Tratado de Nanquim
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O Tratado de Nanquim foi um tratado firmado entre a China da Dinastia Qing e a Grã-Bretanha em Agosto de 1842, que encerrou a primeira das Guerras do Ópio.
É considerado o primeiro dos "Tratados Desiguais" ou "Tratados Iníquos", firmados entre a China Qing, o Japão Tokugawa e a Coréia Chosun com as potências industrializadas ocidentais, entre meados do século XIX e o início do século XX.
O diploma continha doze artigos, entre os quais destacam-se:
- Artigo 2º - Determinava a abertura de cinco cidades chinesas - Cantão, Fuzhou, Xiamen, Ningbo e Xangai - para a moradia de súditos britânicos, além da abertura de consulados nessas mesmas cidades.
- Artigo 3º - A possessão de Hong Kong por tempo indeterminado pela rainha Vitória e seus sucessores.
- Artigo 6º - Indenização pelos custos da guerra em um valor de 21 milhões de dólares.
[editar] Legado
As cláusulas do tratado foram analisadas por outras potências ocidentais, entre elas a França e os Estados Unidos da América. Este último assinou, posteriormente, o Tratado de Wanghia, seguindo o modelo britânico.
Um dos maiores legados do tratado foi o estabelecimento da colônia britânica de Hong Kong, que, apenas em 1997 voltou a ser território da República Popular da China.
[editar] Bibliografia
- MAGNOLI, Demetrio. História da Paz. São Paulo: Editora Contexto, 2008. 448p. ISBN 8572443967
- SPENCE, Jonathan. Em busca da China moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.