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Martinópolis - Wikipédia, a enciclopédia livre

Martinópolis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Município de Martinópolis
""
Brasão de Martinópolis
Bandeira de Martinópolis
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário 13 de Junho
Fundação 29 de janeiro de 1939
Gentílico martinopolense
Lema
Prefeito(a) Antonio Leal Cordeiro (PSDB)
Localização
Localização de Martinópolis
22° 08' 45" S 51° 10' 15" O22° 08' 45" S 51° 10' 15" O
Estado São Paulo
Mesorregião Presidente Prudente
Microrregião Presidente Prudente
Região metropolitana
Municípios limítrofes Não disponível
Distância até a capital Não disponível
Características geográficas
Área 1.253,158 km²
População 23.983 hab. cont. IBGE/2007 [1]
Densidade 19,4 hab./km²
Altitude 488 metros
Clima tropical de altitude Cfa
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,750 PNUD/2000
PIB R$ 197.232.255,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 8.422,97 IBGE/2003

Martinópolis é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º08'45" sul e a uma longitude 51º10'15" oeste, estando a uma altitude de 488 metros. Sua população estimada em 2004 era de 23.717 habitantes. Possui uma área de 1253,2 km².

Índice

[editar] História

A cidade de Martinópolis, bem como a quase totalidade das cidades do Oeste Paulista, tem como base o café e a ferrovia. Ambos foram os elementos responsáveis pelo surgimento dos núcleos urbanos e rurais em nossa região.

[editar] Ferrovia

Até a chegada da ferrovia, em 1917, o território era formado de matas e campos. A construção da ferrovia tinha a pretensão de abrir fronteiras, fazendo com que os grandes donos de fazendas fizessem o loteamento e a colonização. A ferrovia chegou em Martinópolis em 5 de agosto de 1917, embora naquela época não tivesse o nome atual. Era a estação José Theodoro, nome que homenageava um grande posseiro do Oeste Paulista que morreu em 1875. Na realidade, José Theodoro não possuiu terras em nosso atual território, suas posses iam até Conceição de Monte Alegre, vilarejo que fundou no final de sua vida, tendo falecido em 1875.

Os seus conterrâneos e parentes João da Silva Oliveira e Francisco de Paula Moraes é que tomaram posse de grandes glebas, no século 19, originando latifúndios que resultaram nas atuais fronteiras de Martinópolis.

Antes da ferrovia, na região só havia alguns índios esparsos, chamados de caingangues ou coroados. Outro fator de desbravamento da região, anterior à chegada da ferrovia, foi a abertura da Estrada Boiadeira, no ano de 1906, rumo ao Estado do Mato Grosso. Essa estrada passava a montante da cachoeira do rio Laranja Doce, onde muitos anos depois, em 1930 a Companhia Elétrica Caiuá construiu uma usina hidrelétrica, origem da represa que hoje é o cartão de visitas de nossa cidade. A estrada boiadeira foi construída pela firma Diederichsen & Tibiriçá, tendo como gerente Francisco Whitaker.

No entanto, o desbravamento real só chegou a partir do prolongamento dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana, que em 1910 estava parado em Salto Grande, aguardando definição de seu trajeto. Em 5 de agosto de 1917 foi inaugurada a estação de José Teodoro, no meio da mata virgem. No início era um simples vagão de trem, colocado num desvio, que serviu de rancho aos construtores, comandados por José Giorgi.

[editar] Formação da cidade

Durante sete anos, ou seja, até 1924, nada havia ao redor da estação, a não ser a guarita do guarda-chaves e as casas dos ferroviários. Somente em 1924 o imigrante português João Gomes Martins, natural da Ilha da Madeira, que fazia importação e exportação de secos e molhados na cidade de São Paulo, resolveu investir no negócio de colonização de terras. No final de 1924 ele adquiriu 10.000 alqueires de uma propriedade desmembrada da grande Fazenda Montalvão, contratou agrimensores, fez o arruamento no local onde queria que surgisse o povoado, abriu estradas rurais e fez propaganda para quem quisesse adquirir terras a preço convidativos e em suaves prestações anuais.

Implantou, dessa forma, o Núcleo Colonial Boa Ventura e, desembarcando na estação da estrada de ferro, começaram a chegar os primeiros compradores, como as famílias Saram, Quaranta, Tudisco, Contini, Sartori e Valentim, entre outros pioneiros. João Gomes mantinha um agente de venda de terras descentente de japoneses chamado Tomekichi Ogata, que foi o responsável por trazer um grande contingente de imigrantes nipônicos. Outro agente era o fluminense Eugenio de Mello, que trouxe vários compradores da região de Nova Friburgo, no estado do Rio, por exemplo, as famílias Tardim, Gueraldt, Perroud, Sanches, Macedo e outras.

O povoado foi crescendo, as primeiras casas comerciais foram surgindo, sendo a pioneira implantada por Antonio Rodrigues Parente e Antonio Joaquim Senteio, que vendia gêneros alimentícios, tecidos, armas e munições, ferramentas para a agricultura etc. O colonizador construiu o Hotel Colonial, a primeira construção de alvenaria do povoado, para receber as levas de interessados em adquirir lotes rurais. Alguns anos depois implantaram casas comerciais: Platzeck, Ângelo Bergamini, Raimundo Barbosa e muitos outros.

O lugarejo, sede da Colonização Martins, foi se transformando em um verdadeiro formigueiro humano, com centenas de pessoas que chegavam de trem para o Novo Eldorado. Vida intensa, tangível, vibrante de rumores surgida e movida como as ondas do oceano. Com a instalação de serrarias, máquinas de café e cereais, bares, casas comerciais e pensões, o povoado ia se ampliando e almejava se tornar distrito de paz. Foi construída uma rústica capela, dedicada a Santa Bibiana, por devoção do colonizador.

Pessoas na represa Usina
Pessoas na represa Usina

Em 20 de dezembro de 1929 o povoado foi elevado à categoria de Distrito de Paz, com o mesmo nome da estação ferroviária, ou seja, distrito de José Teodoro, pertencente ao município e comarca de Presidente Prudente. Em 1937, quando o trabalho e as paixões agitavam a vida e o progresso do distrito, seu fundador, ainda no auge da vitalidade, faleceu na capital paulista. O primogênito João Gomes Martins Filho não permitiu que a bandeira da colonização caísse por terra, tomou-a das mãos do pai e a levou adiante, como em uma corrida de revezamento.

Em 29 de janeiro de 1939 ocorreu a instalação solene do município, tendo seu nome alterado de José Teodoro para Martinópolis, em homenagem ao seu colonizador. Em 13 de junho de 1945, com as maiores comemorações já verificadas em sua história, a terra dos Martins instalou solenemente a Comarca de Martinópolis.

Até meados da década de 1940 o município se estendia por uma área territorial de aproximadamente 4.000 km², limitando-se com Regente Feijó, Presidente Prudente, Valparaíso, Guararapes, Tupã e Rancharia. Boa parte das áreas dos atuais municípios de Lucélia, Osvaldo Cruz, Sagres, Nantes e Pracinha foram desmembramentos de nosso antigo território.

[editar] Algodão

A população de Martinópolis era, na década de 1940, de 25.000 habitantes, dos quais 18.000 radicados nas áreas rurais. No final dessa década e limiar dos anos 50, o município de Martinópolis tornou-se conhecido como o "rei do algodão", após produzir 2.200.000 arrobas da malvácea em uma única safra. Na década de 1950 a população chegou ao seu auge, 37.000 habitantes, sendo 29.000 na zona rural.

[editar] Diminuição da população

Nas décadas de 60, 70 e 80, o êxodo rural, provocado pelo desestímulo à agricultura e pela industrialização desordenada e concentrada nos grandes centros urbanos, fez com que a população entrasse em declínio. Atualmente a população total é de 22.000 habitantes, a maioria residindo nas zonas urbanas, sendo a nossa atual extensão territorial de 1.256,4 km².

Hoje o município de Martinópolis luta pela sua recuperação econômica, dando ênfase à agricultura, pecuária e turismo.

Assim como o café foi o início de tudo, trazendo grandes contingentes de compradores de terras nas décadas de 1920 e 1930, o algodão ficou sendo o rei nas décadas seguintes e até 1980. O café e o algodão alternaram anos de ótima produção com safras péssimas, devido problemas de condições climáticas desfavoráveis e baixo preço do produto. Hoje, o território está sendo coberto com lavouras de cana-de-açúcar, inclusive com a instalação de uma moderna usina na vizinha Presidente Prudente, da família Junqueira, e uma usina de açúcar e álcool em implantação na Fazenda Bartira, divisa com Rancharia. Também a soja está ganhando terreno, com áreas de plantio em expansão.

[editar] O turismo no Balneário Laranja Doce

Represa Usina
Represa Usina

Martinópolis, através dos incentivos proporcionados pelo poder público, está incrementando o turismo, inclusive tentando obter o título de Estância Turística.

A Represa, popularmente conhecida como Usina, por lá estar instalada a primeira usina hidrelétrica da região, implantada em 1930, é formada pelo rio Laranja Doce e seus afluentes Alegrete e Estiva. Possui um espelho d´água de 80 alqueires, propícios à prática da natação, pedalinho, esqui-aquático, caiaque, pesca e outros esportes náuticos.

Às suas margens está implantado um complexo turístico que se constitui num dos maiores centros de atração da 10ª Região Administrativa do Estado, além de receber visitantes do norte do Paraná. Aliado à beleza natural, no local foram edificadas muitas casas de veraneio, algumas colônias de férias, vários clubes e condomínios. Entre os clubes, destacam-se o Recreativo e o Jangada e entre os condomínios o Recreio, Vivendas, Jangada e Recanto. O Balneário Laranja Doce é de livre acesso ao público, com churrasqueiras, áreas de camping e banheiros à disposição dos turistas. Tudo isso faz com que nossa cidade seja conhecida em toda a região como o "Guarujá do Oeste Paulista."

[editar] Demografia

Dados do Censo - 2000

População Total: 22.346

  • Urbana: 17.975
  • Rural: 4.371
  • Homens: 11.448
  • Mulheres: 10.898

Densidade demográfica (hab./km²): 17,83

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 20,95

Expectativa de vida (anos): 68,71

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,37

Taxa de Alfabetização: 87,39%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,750

  • IDH-M Renda: 0,683
  • IDH-M Longevidade: 0,729
  • IDH-M Educação: 0,839

(Fonte: IPEADATA)

Referências

  1. Estimativas - Contagem da População 2007. IBGE. Página visitada em 14 de Novembro de 2007.

[editar] Ver também

[editar] Ligações Externas

[editar] Bibliografia

* MARTINÓPOLIS, SUA HISTÓRIA E SUA GENTE, autoria de JOSÉ CARLOS DALTOZO, editado em 1999.

Commons
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