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Aspectos controversos do Catolicismo - Wikipédia, a enciclopédia livre

Aspectos controversos do Catolicismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Igreja Católica
Basílica de São Pedro, no Vaticano, ao amanhecer


O objetivo do presente artigo é disponibilizar um espaço para que possam ser explicitados detalhadamente os aspectos controversos da Igreja Católica, permitindo que o artigo "Catolicismo" seja destinado principalmente à descrição das religiões "Católicas", de seus ritos e crenças. Ao ler sobre os mais variados assuntos aqui tratados, vale ter em mente que, embora exista uma posição oficial da Igreja que é decretada pelo Vaticano, existe também certo grau de pluralismo entre os próprios teólogos, padres, e bispos. Por outro lado a estrutura católica é muito centralizada na Cúria Romana, tendo o Papa plenos poderes para ditar os aspectos doutrinários e exigir obediência.

Índice

[editar] O Catolicismo e sua relação com outras religiões e sociedades

[editar] A Igreja e a Maçonaria

São tensas as relações entre o Catolicismo e a Maçonaria. Clemente XII foi o primeiro papa a confrontar abertamente a Maçonaria, através de sua bula In Eminenti.[1] Após ele, diversos papas se opuseram à Maçonaria, dentre os quais podemos citar Bento XIV, Pio VII, Leão XII, Pio VIII, Gregório XVI, Pio IX e Leão XIII.[2] Bento XVI, em 1983, quando ainda era cardeal e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, explicitou a posição da Igreja Católica que classifica a Maçonaria como "associação que maquina contra a Igreja".[3]

A Igreja acusa a Maçonaria de difundir idéias anticristãs e praticar o satanismo.[carece de fontes?] A Igrega criticava os posicionamentos dos maçons contra alguns Estados no século XIX, a defesa da separação entre Igreja e Estado e a visão que Leão XIII chamava de "naturalista".[2] A Igreja também critica o caráter semi-secreto da Maçonaria.[1][2] Em tempos passados os católicos eram proibidos de pertencerem a Maçonaria, sob pena de excomunhão;[1] atualmente, a Igreja Católica passou a ser menos agressiva na condenação da Maçonaria,[carece de fontes?] embora pertencer à associação ainda se caracterize "pecado grave", que restringe a partipação nos sacramentos.[4]

Entretanto, a posição da Igreja Católica quanto à Maçonaria é polêmica, mesmo dentro da insitituição. Estudiosos católicos afirmam que os papas João XXIII e Paulo VI seriam ligados a certas lojas maçônicas, ou mesmo filiados à Maçonaria.[5] Também há de se notar que muitos católicos e maçons consideraram o Concílio Vaticano II como responsável por uma maior tolerância, ou mesmo aproximação, entre Maçonaria e Igreja Católica.[6][7]

[editar] A Igreja e o Protestantismo

Os protestantes e os católicos sempre entraram em controvérsia quanto à veneração de imagens, purgatório, supremacia papal, justificação pela fé e outras doutrinas, fazendo acusações mútuas de heresia. Apenas pelos esforços ecumênicos, a tese da justificação pela fé e a doutrina católica da fé e das obras foi esclarecida, e não é mais um ponto controverso entre protestantes luteranos históricos e Católicos.

esforços ecumênicos para deixarem de lado as diferenças. Porém são criticados por alguns membros de ambos os lados: para o lado protestante, há a acusação de a Igreja Católica de "não mudar" e para o lado católico, que afirma que o verdadeiro ecumenismo não se dá abandonando a verdade revelada, mas seguindo-a plenamente através da "Igreja do Deus Vivo, Coluna e sustentáculo da Verdade"(I Tim 3:15), a qual os católicos crêem ser a Igreja Católica. Além disso, o dogma "fora da Igreja não há salvação" é considerado pelos protestantes como uma barreira que impede a eficácia de um ecumenismo de "mão-dupla". Mas, a Igreja Católica afirma também que existem muitas vias de salvação, desde que as pessoas tivessem uma boa vontade e desejo de encontrar Deus e serví-lo. Mas, ela defende que todas as pessoas que obtiveram a salvação é, de alguma forma, por causa da Igreja Católica porque os caminhos salvíficos, sendo o melhor o caminho proposto pela Igreja, foram definitivamente abertos pelo sacrifício pascal de Jesus Cristo, o fundador da Igreja.

[editar] O Catolicismo e sua relação com pensadores laicos

Santo Agostinho (354-430), dizia que a bíblia deveria ser interpretada à luz da ciência.
Santo Agostinho (354-430), dizia que a bíblia deveria ser interpretada à luz da ciência.

A Igreja Católica teve um papel fundamental no desenvolvimento do pensamento ocidental. Após a queda do Império Romano, foi a principal responsável pela preservação de textos da Antiguidade Clássica na Europa Ocidental.[8] Textos clássicos desconhecidos na Europa durante a Alta Idade Média por não terem sidos traduzidos para o latim foram preservados por outros povos, como árabes e bizantinos, e, no século XII, foram traduzidos em grande quantidade. Religiosos católicos foram um dos principais grupos de tradutores nesse evento.[9][10] Ademais, Santo Agostinho já afirmava que as Escrituras deveriam ser interpretadas de acordo com os conhecimentos disponíveis em cada época sobre o mundo natural[11] e chegou a declarar que a Criação, conforme narrada em Gênesis, não era literal, quase dois milênios antes de Darwin. Entretanto, isso não impediu que várias vezes pensadores e teses laicos fossem perseguidos pela Igreja.

[editar] Hipátia de Alexandria

Ver artigo principal: Hipátia

Um dos primeiros casos de perseguição pela Igreja Católica deu-se contra a filósofa Hipátia de Alexandria. Filha de Theon, diretor da Biblioteca de Alexandria, Hipátia era uma filósofa neoplatônica conhecida por seu grande conhecimento em Filosofia, Matemática e Astronomia[12].

Em março do ano de 415, foi sequestrada de sua carruagem por uma turba de cristãos e levada a uma Igreja, onde foi assassinada[12]. Alguns relatos afirmam que foi esfolada e queimada viva, enquanto outros afirmam que tais procedimentos só se deram após a sua morte. Os assassinos eram monges ligados ao patriarca Cirilo de Alexandria, liderados por um homem chamado Pedro[12].

[editar] Galileu Galilei

Ver artigo principal: Galileu Galilei
Galileu: católico convicto, foi condenado a prisão domiciliar perpétua pela Inquisição por suas idéias científicas.
Galileu: católico convicto, foi condenado a prisão domiciliar perpétua pela Inquisição por suas idéias científicas.

Provavelmente, o caso mais famoso de atrito entre um pensador e a Igreja Católica é o de Galileu Galilei. Galileu era um grande físico e astrônomo de Pisa, e um dos mais importantes personagens da Revolução Científica.

À época, o modelo astronômico mais aceito e proclamado pela Igreja era o de Ptolomeu, que afirmava que a Terra era o centro do universo e os astros a orbitavam. Alguns anos antes, porém, Nicolau Copérnico propõe a teoria heliocêntrica, segundo a qual a Terra, na verdade, gira à volta do Sol, e não o contrário. As experiências de Galileu levam-no a corroborar a tese de Copernico, e Galileu passa a defendê-la.

A princípio, a Igreja Católica não é contra o heliocentrismo, mas em 1615 o Tribunal do Santo Ofício declara o heliocentrismo herético e a teoria de que a Terra se move "teologicamente errada". O principal livro de Copérnico entra para o index e é proibida a defesa da validade física (mas não da hipótese matemática) do heliocentrismo. Galileu, porém, não se restringe a trabalhar sobre a hipótese, mas defende que a Terra orbita o Sol. Como conseqüência, é proibido de expressar suas opiniões.

Em 1623, Urbano VII, amigo de Galileu, torna-se o novo papa. Na década seguinte, concede a Galileu a oportunidade de escrever um livro dissertando sobre as duas teorias. Galileu escreve, então, seu Diálogo sobre os dois grandes sistemas do mundo. O caráter ácido do livro e alguns mal-entendidos levam o papa a crer que Galileu aproveitou-se da oportunidade para ofendê-lo. A Inquisição, então, julga e condena Galileu a abjurar publicamente suas opiniões. Ademais, Galileu é condenado a prisão domiciliar por tempo indeterminado (durante a qual faleceu) e seus livros são postos no index.

Com o tempo, porém, a Igreja Católica revê sua posição quanto à teoria de Copérnico e Galileu. Hoje, não pairam dúvidas sobre o fato de que a Terra orbita à volta do Sol, e a história de Galileu tornou-se um exemplo recorrente de um livre pensador perseguido por uma organização religiosa - no caso, a Igreja Católica.

[editar] Século XX

No século XX, a posição oficial da Igreja defendeu uma reconciliação com a Ciência[13]. Seguindo precedentes como a interpretação alegórica do livro do Gênesis feita por Santo Agostinho já no século V, a Igreja passa hoje a considerar boa parte das escrituras como alegorias que seriam portadoras de verdade teológica, mas que não possuiriam necessariamente verdade histórica[14]. Este abandono de interpretações literais parece definitivo, muito embora ainda permaneçam sectores que não o aceitam por inteiro. A Igreja também pediu desculpas por alguns crimes cometidos no passado por homens católicos contra os cientistas, e aceitou oficialmente a possível veracidade de teorias científicas modernas, como a teoria do Big-Bang(que foi originalmente uma teoria de um sacerdote católico), na física, ou a teoria da evolução, na biologia[carece de fontes?]. Por outro lado, ela não aceita questões mais teológicas que envolvam a negação da infalibilidade da revelação contida nas escrituras[carece de fontes?]. Questões ligadas a conceitos como a alma também causam atritos com parte da comunidade científica, porque têm influência direta na opinião da Igreja perante algumas recomendações que são feitas no campo das ciências da vida, bem como com relação à condenação de certas linhas de pesquisa[carece de fontes?].

[editar] Críticas a atos da instituição e seus membros

[editar] Intolerância e Repressão

O fato de a Igreja ter tido no passado um enorme poder político e o modo como essa instituição usou esse poder para suprimir vozes destoantes é alvo de severas críticas no mundo atual. A ênfase hoje dada a conceitos como liberdade de pensamento e multiculturalismo são importantes fatores nessas críticas[carece de fontes?].

[editar] Inquisição

Ver artigo principal: Inquisição

O Tribunal do Santo Oficio, nome oficial da Inquisição, foi criado a partir do século XIV para combater a heresia dos cátaros. Com o passar dos anos, ela passou a perseguir principalmente os cristãos novos em Portugal e Espanha, judeus recém convertidos ao cristianismo. Ela fiscalizava se estes realmente tinham se convertido ou apenas o fingiam para se manter no Estado.

A estimativa de quantos hereges teriam sido mortos na Europa parece ser um ponto controverso, alguns já afirmaram que mais de 10 milhões teriam sido mortos ao longo dos séculos XII até o XVII, por outro lado novas descobertas indicam que esse número deve ter sido muito menor. Alguns indicam que teriam sido não mais que 20.000 pessoas condenadas à morte ao longo dos séculos[carece de fontes?].

Muitos têm noções erradas sobre o que foi a Inquisição. Vejamos alguns pontos:

  • É errado imaginar uma só Inquisição que tenha durado séculos: os tribunais eram instalados quando surgia algum problema e eram depois desfeitos. Apenas nas Inquisições Ibéricas, sustentadas pelos reis de Espanha e Portugal, é que estes tribunais adquiram uma característica perene[carece de fontes?];
  • As igrejas protestantes também fizeram a inquisição em alguns países, como, Alemanha e Inglaterra.
  • Na verdade, o único caso de pessoa perseguida pela Inquisição por ter defendido idéias estritamente científicas foi Galileu Galilei, por defender o heliocentrismo. Mesmo nesse caso, sua condenação envolve elementos muito mais complexos do que uma simples controvérsia entre "fé" e "ciência". Galileu não morreu na fogueira. Ele foi colocado em prisão domiciliar, onde pôde receber visitas e continuou tendo acesso a instrumentos científicos. Foi nessa época que ele elaborou conceitos sobre o movimento dos corpos que se tornaram os fundamentos da dinâmica[carece de fontes?];
  • Num certo sentido, a Inquisição nunca acabou. Obviamente ela não manda ninguém mais para a fogueira, todavia ela foi transformada na Congregação para a Doutrina e a Fé', cujo último prefeito tornou-se o Papa Bento XVI, e silenciou o teólogo brasileiro Leonardo Boff que tentava aplicar conceitos marxistas à teologia[carece de fontes?].

[editar] Caça às Bruxas

Ver artigo principal: Caça às Bruxas

O fenômeno da caça às bruxas, que ocorreu tanto em países protestantes como católicos, vitimou muito mais pessoas do que a própria Inquisição[carece de fontes?]. As bruxas eram queimadas por Tribunais Civis, que as utilizavam como bodes-expiatórios para todos os problemas da comunidade. Casos como os das bruxas de Salem, nos EUA (país onde nunca houve a Inquisição) e o de Joana D'Arc heroína francesa queimada na Inglaterra (outro país em que o Tribunal do Santo Oficio jamais atuou) são exemplos de casos falsamente associados à Inquisição[carece de fontes?]. Por outro lado, no Território Papal (que ficava no centro da Itália, sendo hoje o Vaticano seu estado-herdeiro), a autoridade civil, o Papa, era de fato responsável pelos processos envolvendo bruxaria e heresia[carece de fontes?].

[editar] Nazi-fascismo

A Igreja Católica é acusada por alguns de cumplicidade com o Nazismo[carece de fontes?]. A Igreja teria ajudado a diversos nazistas como Mengele, Eichmann, Stangl e outros a fugirem para a América do Sul expedindo-lhes passaportes e salvos condutos depois da Segunda Guerra Mundial[carece de fontes?]. Esse processo de salvação dos nazistas teria sido denominado de Operação Odessa. O envolvimento da igreja com o nazismo foi relatado em livros como A Santa Aliança, de Eric Frattini e A verdadeira Odessa, de Uki Goñi.

Durante a guerra a Igreja não teria se manifestado de forma contundente contra as potências do Eixo. A Igreja Católica também sofre acusações de ser colaboradores de outros ditadores, como por exemplo Franco, Salazar, Pinochet, Somoza, Ante Pavelic entre outros.[carece de fontes?]

Esse silêncio do Vaticano foi compartilhado por outras confissões religiosas, incluindo a poderosa Igreja Protestante alemã[carece de fontes?]. Um dos críticos dessa postura foi Martin Niemöller.

[editar] Abusos sexuais de crianças

Foram cometidos actos de abuso sexual de crianças por um pequeno grupo de clérigos (cerca de 2% a 4% dos clérigos nos EUA[15][16]). Foram feitas denúncias de abuso sexual de menores em muitas partes do mundo, com os casos mais notórios a chegarem às primeiras páginas no Brasil[17][18], Portugal[19], Austrália[20], Espanha[21], França[22], Reino Unido[23], Irlanda[24], Canadá[25] e Estados Unidos da América[26][27]. Muitas destas denúncias resultaram ou em condenações ou em acordos entre a instituição e os queixosos[28][29]. Para a Igreja, a crise tem tido duas vertentes. Em primeiro lugar, muitos católicos romanos tinham um sentimento quase automático de confiança no clero, e a revelação de que esta confiança foi repetidamente violada reformulou profundamente a atitude pública perante os clérigos. E em segundo lugar, a instituição sofreu danos pela forma como a liderança de Igreja geriu diversas situações, usando o Direito Canónico e as fronteiras diocesanas para proteger os clérigos (e a própria instituição) da revelação pública dos casos e mesmo de sanções criminais[30].

Tecnicamente, cada diocese opera independentemente das suas vizinhas, ao passo que as ordens religiosas de cada diocese não respondem ao bispo local nem se encontram sob o seu controlo. Conseqüentemente, as suspeitas sobre o comportamento de padres seculares (os que pertencem a uma diocese) nem sempre são transmitidas às outras dioceses ou a hospitais e escolas geridos pelas ordens religiosas, ao passo que os abusos dos padres religiosos (padres pertencentes a uma ordem religiosa) nem sempre eram transmitidos pela ordem respectiva às dioceses e às suas escolas. Um famoso exemplo destes factos envolveu o Frei en:Brendan Smyth, um padre da Ordem Norbertina na Irlanda, cujas actividades (conhecidas desde 1945) não foram relatadas ao clero diocesano e muito menos à polícia. Em 1994, Brendan Smyth deu-se como culpado de uma amostra de 17 acusações de abuso sexual de crianças em Belfast, retirada de uma lista muito maior. Várias dioceses, o Cardeal Arcebispo de Armagh e a ordem de Smyth culparam-se uns aos outros publicamente, sem assumir as suas próprias responsabilidades, pelo falhanço em pôr travão a Smyth ao longo de 47 anos.

Após investigações levadas a cabo nos Estados Unidos da América e no Reino Unido ficou provado que alguns bispos trasferiram diversas vezes os padres suspeitos de abuso em detrimento de medidas mais drásticas[31]. As dioceses defendem-se indicando que tais transferências deveram-se apenas à procura de tratamento adequado aos casos em questão. Outra facto importante é que em maio de 2001 o então Cardeal Joseph Ratzinger, (na altura Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e actual Papa Bento XVI) enviou uma carta a todos os Bispos Católicos em que indicava expressamente que as investigações de actos de abusos sobre menores dentro da Igreja deveriam ser mantidas em segredo e os membros da Igreja responsáveis por estas investigações não deveriam transmitir informações às autoridades oficiais. As vítimas, no entanto, não estavam abrangidas por esta ordem[32].

[editar] Alexandre VI

Ver artigo principal: Papa Alexandre VI

O papa Alexandre VI promoveu uma grande orgia de sexo no Vaticano: ...Rogério Bórgia que tomou o nome de Alexandre VI (1492-1503), tendo ganhado sua eleição para o papado subordinando cardeais [...] Muitos consideram Alexandre VI o mais corrupto dos papas da Renascença. Ele viveu em incesto público com suas duas irmãs e com a própria filha, Lucrécia, de quem se diz que teve um filho. Em 31 de outubro de 1501, ele promoveu uma orgia de sexo no Vaticano, que não teve igual em terrível horror nos anais da história humana[33] Em 1503, Alexandre IV morreu envenenado de uma poção destinada a outra pessoa. A maneira de sua morte sugere ingestão de arsênico: sua carne enegreceu, em torno de sua língua, monstruosamente aumentada, formou-se espuma, e seu corpo ficou inchado com gases, tão intumescido que os encarregados de seu sepultamento foram obrigados a pular em cima de seu estômago para que a tampa do caixão pudesse ser fechada.

[editar] Críticas a eventos ocorridos na sua história

Ver artigo principal: História do cristianismo

[editar] Origem do catolicismo

A história do catolicismo, assim ensina a catequese romana, começa com o apóstolo Pedro no versículo da Bíblia que diz "tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja"[34]. Mas não há nenhum registro histórico comprobatório dessas afirmações, e sim registros contrários a essa afirmação[carece de fontes?].

Cada apóstolo direto de Jesus seguiu caminhos diferentes, e foram escritos vários evangelhos fora os que estão na Bíblia católica. Um exemplo é o Evangelho de Maria Madalena do qual é considerado pela igreja católica como heresia.

[editar] As cruzadas

Ver artigo principal: Cruzada

As cruzadas são movimentos militares, de caráter parcialmente cristão, que partiram da Europa Ocidental e cujo objetivo era colocar a Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e a cidade de Jerusalém sob a soberania dos cristãos. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos. Em uma das cruzadas chegaram a mandar crianças para a guerra (Cruzada das Crianças).

[editar] Contra-reforma

Ver artigo principal: Contra-reforma

O alemão Martinho Lutero, ao ver a Igreja Católica vender indulgências, na Alemanha no Século XVI para a construção da Basílica de São Pedro, publica 95 teses protestando contra a atitude da Igreja Católica, dando origem à Reforma. Suas teses levaram o papa a excomungá-lo. A Reforma levou a Igreja Católica a perder fiéis na Europa que se convertiam ao Protestantismo. Isso deu lugar a Contra-reforma, usada para combater o Protestantismo e para expandir a fé católica para lugares além da Europa, mandando missões jesuítas para catequisarem outros povos.

[editar] O Tratado de Latrão

Ver artigo principal: Tratado de Latrão

Em fevereiro de 1929, o Papa Pio XI assinou o Tratado de Latrão com o ditador da Itália Benito Mussolini, selando a paz entre o estado italiano e a Santa Sé. Nesse acordo, foi criado o Vaticano, um estado independente da Itália governado pelo Papa e sucessor dos Estados Pontifícios. O mesmo tratava da não interferencia da igreja com os interesses políticos de Mussolini

[editar] Doutrina ligada à Sexualidade

A Igreja Católica considera o Sexo uma dádiva divina e condena atos como Masturbação e Pornografia[35]. A inseminação artificial é considerada imoral [36] tal como qualquer forma de planeamento familiar que não seja a continência periódica e o recurso aos períodos infecundos [37].

[editar] Castidade pré-marital e segundo matrimônio

A Igreja a Católica condena o Sexo antes do casamento. Segundo a igreja, o sexo é instrumento divino e abençoado por Deus que concede aos casais o poder da Vida e por isso precisa da devida benção divina, que é dada no ato do Casamento[38].

[editar] Proibição de métodos contraceptivos e DST-preventivos

A Igreja Católica é contra todos os métodos contraceptivos excepto a castidade, o método Billings, o método da temperatura e a contagem dos dias. Por conseqüência também se opõe ao uso do preservativo e à pílula.

Essa posição é criticada mesmo por alguns membros[carece de fontes?] da própria Igreja que alegam que representa risco à saúde da sociedade perante DSTs e um aumento das situações de gravidez indesejada.

Para a Igreja, a fidelidade no casamento, a castidade e a abstinência são os melhores meios de impedir o avanço do HIV/Aids. Ela considera que promover o uso de preservativos incentiva o que julga um estilo de vida imoral. Para os críticos dessa posição, esta representa um comportamento que contribui para o alastramento da doença.

[editar] Postura ante a homossexualidade

Ver artigo principal: Homossexualidade

A Igreja considera atos homosexuais como moralmente errados. Entretanto, para ela, ter tendências homosexuais não é considerado algo pecaminoso. De acordo com a Igreja, o pecado está em ceder a essas tendências e adotá-las na prática [39].

Na mesma linha a Igreja repudia qualquer reconhecimento legal das uniões entre pessoas do mesmo sexo [40] tendo-os identificado como (citações durante o ano de 2006): teoria obscura[41], loucura[42], ataque violento contra a família e o matrimónio tradicional[43], forma de ofuscar ou suplantar a família[44], ataque diabólico para eliminar as famílias[45], uma transgressão, uma falsa liberdade[46], entre outras.

Em 2005 o acesso ao sacerdócio na Igreja passou a ser explicitamente negado a quem tenha tendências homossexuais profundas ou apoie a cultura gay mesmo que não pratique a homossexualidade. No entanto tal regra não se aplica aos padres já ordenados[47].

Em 2006 a Igreja tomou posição pública no sentido de tentar proibir a realização do WorldPride em Jerusalém[48], tal como tinha feito em 2000 com o evento em Roma[49].

[editar] Questões ligadas ao conceito de alma e ao valor da vida

[editar] Aborto

O aborto é acerrimamente condenada pela Igreja Católica, que alega que o direito à vida consagrado na Bíblia é o mais importante e deve ser respeitado em qualquer circunstância. Hoje em dia na maioria dos países europeus, por exemplo, o aborto induzido por escola da mulher é permitido, apesar de muitos desses países serem católicos esta medida surge, segundo seus defensores, como forma de acabar com os abortos clandestinos.

[editar] Pesquisas com células-tronco

A Igreja é contra as pesquisas usando células-tronco embrionárias. Nos métodos utilizados atualmente para a pesquisa necessita-se utilizar embriões recém-formados, o que para a Igreja é pecaminoso pois ela considerá que o início da vida se dá no instante da fecundação, visto que de acordo com seus preceitos a vida não pode ser tirada de qualquer forma[carece de fontes?].

A Igreja Católica não se opõe ao uso de células-troncos adultas pois, de acordo com ela, estas células podem ser obtidas sem a necessidade de se tirar a vida de um ser humano[carece de fontes?].

[editar] Questões hierárquicas e de organização

[editar] Celibato dos ordenados

Celibato é o estado de uma pessoa que se mantém solteira, aconselhado por Cristo em vista do reino de Deus. como podemos ver em alguns textos bíblicos. Em Mateus (19,10-12) lê-se Seus discípulos disseram-lhe: Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não se casar! Respondeu ele: Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado. Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda.

A Igreja não permitia que os clérigos tivessem filhos e cônjuge, para que os recursos do clérigo não seja usado com sua família. Porém, quando os clérigos tinham filhos, eles eram bastardos e eram criados em monastérios para tornarem-se clérigos.

[editar] Ordenação de mulheres

Como resultado do feminismo e de outros movimentos sociais e políticos que removeram as barreiras anteriormente existentes à entrada de mulheres em profissões que eram tradicionalmente bastiões masculinos, no último quarto do século XX muitas mulheres num pequeno conjunto de países tentaram obter a ordenação como sacerdotes católicos[carece de fontes?].

A posição católica oficial e histórica é a de que as mulheres não podem ser padres ou bispos devido à doutrina de sucessão apostólica. Os padres e os bispos são sucessores dos Apóstolos e, uma vez que Jesus Cristo escolheu apenas homens para o seu grupo de doze apóstolos, só homens se podem tornar padres ou bispos. Além disso, tem sido claramente estes os ensinamentos da Igreja desde o tempo dos Apóstolos[carece de fontes?]. A 22 de Maio de 1994, o Papa João Paulo II emitiu uma carta apostólica, Ordinatio Sacerdotalis (Ordenação sacerdotal) que reafirmou tal posição e concluiu:

Cristo escolheu apenas homens para seu grupo de 12 apóstolos, por isso a Igreja postula que só homens devem ser sacerdotes.[carece de fontes?]
Cristo escolheu apenas homens para seu grupo de 12 apóstolos, por isso a Igreja postula que só homens devem ser sacerdotes.[carece de fontes?]
Embora a doutrina sobre a ordenação sacerdotal que deve reservar-se somente aos homens, se mantenha na Tradição constante e universal da Igreja e seja firmemente ensinada pelo Magistério nos documentos mais recentes, todavia actualmente em diversos lugares continua-se a retê-la como discutível, ou atribui-se um valor meramente disciplinar à decisão da Igreja de não admitir as mulheres à ordenação sacerdotal.
Portanto, para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cfr Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja.

Dentro do próprio catolicismo, o debate sobre este assunto centra-se agora na dúvida se este documento pretende ou não invocar extraordinariamente a infalibilidade papal (veja o conceito de magistério extraordinário) e elevar a regra de que as mulheres não podem ser padres católicos romanos à categoria de dogma irreformável da Igreja Católica[carece de fontes?]. O desacordo sobre este ponto atingiu o coração da Igreja. Enquanto que alguns elementos próximos ao então cardeal Ratzinger (e atual Papa Bento XVI) produziram afirmações veementes que implicariam que aquele documento invocou a infalibilidade (na verdade, uma infalibilidade de magistério ordinário, o que significa, na essência, que a regra já é um dogma imutável e que o Papa se limitou a reafirmá-lo), muitos outros elementos, em particular o próprio secretariado de imprensa do Vaticano, afirmaram explicitamente que o documento não foi, e não deve ser considerado, infalível[carece de fontes?].

Na época, os críticos acusaram algumas pessoas ligadas à congregação de Ratzinger de tentar fazer com que o documento soasse infalível para matar o debate, fazendo assim passar um documento falível por infalível[carece de fontes?]. Este tipo de argumento já se tinha feito ouvir no passado, nomeadamente sobre a encíclica do Papa Paulo Humanæ Vitæ, acerca da qual um cardeal conservador da Cúria declarou "o Santo Padre falou; o assunto está fechado para sempre." Apesar disso, a recusa do porta-voz do Papa João Paulo, ele próprio um conservador, em descrever o documento como "infalível" levou a uma opinião generalizada, se bem que não universal, de que o documento não o é. Existe também a declaração formal do Vaticano de que desde 1870 só um ensinamento infalível foi emitido por um papa, nomeadamente a declaração de 1950 do Papa Pio XII acerca da assunção corpórea da Abençoada Virgem Maria no Céu. A implicação é de que nem a declaração Humanæ Vitæ nem a Ordinatio Sacerdotalis são infalíveis.

Os que defendem a posição atual respondem argumentando que "o que sempre foi ensinado" é tão infalível como uma definição solene que emana do Magistério de Infalibilidade Papal. O que sempre foi ensinado pela Igreja, dizem, faz parte do seu Magistério Universal, que é tão infalível quanto definições solenes como as que são usadas para definir a Assunção de Maria[carece de fontes?]. Nesta conformidade, um mero leigo será infalível se se limitar a repetir aquilo que a igreja sempre ensinou.

Referências

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  2. 2,0 2,1 2,2 Papa Leão XIII (20 de Abril de 1884). Humanum Genus (HTML) (Português). Página visitada em 31 de Dezembro de 2007.
  3. Porque um católico não pode ser maçom? (HTML) (Português). Página visitada em 31 de Dezembro de 2007.
  4. Felipe Aquino. Católico e Maçom, é possível? (HTML) (Português). Entrai pela porta Estreita. Página visitada em 31 de Dezembro de 2007.
  5. Orlando Fedeli. João XXIII, Paulo VI e a Maçonaria (HTML) (Português). Página visitada em 31 de Dezembro de 2007.
  6. Orlando Fedeli. Maçons e Comunistas se rejubilaram com o Concílio Vaticano II (HTML) (Português). Página visitada em 31 de Dezembro de 2007.
  7. O motivo consolida-se (HTML) (Português). O Derradeiro Combate do Demônio. Página visitada em 31 de Dezembro de 2007.
  8. History of Science: 1700–1900. Lectures by Frederick Gregory - University of Florida - Ph.D., Harvard University. Ouvir palestras 12 (The End of the Classical World) e 13 (Early Christianity and Science)
  9. History of Science: 1700–1900. Lectures by Frederick Gregory - University of Florida - Ph.D., Harvard University. Ouvir palestra 17 (The Latin West Reawakens)
  10. Thomas Woods, How the Catholic Church Built Western Civilization, (Washington, DC: Regenery, 2005), ISBN 0-89526-038-7
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