Parque da Independência
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O Parque da Independência, inaugurado em 1988 no bairro do Ipiranga, na cidade de São Paulo, faz parte do patrimônio histórico nacional. Abriga o Museu do Ipiranga, o Monumento à Independência, jardins e a Casa do Grito.
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[editar] História
Na Colina do Ipiranga, junto ao Riacho do Ipiranga, D. Pedro I declarou o país independente de Portugal em 1822. O Parque abriga o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, a Casa do Grito além do Monumento à Independência – uma estátua em homenagem ao "grito do Ipiranga", de autoria do italiano Ettore Ximenez.
Um jardim projetado em estilo francês une o museu e o monumento aos outros edifícios existentes no local, que abrigam um viveiro de plantas e um museu de zoologia. Localizado em terreno rebaixado, o jardim proporciona grande destaque ao prédio do Museu.
O parque é tombado pelo CONDEPHAAT pela Resolução de 2 de Abril de 1975, Processo SET nº 8.486/79, e pelo CONPRESP – Resolução nº 05/91 tombamento "ex-offício" e seu uso é regulamentado pelo Decreto nº 25.871 de 6 de Maio de 1988. Em 3 de Outubro de 1986, o governo estadual passou a administração das áreas que compõem o parque (exceto o Museu Paulista) à prefeitura.
[editar] Características
O parque Independência tem 184.830 m² de área total, desta: 51.960 m² de pisos impermeáveis, 124.500 m² de vegetação: bosque (32.200 m²); Gramado (67.900 m²); Área gramada (24.400 m²); 4.500 m² de fonte e córrego e 3.870 m² de edificações.
Possui três entradas, Praça Cívica para apresentações com capacidade para 1.000 pessoas, estacionamento para 150 veículos, heliponto, 36 lixeiras, 25 bancos, sanitário, três bebedouros, bicicletário para 10 vagas e dois comedouros para pássaros.
[editar] Flora
Os “jardins franceses”, localizados logo à frente do Museu, são caracterizados por topárias de buxos e azaléias, que delimitam canteiros de rosas, palmeiras e ciprestes. Atrás do Museu, encontra-se um denso bosque onde funcionava o antigo Horto do Ipiranga, parte integrante das pesquisas em botânica do museu, que posteriormente originaram o Instituto de Botânica, na Água Funda. Nesse bosque podem ser encontradas espécies nativas como guapuruvu, pau-ferro, sapucaia, cedro, figueira e araribá, entre outras, e árvores frutíferas.
[editar] Fauna
A presença de árvores frutíferas no parque propicia alimentação e abrigo para a avifauna local, onde se destacam: periquito-verde, bem-te-vi, sabiá, sanhaço, tico-tico, pardal, coruja-orelhuda, cambacica, rolinha, anú-branco e a corruíra. Há ainda a presença de gambás e sagüis-de-tufo-branco,introduzidos na área.
[editar] Freqüência de visitantes
- Segunda a sexta-feira: 1.000
- Sábados: 2.000
- Domingos e feriados: 2.400
- Horário de Funcionamento: das 5h às 20h