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Economia do Chile - Wikipédia, a enciclopédia livre

Economia do Chile

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Economia do Chile é destacada na América Latina, sendo o país que mais cresceu economicamente nos últimos anos. Em 2005 o país cresceu 6,3% em relação a 2004, fechando com superávit comercial de 10 bilhões de dólares. A divida externa do Chile é de 25 bilhões de dólares, ou seja, apenas 14% do PIB, que é de cerca de US$ 181 bilhões.

Tem como destaque sua orientação à exportação. A estrutura exportadora está composta por 45% de produtos industriais, 45% de produção mineral e 10% de produtos agrícolas. Dentro dos produtos industriais destaca-se a exportação de celulose, metanol, produtos químicos e insumos agrícolas. A indústria florestal, do salmão e do vinho - de reconhecido prestígio internacional - adquiriram importância na última década. Os produtos minerais mais importantes são as semi-manufaturas de cobre, mineral do qual o Chile é grande dependente. Na agricultura destaca-se a exportação de frutas e hortaliças.

O Chile vem praticando uma política de redução de tarifas e eliminação de barreiras comerciais. No entanto, carece de diversificação de produtos e por isso se concentra no cobre. O Chile tem tratados de livre-comércio com os Estados Unidos e a União Européia, China, Índia e o Japão.

Cabe destacar que a produção industrial chilena engloba todos os ramos produtivos (alimentar, siderúrgica, máquinário). Ainda que o Chile tenha reduzido sua dependência das exportações de cobre de 60% (durante a década dos setenta) a 35% em 2004, ainda é um nível muito alto, e grande parte do crescimento chileno está relacionado com os altos preços deste e outros minerais. Porém, ainda não conseguiu um elevado nível de produção industrial com alto valor agregado. Chile foi o primeiro país da América Latina (junto com a Argentina) onde iniciou-se a industrialização em meados do século XIX. Durante o período entre-guerras, esse setor recebeu grande impulso pelas políticas de fomento industrial da Industrialização por Substituição de Importações.

O caráter exportador do país o levou a fixar acordos comerciais com vários países do globo, entre eles a Comunidade Andina e Mercosul (Acordo de Complementação Econômica), Nafta (Tratado de Livre Comércio), União Européia (Acordo de Associação Econômica), entre outros.

A economia do Chile passou nos últimos decênios de uma economia monoexportadora de produtos primários a um país semi-industrial, fruto de um crescimento econômico contínuo a um ritmo de 7% nos anos 90, com uma sólida base institucional e uma forte coesão parlamentar em torno da direção da política econômica. Iniciou seu processo de admissão na OCDE ao fim de 2004, sendo o segundo país na América Latina, após o México. Seu ingresso está previsto para 2006.

O Chile, pioneiro na liberalização econômica e impulsor do neoliberalismo, no ramo dos mercados livres é uma das economias mais globalizadas e competitivas do planeta, o que levou o país a diminuir a pobreza de 50% (1987) para 18,3% (2003) em 16 anos. O país foi o primeiro na América Latina em cumprir as metas do milênio de redução de pobreza, assim como ter um dos poderes aquisitivos mais elevados da região (US$13.000). O ingresso per capta (PIB nominal) foi de US$7,089 de acordo com o Banco Central do Chile em 2005, o que, junto ao México, são os mais altos da América Latina. Hoje em dia conta com altos indicadores sociais como a esperança de vida (78/81), analfabetismo (3%) e mortalidade infantil (8,8/1000) - nível de países desenvolvidos.

Em 2005 o PIB cresceu 6,3%, a produção industrial mais de 7% e as exportações quase 50%. A taxa de abertura superou 70%. As contas públicas tiveram um superávit primário de 4%. O desemprego manteve-se alto - 8,1% - e a inflação manteve-se baixa - 3,7%.

Apesar dos bons indicadores econômicos quando medidos exclusivamente pelo PIB (e consequentemente os indicadores de renda per capita, que não é nada mais que o PIB dividido aritmeticamente pelo número de habitantes), a economia chilena apresenta um grande defeito: a desigualdade na distribuição de renda entre a população, o que gera uma grande diferença social entre ricos e pobres. Segundo informe de desenvolvimento humano da Banco Mundial em 2005, apesar de estar colocado em 37º lugar no IDH, o Chile encontrava-se em 80º lugar da lista de países por desigualdade de renda - sendo o 4º colocado na América Latina (atrás de Brasil, Paraguai, e Colombia) e tendo, nesse quesito, um desempenho pior que alguns países africanos muito mais pobres, como Zambia, Nigéria e Malawi, o que revela uma significativa distorção da economia chilena que ainda não foi superada. [1]

O Coeficiente de Gini do Chile em 2005 (57,1%) é pior que o de há uma década (56,4%). Em 2005 os 10% mais pobres receberam 1,2% do PNB (2000 = 1,4%) enquanto os 10% mais ricos controlaram 47% do PIB (2000 = 46%). [1]

O sistema tributário chileno tem um viés que privilegia os impostos indiretos (ou regressivos), com uma baixa estrutura de tributação, beneficiando os empresários e a população que está nas faixas de renda mais altas em detrimento dos de menor poder aquisitivo. Os impostos representam apenas 17% do PIB chileno. [1]

Esta desigualdade chilena - que inexistiu até 1970 e só surgiu após o golpe militar de Pinochet - é atribuída, por alguns, ao atual sistema liberal (em comparação às décadas de 50, 60 e 70, quando o Chile tinha uma distribuição de renda exemplar), outros a atribuem à adoção de fatores naturais (que fez desenvolver um determinado tipo de economia extrativista que favorece instituições que propiciam a desigualdade; já o relatório da Comissão Européia menciona como um dos fatores que contribuem para essa grande desigualdade econômica os impostos regressivos [1]. .

Apesar de transferências monetárias de renda através de programas sociais procurarem amenizar o impacto da má distribuição do PIB chileno, as desiguladades ainda têm um grande impacto negativo na renda de certas camadas da população, como as mulheres, os jovens, os índios, os idosos e os habitantes de determinadas regiões do Chile.

A desigualdade de gênero também incide como variável no dinamismo da economia do Chile. A baixa participação no trabalho da mulher (a menor na América Latina) dificulta a redução do desemprego. Existem também grandes diferenças salariais entre homens e mulheres. A recém-eleita Presidente Michelle Bachelet prometeu tratar desse problema com profundidade.

Índice

[editar] Indicadores Econômicos

Ano PIB total (mil US$) PIB per capita (US$) PIB total (mil US$ PPA) PIB per capita (US$ PPA) Exportações mil US$ (FOB) Importações mil US$ (CIF)
2005 115.295,1 7.089 207.032 12.727 39.536,1 30.300,1
2004 94.097,2 5.847 194.762 12.102 32.024,9 23.005,8
2003 73.359,0 4.608 183.564 11.531 21.523,6 18.001,7
2002 67.236,1 4.270 177.015 11.242 18.179,8 15.794,2
2001 68.623,4 4.407 173.204 11.123 18.271,8 16.428,3
2000 75.297,0 4.890 167.509 10.879 19.210,2 17.091,4
1999 72.978,1 4.802 160.296 10.548 17.162,3 14.735,1
1998 79.368,4 5.292 161.588 10.775 16.322,8 18.363,1
1997 82.820,8 5.597 156.578 10.582 17.870,2 19.297,8
1996 75.778,2 5.192 146.883 10.064 16.626,8 17.698,7
1995 65.214,3 4.530 136.763 9.501 16.039,0 15.914,1
1994 50.910,6 3.597 123.624 8.736 11.604,0 11.824,6
1993 44.463,7 3.197 116.949 8.408 9.199,0 11.125,4
1992 41.867,7 3.064 109.312 7.999 10.008,0 10.128,6
1991 34.660,9 2.582 97.358 7.254 8.941,0 8.093,0
1990 30.344,9 2.303 90.172 6.842 8.373,0 7.677,0
Fonte: Banco Central de Chile, PUC Chile

[editar] Indicadores Tecnológicos

  • Penetração Telefonia Fixa: 22,1% (2005)
  • Penetração Telefonia Móvel (celular): 713 / 1000 habs. (71%) - 2005
  • Usuários de internet: 380 / 1000 habs. (38%) - 2005
  • Lares com computador pessoal: 36,1% (2005)
  • Automóveis: 194 automóveis / 1000 habitantes (19%)


[editar] Rankings Internacionais

Ano Indicador Fonte Pontuação Escala Posição (Chile/nºpaíses)
2006 Corrupção Transparency 7.3 1 - corrupto, 10 - transparente 20/159
2005 Liberdade Econômica Heritage F. 1.88 1 - livre, 10 - reprimido 14/157
2005 Liberdades Civis Freedomhouse 1.0 1 - livre, 10 - reprimido ---
2005 Desenvolvimento Humano PNUD 0,854 1 - máximo, 0 - mínimo 37/177
2005 Competitividade World Economic Forum 4.91 6 - maior, 1 - menor 23/117
2006 Competitividade Tecnológica World Economic Forum 0,52 2 - alto, -2 - baixo 29/114
2005 Globalização A.T. Kearney --- --- 34/62
2005 Governo Eletrônico University of Brown 32.1 60 - máximo, 10 - mínimo 13/198

[editar] Ver também

Referências

[editar] Bibliografia



Chile
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