Economia da África do Sul
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A África do Sul é um dos maiores produtores de ouro e diamantes. Existem grandes diferenças entre a população de ascendência europeia, mais rica, e a população de origem africana, mais pobre.
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[editar] Agricultura
A África do Sul tem uma forte base agrícola. O clima temperado e a grande superfície de terras férteis permitem grande superfície de culturas e abundantes colheitas. Com o final do regime do Apartheid a classe política emergente falhou em impôr um sistema de reforma agrária de forma a equalizar a posse de terras entre a minoria branca e a maioria negra, mas isso ainda não se veio a verificar.
O elemento-base da subsistência da população é o milho, ali chamado mealie.
A tabela seguinte apresenta as oito maiores colheitas em 2005, por produção. [1]
Produção | 103 ha | 106 ton |
---|---|---|
Cana-de-açúcar | 312 | 21,73 |
Milho | 3.342 | 12,00 |
Trigo | 801 | 2,03 |
Batata | 53 | 1,91 |
Uva | 123 | 1,70 |
Citrinos | 84 | 1,56 |
Maçã | 21 | 0,78 |
Girassol | 460 | 0,69 |
[editar] Indústria extractiva
A África do Sul exibe uma das maiores concentrações de riquezas minerais do mundo, entre as quais se destacam:
- Ouro e platina
- Diamantes
- Carvão
- Antimônio
- Minérios de ferro e manganês
- Urânio
- Outros metais tais como crômio, vanádio e titânio
[editar] Turismo
A África do Sul foi durante muito tempo associada ao regime do Apartheid, segregação entre brancos e negros. Com o fim do Apartheid em 1994 e através da eleição democrática do primeiro presidente negro do país, Sr. Nelson Mandela, o país libertou-se das sanções econômicas da ONU e alavancou o turismo como parte importante da economia. Um conjunto associado de beleza exótica e boa infra-estrutura de estradas e acomodações, fizeram do país um dos principais destinos do continente africano.
A feira INDABA de turismo no continente africano, anualmente sediada na cidade de Durban, contou em 2007 com mais de 12.000 espectadores (1680 empresas, 7400 funcionários e empresários, 4500 visitantes por dia, 550 jornalistas e mídia especializada).
O turismo apresenta a imagem da África selvagem. O ponto alto do turismo de aventura é um sáfari pela savana africana. O Parque Nacional Kruger é uma das principais reservas de mamíferos do mundo, permitindo a observação da vida de animais selvagens no habitat natural. Além da diversidade de passáros, répteis, anfíbios, é possível a observação de mamíferos primatas, ruminantes, carnívoros e tradicionalmente os big five: leão, leopardo, elefante, rinoceronte e búfalo.
Estratégia de crescimento da indústria da cultura: O Ministério de Arte e Cultura da África do Sul trabalha em parceria como o Ministério de Comércio e Indústria para desenvolvimento de uma estratégia de crescimento da indústria da cultura e do turismo. O governo identificou estas indústrias como a chave econômica para o crescimento de outras áreas no país. O propósito é aumentar a potencialidade da indústria cultural e do turismo sul-africano na contribuição para a geração de empregos e renda no país.
[editar] Fontes de energia
Consumo total de energia na África do Sul por tipo (2004) [1]
- - Carvão mineral – 75.4%
- - Óleo – 20.1%
- - Nuclear – 2.8%
- - Gás natural – 1.6%
- - Hidroelétrica – 0.1%
[editar] Fiscalidade
O ano fiscal na África do Sul dura de 1 de Abril a 31 de Março do ano seguinte.
No ano fiscal 2005-2006, o Serviço de Impostos Sul-africano superou as suas expectativas ao cobrar 418 bilhões de rands, vendo assim o déficit nacional baixar para 0,3%, o segundo mais baixo da sua história. [2]
Referências
- ↑ FAOSTAT database
- ↑ southafrica.info, 4 de Abril de 2006