Ato Institucional Número Nove
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ditadura militar no Brasil (1964-1985) |
Perspectiva cronológica |
Motivos da ditadura de 1964 |
Golpe Militar de 1964 |
"Anos de chumbo" (1968-1974) |
Abertura política |
Outros artigos de interesse |
A esquerda armada no Brasil |
Operação Brother Sam |
Operação Popeye |
Milagre econômico |
Pressão social |
Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais |
Frente Ampla |
Pacote de Abril |
Diretas Já |
Atos Institucionais
AI-1 | AI-2 | AI-3 | AI-4 | AI-5 | AI-6 | AI-7 |
Eventos |
Marcha da Família com Deus pela Liberdade |
Marcha da Vitória |
O Ato Institucional Número Nove, ou AI-9 foi editado em 25 de abril de 1969 por Costa e Silva.
Seguindo a esteira dos atos institucionais anteriores, estabeleceu regras para a reforma agrária cuja doutrinação tinha cunho estritamente conservador.
Este ato institucional dava poder ao presidente para delegar as atribuições para a desapropriação de imóveis rurais por interesse social, sendo-lhe privativa a declaração de zonas prioritárias.
Costa e Silva estabeleceu também a indenização com títulos da dívida pública reembolsáveis por 20 anos, com correção monetária e que em caso de discussão do valor, seria aceito o valor cadastral da propriedade.
Novas cassações estavam presentes no texto do ato institucional para o dia 29 de abril de 1969.
Desta vez 219 professores e pesquisadores universitários foram aposentados e demitidos.
Foram cassados 15 deputados, da ARENA e do MDB por terem se manifestado contra a inconstitucionalidade dos atos institucionais seguidos.
Também teve direitos políticos suspensos o jornalista Antônio Calado e houve o fechamento de emissoras de rádio pelo Dentel.