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Zidovudina - Wikipédia, a enciclopédia livre

Zidovudina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Zidovidina ou AZT é um fármaco utilizado como antiviral, inibidor da transcriptase reversa (inversa). Indicado para o tratamento da AIDS e contágio por Pneumocystis carinii. Foi uma das primeiras drogas aprovadas para o tratamento da AIDS (no Brasil) ou SIDA (em Portugal). Actualmente é usado no tratamento de infeccções por HIV (no Brasil) ou VIH (em Portugal), em associação com outros medicamentos anti-retrovirais, sendo neste último país um medicamento de uso exclusivo hospitalar. Sua fórmula química é: C10H13N5O4


Estrutura química de Zidovudina
Zidovudina
Nome IUPAC (sistemática)
1-[(2R,4S,5S)- 4-azido-5-(hydroxymethyl) oxolan-2-yl]- 5-methyl-pyrimidine-2,4-dione
Identificadores
CAS 30516-87-1
ATC J05AF01
PubChem 35370
Informação química
Fórmula molecular C10H13N5O4
Massa molar 267.242 g/mol
Farmacocinética
Biodisponibilidade  ?
Ligação a proteínas 30 à 38 %
Metabolismo Hepático
Meia-vida  ?
Excreção Renal
Considerações terapêuticas
Administração Oral, IV.

Índice

[editar] Mecanismo de ação

É fosforilizada no interior da célula para monofosfato de zidovudina através da timidinocinase celular; o monofosfato se converte em difosfato pela ação da dimitilatocinase celular e logo se converte em trifosfato através de outras enzimas celulares. O trifosfato de zidovudina compete como substrato com o trifosfato de timidina natural para se incorporar às cadeias do DNA viral, que se formam pela ação da transcriptase inversa do retrovirus (DNA polimerase dependente de RNA). Uma vez incorporado, o trifosfato de zidovudina interrompe prematuramente o crescimento da cadeia de DNA, já que o grupo 3'-azida impede novas uniões fosfodiéster-5'-3' e, portanto, inibe a divisão do vírus. A afinidade da zidovudina com a transcriptase inversa do retrovirus é maior que com a-DNA-polimerase humana e permite a inibição seletiva da replicação viral sem bloquear a replicação celular.

[editar] Classificação

[editar] Nomes Comerciais


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[editar] Histórico e Críticas

O AZT não é um medicamento novo. Não foi criado para o tratamento da AIDS, e nem é um anti-retroviral. É um composto químico desenvolvido - e abandonado - há mais de 30 anos para eventual tratamento quimioterápico do câncer. Antes das primeiras experiências em 1986 com medicamentos contra a AIDS, o AZT nunca tinha sido ministrado a um ser humano.

A quimioterapia age matando todas as células em crescimento no organismo. Muitos pacientes de câncer não sobrevivem à quimioterapia devido aos efeitos destrutivos sobre o sistema imunológico e os intestinos. Como é tão nociva, a quimioterapia jamais é utilizada como terapia preventiva do câncer e é administrada somente por períodos muito curtos.

Como o câncer é formado por células em constante crescimento, o AZT foi elaborado para previnir a formação de novas células, bloqueando o desenvolvimento de cadeias de ADN.

Em 1964, experimentos realizados com o AZT e ratos cancerosos mostraram que o medicamento era tão eficaz na destruição de células sadias em crescimento que os ratos morreram devido à extrema toxicidade do produto.

Como resultado, o AZT foi posto de lado e sua patente não foi requerida. Vinte anos mais tarde, o laboratório farmacêutico Burroughs Wellcome (atualmente Glaxo-Wellcome) iniciou uma campanha para relançar o AZT como medicamento contra o HIV, segundo a idéia de que o AZT iria impedir a formação de cadeias de ADN do HIV. A empresa recebeu aprovação da Food and Drug Administration (FDA) para uso no tratamento da AIDS - após um estudo que durou apenas quatro meses.

A aprovação desse quimioterápico extremamente tóxico para o tratamento da AIDS foi baseada em informações sugerindo que o AZT elevava os níveis de células T, retardando, assim, a manifestação das doenças indicadoras da AIDS. A elevação do número de células T foi interpretada como prova de que o AZT erradicava o vírus HIV das células T, conceito esse sem comprovação científica. Embora o estudo tenha sido interrompido antes que os efeitos a longo prazo do AZT fossem conhecidos, ficou estabelecido que o tratamento com o AZT deveria ser contínuo e por toda a vida do paciente.

Muitas pesquisas independentes foram realizadas após a aprovação do FDA incluindo a pesquisa Concorde - a mais abrangente (1.749 casos) e de mais longa duração (três anos). Todas concluíram que o AZT aumenta a contagem das células T apenas moderadamente e por pouco tempo, sem melhorar o estado de saúde do paciente, e não retarda o aparecimento das doenças indicadoras da AIDS.

A breve elevação no número de células T notada no início do uso do AZT, é devido à natureza tóxica desse medicamento e à reação do sistema sanguíneo à destruição da medula óssea. À medida que o AZT destrói a medula óssea, o sistema sanguíneo procura corrigir essa destruição através da superprodução de células T, criando, muitas vezes, mais células T novas do que o número encontrado no sangue do paciente antes do início do tratamento. Porém, como a fonte dessas novas células T - a medula óssea - é destruída pelo AZT, o nível de células T vai caindo e o AZT acaba destruindo totalmente o sistema imunológico.

A tolerância individual, assim como o grau de absorção do AZT, são fatores que vão determinar o tempo de sobrevivência a esse medicamento tóxico. Seguindo recomendações de que o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, de um terço a metade dos soropositivos só desenvolve AIDS depois de tomar AZT. Estudos independentes mostraram que o AZT, na realidade, acelera o declínio do estado clínico e reduz a qualidade de vida, às vezes até provocando a morte antes mesmo do aparecimento de qualquer sinal da AIDS - uma ocorrência descrita oficialmente como "morte não precedida por evento definidor da AIDS".

Adotou-se o conceito de "mutação do HIV" para explicar o fenômeno da queda do número de células T. Defensores da teoria da mutação alegam que os efeitos positivos do AZT são reduzidos por cepas mutantes do HIV, que se tornam resistentes ao medicamento. Não há, porém, nenhuma prova científica para essa alegação.

Além de destruir células T, células B e as células vermelhas que conduzem oxigênio através do corpo, o AZT e outros nucleosídeos análogos destroem o fígado, os intestinos, o tecido muscular e o sistema nervoso central.

Os nucleosídeos análogos também interferem na atividade das mitocôndrias, as partículas subcelulares que geram energia para todas as células do organismo. As mitocôndrias contêm seu próprio ADN, que as tornam vulneráveis aos efeitos de nucleosídeos análogos como Epivir (3TC), Zerif (D4T), Hivid (ddC) e Videx (ddI), receitados aos soropositivos como "anti-retrovirais". Todos foram desenvolvidos segundo o modelo do AZT e todos agem da mesma forma.

[editar] Efeitos Colaterais

Os problemas causados pelo AZT e outros nucleosídeos análogos costumam ser:

[editar] Fontes

  • Duesberg PH, Inventing the AIDS Virus, Regnery Press, Washington DC, 1996 pp309-59
  • Maggiore, Christine, E SE TUDO O QUE VOCÊ OUVIU SOBRE A AIDS ESTIVER ERRADO?, Paulus Editora, 2003, pp33-35


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