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Ameixoeira (Lisboa) - Wikipédia, a enciclopédia livre

Ameixoeira (Lisboa)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura outros significados, consulte Ameixoeira.
Ameixoeira
Brasão da freguesia de Ameixoeira
Brasão
Concelho Lisboa
Área 1,62 km²
População 9 644 hab. (2001)
Densidade 5 945,7 hab./km²
Orago Nossa Senhora da Encarnação
Sítio na Internet www.jf-ameixoeira.pt
Freguesias de Portugal

A Ameixoeira é uma freguesia portuguesa do concelho de Lisboa, com 1,62 km² de área e 9 644 habitantes (2001). Densidade: 5 945,7 hab/km².

A freguesia situa-se no norte do munícipio de Lisboa, fazendo fronteira com os municípios de Loures e de Odivelas. A Sul e a Oeste, situa-se a Freguesia do Lumiar e a Freguesia da Charneca a Leste.

Índice

[editar] História

A freguesia da Ameixoeira está situada num ponto elevado com vista sobre o geral da cidade de Lisboa e arredores, gozando de um belo panorama e largos horizontes, vendo-se Odivelas, Paço do Lumiar, Póvoa de Santo Adrião, serras da Amoreira, de Caneças, Montachique e até a Serra de Sintra. Podemos ver também, nitidamente as freguesias de Sacavém, Portela de Sacavém e Moscavide, o Parque das Nações e, consequentemente, o Rio Tejo, atravessado pela sua Ponte Vasco da Gama; tal como também se pode ver bem desta freguesia, o Aeroporto de Lisboa, do seu lado oeste.

A freguesia já teve várias denominações, até ao século XVII era conhecida por “Mixoeira”, denominou-se também “Ameijoeira” e “Funchal”.

“Mixoeira" terá surgido a partir do nome de um mouro Mixio ou Mixo, já o nome “Ameijoeira" da grande quantidade de amêijoas fósseis que apareciam. A designação de “Funchal" é atribuída ao facto duma velha tradição dizer ter sido encontrada a imagem do orago da freguesia num funchal, donde proveio o título de Nossa Senhora do Funchal, título conservado até 1541, ano em que se trocou pelo actual.

[editar] Vestígios pré-históricos

Desde os tempos pré-históricos que se verificou a ocupação humana do território que é a freguesia da Ameixoeira. Existem diversos vestígios arqueológicos encontrados na freguesia, que vão do Paleolítico ao Calcolítico. Supõe-se mesmo que o Forte da Ameixoeira esteja edificado sobre um povoado Calcolítico e existem referências e achados de cistas funerárias, interpretadas como túmulos celtas na altura da sua descoberta.

[editar] Período romano

A presença romana está documentada através de uma ara ou cipo, encontrada em 1720 na Várzea de Santa Suzana e que apresentava uma inscrição provavelmente do século III.

[editar] Período muçulmano

Do período muçulmano ficaram alguns vestígios - As “covas”, tulhas ou silos subterrâneos - e diversas reminiscências lendárias, como a do mouro Mixo ou Amixo ter fundado a povoação e a da batalha travada entre mouros e cristãos e de como estes encontraram a imagem de Nossa Senhora escondida num funchal.

[editar] Períodos seguintes

Quando em 1147, se verificou a conquista de Lisboa, já existiria o povoado da Ameixoeira, mas com o nome latino de “Muchinis”.

No século XIII existem documentos referentes a propriedades agrícolas da igreja de Santa Marinha situadas no lugar de “Moyxoeira”.

O século XIV é pródigo em documentação sobre doações, transacções e possessões das terras da freguesia. Em 1326 há também notícia nesse período de um companheiro de armas de D. João I, chamado “Fernão Gonçalves da Moxoeira”.

No século XV, a Ameixoeira tinha uma relativa importância e havia no lugar uma albergaria para pobres e peregrinos.

No início do século XVI, a Ameixoeira procurava constituir freguesia própria separando-se do Lumiar, de que era anexa desde 1266 mas o processo de desanexação só ficou concluído em 16 de Outubro de 1541, com a criação da freguesia, sob a invocação de Nossa Senhora da Encarnação. De referir que o registo paroquial mais antigo do concelho de Lisboa é precisamente da igreja de Ameixoeira e data de 1540, altura em que a freguesia ainda não estava completamente desvinculada do Lumiar.

Em 1660, foi construída a Fonte da Torrinha, com a sua mãe-d’água. De 1664 a 1681, efectuaram-se grandes obras na igreja, sendo-lhe acrescentada a capela-mor e pintados os painéis do tecto por Bento Coelho da Silveira. O terramoto de 1755 provocou grandes estragos materiais, tanto na igreja como nas casas e quintas da freguesia.

Durante o século XIX a Ameixoeira terá sido o local preferido pelos lisboetas de oitocentos para sangrentos duelos de honra e assistiu a construção do Forte da Ameixoeira.

Durante o século XX a freguesia conheceu a sua fase menos nobre, colocada em abandono durante décadas as suas infra-estruturas históricas foram-se degradando, na freguesia começaram a proliferar vários bairros de lata e a criminalidade, hoje em dia os bairros de lata são inexistentes, tendo sido criados bairros sociais (a partir de Plano Especial de Realojamento) que centrado na freguesia da Ameixoeira realojou várias populações de Lisboa e não só nesta freguesia. Foram tambem construidos novos empreendimentos de custos controlados subsidiados pelo Município para os Jovens, e novas urbanizações como a Alta de Lisboa que descaracterizam uma freguesia que sempre teve forte ruralidade e serenidade. A zona foi mesmo considerada como problemática e como área critica, e foi alvo do projecto europeu LUDA (Large Urban Distressed Áreas) destinado a grandes áreas urbanas carentes e desfavorecidas, com o fim de detectar problemas e sugerir soluções.

[editar] Património

  • Igreja Matriz da Ameixoeira
  • Quinta e Palácio do Ministro
  • Quinta de Santa Clara
  • Quinta Santa Anna
  • Quinta Santo André
  • Quinta Nossa Senhora do Carmo
  • Quinta Loureiro
  • Quinta Santo António
  • Quinta Catelhana
  • Igreja de Nossa Senhora da Encarnação (Ameixoeira)
  • Forte da Ameixoeira
  • Casal da Nossa Senhora da Saúde
  • Porta gótica da Azinhaga da cidade

[editar] Brasão e Bandeira

[editar] Armas

Escudo de azul, uma torre hexagonal de prata com fresta de negro em todas as faces, lavrada de negro, movente do contra-chefe, entre duas ameixoeiras de verde, perfiladas de ouro e frutadas de sua cor. Coroa mural de três torres. Listel branco com a legenda a negro: “ AMEIXOEIRA - LISBOA “.

[editar] Bandeira

Esquartelada de branco e azul, cordões e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro

[editar] Transportes

A Freguesia da Ameixoeira é servida por uma estação de Metropolitano, assim como por estradas municipais, Eixo Norte-Sul, e várias empresas de transportes colectivos.

[editar] Colectividades

  • Academia de Santa Cecília
  • Clube Recr. Ameixoeirense
  • Grupo Recr. Inter do Desvio
  • Sport União da Torrinha
  • Juventude de Atletismo das Galinheiras
  • Ameixoeira Futsal Clube

[editar] Outras Instituições

[editar] Espaços Verdes

  • Jardim da Ameixoeira
  • Jardim de Santa Clara
  • Parque Urbano da Ameixoeira - Projectado/Por construir

[editar] Bairros

  • Quinta da Torrinha
  • Desvio
  • Núcleo histórico da Ameixoeira
  • Bairro das Galinheiras
  • Alto do chapeleiro
  • Quinta das lavadeiras
  • Quinta das Mouriscas
  • Santa Clara (Ameixoeira)
  • Alta de Lisboa
  • Quinta do Grafanil

[editar] Projectos

A freguesia da Ameixoeira é uma das mais carenciadas e críticas da cidade de Lisboa, a sua posição periférica para isso contribui.

Ao longo dos tempos foram realizados vários estudos, projectos e planos com vista a minimizar as assimetrias entre a Ameixoeira e as outras freguesias lisboetas, destacam-se:

  • Parque Periférico
  • Coroa Norte
  • Plano de Acção Territorial (PAT)
  • Large Urban Distressed Áreas (LUDA)
  • Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROTAML)
  • Programa Integrado de Qualificação das Áreas Suburbanas da Área Metropolitana de Lisboa (PROQUAL)
  • Programa de Recuperação de Áreas Urbanas Degradadas (PRAUD)

[editar] Ligações externas



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