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Missa - Wikipédia, a enciclopédia livre

Missa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Igreja Católica
Basílica de São Pedro, no Vaticano, ao amanhecer


Nota: Esta página é sobre a celebração ritual da Igreja Católica. Se procura a forma musical com o mesmo nome, consulte Missa (música).
Nota: Esta página é sobre o rito da celebração da Eucaristia. Se procura os aspectos dogmáticos e doutrinais deste sacramento, consulte Eucaristia.

A Missa, ou Celebração da Eucaristia é a principal celebração religiosa da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa.

Para estas Igrejas, a Missa é o cumprimento do mandamento de Cristo de fazer o que ele mesmo fez na Última Ceia e é o sacramento em que se recebe o Corpo e o Sangue de Cristo sob a forma de pão e vinho, actualizando o sacrifício de Cristo na cruz e tornando presente a salvação.

Na Igreja Católica, a missa pode ser celebrada todos os dias, excepto na Sexta-feira Santa e no Sábado Santo. Os fiéis católicos têm a obrigação de participar na missa todos os domingos e festas de guarda.

Índice

[editar] Diversidade de ritos e base comum

Dentro da Igreja Católica, assim como entre os ortodoxos, há ritos litúrgicos diversos, e cada um deles tem uma forma diferente de celebrar a Eucaristia. As diferenças entre ritos por vezes são pequenas (no caso de ritos da mesma família litúrgica), mas são maiores quando se comparam ritos de famílias litúrgicas diferentes, sobretudo entre oriente e ocidente.

No entanto, há algo que é comum a todos os ritos, uma base ritual que todos mantêm:

  • a celebração é presidida por um presbítero ou bispo.
  • há uma liturgia da Palavra mais ou menos longa em que se lêem passagens bíblicas
  • durante a celebração são consagrados pão e vinho, que a fé da Igreja afirma se tornam no Corpo e Sangue de Cristo.
  • essa consagração dá-se durante uma oração mais longa, conhecida por anáfora ou Oração eucarística ou "Cânon", em que se invoca o Espírito Santo, se faz memória dos acontecimentos da salvação e se oferece o pão e o vinho.
  • o presidente da celebração, assim como os fiéis presentes, comungam o pão e o vinho consagrados.

A acção realizada é a mesma em todos os ritos, mudam apenas alguns gestos e as formas de os realizar, as palavras que os acompanham e a estrutura da celebração.

[editar] A celebração da Eucaristia no rito romano

O rito romano é o rito mais difundido em todo o mundo católico, e o mais geralmente conhecido, embora, como vimos, existam vários outros ritos reconhecidos.

A Missa tem dois grandes momentos, a Liturgia da Palavra e a Liturgia eucarística, precedidas por Ritos iniciais e seguidas pelos Ritos de conclusão.

A celebração da missa no rito romano rege-se actualmente pelo Missal romano promulgado em 1970 pelo Papa Paulo VI, fruto da reforma litúrgica ordenada pelo Concílio Vaticano II, e revisto em 1975 e em 2002. No entanto, o motu proprio Summorum pontificum, do Papa Bento XVI, autorizou os sacerdotes que o desejarem a celebrar a missa utilizando o missal anterior, editado em 1962. É a chamada Missa tridentina, que apresenta algumas diferenças em relação à missa actual. O missal de 1970 permanece, contudo, como a norma geral e ordinária para a celebração da missa.

As regras para a celebração da missa, bem como a explicação do significado de cada um dos seus momentos, podem encontrar-se na Instrução Geral do Missal Romano.[1]

[editar] Ritos iniciais

Ver artigo principal: Ritos iniciais

Reunida a assembléia que vai participar na missa, o presidente da celebração, um presbítero ou um bispo, dirige-se para o presbitério com os outros ministros. Saúda o altar, inicia a missa com o sinal da cruz e saúda todos os presentes.

Segue-se o acto penitencial, em que todos os participantes pedem a Deus perdão pelos seus pecados para melhor celebrarem a Eucaristia. Para isso, utiliza-se a Confissão ou outro texto. Segue-se o Kyrie, tríplice invocação a Cristo.

Nos domingos (excepto Advento e Quaresma), solenidades e festas reza-se ou canta-se o hino Glória a Deus nas alturas.

Por fim, o presidente convida todos à oração dizendo Oremos e diz a oração colecta.

[editar] Liturgia da palavra

Ver artigo principal: Liturgia da palavra

A Liturgia da palavra centra-se na proclamação, escuta e meditação da Palavra de Deus contida na Bíblia.

Apresenta a seguinte estrutura, nos domingos e solenidades:

Nos outros dias que não domingos e solenidades, fazem-se apenas duas leituras, uma do Antigo ou do Novo Testamento e uma do Evangelho. A homilia é opcional, assim como a oração dos fiéis, e não se faz geralmente a profissão de fé.

O lugar próprio de proclamação das leituras, do Salmo responsorial e da Oração dos fiéis é o ambão. As leituras são proclamadas por um leitor, excepto o Evangelho, que o é pelo diácono ou, na sua falta, por um presbítero. Na falta de ministros idóneos, o próprio presidente da celebração assume essas funções.

[editar] Liturgia eucarística

É a parte mais importante da Missa, pois contém a sua parte central, a consagração, oferecimento e comunhão do pão e do vinho.

[editar] Apresentação dos dons

Ver artigo principal: Apresentação dos dons

Após a oração dos fiéis, são trazidos ao altar o pão e o vinho, podendo ser também trazidas ofertas para a Igreja ou para os necessitados.

Tomando o pão e depois o vinho, o presidente da celebração apresenta-os a Deus, dando graças por esses dons. Pede a Deus a purificação, pelo acto simbólico de lavar as mãos. Por fim, pede a oração de todos para a acção que se vai seguir e proclama a oração sobre as oblatas.

[editar] Prefácio

Ver artigo principal: Prefácio

O sacerdote diz então o Prefácio, que começa com um diálogo entre o presidente e a assembleia. Segue-se o texto do prefácio, variável, que é uma oração de acção de graças, terminando com a aclamação Sanctus, cantada ou proclamada por todos.

Ver artigo principal: Sanctus

[editar] Oração eucarística

Ver artigo principal: Oração eucarística

Segue-se a parte central da Missa, a Oração eucarística, também chamada Cânon ou Anáfora. Em todos os ritos há diversos textos aprovados para este momento.

Após umas palavras de ligação mais ou menos longas (chamadas Post Sanctus ou Vere Sanctus), o sacerdote invoca o Espírito Santo sobre o pão e o vinho, pedindo que Ele o transforme no Corpo e Sangue de Cristo, momento conhecido por Epiclese.

É então o momento da Consagração, em que o sacerdote reproduz as palavras e os gestos de Jesus na Última Ceia. Segundo a fé da Igreja, neste momento Cristo torna-se realmente presente no pão e no vinho. O sacerdote eleva cada um dos dons para adoração dos fiéis, adora ele mesmo e no fim todos aclamam.

Segue-se a Anamnese, memória dos acontecimentos da Salvação (nomeadamente a paixão, morte, ressurreição e glorificação de Cristo) e a Oblação, oferecimento do Corpo e Sangue de Cristo como sacrifício de salvação, à semelhança do sacrifício da cruz.

Após diversas intercessões pela Igreja (pedindo também pelo Papa, pelo bispo local e por todos os que a servem), pelos defuntos e pelos vivos, fazendo ainda memória da Virgem Maria, dos Apóstolos e dos santos, a Oração eucarística termina dando glória a Deus, através da chamada Doxologia final.

Estes elementos estão presentes em todos os textos da Oração eucarística, podendo apenas a sua organização e estrutura mudar conforme o texto empregado.

[editar] Ritos de comunhão

Ver artigo principal: Ritos de comunhão

O sacerdote introduz o Pai Nosso, que todos rezam em conjunto. O sacerdote continua com o chamado embolismo e todos concluem.

Segue-se a oração pela paz, o sacerdote deseja a paz a todos os presentes e, se as circunstâncias o aconselharem, os participantes trocam entre si o gesto da paz.

O sacerdote parte o pão consagrado, enquanto todos cantam ou recitam o Cordeiro de Deus. Por fim, tomando o pão e o vinho, apresenta-os aos fiéis, e todos confessam a sua indignidade mas confiança na misericórdia de Deus.

O sacerdote toma então o pão e o vinho, e distribui-os de seguida aos presentes, podendo para isso ser ajudado por um presbítero ou diácono, ou por um leigo para isso habilitado.

O fiéis comungam o pão ou, se as circunstâncias o aconselharem, do pão e do vinho.

No fim de todos comungarem, os objectos utilizados são limpos e arrumados, e aconselha-se que se mantenha um tempo de silêncio em acção de graças.

Os Ritos de comunhão concluem com a oração depois da comunhão.

[editar] Ritos de conclusão

Seguem-se, se for necessário, avisos aos fiéis.

Por fim, o presidente da celebração invoca sobre todos a bênção de Deus e o diácono, ou na sua falta o próprio presidente, despede a assembleia.

[editar] Concelebração

Ver artigo principal: Concelebração

A missa é presidida por uma só pessoa, presbítero ou bispo. Mas nos casos em que há outros presbíteros ou bispos presentes, a forma mais comum de participarem na missa é através da concelebração. Consiste esta no seguinte:

  • todos se revestem dos paramentos próprios para a missa e, tomando parte no cortejo de entrada, tomam lugar no presbitério ou noutro lugar conveniente.
  • na Oração eucarística, os concelebrantes dizem em voz baixa a Epiclese, a Consagração, a Anamnese e a Oblação.
  • um ou mais concelebrantes dizem as intercessões da Oração eucarística.
  • todos dizem em voz alta a Doxologia final.


[editar] Livros litúrgicos

Para a celebração da missa utilizam-se os seguintes livros litúrgicos:

  • Missal, que contém todos os textos destinados ao presidente da celebração, bem como as respostas dos fiéis.
  • Leccionário, onde estão as leituras, salmos e evangelhos utilizados na Liturgia da Palavra.
  • Evangeliário, usado nas missas mais solenes, contém os evangelhos e é cercado de maior veneração.
  • Livro da Oração dos fiéis.


[editar] Vestes litúrgicas

Para celebrar a missa, o presidente da celebração, bem como os concelebrantes, usa como vestes litúrgicas (também chamadas paramentos) a alva (geralmente apertada à cintura com o cíngulo), a estola caída a direito e a casula. A estola e a casula podem ser de várias cores, que variam conforme o tempo litúrgico e a festa do dia.

O bispo, além destas vestes comuns, pode usar solidéu, mitra e báculo.

O diácono reveste a alva, a estola a tiracolo e, em vez da casula, a dalmática.

Os acólitos, e eventualmente os outros ministros, usam apenas a alva.


[editar] Objectos litúrgicos

Há alguns objectos litúrgicos utilizados na missa:

  • Patena, para conter o pão.
  • Cálice, para conter o vinho.
  • Galhetas, que levam o vinho e a água para pôr no cálice.
  • Panos de altar: corporal, sanguíneo, pala.
  • Lavandas, que servem para lavar as mãos do sacerdote no momento da purificação.

Além destes, que se usam sempre, podem ser utilizados os seguintes:

  • Píxide ou cibório, quando é preciso consagrar grande número de hóstias.
  • Turíbulo, ou incensário, usado nas missas solenes para infundir fumo de incenso.
  • Bandejas, usadas na comunhão dos fiéis para evitar que caia ao chão algum fragmento de pão consagrado.


[editar] Tipos de Missa

A missa pode ser celebrada em diversas intenções:

Missa em ação de graças

O devoto solicita ao sacerdote que seja celebrada uma missa por uma graça alcançada.

Missa de defuntos

Também chamada missa de Réquiem. O celebrante roga a Deus pela alma daquele que faleceu. Muitas vezes é celebrada em datas determinadas:

  • no momento do funeral (chamada Missa de corpo presente).
  • no terceiro dia.
  • no sétimo dia.
  • no trigésimo dia.
  • no aniversário da morte.

A Missa também pode ser qualificada conforme as circunstâncias da sua celebração:

Missa campal

A missa celebrada em grandes áreas abertas para concentração de grandes multidões.

Missa solene;

Nome geralmente dado à missa celebrada por vários ministros, com maior duração e solenidade, por ocasião dalguma festa ou ocasião especial.

Missa pontifical

É a missa solene presidida pelo Bispo na catedral ou noutra igreja importante, com a participação de presbíteros, diáconos e outros fiéis.

[editar] Referências

  • Introdução geral ao missal romano: instrução geral do missal romano: normas gerais sobre o ano litúrgico e o calendário / [ed. lit.] Secretariado Nacional de Liturgia, 3ª ed. típica, Fátima: S.N.L., 2003, ISBN 972-828-632-5.
  • Catecismo da Igreja Católica, 2ª ed., Coimbra: Gráf. de Coimbra, D.L. 2002, ISBN 972-603-208-3.
  • Pierre Jounel, A Missa ontem e hoje, trad. José de Leão Cordeiro, Coimbra: Gráf. de Coimbra, D.L. 1988. Explicação acessível a todos sobre cada um dos momentos da missa, o seu significado e a sua história.

[editar] Ligações externas

[editar] Ver também


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