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Gilberto Teixeira - Wikipédia, a enciclopédia livre

Gilberto Teixeira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Gilberto Teixeira

Cantor, compositor, editor, escritor, produtor cultural e político brasileiro.
Informação geral
Nome completo: Gilberto Teixeira de Lima
Data de nascimento: 6 de agosto de 1953
País: Brasil
Origem(ns): Mossoró, RN
Gênero(s): Música Nordestina Brasileira
Website CaraForró

Gilberto Teixeira, conhecido como CaraForró (Mossoró, 6 de agosto de 1953) é um músico, ambientalista, escritor, editor, produtor cultural e político brasileiro.

Índice

[editar] Carreira

Nasceu em seis de agosto de 1953, na cidade de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte. Foi o terceiro de uma série de treze filhos de Manoel Pereira de Lima e Maria Teixeira de Lima. Gilberto Teixeira é de uma tradicional família de artistas, na área de música, espalhada pelos estados do Rio Grande do Norte, Bahia e Rio de Janeiro. Fez o curso secundário entre os estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco e estudou Psicologia na Universidade Federal da Paraíba.

Tem larga experiência na área de música, produção cultural e jornalismo no Estado do Rio de Janeiro, onde fez dezenas de shows nos teatros João Caetano, Nelson Rodrigues, Rival, Canecão, João do Vale e Jackson do Pandeiro/Feira de São Cristóvão, Ballroom, Centro Cultural Suassuna, Casa França Brasil, Fundição Progresso, Mourisco, Asa Branca, Rio Sampa, BNDES, Lona Cultural Gilberto Gil, Circo Voador e vários teatros do SESC. Criou e editou os Jornais SOS TERRA/Ecologia, criou e ainda edita o Jornal da Feira de Tradições Nordestinas/Feira de São Cristóvão.

[editar] Entre os anos 1982 e 2000

Quando migrou de João Pessoa, PB para o estado do Rio de Janeiro, iniciou as atividades musicais. Em Teresópolis trabalhou suas primeiras composições e foi também coordenador Cultural, agregando ao movimento musical ingredientes da cultura tradicional do Nordeste. Entre as duas cidades, Rio de Janeiro e Teresópolis, produziu os primeiros espetáculos mostrando a sua forma peculiar de interpretar cancioneiros nordestinos, assim como as suas próprias composições. Teatros, praças e movimentos ecológicos foram suas platéias preferidas. Além de engajar-se no movimento cultural-musical, Gilberto Teixeira militou entre os principais ambientalistas na defesa do meio ambiente, inclusive na fundação da APEDEMA/RJ (Assembléia Permanente de Defesa do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro) e integrou a coordenação do Fórum Global, entidade que coordenou a ECO-92.

Entre 1985 e 1994, participou da fundação do Partido Verde no Rio de Janeiro e fundou a Sigla em Teresópolis. No campo da ecologia criou a Agência Ambiental SOS Terra e o Jornal SOS Terra, um dos veículos de comunicação do Fórum Global. Na Prefeitura Municipal de Teresópolis criou e coordenou o Sistema de Política Ambiental, onde implantou vários programas e projetos de Educação, Monitoramento e Fiscalização Ambiental (Educação Ambiental, Patrulha Verde, Linha Verde, SOS Paquequer, SOS Florestas). Implantou, ainda, o Sistema de Coleta Seletiva de Lixo (SOS Lixo) agregado às escolas municipais. Com a Sociedade Civil, trabalhou a recuperação do Parque Nacional da Serra dos Órgãos/PNSO, implementando várias ações e programas, entre eles a volta da Unidade ao Programa Nacional de Meio Ambiente/PNMA/Ministério do Meio Ambiente e criou, junto a 30 entidades do município, a ONG Sociedade dos Amigos do Parque, ligada à Unidade para tratar de questões relacionadas com o PNSO. Foi o maior movimento da Sociedade Civil já organizado no Estado do Rio de Janeiro, em torno de uma Unidade de Conservação, pois conseguiu sensibilizar e levar o ministro do Meio Ambiente, Sr. Rubens Recúpero, a Teresópolis, para ver de perto os problemas que afligiam a Unidade. Os ambientalistas comemoraram o Dia Mundial do Planeta (22 de abril), no dia 19 de abril, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, RJ. A Festa Verde, organizada pelo CREA/RJ Movimento de Cidadania Pelas Águas e pela APEDEMA/RJ contou com a presença dos artistas Bia Bedran, Fátima Guedes, Tunay e CaraForró. A festa foi divulgada, principalmente, entre ecologistas e amigos do Meio Ambiente. O ambientalista Gilberto Teixeira, que integra o Movimento de Cidadania Pelas Águas/CREA/RJ, participou da organização da festa.

Entre 1997 e 2006, participou ativamente do movimento Cultural da Feira de São Cristóvão/Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, principal reduto dos nordestinos na Região Sudeste. Gilberto integrou a Comissão de Feirantes que conquistou o Pavilhão de São Cristóvão para a Feira transformando o espaço oficialmente em Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas/CLGTN. Foi também responsável pela criação do Sistema de Gestão Cultural/CLGTN e pelo Programa de Gestão de Projetos/PGP, incluindo Raízes do Nordeste, Cordel na Feira, São João na Feira, Roda de Forró, Frevo na Feira, Clube do Forró, Repente na Feira, Pequenos Contos da Feira (Relatos e depoimentos de personagens que fizeram a história da Feira de São Cristóvão), ETSEDRON/A temática da Feira Nordestina de São Cristóvão/CD, e Forró da Feira/CD, já na terceira edição. Teixeira também criou o primeiro Site e o Jornal da Feira de Tradições Nordestinas do Campo de São Cristóvão. O CD Forró da Feira reuniu os artistas do espaço pela primeira vez num CD. Gilberto liderou a realização do primeiro plebiscito na Feira, numa lista de sete nomes importantes ligados a cultura nordestina, que resultaram na escolha dos músicos Jackson do Pandeiro e João do Vale, nomeando, assim, os dois principais palcos.

Teixeira fundou, junto à classe artística, o Instituto Cultural da FEIRA, instituição civil sócio-cultural, com finalidades e objetivos claros calcados na defesa, promoção e proteção da Cultura das diversas manifestações tradicionais da Feira de São Cristóvão e do Nordeste do Brasil. Ao mesmo tempo o Instituto valoriza e preserva áreas Culturais importantes como os palcos João do Vale e Jackson do Pandeiro, as praças Catolé do Rocha, Câmara Cascudo, Padre Cícero, Frei Damião e Mestre Vitalino. Atualmente, integra o Comitê de Coordenação do Movimento Pró-Patrimônio Cultural Imaterial da Feira de São Cristóvão. O processo está em andamento no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/IPHAN, Livro de Registro dos Lugares, destinado a englobar locais que, independentes de valor arquitetônico, urbanístico, estético ou paisagístico, constituem suportes fundamentais para a continuidade das práticas e atividades que abrigam.

O artista CaraForró, personagem incorporado por Gilberto Teixeira, faz incursões periódicas na Feira de São Cristóvão. Em 2003, na inauguração da nova Feira, fez a primeira temporada, durante oito meses, patrocinada pela Nova Schin e o Gás Natural/CEG. Ficou um ano em cartaz, entre 2005 e 2006, e foi patrocinado pela Bebidas Comary/Catuaba Selvagem. Os shows foram intercalados entre os palcos João do Vale e Jackson do Pandeiro. Durante a última temporada, assistida por aproximadamente duzentas mil pessoas, o artista fez tanto sucesso que os produtores produziram e lançaram o CD CaraForró/Carne de Sol. No mercado fonográfico da Música Nordestina Brasileira/MNB trabalhou o seu primeiro disco, ainda em vinil, em 1987, pelo Selo RGE/SOM LIVRE, intitulado “Desgarrado”, com composições próprias, e teve como produtor musical o maestro Waltel Branco, produtor de trilhas de novelas e mini-séries da Rede Globo. Teixeira se tornou mais conhecido a partir dos CDs Forró da Feira 1 e 2 nos anos de 2001 e 2002 no Rio de Janeiro. O CD Forró da Feira, produzido por Eugênio Dale, teve a participação de Tânia Alves. O CD Forró da Feira 2, produzido por Robertinho de Recife, teve a participação de Zé Ramalho e foi, de forma pioneira, apresentado no Canecão, casa de espetáculo famosa no Rio de Janeiro, onde se reúnem grandes nomes da MPB. Seu quarto trabalho musical é intitulado CaraForró (CD composto de músicas de sua autoria), pelo Selo NGT Music, e também produzido por Robertinho de Recife.

[editar] Discografia

  • Desgarrado (LP)
  • Forró da Feira (CD)
  • Forró da Feira 2 (CD)
  • CaraForró (CD)

[editar] Literatura

[editar] Pequenos Contos da Feira

Os Pequenos Contos da Feira são relatos e depoimentos de personagens que fizeram a história da Feira de São Cristóvão.

"As pessoas que chegavam eram despejadas, literalmente, no Campo de São Cristóvão e permaneciam lá, até aos domingos, esperando seus parentes e amigos que já se encontravam no Rio para encaminhá-los aos canteiros de obras, com vagas garantidas". Depoimento de mestre Azulão a Gilberto Teixeira, em 1998.

A Feira de São Cristóvão é o resultado de narrativas pitorescas de nordestinos. A partir da década de 40, essas pessoas tinham lugar certo para desembarcar: São Cristóvão. O Campo era simplesmente uma área a céu aberto, e o pavilhão não era nem projeto. Durante 60 anos muitos deles foram chegando, fazendo história no Campo, e a Feira foi se fazendo, se construindo, se solidificando a partir desses personagens que, ao longo dos tempos, fizeram a Feira de São Cristóvão ser o que é hoje. O Jornal da Feira de Tradições Nordestinas do Campo de São Cristóvão, desde janeiro de 2007, publica a série Pequenos Contos da Feira, com o objetivo de relatar episódios jamais descritos. São doze contos no contexto histórico do reduto sobre personagens que, ainda hoje, convivem com a Feira de São Cristóvão.

Carmelita Araújo Barbosa

Quando resolvi trabalhar na Feira, não pedi autorização a ninguém! Fui chegando e fui fazendo o que eu mais sabia fazer: preparar e vender queijinho de coalho no espeto. Carmelita do Queijo.

Maria Lúcia Alves Cardoso

Quando a gente estava se mudando para o interior do Pavilhão, eu, sozinha com os meus espíritos (e junto a eles, estava o Coronel Agra!) acenei e falei em espírito: Viu Coronel, eu não lhe disse que um dia qualquer, no futuro, nós iríamos trabalhar aqui dentro do Pavilhão! Tia Maria da Garrafada.

Ademar Joaquim dos Santos e Deverina Carvalho dos Santos

Éramos oito irmãos e eu não tinha outra opção; fui quase forçada a viajar, pois sentia que as dificuldades em nossa casa se agravariam! Achava que poderia ajudar minha família arranjando trabalho noutro lugar. Eu era a mais velha dos irmãos, tinha 23 anos. Severina do Queijo.

Severino Emanuel de Mello

Enganávamos a fiscalização da Prefeitura tomando a nossa tradicional pinga nas xícaras. “Passávamos” para eles, ao usarmos as xícaras, que estávamos tomando café carioca. Era assim que tomávamos a nossa cachaça! Manuelzinho do Queijo.

Gerson Cosme Oliveira Passarinho

Toda a nossa vida tem sido aqui. Não conhecemos outra atividade fora da Feira. Meu pai me ensinou o que sei fazer hoje. Agora estou ensinando, juntamente com minha mulher, o sentido de nossa vida, através da barraca na Feira, aos nossos filhos. Agradecemos tudo que temos à Feira de São Cristóvão! Gerson Passarinho.

João Manoel da Silva

Muita gente, ainda hoje, masca fumo e usa a gosma do fumo para matar larvas de plantas, para unheiro, bicho-do-pé, pulgas, carrapatos, piolhos e lêndeas. Feira Nordestina que se preza não pode deixar de oferecer esses produtos, pois os nordestinos mantêm certos hábitos característicos de sua própria gente. João do Fumo.

José Carlos de Carvalho

Eu tenho lembranças boas e não muito boas desse pedaço, mas foi aqui que construí o meu presente e futuro; a minha vida, a minha família, pois me casei com Maria Piedade de Almeida Carvalho, em 24 de dezembro de 1985, com quem tive dois bons filhos e os criei com o trabalho da Feira. Calinhos dos CDs.

José Herculano dos Santos

Quando comecei a trabalhar na Feira e viver intensamente o seu movimento Cultural pude vivenciar algumas experiências e assistir alguns momentos de tensão entre eles, principalmente entre o João Gordo e o Macaco. O Macaco sempre quis mandar mais do que o João. Mas o João Gordo com o seu jeito político de conviver foi quem amansou o Macaco, botou ele nos trinques, como se fala hoje em dia! Zé Duda da Paraíba.

Jean Carlos Nogueira Silva

Nós saíamos cedo aos sábados para escaparmos dos tiroteios da madrugada entre as facções do crime organizado e a polícia. Ao chegarmos ao Campo, dormíamos no portão 3 do pavilhão, onde hoje se fazem cargas e descargas. Dormíamos ao pé do portão, ou embaixo do viaduto! Jean Carlos.

Ivo Amaral

O Campo de São Cristóvão era a Rodoviário do Nordestino. Vinham sentados nas tábuas dos caminhões, eram umas doze tábuas em forma de bancos. Na estrada comiam farinha e um pedacinho de ceará/charque; rapadura, cachaça, queijo coalho e usavam uma cabaça que servia de depósito para água. A ceará é uma carne forte, resistente, e é muito prática; quando dá fome é só botar um pedaço na boca com um punhado de farinha seca, que fica forrado pelo resto do dia! Zé da Onça.

Carlos Botelho

Eu estava na companhia de alguns mendigos na Central do Brasil quando um deles me convidou para conhecer a Feira de São Cristóvão. Foi Jesus Cristo quem providenciou esse encontro, pois eu estava com muita fome quando surgiu o convite! Marabá.

José João dos Santos

Aos domingos, eu visitava a Feira para fazer as minhas reflexões sobre os costumes do Nordeste. Tinha saudade das coisas da minha terra e ficava assistindo aqueles movimentos dos conterrâneos comprando, conversando, ouvindo as histórias que matavam um pouco a saudade dos familiares, dos amigos e das coisas da região. Mestre Azulão.

[editar] Jornal SOS Terra

Tablóide mensal que registrava a Conferência Paralela dos Ambientalistas durante a ECO-92, que aconteceu na Cidade do Rio de Janeiro e reuniu mais 150 países. O Jornal SOS Terra circulou no Movimento Ecológica Brasileiro entre os anos de 1991 a 1996.

O grupo de ecologistas que integrava a Agência Ambiental SOS Terra, MCT/Movimento Conservacionista Teresopolitano, Movimento Pró-Floresta da Tijuca, Defensores da Terra e APEDEMA/RJ (Assembléia Permanente de Defesa do Meio Ambiente), reunia mais 50 entidades de defesa da Ecologia, sob a liderança dos ambientalistas Vilmar Berna, Gilberto Teixeira, Carlos Minc, Alfredo Sirkis, Fernando Gabeira, Antônio Vieira Xinaíba, Vidock Casas e Marcelo de Paula. Esse grupo escrevia e publicava o Jornal SOS Terra, um dos tablóides oficiais da Conferência dos Ecologistas na ECO-92. O mesmo tablóide publicou a primeira matéria sobre a chegada do grupo Greenpeace no Brasil.


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