ebooksgratis.com

See also ebooksgratis.com: no banners, no cookies, totally FREE.

CLASSICISTRANIERI HOME PAGE - YOUTUBE CHANNEL
Privacy Policy Cookie Policy Terms and Conditions
Século XX - Wikipédia, a enciclopédia livre

Século XX

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Este artigo encontra-se parcialmente em língua estrangeira. Ajude e colabore com a tradução.

O trecho em língua estrangeira encontra-se oculto.

Milénios: primeiro milénio d.C. - segundo milénio d.C. - terceiro milénio d.C.

séculos: Século XIX - Século XX - Século XXI

O século XX representou um gigante salto na história da humanidade
O século XX representou um gigante salto na história da humanidade

O século XX foi o período de cem anos iniciado em 1 de janeiro de 1901 e terminado em 31 de dezembro de 2000 que se notabilizou pelos inúmeros avanços tecnológicos, conquistas da civilização e reviravoltas em relação ao poder. No entanto, esses anos podem ser descritos como a "época dos grandes massacres", já que nunca se matou tanto como nos conflitos ocorridos no período. Em muitos países da Europa e da Ásia, o século XX também foi largamente apelidado de "Século Sangrento". O historiador Eric Hobsbawn considera, de maneira figurada, o século XX como o período entre a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, e o colapso da URSS, em 1991. Hobsbawn chama esse período de Era dos Extremos.


Índice

[editar] Visão geral

No século vinte assistiu-se a uma mudança notável na maneira como um vasto número de pessoas vivia, como resultado de inovações tecnológicas, médicas, sociais, ideológicas e políticas. Termos como ideologia, guerra mundial, genocídio e guerra nuclear entraram em uso comum e tornaram-se uma influência na vida quotidiana das pessoas. A guerra alcançou uma escala sem precedentes e alto nível de sofisticação; somente na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), aproximadamente 57 milhões de pessoas morreram, principalmente devido a melhorias significativas do armamento. As tendências de mecanização de bens, serviços e redes de comunicação global, que haviam sido iniciadas no século XIX, continuaram em crescimento cada vez mais acelerado no século XX. No que diz respeito ao terror e ao caos, o século XX assistiu a muitos atentados à Paz mundial. Como disse o 35º presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy:

Que tipo de paz nós buscamos? Falo sobre a paz genuína, o tipo de paz que faz a vida na Terra valer a pena ser vivida. Não simplesmente a paz em nosso tempo, mas a paz eterna. Nossos problemas são causados pelo Homem, portanto podem ser resolvidos pelo Homem. Uma vez que, em uma análise final, nossa ligação comum mais básica é que todos nós habitamos este planeta pequeno, todos nós respiramos o mesmo ar, todos nós cuidamos do futuro de nossas crianças e somos todos mortais.

Virtualmente, cada aspecto da vida em toda sociedade humana mudou de alguma forma fundamental ou outra durante o século XX e, pela primeira vez, qualquer indivíduo pôde influenciar o curso da história, não importando a sua origem. Argumenta-se que o século XX remodelou a face do planeta de formas que nenhum século prévio havia feito.

Descobertas científicas, como a relatividade e a física quântica, mudaram radicalmente a visão de mundo dos cientistas, fazendo com que eles percebessem que o Universo era muito mais complexo do que eles haviam acreditado inicialmente, e acelerando as esperanças de que, ao final do século precedente, os últimos detalhes do conhecimento estavam por ser preenchidos.

Acima de tudo, o século XX se distingue da maior parte da história da humanidade, já que as suas mudanças mais significativas foram direta ou indiretamente econômicas e tecnológicas por natureza. O desenvolvimento econômico foi a força por trás de grandes mudanças no cotidiano, em nível sem precedentes na história humana. As grandes mudanças dos séculos anteriores ao XIX eram mais conectadas com idéias, religião ou conquistas militares, e o avanço tecnológico fez apenas pequenas mudanças na riqueza material de pessoas comuns. No curso do século XX, o Produto Interno Bruto mundial per capita se multiplicou por cinco [1], muito mais do que em todos os séculos anteriores combinados (incluindo o XIX, com a Revolução Industrial). Muitos economistas dizem que isso subvaloriza a magnitude do crescimento, já que muitos dos bens e serviços consumidos ao final do século, como as melhorias da medicina (que teve como conseqüência o crescimento da expectativa de vida em mais de duas décadas) e tecnologias de comunicação, não estavam disponíveis por nenhum preço em seu início. Contudo, o abismo entre os mais ricos e os mais pobres do mundo nunca foi tão grande, e a maioria da população global permaneceu no lado pobre. Mesmo assim, os avanços em tecnologia e medicina tiveram um grande impacto mesmo no hemisfério sul. Indústrias de grande escala e mídia mais centralizada tornaram ditaduras brutais possíveis em uma escala sem precedentes em meados do século, levando a guerras de proporções históricas, apesar do crescimento das comunicações ter contribuído para a democratização.


[editar] Importantes desenvolvimentos, eventos e conquistas

[editar] Ciência e tecnologia

Linha de montagem da Ford, 1913
Linha de montagem da Ford, 1913
Santos DumontO Pai da Aviação.
Santos Dumont
O Pai da Aviação.
Guglielmo MarconiA figura central da história do rádio.
Guglielmo Marconi
A figura central da história do rádio.

[editar] Guerras e política

Sentido horário começando por cima:Trincheiras na frente de batalha, um tanque britânico Mark I cruzando a trincheira, um navio de guerra da Royal Navy (Marinha Real Britânica) HMS Irresistible afundando após ser atingido por uma mina na batalha das Dardanelles, uma equipe da metralhadora Vickers com máscaras de gás e um biplano Sopwith Camel
Sentido horário começando por cima:Trincheiras na frente de batalha, um tanque britânico Mark I cruzando a trincheira, um navio de guerra da Royal Navy (Marinha Real Britânica) HMS Irresistible afundando após ser atingido por uma mina na batalha das Dardanelles, uma equipe da metralhadora Vickers com máscaras de gás e um biplano Sopwith Camel

[editar] Cultura e entretenimento

Guitarra elétrica: invenção que revolucionou a música popular.
Guitarra elétrica:
invenção que revolucionou a música popular.
Elvis PresleyO "rei do rock"
Elvis Presley
O "rei do rock"
  • No início do século, Paris é a capital artística do mundo, onde tanto escritores, compositores e artistas franceses quanto estrangeiros se encontram.
  • Filmes, música e a mídia tiveram uma grande influência na moda e tendências em todos os aspectos da vida. Como muitos filmes e músicas se originaram dos Estados Unidos, a cultura americana se espalhou rapidamente por todo o mundo.
  • Após ganhar direitos políticos nos Estados Unidos e grande parte da Europa na primeira parte do século, e com o advento de novas técnicas de controle de natalidade, as mulheres tornaram-se mais independentes ao longo do século.
  • Os estilos de música Rock n' Roll e Jazz foram desenvolvidos nos Estados Unidos, e rapidamente tornaram-se formas dominantes de música popular na América do Norte, e mais tarde, no mundo. Os Beatles, uma banda britânica de Rock & Roll dos anos 60, tornou-se um dos grandes sucessos de todos os tempos, e isso é creditado, em seus últimos álbuns experimentais, mudando permanentemente o que era possível imaginar na música popular.
Pelé o Atleta do Século
Pelé
o Atleta do Século
  • A arte moderna desenvolveu novos estilos como o expressionismo, cubismo e realismo.
  • O automóvel forneceu de forma ampla capacidades crescentes de transporte para um membro comum das sociedades ocidentais na primeira metade do século, espalhando-se ainda mais com o passar do tempo. O desenvolvimento urbano por quase todo o Ocidente focou no transporte por carro. O carro tornou-se um símbolo máximo da sociedade moderna, com estilos de carro que expressam o estilo de vida de seus donos.
  • Os esportes tornaram-se parte importante da sociedade, tornando-se uma atividade não apenas para os privilegiados. Assistir os esportes, mais tarde também pela televisão, tornou-se uma atividade popular.

[editar] Doença e medicina

Alexander Fleming O descobridor da penicilina retratado em um selo.
Alexander Fleming
O descobridor da penicilina retratado em um selo.
  • A disponibilidade e a qualidade da medicina melhoraram de forma espantosa
  • Doenças epidêmicas continuaram a se espalhar, aliadas a modernas formas de transporte. Uma pandemia de influenza, a Gripe Espanhola, matou 25 milhões entre 1918 e 1919, enquanto a Aids ainda não tem cura e os tratamentos permanecem muito caros para uso em larga escala nos países em desenvolvimento.
  • Avanços em medicina, como a invenção do antibiótico, diminuiram sensivelmente o número de pessoas que morreram por doença.
  • Drogas contraceptivas e transplante de órgãos foram desenvolvidos. A descoberta das moléculas de ADN e o advento da biologia molecular permitiu a clonagem e a engenharia genética.
  • Um grande divisor entre países em desenvolvimento e países desenvolvidos passa a ser o acesso à medicina moderna.


[editar] Grandes acontecimentos

Tropas russas se posicionando. O cenário se formava.
Tropas russas se posicionando. O cenário se formava.

O século XX foi marcado por um período de mudanças. Com invenções como a lâmpada, o automóvel e o telefone no final do século anterior, a qualidade de vida aumentou para muitos. Juntamente com tais progressos tecnológicos, ninguém podia ter esperado quais mudanças 100 anos teriam no mundo político. Os Estados Unidos tiveram grandes ganhos económicos e políticos; por volta de 1900, os EUA eram a potência industrial líder no mundo em termos de produção [2]. A África, América Central e do Sul e Ásia também gradualmente rumaram a uma maior autonomia. Com a criação de novos estados independentes em ex-possessões européias, o balanço de poder ao longo do século XX começou a se deslocar para fora da Europa.

Na Europa, mudanças começaram também. O Império Britânico alcançou o ápice de seu poder. Alemanha e Itália, que passaram a existir como nações unificadas no final do século XIX, trataram de crescer em poder, economia e influência. Com o nacionalismo à toda a força nesse momento, as potências européias competiram entre si por terras, força militar e poderio econômico.

A Ásia e a África, para a maioria, ainda estava sob controle de seus conquistadores europeus. Exceções existiram, contudo, como na China e no Japão. Além disso, Japão e Rússia estavam em guerra entre si em 1905. A Guerra Russo-Japonesa foi uma das primeiras instâncias de uma potência européia caindo perante uma assim chamada "nação inferior". A própria guerra reforçou o militarismo japonês e desenvolveu o crescimento de status do Japão por poder no cenário internacional. A Rússia czarista, por outro lado, não lidou bem com a derrota. A guerra expôs a fraqueza militar do país e o crescente retrocesso econômico.

Os Estados Unidos foram um elemento de crescente influência na política mundial durante o século XIX. Tornaram sua presença conhecida no cenário mundial desafiando a os espanhóis na Guerra Hispano-Americana, ganhando colônias de Cuba e das Filipinas como protetorados. Agora, com crescimento na imigração e uma resolução de uma questão de unidade nacional através da sangrenta Guerra Civil Americana, os EUA estavam surgindo também como uma usina de força industrial, rivalizando com a Grã-Bretanha, Alemanha e França.

Com tal crescimento de poder na Ásia, e especialmente na América do Norte, e com crescente rivalidade entre as potências européias, o cenário estava preparado para que a política mundial sofreria uma grande reviravolta.

[editar] "A Grande Guerra"

Ver artigo principal Primeira Guerra Mundial.

A Primeira Guerra Mundial começou em 1914 e terminou em 1918. Foi iniciada com o assassinato do herdeiro do trono do Império Áustro-Húngaro, Erzherzog Franz Ferdinand, por Gavrilo Princip da organização nacionalista Sérvia "Mão Negra". Chamado pelo nacionalismo eslavo para ajudar, os russos vieram a ajudar os sérvios quando foram atacados. Alianças tecidas, corrida armamentista crescente e velhos ódios arrastaram a Europa para a guerra. Os aliados, conhecidos como "A Tríplice Entente", compreendia o Império Britânico, a Rússia e a França, assim como a Itália e os Estados Unidos mais tarde na guerra. Do outro lado, Alemanha, juntamente com a Áustria-Hungria e mais tarde o Império Otomano, ficaram conhecidos como "As Potências Centrais".

Em 1917 a Rússia terminou com ações hostis contra as Potências Centrais após a queda do Czar. Os Bolcheviques negociaram o Tratado de Brest-Litovsk com a Alemanha apesar de ter custado muito à Rússia. Apesar de a Alemanha ter trocado do fronte oriental para o ocidental grande quantidade de forças após o Tratado de Brest-Litovsk, não conseguiu parar o avanço dos aliados, especialmente com a entrada das tropas norte-americanas em 1918.

A própria guerra foi também uma oportunidade para as nações combatentes exibirem sua força militar e engenhosidade tecnológica. Os alemães introduziram a metralhadora e gases mortais. Os britânicos foram os primeiros a usar tanques. Ambos os lados tiveram uma oportunidade de testar suas novas aeronaves para ver se elas poderiam ser usadas em combate. Acreditou-se que a guerra seria curta. Infelizmente, desde que o combate de trincheiras foi criado como a melhor forma de defesa, os avanços em ambos os lados foram muito lentos. Portanto, a guerra arrastou-se por um período mais longo e causou mais fatalidades que o esperado.

Quanto a guerra finalmente terminou em 1918, os resultados aprontaram o cenário para os próximos cinquenta anos. Primeiro e mais importante, os alemães foram forçados a assinar o Tratado de Versalhes, forçando-os a fazer pagamentos exorbitantes para reparar os danos causados durante a Guerra. Muitos alemães sentiram que aquelas reparações eram injustas porque eles não haviam de fato "perdido" a guerra nem sentiam que haviam causado a guerra (vide Dolchstoßlegende). A Alemanha nunca foi ocupada por tropas aliadas, no entanto teve que aceitar um governo democrático liberal imposto pelos vitoriosos após a abdicação do Kaiser Willhelm.

Muito do mapa da Europa foi redesenhado pelos vitoriosos baseados na teoria que guerras futuras poderiam ser prevenidas se todos os grupos étnicos tivessem sua própria "pátria". Novos estados como a Jugoslávia e Checoslováquia foram criados do antigo Império Áustro-Húngaro para acomodar as aspirações nacionalistas desses grupos. Um órgão internacional chamado de a Liga das Nações foi formado para mediar disputas e prevenir futuras guerras, apesar de que sua efetividade foi severamente limitada, entre outras coisas, pela recusa dos Estados Unidos de se juntar a ela.

O mundo inteiro sentiu o gosto amargo do que o combate industrializado em escala mundial poderia fazer. A idéia de guerra como uma nobre defesa de um país por uma boa causa desapareceu, quando os povos de todas as nações refletiram acerca das deficiências de seus líderes, que haviam causado a dizimação de toda uma geração de jovens. Ninguém tinha interesse em outra guerra de tamanha magnitude. O pacifismo tornou-se popular e virou moda.

[editar] Revolução Russa

Ver artigo principal: Revolução Russa de 1917.

A Foice e o Martelo :Símbolo de uma das correntes político-econômicas deste século: o Comunismo.
A Foice e o Martelo :
Símbolo de uma das correntes político-econômicas deste século: o Comunismo.

A Revolução Russa de 1917 deflagrou uma onda de revoluções comunistas por toda a Europa, alertando muitos de que uma revolução mundial socialista poderia ser realizada em um futuro próximo. Contudo, as revoluções européias foram derrotadas, Lenine morreu em 1924, e em poucos anos Josef Estaline deslocou Leon Trotsky como o líder "de facto" dos concentrados em "socialismo em um país" e embarcou em um plano ousado de coletivização e industrialização. A maioria dos socialistas e mesmo muitos comunistas tornaram-se desiludidos com o subjugo autocrático de Estaline, suas punições e assassínios de seus "inimigos", assim como as notícias de fome que ele impôs ao seu próprio povo.

O comunismo fortaleceu-se nas democracia ocidentais enquanto a economia global implodiu em 1929 naquilo que ficou conhecido como Grande Depressão. Muitas pessoas viram isso como o primeiro estágio do fim do sistema capitalista e foram atraídos para o comunismo como uma solução à crise econômica.

[editar] Entre duas guerras

Ver artigo principal Período entre-guerras.

Entre-guerras ou entreguerras é a denominação dada ao período que se estende do fim da primeira guerra mundial, em 11 de novembro de 1918, até o início da segunda guerra mundial, em 1 de setembro de 1939.

O período foi marcado pela quebra da bolsa de Nova Iorque, associada a graves tensões polícias, culminando com a ascensão dos regimes totalitários em alguns países europeus e também no resto do mundo. Na Alemanha e na Itália, surgiram o nazismo e o fascismo, respectivamente. No Brasil, além do surgimento de um movimento de inspirações semelhantes ao fascismo, o integralismo, houve a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, instaurando o Estado Novo. Esse período entre-guerras pôs fim à hegemonia do capitalismo, e o socialismo foi colocado em prática. Quando o socialismo infiltrou-se na Rússia deu origem aos partidos de oposição ao czarismo.


[editar] Depressão económica

Migrant Mother uma das fotografias americanas mais famosas da década de 1930, mostrando Florence Owens Thompson, mãe de sete crianças, de 32 anos de idade, em Nipono, Califórnia, março de 1936, em busca de um emprego ou de ajuda social para sustentar sua família. Seu marido havia perdido seu emprego em 1931, e morrera no mesmo ano.
Migrant Mother
uma das fotografias americanas mais famosas da década de 1930, mostrando Florence Owens Thompson, mãe de sete crianças, de 32 anos de idade, em Nipono, Califórnia, março de 1936, em busca de um emprego ou de ajuda social para sustentar sua família. Seu marido havia perdido seu emprego em 1931, e morrera no mesmo ano.


Ver artigo principal Grande depressão.

A economia após a Primeira Guerra Mundial permaneceu forte ao longo da década de 1920. A guerra proviu estímulo para a indústria e para a atividade econômica em geral. Houve muitos sinais de alerta predizendo o colapso do sistema econômico global em 1929 que foram de uma maneira geral imcompreendidos pelas lideranças políticas da época. A resposta à crise geralmente fez a situação piorar, uma vez que milhões de pessoas assistiram suas economias tornarem-se irrisórias e a idéia de um emprego estável com um salário razoável se dissipando.

Muitos procuraram repostas em ideologias alternativas como o comunismo e o fascismo. Eles acreditavam que o sistema econômico estava em colapso e novas idéias eram necessárias para resolver a crise. As primeiras respostas à crise eram baseadas na pressuposição que o mercado livre iria corrigir a si mesmo, contudo, este fez pouco para corrigir a crise ou aliviar o sofrimento de muitas pessoas. Portanto, a idéia de que um sistema existente seria reformado pela intervenção governamental na economia ao invés de uma abordagem laissez-faire tornou-se proeminente como uma solução para a crise. Governos democráticos assumiram a responsabilidade de prover serviços necessários para na sociedade e aliviar a pobreza - assim nascia o estado de bem-estar social. Estes dois princípios político-econômicos, a crença em intervenção governamental e o estado de bem-estar social, como oposição à crença de que o mercado livre e instituições privadas, iria definir muitas batalhas políticas pelo resto do século.


[editar] A ascensão das ditaduras

Ver artigos principais Fascismo, Totalitarismo e Ditadura.

Suástica:símbolo máximo do nazismo
Suástica:
símbolo máximo do nazismo

O fascismo apareceu pela primeira vez na Itália com a ascensão ao poder de Benito Mussolini em 1922. Isso aconteceu com o apoio da Igreja Católica e uma grande proporão das classes mais abastadas como um grande enfrentamento à ameaça do comunismo.

Quando Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha em 1933, uma nova variante do fascismo chamada nazismo apoderou-se da Alemanha e encerrou a experiência alemã com a democracia. O Partido Nacional Socialista na Alemanha era dedicado à restauração da honra e do prestígio alemão, a unificação dos povos de língua germânica e a anexação da Europa Central e Oriental como estados vassalos, com a população eslava servindo como trabalho escravo para atender aos interesses econômicos alemães. Houve também um grande apelo para a pureza racial (a idéia de que os alemães eram a Herrenvolk ou raça mestra) e um vicioso anti-semitismo que promoveu a idéia de que os judeus eram sub-humanos (Untermensch) e dignos apenas de extermínio.

Muitos povos na Europa Oriental e os Estados Unidos saudaram a ascensão de Hitler com alívio ou indiferença. Não viam nada de errado com uma Alemanha forte pronta para desafiar a ameaça comunista ao Ocidente. O anti-semitismo durante a Grande Depressão rapidamente se espalhou já que muitos estavam contentes de culpar os judeus de causar a crise econômica.

Hitler começou a colocar seu plano em movimento, anexando a Áustria no Anschluss, ou reunificação da Áustria com a Alemanha, em 1938. Ele então negociou a anexação de Sudentenland, uma área montanhosa de língua alemã da Tchecoslováquia, na Conferência de Munique. Os britânicos estavam ávidos de evitar guerra e acreditavam na promessa de Hitler de proteger a segurança do estado checo. Hitler anexou o resto do estado checo logo a seguir. Não poderia mais ser dito que Hitler estava puramente interessado em unificar o povo alemão.

O fascismo não era a única forma de ditadura a ascender no período pós-guerra. Quase todas as novas democracias nas nações da Europa Oriental caíram e foram substituídas por regimes autoritários. A Espanha também tornou-se uma ditadura sob a liderança do General Francisco Franco após a Guerra Civil Espanhola. Estados totalitários tentaram alcançar controle total sobre seus povos bem como sua total lealdade. Eles mantiveram o estado sobre o indivíduo, e foram responsáveis por alguns dos piores atos na história, como o Holocausto, ou mesmo um Grande Terror perpetrado por Estaline em seu próprio povo mais tarde. De fato, nesse momento, a democracia parecia estar em declínio. Foi um período de medo e dúvida, explorado por diversos homens inescrupulosos que cometeram atos terríveis com o apoio de suas populações.

[editar] Guerra global

Ver artigo principal Segunda Guerra Mundial.

[editar] A guerra na Europa

Logo após os eventos na Checoslováquia, Reino Unido e França garantiram proteção à Polônia, que parecia ser o próximo na lista de Hitler. A Segunda Guerra Mundial oficialmente começou em 1 de Setembro de 1939. Nesta data, Hitler lançou sua Blitzkrieg, ou guerra-relâmpago, contra a Polônia. Grã-Bretanha e França, para grande surpresa de Hitler, imediatamente declararam guerra à Alemanha, mas a ajuda que podiam oferecer à Polônia era irrisória. Apenas poucas semanas depois, as forças polacas estavam subjugadas e o seu governo fugiu para o exílio em Londres.

Iniciando a II Grande Guerra, os alemães haviam lançado um novo tipo de estratégia de guerra, caracterizado pelas forças altamente móveis e o uso de aeronaves de grande porte. A estratégia alemã se concentrava na devoção do Wehrmacht, ou exército alemão, no uso de grupos de tanques, chamados de divisões Panzer, e grupos de infantaria móvel, em harmonia com incansáveis ataques do céu. Cerco também era uma parte importante da estratégia. Esta mudança esmagou qualquer expectativa de que a Segunda Guerra Mundial seria lutada nas trincheiras como a primeira.

Enquanto as forças de Hitler conquistavam a Polônia, a União Soviética, sob o Secretário Geral Josef Estaline, estava agindo para garantir territórios em uma parte secreta de um pacto de não-agressão entre a URSS e a Alemanha conhecido como o Pacto Nazi-Soviético. Este tratado deu a Estaline caminho livre para as repúblicas bálticas da Estônia, Letônia e Lituânia, assim como a Polônia Oriental, todos que permaneceriam como possessões soviéticas após a guerra. Estaline também lançou um ataque à Finlândia, que ele esperava reduzi-la a nada além de um estado fantoche soviético, mas o Exército Vermelho encontrou dura resistência no que ficou conhecido como a Guerra do Inverno, e teve sucesso em ganhar apenas um limitado território dos finlandeses. Esta ação levaria mais tarde a uma aliança entre os finlandeses e a Alemanha quando do ataque à União Soviética em 1941.

Após a derrota da Polônia, um período conhecido como Guerra Falsa aconteceu durante o inverno de 1939-1940. Tudo isso mudou em 10 de Maio, 1940, quando os alemães lançaram um ataque massivo aos Países Baixos (Bélgica, Holanda e Luxemburgo), mais provavelmente para superar a Linha Maginot de defesas nas fronteiras franco-alemãs. Com isto testemunhou-se a incrível queda do Eben Emael, um forte belga considerado inviolável e guardado por 600 belgas, a uma força de apenas 88 paraquedistas alemães. O pior foi que o Rei Leopoldo III da Bélgica se rendeu aos alemães em 28 de Maio sem avisar seus aliados, expondo o flanco inteiro das forças aliadas para grupos de panzers alemães. Seguindo-se à conquista dos Países Baixos, Hitler ocupou a Dinamarca e a Noruega, começando em 9 de Abril de 1940. A Noruega era mais importante estrategicamente por causa de suas rotas navais que supriam minas suecas cruciais para a máquina de guerra nazista. A Noruega resistiu por algumas semanas cruciais, mais a Dinamarca se rendeu após apenas quatro dias.

Com o desastre nos Países Baixos, a França, considerada àquela época possuir o melhor exército do mundo, durou apenas quatro semanas, com Paris sendo ocupada em 14 de Junho. Três dias depois, o Marechal Philippe Pétain se rendeu aos alemães. A disputa na França também levou a um dos maiores mistérios da guerra, e o primeiro grande tropeço de Hitler, Dunkirk, onde um terço de milhão de soldados britânicos e franceses encurralados foram evacuados não apenas por barcos de guerra britânicos, mas por cada barco que o exército conseguiu encontrar, incluindo botes de pesca. Hitler se recusou a "arriscar" seus panzers em ação em Durkirk, seguindo conselho do Ministro da Aeronáutica Herman Göring e permitindo à Luftwaffe, ou Força Aérea alemã, cuidar do serviço. A ironia nisso foi que os homens que escaparam formariam a cúpula do exército que invadiria as praias da Normandia em 1944. Hitler não ocupou toda a França, mas por volta de três quartos, incluindo toda a costa do Atlântico, permitindo que o Marechal Pétain permanecesse como ditador de uma área conhecida como França de Vichy. Contudo, membros do Exército francês que escaparam se uniram ao redor do General Charles de Gaulle para criar as Forças Francesas Livres, que continuaria a batalhar com Hitler por uma França independente. Neste momento, Mussolini declarou guerra aos aliados em 10 de Junho, pensando que a guerra estava quase acabada, mas ele conseguiu ocupar apenas alguns poucos metros do território francês. Ao longo da guerra, os italianos seriam muito mais um peso aos nazistas do que uma mão, e mais tarde custariam a eles um tempo precioso na Grécia.

Aqui está uma das maiores ironias da história. Hitler agora permanecia em uma posição única. Ele já havia conquistado um montante incrível de território em um curto espaço de tempo, e teve a chance de dominar toda a Europa. Certamente, de um ponto de vista militar, é incrível que Hitler tivesse perdido a II Guerra Mundial. Ao longo de 1940 e 1941, ele tomou conhecimento e controle virtual da Hungria, Romênia e Bulgária, assim como a Finlândia como um desconfortável aliado. O segredo é que Hitler apoiou as idéias de generais como Heinz Guderian, geralmente chamado de profeta da guerra acelerada, e Erwin Rommel, um gênio militar que emergiu na II Guerra Mundial. Hitler atribuiu seus sucessos ao seu próprio gênio militar, e sua auto-confiança seria mais tarde a principal causadora da derrota da Alemanha. Hitler poderia agora tornar-se governante da Europa, e possivelmente ditador do mundo, se ele apenas tivesse seguido os planos de senso-comum defendidos pelos muitos generais alemães. Contudo, ele não seguiu, salvando o mundo de dominação nazista.

Hitler agora se vira para a Grã-Bretanha, que ficou sozinha contra ele. Ele ordenou a seus generais que desenhassem planos de invasão, com o nome código de Operação Leão Marinho, e ordenou à Luftwaffe para lançar um ataque aéreo maciço contra as ilhas britânicas, o que viria a ser conhecido como Batalha da Bretanha. Os britânicos no começo sofreram perdas consideráveis, mas conseguiram virar a guerra contra a Alemanha, abatendo 2 698 aviões alemães ao longo do verão de 1940 contra apenas 915 perdas da Royal Air Force (RAF). O ponto-chave da virada aconteceu quando os alemães interromperam ataques bem sucedidos contra fábricas britânicas de aviões e estações de comando e coordenação de radar e passaram a bombardear civis, o que ficou conhecido como bombardeio de terror usando o distinto som de "bomba" criado pelo bombardeiro alemão, o Stuka. A mudança veio após uma pequena força de bombardeio britânica ter atacado Berlim. Hitler ficou furioso. Contudo, esta decisão de mudar o foco do ataque permitiu aos britânicos reconstruir a RAF e mais tarde forçar os alemães a adiar indefinidamente a Leão Marinho.

A importância da Batalha da Bretanha é que ela marcou o começo da derrota de Hitler. Em segundo lugar, marcou o advento do radar como uma arma fundamental na guerra aérea moderna. Com o radar, esquadrões de combatentes poderiam ser rapidamente organizados para responder aos bombardeiros que vinham tentar bombardear alvos civis. Também foi possível a identificação do tipo e um palpite no número de aeronaves inimigas a caminho, assim como rastrear aviões amigos.

Hitler, abatido por sua derrota sobre os céus da Inglaterra, agora mirava a leste para a União Soviética. Apesar de ter assinado o pacto de não-agressão com Estaline, Hitler desprezava o comunismo e desejava destruí-lo na terra de seu nascimento. Ele originalmente planeou lançar o ataque no começo da primavera de 1941 para evitar o desastroso inverno russo. Contudo, um golpe pró-aliado na Jugoslávia e a derrota quase vergonhosa de Mussolini em sua invasão à Grécia da ocupada Albânia fez com que Hitler lançasse uma campanha pessoal de vingança na Jugoslávia e ocupasse a Grécia ao mesmo tempo. Os gregos teriam uma vingança amarga; o ataque causou um atraso de muitas semanas cruciais da invasão da Rússia.

Em 22 de Junho de 1941, Hitler apontou a Estaline o maior exército que o mundo havia visto. Mais de três milhões de homens e suas armas foram postos em serviço contra os soviéticos. Estaline havia sido avisado sobre o ataque, tanto por outros países quanto por sua própria rede de inteligência, mas havia se recusado a acreditar nisso. Portanto, o exército russo estava totalmente despreparado e sofreu incríveis retiradas no início da guerra, apesar das ordens de Estaline de contra-atacar os alemães. Ao longo de 1941, forças alemãs, divididas em 3 grupos do exército (Grupo do Exército A, Grupo do Exército B e Grupo do Exército C), ocuparam os estados bálticos da Ucrânia e Bielorrússia, levantaram cerco em Leningrado (atual S. Petersburgo) e avançou até 22 quilômetros de Moscovo. Neste momento crucial, o inverno russo, que começou cedo naquele ano, atrasou o Wehrmacht alemão a um ataque aos portões de Moscovo. Estaline havia planeado evacuar a cidade, e já tinha movido funções importantes do governo, mas decidiu ficar e lutar pela cidade. Tropas recentemente chegadas do leste sob o comando do gênio militar Marechal Georgi Zhukov contra-atacou os alemães e os afastou de Moscovo. O exército alemão então enfrentou o inverno.

Aqui marca o terceiro grande tropeço de Hitler. Ele poderia ter ganho a guerra da URSS exceto por algumas razões. Uma, ele começou a guerra tarde demais para evitar o inverno russo. Segundo, ele tentou capturar muito território muito rápido; ele queria que o exército alemão avançasse sem parar até os Urais, o que somava 2 600 000 km² de território, quando ele provavelmente deveria ter se concentrado em tomar Moscovo e então partir para o coração da União Soviética. Terceiro, ele ignorou a experiência similar de Napoleão Bonaparte quase cento e cinquenta anos antes em sua tentativa de conquistar a Rússia. Apesar disso, Estaline não estava em uma boa posição. Aproximadamente dois quintos do poder industrial da URSS estava em mãos alemãs. Além disso, os alemães eram no início vistos por muitos como libertadores lutando contra os comunistas. Estaline também não era um general muito hábil, e assim como Hitler, no início tentou lutar na guerra como um estrategista militar. Contudo, Hitler conseguiu virar todas as vantagens que tinha contra si, e perdeu a única esperança que restava: conquistar o Cáucaso e tomar controle do Norte da África e do Oriente Médio rico em petróleo.

Soldados brasileiros lutando na Itália.
Soldados brasileiros lutando na Itália.

Mussolini lançou uma ofensiva no Norte africano da Líbia, controlada pelos italianos, contra o Egito, controlada por britânicos. Contudo, os britânicos esmagaram os italianos e estavam prestes a conquistar a Líbia. Hitler decidiu ajudar enviando alguns milhares de tropas, uma divisão da Luftwaffe e o primeiro-general Erwin Rommel. Rommel decidiu usar sua pequena força para repetidamente esmagar as forças maciçamente superiores do Reino Unido e recapturar a cidade portuária de Tobruk e avançar até o Egito. Contudo, Hitler, enrolado com sua invasão à União Soviética, recusou mandar Rommel e mais tropas. Se tivesse, Rommel poderia ter conquistado o Oriente Médio, onde os regimes aliados ao Eixo tinham tomado a rota no Iraque e Pérsia (atual Irão). Lá, Rommel poderia ter cortado uma das principais rotas de fornecimento aos soviéticos através da Pérsia, e ajudado a tomar o Cáucaso, virtualmente neutralizando a efetividade britânica na guerra e potencialmente selando o destino da URSS. Contudo, Hitler tropeçou novamente, jogando fora os últimos vestígios da vantagem alemã em sua ofensiva em 1942.

Após o inverno, Hitler lançou uma ofensiva nova na primavera de 1942, com o objetivo de capturar o Cáucaso rico de petróleo e a cidade de Estaliningrado. Contudo, ele repetidamente mudou suas tropas para onde elas não eram mais necessárias. A ofensiva falhou, e o 6º Exército inteiro, considerada uma das melhores tropas alemãs, ficou aprisionada em Estaliningrado. Hitler agora recusou-se a deixar o 6º Exército escapar. Ele insistiu que o exército alemão forçaria sua entrada. Herman Goering também assegurou a Hitler que a Luftwaffe poderia fornecer ao 6º Exército adequadamente, quando ele poderia na realidade apenas fornecer apenas uma fração mínima da munição e da ração necessárias. Consequentemente, o faminto 6º Exército rendeu-se, deixando uma grande surpresa aos alemães. Ao final, a derrota em Estalinegrado foi o momento da virada da guerra no leste.

Enquanto isso, os japoneses atacaram os Estados Unidos em Pearl Harbor no Havai em 7 de Dezembro de 1941. Este ataque desastroso forçou os norte-americanos a entrarem na guerra. Hitler não precisaria ter declarado guerra aos Estados Unidos, mantendo assim sua neutralidade na Europa, mas não o fez assim. Tanto ele quanto Mussolini declararam guerra apenas alguns dias após o ataque. Naquele momento, a maioria dos generais alemães, preocupados com a guerra na Rússia, nem mesmo perceberam a entrada dos EUA. Seria um deslize crucial.

Ao longo do resto de 1942 e 1943, os soviéticos começaram a ganhar terreno em relação aos alemães. A batalha de tanques de Kursk é um exemplo. Contudo, a essa altura, Rommel foi forçado a abandonar o norte da África após a derrota em El Alamein, e o Wehrmacht se deparou com grandes baixas que não conseguiria substituir. Hitler também insistiu em uma política de "defesa a todo custo" que proibia a entrega de qualquer território. Ele seguiu a política da "luta até o último homem" que foi completamente ineficiente. No começo de 1944, Hitler havia perdido todas as suas iniciativas na Rússia, e ainda se esforçava para segurar a mudança de maré contra ele.

De 1942 a 1944, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha atuaram apenas de uma forma limitada no teatro europeu, muito a contragosto de Estaline. Eles expulsaram os alemães da África, invadindo o Marrocos e a Argélia em 8 de Novembro de 1942. Então, em 10 de Julho de 1943, os aliados invadiram a Sicília, em preparação para um avanço pela Itália, o "ponto fraco" do Eixo, como Winston Churchill a chamou. Em 9 de Setembro, a invasão da Itália começou. No inverno de 1943, a metade sul da Itália estava em mãos Aliadas. Os italianos, muitos deles que não apoiavam a guerra, já haviam se voltado contra Mussolini. Em Julho, ele foi extirpado do poder e feito prisioneiro, apesar dos italianos terem contínuo apoio do eixo. Em 8 de Setembro, os italianos se renderam formalmente, mas a maioria da Itália que não estava em mãos aliadas era controlada por tropas alemãs e aqueles leais a nova República Social Italiana de Mussolini (Mussolini foi libertado por para-quedistas alemães), o que consistia na realidade na zona em encolhimento de controle alemão. Os alemães ofereceram dura resistência, mas em 4 de Junho de 1944, Roma caiu.

Bombardeio atômico sobre Nagasaki que determinou o fim da II Guerra Mundial.
Bombardeio atômico sobre Nagasaki que determinou o fim da II Guerra Mundial.

De 1942 a 1944, a Segunda Batalha do Atlântico aconteceu. Os alemães esperavam cortar as linhas vitais de abastecimento entre o Reino Unido e a América, afundando muitas toneladas de carregamento com U-boats, submarinos alemães. Contudo, o desenvolvimento do destroyer e aeronaves com um alcance de patrulha maior foram eficientes para barrar a ameaça do U-boat. Em 1944, os alemães perderam a Batalha do Atlântico.

Em 6 de Junho de 1944, os Aliados Ocidentais finalmente lançam o ataque mais que aguardado ao "Forte Europa" tão pedido por Estaline. A ofensiva, de nome código Operação Chefão, começou cedo pela manhã do dia 6 de Junho. O dia, conhecido como Dia D, foi marcado por um clima instável. Rommel, que agora estava a cargo de defender a França contra um possível ataque aliado, pensou que os Aliados não atacariam durante uma tempestade, e foi em um feriado na Alemanha. Aqui, um grande erro ocorreu para os alemães, selando o sucesso da operação. Os alemães esperavam um ataque, mas no porto natural de Calais e não nas praias da Normandia. Eles não sabiam sobre os portos artificiais. Também, pistas plantadas pelos Aliados sugeriam Calais como o local de desembarque.

Nesse ponto, a guerra parecia estar ficando pior para a Alemanha. Em 20 de Julho de 1944, um grupo de oficiais alemães tentou assassinar Hitler. A bomba que usaram o feriu, mas a segunda não foi usada, e uma mesa protegeu Hitler em um lance de sorte. Os conspiradores ainda poderiam ter arquitetado um golpe, mas apenas a cúpula da Paris ocupada agiu, prendendo forças da SS e da Gestapo na cidade. O ministro da propaganda alemã, Joseph Goebbels, agiu salvando o dia para Hitler.

Na França, os aliados tomaram a Normandia e finalmente Paris em 25 de Agosto. A leste, os russos avançaram quase até a antiga fronteira russo-polaca. Nesse momento, Hitler introduziu as armas V, o V-1 e, mais tarde, o V-2, os primeiro foguetes utilizados na guerra moderna. O V-1 era quase sempre interceptado por pilotos aéreos, mas o V-2 era extremamente rápido e carregava uma grande quantidade de carga. Contudo, este avanço chegou muito tarde na guerra e não teve muito efeito prático. Os alemães estavam também próximos de introduzir um grande número de novas armas terríveis, incluindo aeronaves de propulsão avançada, que eram muito rápidas para para aeronaves comuns, e melhorias em submarinos que permitiriam aos alemães lutar novamente de forma eficiente no Atlântico. Tudo isso veio muito tarde para salvar Hitler. Apesar da invasão de Setembro na Holanda ter falhado, os aliados fizeram avanços contínuos. No verão de 1944, Hitler apostou tudo em uma última tentativa desesperada no Oeste, conhecida como a Batalha de Bulge, que, apesar do avanço inicial, foi um fracasso, por causa da introdução de novos tanques aliados e baixo número de tropas entre os alemães, o que evitou qualquer ação real de ser tomada.


[editar] A guerra no Pacífico

Ver artigo principal: Guerra do Pacífico
Tanques japoneses nas Filipinas.
Tanques japoneses nas Filipinas.
O afundamento do porta-aviões japonês Shoho.
O afundamento do porta-aviões japonês Shoho.
Yamato :O "super navio" japonês.
Yamato :
O "super navio" japonês.


[editar] O Holocausto

Ver artigo principal Holocausto.

Sobreviventes de um campo de extermínio.
Sobreviventes de um campo de extermínio.



O Holocausto (que a grosso modo significa "buraco queimado") foi a deliberada, sistemática e horrenda matança de milhões de judeus, negros, ciganos, homossexuais e eslavos durante a Segunda Guerra Mundial pelo regime Nazista na Alemanha. Diversas visões diferentes existem acerca de ter sido intencional sua ocorrência desde o começo da guerra ou se os planos para a realização de tal ato vieram depois.

Independente disso, a perseguição aos judeus foi extensa muito antes da guerra ter começado, como no Kristallnacht (Noite do Vidro Quebrado). Os nazistas utilizaram propaganda de grande efeito para estimular sentimentos anti-semitas entre os cidadãos alemães.




[editar] O Mundo do Pós-Guerra

[editar] Israel e Palestina

Ver artigo principal História de Israel

O Estado de Israel entre 1947 e 1949.
O Estado de Israel entre 1947 e 1949.

O fim da Segunda Guerra Mundial apresentou um panorama bem diferente do da Primeira Guerra: neste, a desmobilização militar foi generalizada e a produção bélica cessou. Após 1945, entretanto, as grandes potências não só conservaram os seus exércitos, mas desenvolveram ainda mais a indústria bélica, num quadro em que o armamentismo casava-se com a paz.

Fato que ficou conhecido como a corrida armamentista.

O mundo se organizou sobre novas bases, destituindo a Europa da posição de eixo do poder mundial e elegendo Washington e Moscou como novos centros, o que reativou o conforto entre capitalismo e socialismo. As nações tendiam para um ou outro pólo de poder, fixado a bipolarização do mundo, marcadas pela tensão internacional, alimentada pelo conflito ideológica e política dos Estados Unidos e da União Soviética.

Os Estados Unidos despontaram como um Estado superior a qualquer outro em recursos materiais, financeiros e tecnológicos, como a nação detentora da bomba atômica, do domínio nuclear, com a vantagem de não ter sofrido a devastação e a exaustão da guerra em seu território. Para a União Soviética era vital igualar-se aos norte-americanos a afim de que o socialismo pudesse sobreviver. Assim, embora tivesse saído da guerra com um saldo catastrófico – 1700 cidades arrasadas, 60 mil quilômetros de estradas de ferro destruídas e mais de vinte milhões de mortos -, Josef Stálin colocou como metas prioritárias de seu governo a reconstrução nacional e a corrida nuclear.

Em 1949, a União Soviética alcançava parte de seus objetivos, ao dominar a tecnologia bélica nuclear. A partir daí, a conjuntura internacional estabelecia que as grandes potências seriam as que possuíssem o domínio bélico atômico. Vinte anos depois do final da Segunda Guerra, 25 nações já possuíam status nuclear militar.

A Europa, embora devastada, aderiu á nova ordem, compondo com os blocos rivais. Na França, após o afinal da guerra, organizou-se a Quarta República, formada por uma aliança entre os seguidores de Charles de Gaulle, o líder do governo no exílio, e membros dos movimentos da Resistência. O novo governo caracterizou-se pela divisão e instabilidade interna e pela busca contínua de recuperação econômico-financeira.

O Holocausto acelerou os esforços para repatriar e assentar judeus na Palestina. A Grã-Bretanha, que previamente havia ocupado a Palestina sob mandato da Liga das Nações, retirou-se e partiu a área em territórios palestinos e judaicos com assistência das Nações Unidas. As tensões étnicas, religiosas e políticas criadas por isso atormentaram o mundo desde então. Três guerras regionais: a Guerra do Suez de 1956, a Guerra dos Seis Dias e a Guerra do Yom Kippur, envolveram Israel e países fronteiriços.

Os palestinos de Israel também resistiram ativamente à ocupação israelense na Faixa de Gaza assim como na Cisjordânia. Alguns participaram de ações como a Primeira Intifada e atentados suicidas contra militares israelenses e alvos civis, alvos que grupos como o Hamas não fazem distinção.


[editar] O fim do império

Mahatma Gandhipregador da não-violencia e principal figura do movimento de independência da Índia.
Mahatma Gandhi
pregador da não-violencia e principal figura do movimento de independência da Índia.

Quase todas as principais nações que estavam envolvidas na II Guerra Mundial começaram a abrir mão de suas colônias logo após o conflito. Os Estados Unidos deram a independência às Filipinas, sua principal possessão no Pacífico. Potências européias como a Grã-Bretanha também começou a se retirar de suas possessões na África e na Ásia. A França foi forçada a sair tanto da Indochina quanto, mais tarde, da Argélia.


[editar] Uma "Cortina de Ferro" se forma

Ver artigo principal Guerra Fria.

A segunda metade do século vinte foi profundamente prejudicada pela competição entre as duas superpotências mundiais: os Estados Unidos e a União Soviética. A situação ficou especialmente tensa com o advento das armas nucleares. Os Estados Unidos, claro, explodiram sua primeira bomba nuclear e usaram tais armas contra Hiroshima e Nagasaki.

A União Soviética explodiu sua primeira bomba em 9 de Agosto de 1949. A Grã-Bretanha, França e a República Popular da China também desenvolveram capacidades nucleares, realisticamente posando como ameaça de aniquilação da raça humana pela primeira vez na história.

A Guerra Fria foi nomeada assim porque as duas superpotências opositoras nunca lutaram diretamente entre si. A guerra entre as duas potências poderia ter sido apocalíptica; a ameaça de uma destruição mútua certa preveniu as duas potências de iniciar um conflito aberto. Ao contrário, eles competiram por influência política e focaram em corrida armamentista e corrida espacial. Também lutaram entre si indiretamente através de guerras por proximidade, tais como a Guerra do Vietnã e a Guerra do Afeganistão. A Europa foi tranformada em terra de ninguém de nações aliadas. Os Estados Unidos fundaram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) com a intenção de organizar as nações capitalistas da Europa Ocidental na resistência aos soviéticos. Em resposta, a União Soviética intalou regimes comunistas em países na Europa Oriental que haviam sido ocupados ao final da II Guerra Mundial e organizou estes países no Pacto de Varsóvia. A URSS também construiu o Muro de Berlim para servir como uma barreira entre a Berlim Ocidental, ocupada pela OTAN e Berlim Oriental, ocupada pelos soviéticos. O território alemão também foi dividido entre Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental juntamente com as zonas de ocupação do final da guerra. Esta divisão deu vida ao discurso de Winston Churchill sobre a Cortina de Ferro, na qual ele proclamou que "Uma cortina de ferro caiu sobre a Europa."


[editar] Guerra por proximidade

Ver artigo principal Guerra da Coréia, Guerra do Vietnã e Crise dos mísseis de Cuba

Cenas da guerra do Vietnã.
Cenas da guerra do Vietnã.

Duas guerras e uma terceira quase-guerra na primeira década do século se tornaram o foco da batalha do capitalismo versus comunismo. A primeira foi a Guerra da Coréia, luta entre a Coréia do Norte, apoiada pela República Popular da China, e a Coréia do Sul, apoiada pelos Estados Unidos. A invasão da Coréia do Norte na do Sul levou à intervenção dos Estados Unidos. O general Douglas MacArthur liderou as tropas americanas, e do Canadá, Austrália, Grã-Bretanha e outros países em repelir a invasão do Norte. Contudo, a guerra chegou a um impasse depois que a intervenção chinesa empurrou as forças da ONU de volta, e um cessar-fogo terminou as hostilidades, deixando as duas Coréias divididas e tensas pelo resto do século.

Prisioneiro vietcongue em 1967.
Prisioneiro vietcongue em 1967.

A Guerra do Vietnã é provavelmente a segunda guerra mais visível do século XX, após a Segunda Guerra Mundial. Após a retirada francesa de sua antiga colônia, o Vietnã se partiu em duas metades, assim como a Coréia. Conflito entre Norte e Sul acabou por tornar-se uma guerra regional. Os Estados Unidos forneceram ajuda para o Vietnã do Sul, mas não foi diretamente envolvido até que a Resolução do Golfo de Tonkin, aprovada em reação a um suposto ataque norte-vietnamita aos destroyers norte-americanos, trouxe os EUA à guerra como beligerante.


Soldado vietcongue em 1968.
Soldado vietcongue em 1968.

A guerra foi inicialmente vista como uma batalha para conter o comunismo (ver Doutrina Truman e Teoria do Dominó), mas, conforme mais norte-americanos eram convocados e notícias de eventos como a Ofensiva do Tet e o massacre de My Lai vazaram, o sentimento norte-americano se voltou contra a guerra. O Presidente dos EUA Richard Nixon foi eleito em parte devido a uma promessa de um "plano secreto" para parar com a guerra. Esta Doutrina Nixon envolveu uma retirada gradual de forças norte-americanas; Unidades sul-vietnamitas deveriam substituí-las, com a cobertura de poder aéreo norte-americano. Mas o plano não foi bem sucedido, e a guerra espalhou-se para o vizinho Cambodja enquanto forças sul-vietnamitas foram empurradas mais ainda. Com o tempo, os EUA e o Vietnã do Norte assinaram os Acordos de Paz de Paris, encerrando o envolvimento dos EUA na guerra. Sem a ameaça da retaliação dos EUA, o Norte continuou a violar o cessar-fogo e invadiu o Sul com força militar total. Saigon foi capturada em 30 de Abril de 1975, e o Vietnã foi unificado sob um governo comunista um ano mais tarde, efetivamente trazendo um final a uma das guerras mais impopulares de todos os tempos.


[editar] "Um salto gigante para a humanidade"

Ver artigo principal Corrida espacial.

Foguetes Saturno V (EUA) e N1 (URSS)
Foguetes Saturno V (EUA) e N1 (URSS)

Com as tensões da Guerra Fria correndo soltas, a União Soviética e os Estados Unidos levaram sua rivalidade às estrelas em 1957 com o lançamento soviético da Sputnik. Uma "corrida espacial" entre as duas potências se seguiu. Apesar da URSS ter alcançado diversos feitos importantes, como a primeira nave na Lua (Luna 2) e o primeiro humano no espaço (Yuri Gagarin), os EUA acabaram alcançando a dianteira com seus programas Mercury, Gemini e Apollo, que culminaram no pouso tripulado da Apollo 11 na lua. Cinco outros pousos tripulados deram sequência (Apollo 13 foi forçado a abortar a missão). Em adição, ambos os países lançaram inúmeras sondas no espaço, como a Venera 7 e Voyager 2.

Nas décadas seguintes, o espaço tornou-se um lugar um tanto quanto mais amigável. Vôos espaciais tornaram-se possíveis com o ônibus espacial norte-americano, que foi a primeira espaçonave reutilizável a ser usada com sucesso. A Mir e Skylab permitiram uma habitação humana prolongada no espaço. Nos anos 1990, o trabalho na Estação Espacial Internacional começou.

A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.


[editar] Aurora da Era da Informação

Ver artigo principal Computador, História da computação, Internet.

Tipos de transístores.
Tipos de transístores.

A criação do transistor revolucionou o desenvolvimento do computador. Os primeiros computadores, aparelhos eletromecânicos do tamanho de um quarto construídos para quebrar códigos criptográficos durante a II Guerra Mundial, se tornaram mais poderosos. Computadores tornaram-se reprogramáveis ao invés de aparelhos de um propósito fixo.

A invenção da linguagem de programação significava que os operadores de computador poderiam se concentrar em solução problemas em um alto nível, sem ter que pensar em termos de instruções individuais para o próprio computador.


A criação de sistemas operacionais também desenvolveu muito a produtividade da programação. Arquitetando nisso, os pioneiros do computador podiam agora perceber o que eles tiveram visão. A interface gráfica, pilotada por um mouse de computador tornou simples o aproveitamento do potencial do computador. O armazenamento para programas de computador progrediu de cartões perfurados e fita de papel a fita magnética, discos flexíveis e discos rígidos. Memória magnética e memória de bolha acabaram como memória de acesso aleatório (RAM).


[editar] União Européia

Ver artigo principal História da União Européia


[editar] O Mundo no Final do Século XX

Ao final do século XX, o mundo estava em grandes encruzilhadas. Ao longo do século, mais avanços tecnológicos foram feitos do que em toda a história precedente. Computadores, a Internet e outras tecnologias alteraram radicalmente o cotidiano. Contudo, muitos problemas desafiam o mundo.

Primeiramente, a diferença entre as nações ricas e as pobres continua a crescer. Alguns dizem que esse problema não pode ser resolvido, que havia uma quantidade específica de riqueza e só poderia ser dividida entre esse tanto. Outros dizem que nações poderosas com grandes economias não estão fazendo o suficiente para rapidamente desenvolver as economias do Terceiro Mundo. Contudo, países em desenvolvimento desafiam muitas questões, incluindo a quantidade de tarefas a serem resolvidas, populações com grande crescimento e a necessidade de proteger o meio ambiente, e o custo que isso gera.

Em segundo lugar, doenças ameaçam desestabilizar muitas regiões do mundo. Novos vírus como o SARS, Nilo Ocidental e Gripe das aves continuaram a se espalhar rápida e facilmetne. Em nações pobres, a malária e outras doenças afetam a maioria da população. Milhões são infectados com o VIH, o vírus que causa a SIDA. O vírus tornou-se uma epidemia no sul da África.

Globalização crescente, especificamente uma Americanização, também estava ocorrendo. Apesar de não ser necessariamente uma ameaça, causa sentimentos anti-Ocidente e antiamericano em partes do mundo, especialmente o Oriente Médio. O inglês rapidamente tornou-se uma lígua global, com os povos que não o falam tornando-se crescentemente em desvantagem.

Terrorismo, ditadura e o crescimento de países com armas nucleares também são questões que requerem atenção imediata. Maior quantidade de guerras, com o fim da era dos combustíveis fósseis se aproximando, são esperadas. Ditadores como Kim Jong-il na Coréia do Norte e o Aiatolá Ali Khamenei no Irão continuam a liderar suas nações rumo ao desenvolvimento de armas nucleares. O medo existente não era de que os terroristas já estivessem tentando conseguir armas nucleares, mas que eles já tivessem as obtido.

O que o século XXI nos reserva ?
O que o século XXI nos reserva ?


[editar] Papas do Século XX


[editar] Anos

Década de 1890 1890 1891 1892 1893 1894 1895 1896 1897 1898 1899
Década de 1900 1900 1901 1902 1903 1904 1905 1906 1907 1908 1909
Década de 1910 1910 1911 1912 1913 1914 1915 1916 1917 1918 1919
Década de 1920 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929
Década de 1930 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939
Década de 1940 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949
Década de 1950 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959
Década de 1960 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969
Década de 1970 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Década de 1980 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Década de 1990 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Década de 2000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


[editar] Ver também

Commons
O Wikimedia Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Século XX

[editar] Ligações externas

[editar] Referências

[editar] Notas


[editar] Bibliografia

  • Hobsbawm, Eric The Age Of Extremes : A History Of The World, 1914-1991, Nova York : Pantheon Books, 1994.
  • Nolte, Ernst Der europäische Bürgerkrieg 1917–1945: Nationalsozialismus und Bolschewismus Frankfurt : Proyläen, 1987.Imagem:JimiHendrix2.jpg


aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - en - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -