananciais. Os problemas com as queimadas, praticadas anteriormente ao corte para a retirada das folhas secas, são uma constante nas reclamações de problemas respiratórios nas cidades circundadas por essa monocultura. Ademais, o retorno social da agroindústria como um todo, é mais pernicioso que benéfico para a maioria da população.

O setor sucroalcooleiro brasileiro despertou o interesse de diversos países, principalmente pelo baixo custo de produção de açúcar e álcool. Este último tem sido cada vez mais importado por nações de primeiro mundo, que visam reduzir a emissão de poluentes na atmosfera e a dependência de combustíveis fósseis. Todavia, o baixo custo é conseguido, por vezes, pelo emprego de mão-de-obra assalariada de baixíssima remuneração e em alguns casos há até seu uso com características de escravidão por dívida.

No Brasil, a agroindústria da cana-de-açúcar tem adotado políticas de preservação ambiental que são exemplos mundiais na agricultura, embora nessas políticas não estejam contemplados os problemas decorrentes da expansão acelerada sobre vastas regiões e o prejuízo decorrente da substituição da agricultura variada de pequenas propriedades pela monocultura. Já existem diversas usinas brasileiras que comercializam crédito de carbono, dada a eficiência ambiental.

Índice

[editar] Processamento da cana

A cana colhida é processada com a retirada do colmo (caule), que é esmagado, liberando o caldo que é concentrado por fervura, resultando no mel, a partir do qual o açúcar é cristalizado, tendo como subproduto o melaço ou mel final. O colmo é às vezes consumido in natura (mastigado), ou então usado para fazer caldo de cana e rapadura. O caldo também pode ser utilizado na produção de etanol, através de processo fermentativo, além de bebidas como cachaça ou rum e outras bebidas alcoólicas, enquanto as fibras, principais componentes do bagaço, podem ser usadas como matéria prima para produção de energia elétrica, através de queima e produção de vapor em caldeiras que tocam turbinas, e etanol, através de hidrólise enzimática ou por outros processos que transformam a celulose em açucares fermentáveis. Vide Etanol Celulósico).

Praticamente todos os resíduos da agroindústria canavieira são reaproveitados. A torta de filtro, formada pelo lodo advindo da clarificação do caldo e bagacilho, é muito rica em fósforo e é utilizada como adubo para a lavoura de cana-de-açúcar. A vinhaça, que é o subproduto da produção de álcool, contém elevados teores de potássio, água e outros nutrientes, sendo utilizada para irrigar e fertilizar o campo.

[editar] Economia e história

Corte de madeira em área florestal para o plantio de cana-de-açúcar.
Corte de madeira em área florestal para o plantio de cana-de-açúcar.

Foi a base da economia do nordeste brasileiro, na época dos engenhos. A principal força de trabalho empregada foi a da mão-de-obra escravizada, primeiramente indígena e em seguida majoritariamente de origem africana. Os regimes de trabalho eram muito forçados em que esses trabalhadores, na ocasião da colheita, chegavam a trabalhar até 18 horas diárias, sendo utilizada até o final do século XIX. Com a mudança da economia brasileira para a monocultura do café, esses trabalhadores foram deslocados gradativamente dos engenhos para as grandes fazendas cafeeiras. Com o tempo, a economia dos engenhos entrou em decadência, sendo praticamente substituído pelas usinas (ver José Lins do Rego). O termo engenho hoje em dia é usado para as propriedades que plantam cana-de-açúcar e a vendem, para ser processada nas usinas e transformada em produtos derivados.

O Brasil é hoje o principal produtor de cana-de-açucar do mundo. Seus produtos são largamente utilizados na produção de açúcar, álcool combustível e mais recentemente, bio-diesel.

A cana-de-açucar foi a base econômica de Cuba, quando tinha toda a sua produção com venda garantida para a União Soviética, a preços artificialmente altos. Com o colapso do regime socialista soviético, a produção de cana cubana tornou-se inviável.

A cana-de-açúcar também é o principal produto de exportação em países do Caribe como a Jamaica, Barbados, etc. Com a suspensão de preferências européias à cana caribenha em 2008, espera-se um colapso semelhante na indústria canavieira caribenha.

Vários países da África austral, principalmente a África do Sul, Moçambique e as ilhas Maurício, são igualmente importantes produtores de açúcar.

Uma tonelada de cana-de-açucar produz 80 litros de etanol sendo que um hectare de terra produz 88 toneladas de cana-de-açucar, no total são produzidos 7040 litros de etanol por hectare.

[editar] Produção de Cana-de-Açúcar no Brasil

Típico trabalhador empregado no corte da cana-de-açúcar, no interior de São Paulo.
Típico trabalhador empregado no corte da cana-de-açúcar, no interior de São Paulo.

Em 1993, a mecanização da produção dos canaviais não atingia 0,5% do total da produção. Em 2003, aproximadamente 35% da produção brasileira já era mecanizada. A intensa mecanização dos canaviais tem gerado algum atrito político e social. Tem havido grande perda de empregos no setor, que usa mão-de-obra intensiva e que a princípio não requer nenhuma qualificação formal: os chamados bóias-frias. Essa ainda é a única ocupação disponível para populações inteiras no interior do Brasil, mesmo diante dos baixos salários e das péssimas condições de trabalho.

Abaixo, os dados de produção por região, de 1995 a 2000, em milhões de toneladas (fonte: MB Associados). A vida útil dos trabalhadores que atuam na colheita da cana é por vezes inferior à dos escravos que atuaram no período colonial do Brasil.[2] Nas décadas de 1980 e 1990, o tempo em que o trabalhador do setor ficava na atividade era de 15 anos, enquanto a partir de 2000, ja estará por volta de 12 anos".

Estados 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Var % a.a
Paraná 19,4 21 23 24,5 26 28 7,7
São Paulo 174 180 185 190 195 200 2,8
Minas Gerais 16,7 17 18 19 19,5 20 3,6
Centro-oeste 19,3 21 24 27,5 31 34 12,0
Alagoas/Pernambuco 42,3 35 36 37,5 39 40 - 1,1
Outros 49 50 52 53,5 55 56,5 2,9
Total Brasil 321 324 338 352 366 379 3,4


[editar] Classificação do gênero

Sistema Classificação Referência
Linné Classe Triandria, ordem Digynia Species plantarum (1753)

Na classificação taxonômica de Jussieu (1789), Saccharum é o nome de um gênero botânico, ordem Gramineae, classe Monocotyledones com estames hipogínicos.

Referências

[editar] Ligações externas


aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - en - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -