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Limite - Wikipédia, a enciclopédia livre

Limite

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura filme de 1929, dirigido por Mário Peixoto, consulte Limite (filme).
Nota: Se procura o programa de televisão, consulte Limite (programa).

Em matemática, o conceito de limite é usado para descrever o comportamento de uma função à medida que o seu argumento se aproxima de um determinado valor, assim como o comportamento de uma sequência de números reais, à medida que o índice (da sequência) vai crescendo, i.e. tende para infinito. Os limites são usados no cálculo diferencial e em outros ramos da análise matemática para definir derivadas e a continuidade de funções.

Índice

[editar] Limite de uma sequência

Ver artigo principal: Limite de uma sequência

Seja x_1, x_2, \ldots \, uma sequência de números reais. A expressão:

 \lim x_i = L \,

significa que, quanto maior o valor i, mais próximo de L serão os termos da sequência. Neste caso, dizemos que o limite da sequência é L.

A forma usual de escrever isso, em termos matemáticos, deve ser interpretada como um desafio. O desafiante propõe quão perto de L os termos da sequência devem chegar, e o desafiado deve mostrar que, a partir de um certo valor de i, os termos realmente estão perto de L.

Ou seja, qualquer que seja o intervalo em torno de L (dado, pelo desafiante, por exemplo, pelo intervalo aberto  (L - \epsilon, L + \epsilon) \mbox{ , em que } \epsilon > 0\,, o desafiado deve exibir um número natural N tal que \forall i (i > N \rightarrow x_i \in (L - \epsilon, L + \epsilon))\,.

Formalmente, o que foi dito acima se expressa assim:

\forall \epsilon (\epsilon > 0 \rightarrow \exists N (\forall i (i > N \rightarrow |x_i - L| < \epsilon)))\,

[editar] Limite de uma função

Suponhamos que f(x) é uma função real e que c é um número real. A expressão:

 \lim_{x \to c}f(x) = L

significa que f(x) se aproxima tanto de L quanto quisermos, quando se toma x suficientemente próximo de c. Quando tal acontece dizemos que "o limite de f(x), à medida que x se aproxima de c, é L". Note-se que esta afirmação pode ser verdadeira mesmo quando f(c) \neq L, ou quando a função f(x) nem sequer está definida em c. Vejamos dois exemplos que ajudam a ilustrar estes dois pontos importantíssimos.

Consideremos  f(x) = \frac{x}{x^2 + 1} à medida que x se aproxima de 2. Neste caso, f(x) está definido em 2 e é igual ao seu limite: 0.4, vejamos:

f(1.9) f(1.99) f(1.999) f(2) f(2.001) f(2.01) f(2.1)
0.4121 0.4012 0.4001 \Rightarrow 0.4 \Leftarrow 0.3998 0.3988 0.3882

À medida que x aproxima-se de 2, f(x) aproxima-se de 0.4 e consequentemente temos a igualdade \lim_{x\to 2}f(x)=0.4. Sempre que se verifique a igualdade f(c) = \lim_{x\to c} f(x), diz-se que f é contínua em x = c. A igualdade não é válida para todas as funções. Vejamos uma função onde tal não acontece

g(x)=\left\{\begin{matrix} \frac{x}{x^2+1}, & \mbox{se }x\ne 2 \\  \\ 0, & \mbox{se }x=2. \end{matrix}\right.

O limite de g(x) à medida que x se aproxima de 2 é 0.4 (tal como em f(x)), mas \lim_{x\to 2}g(x)\neq g(2) e consequentemente g não é contínua em x = 2.

Consideremos agora o caso onde f(x) não está definida em x = c.

 f(x) = \frac{x - 1}{\sqrt{x} - 1}

Apesar de f(x) não estar definida em x = 1, o limite de f(x), quando x se aproxima de 1, existe e é igual a 2:

f(0.9) f(0.99) f(0.999) f(1.0) f(1.001) f(1.01) f(1.1)
1.95 1.99 1.999 \Rightarrow não está definido \Leftarrow 2.001 2.010 2.10

Ora x pode ser tomado tão próximo de 1 quanto quisermos, sem no entanto ser 1, pelo que o limite de f(x) é 2.

[editar] Definição formal

A definição ε-δ de limite.
A definição ε-δ de limite.

O conceito de limite é formalmente definido da seguinte forma: Seja f uma função definida num intervalo aberto contendo a (excepto possivelmente a) e seja A um número real. A expressão








 \lim_{x \to a}f(x) = A

significa que qualquer que seja  \varepsilon\ >0 existe um  \delta\ >0 tal que para todo x, satisfazendo 0<|x-a|< \delta\ , vale | f (x)-A|< \varepsilon\ . OU, usando a notação simbólica:

\forall \epsilon > 0, \ \exists \delta > 0, \forall x, \ (0 < |x - a| < \delta \implies |f(x) - A| < \epsilon)\,

Dito de maneira mais formal, um limite A é dado da seguinte maneira, segunda a idéia originalmente formulada por Cauchy:


um limite A dado pela fórmula:

\lim_{x \to a}f(x) = L

onde A é o valor do qual difere o valor de f(x) a menos de um valor ε (epsilon) maior que zero se o valor de x diferir de a por um valor menor que o valor δ (delta) maior que zero e função de ε (δ = f(ε))

\epsilon = g(\delta) > 0 \Rightarrow  0 <|x-a|<\delta \to |f(x)- A| < \epsilon

[editar] Aproximação intuitiva

A noção de limite é fundamental no início do estudo de cálculo diferencial. O conceito de limite pode ser apreendido de forma intuitiva, pelo menos parcialmente.

Quando falamos do processo limite, falamos de uma incógnita que "tende" a ser um determinado número, ou seja, no limite, esta incógnita nunca vai ser o número, mas vai se aproximar muito, de tal maneira que não se consiga estabelecer uma distância que vai separar o número da incógnita. Em poucas palavras, um limite é um número para o qual y = f(x) difere arbitrariamente muito pouco quando o valor de x difere de x0 arbitrariamente muito pouco também.

Por exemplo, imaginemos a função: f(x) = 2x + 1 e imaginando f:R - > R (Definida nos reais). Sabemos, lógico, que esta função nos dá o gráfico de uma reta, que não passa pela origem, pois se substituirmos: f(0) = 2.0 + 1 que nos dá: f(0) = 0 + 1 = 1, ou seja, no ponto onde x=0 (origem), o y (f(x)) é diferente de zero. Mas usando valores que se aproximem de 1, por exemplo:

Se x=0,98 então: y=f(x)=2,96
Se x=0,998 então: y=f(x)=2,996
Se x=0,9998 então: y=f(x)=2,9996
Se x=0,99999 então: y=f(x)=2,99998

Ou seja, à medida que x "tende" a ser 1, o y "tende" a ser 3. Então no processo limite, quando tende a ser um número, esta variável aproxima-se tanto do número, de tal forma que podemos escrever como no seguinte exemplo:


Exemplo 1.1: Sendo uma função f definida por: f(x) = 2x + 1 nos Reais, calcular o limite da função f quando x - > 1. Temos então, neste caso, a função descrita no enunciado e queremos saber o limite desta função quando o "x" tende a ser 1: Ou seja, para a resolução fazemos:

Então, no limite é como se pudéssemos substituir o valor de x para resolvermos o problema. Na verdade, não estamos substituindo o valor, porque para o cálculo não importa o que acontece no ponto x, mas sim o que acontece em torno deste ponto. Por isso, quando falamos que um número "tende" a ser n, por exemplo, o número nunca vai ser n, mas se aproxima muito do número n. Enfim, como foi dito anteriormente, a definição de limite é tão e somente intuitiva. Vai de analisar a função que está ocorrendo apenas. Agora, o exercício do Exemplo 1.1 mostra que x se aproxima de 1 pela esquerda, ou seja:

Porém, temos também uma outra forma de se aproximar do número 3, na função f(x) descrita nos exemplo acima, por exemplo: Se x=2, y=f(x)=5 ; Se x=1,8 então: y=f(x)=4,6 ; Se x=1,2 temos que: y=f(x)=3,4 ; Se x=1,111 então: y=f(x)=3,222 Podemos perceber então, que x está tendendo a 1 pela direita agora, e não mais pela esquerda como foi mostrado no exemplo anterior. Então para resolvermos problemas que envolvem cálculo, devemos saber como a função que está em jogo se comporta.

[editar] Limites em funções de duas ou mais variáveis

A noção de limite, conquanto seja a mesma para todos os tipos de funções numéricas, nem sempre é fácil de se calcular. Muitas vezes é mesmo difícil de se afirmar que o limite exista ou não.

Esse é o caso de funções de duas ou mais variáveis. Uma função do tipo:

\mathbb{R}^2 \rightarrow  \mathbb{R}
\ (x,y) \longmapsto f(x,y) = z

pode ter evidentemente um limite, mas aqui há uma diferença fundamental.

Sobre a reta real, só existe verdadeiramente um grau de liberdade, ou seja, só se pode ir para a direita (no sentido de maiores números reais) ou para a esquerda (no sentido de menores números reais).

Com uma função de duas variáveis (só para ficar no caso mais simples) tem-se dois graus de liberdade. Consequentemente, pode-se ter infinitos caminhos entre dois pontos, o que na verdade influencia no valor do limite.

Ora, para que exista um valor de limite, é necessário que ele independa do caminho tomado para que o(s) valor(es) da(s) variável(eis) independentes sejam alcançados. Isso é verdade no caso unidimensional, quando os dois limites laterais coincidem. Em caso contrário, o limite não existe.

De forma semelhante, quando se tem uma função bidimensional como:

\mathbb{R}^2 \rightarrow  \mathbb{R}
\ (x,y) \longmapsto f(x,y) = xy

o limite pode ser testado através de vários caminhos.

Suponha que se queira verificar o seguinte limite L desta funçao:

\lim_{(x,y) \to (0,0)}f(x,y)) = L

Pode-se aproximar-se do valor (0,0) através das seguintes possibilidades:


  • o limite se fazendo através da abcissa, da direita para a esquerda, ou seja,

\lim_{x \to 0}f(x,0) = L

Nesse caso o limite L é zero


  • o limite se fazendo através da ordenada, de cima para baixo, ou seja,

\lim_{y \to 0}f(0,y) = L

Nesse caso, o limite L é também zero


Poder-se-ia ficar enumerando todas as possibilidades, mas seria ocioso. No caso dessa função, o limite nesse ponto é sempre zero.

Um exemplo de uma função que não apresenta valor de limite em (0,0) é a função:

\mathbb{R}^2 \rightarrow  \mathbb{R}
\ (x,y) \longmapsto f(x,y) = {xy \over (x^2+y^2)}

que pode ser provado fazendo-se a aproximação do ponto (0,0) através das parametrizações dadas pelas equações paramétricas:


x = \left(\cos \alpha\right)t
y = \left(\sin \alpha\right)t


a função toma a forma

f(x,y) = {\cos(\alpha)\sin(\alpha) \over (\cos\alpha)^2+(\sin\alpha)^2} = {\sin(2\alpha) \over 2}

Vê-se, então, que o valor do limite depende do angulo α pelo qual a reta de parametrização permite que se aproxime do ponto (0,0). Dessa forma, o limite não existe nesse ponto para essa função.


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