Rami Saari
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Rami Saari (Petah Tikvá, 17 de Setembro de 1963) poeta, tradutor, linguista e crítico literário israelita.
[editar] Biografia
Rami Saari passou a juventude em Israel e na Argentina. Estudou e ensinou Filologia Semítica e Línguas Urálicas na Universidade de Helsínquia, Budapeste e Jerusalém e doutorou-se em Linguística na Universidade Hebraica de Jerusalém. A sua tese de doutoramento foi publicada numa obra intitulada em hebraico "Millot-ha-yahas ha-malteziyot" (Preposições na Língua Maltesa), editada por Editora Carmel, Jerusalém, 2003.
Além dos sete livros de poesia publicados até agora (Fevereiro 2007) em hebraico, tem traduzido, desde 1996, umas dezenas de livros das literaturas albanesa, catalã, espanhola, estoniana, finlandesa, grega, húngara e portuguesa. Do português traduziu as Poesias de Alberto Caeiro e os Poemas de Álvaro de Campos, ambos de Fernando Pessoa, em colaboração com Francisco da Costa Reis; A Confissão de Lúcio, de Mário de Sá Carneiro ([1]); Uns poemas de Manuel Alegre, Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen, Vasco Graça Moura, Luís Miguel Nava, Vitorino Nemésio e dois contos de Herberto Helder.
Pela sua obra poética ganhou em Israel o Prémio do Primeiro Ministro, em 1996 e 2003, e pelas suas traduções, em 2006, o Prémio Saul Tchernikhovsky ([2]).
Desde 2002 até 2006, Rami Saari trabalhou como chefe de redacção das páginas literárias sobre a poesia israelita no sítio web de Poetry International: ([3]).
[editar] Obra publicada
Livros de poesia publicados em hebraico:
- Olha, Encontrei a Minha Casa (1988)
- Homens na Encruzilhada (1991)
- O Itinerário da Dor Valente (1997)
- O Livro da Vida (2001)
- Tanta, Tanta Guerra (2002)
- O Quinto Shogun (2005)
- Os Anéis dos Anos (2008)