Ducado de Parma e Piacenza
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Idiomas | italiano e latim | ||||
Capital | Parma | ||||
Chefe de Estado | Duque de Parma e Piacenza | ||||
Área | km² | ||||
Existência | 1545 a 1731 |
O Ducado de Parma e Piacenza foi criado em 1545 pelo Papa Paulo III, para dedicá-lo a seu filho Pedro Luís Farnese, cujos descendentes o governaram, com pequenas interrupções, até 1731. Neste período, o ducado conheceu uma fama particular pela sua escola de pintura, com artistas do nível de Correggio. O apoio dos duques favoreceu a realização de obras arquitetônicas que transformaram Parma de capital de um pequeno ducado, nascido sob o nepotismo papal, a uma grande cidade.
Em 1731, o duque Antônio Farnese morreu sem deixar descendentes. O ducado passou assim à sobrinha Elisabetta Farnese a qual, tendo desposado em 1714 Felipe V de Espanha, o transmite aos Bourbons.
[editar] O fim do Ducado
Em 9 de junho de 1859, Luisa de Bourbon, duquesa regente, e seu filho, o Duque Roberto I, foram obrigados a abandonar o Ducado não antes de ter escrito uma carta de protesto. Em 15 de setembro de 1859 foi declarado fim da dinastia dos Bourbon e Parma passa a fazer parte da então província de Emília (hoje região da Emília-Romanha).
Em 1860 o ducado passa, mediante plebiscito, ao Reino de Sardenha, e depois ao Reino de Itália.
Atualmente, embora o ducado não exista a mais de um século, continua ainda a existir um duque simbólico. Desde 1977 , este título simbólico está a cargo de Carlo Ugo, descendente dos Bourbons.