Resident Evil Code: Veronica
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| Resident Evil Code: Veronica | |
|---|---|
| Desenvolvedor(a): | Capcom |
| Distribuidor(a): | Capcom |
| Motor de Jogo: | |
| Plataforma: | Dreamcast, PlayStation 2, Nintendo GameCube |
| Data de Lançamento: | 2000 (Dreamcast), 2001 (PlayStation 2), 2003 (GameCube) |
| Tipo de Jogo: | Survival Horror |
| Modos de Jogo: | Single Player |
| Número de Jogadores: | 1 |
| Classificação: | M |
| Media: | CD |
| Requisitos mínimos: | |
| Controlos: | Joystick |
Resident Evil - CODE: Veronica (Biohazard - CODE: Veronica Kanzenban, no Japão), é o quarto jogo, da cronologia principal, da série Resident Evil. Originalmente lançado com exclusividade para o Dreamcast, em 2000, depois teve uma versão melhorada intitulada Resident Evil - CODE: Veronica X para Dreamcast (esse somente no Japão) e PlayStation 2, em 2001. Dois anos depois, o jogo foi lançado para o GameCube.
Índice |
[editar] História
[editar] A Chegada à Rockford Island
A história começa três meses após os acontecimentos de Resident Evil 2 e Resident Evil 3: Nemesis. Claire Redfield é presa, ao invadir a matriz da Umbrella Corporation, em Paris, na busca de documentos que a ajudassem a encontrar seu irmão desaparecido, Chris Redfield. Ela é levada à Rockfort Island, uma ilha sul-americana que faz parte dos domínios da Umbrella. Poucas horas após chegar à ilha, Claire escuta o barulho de explosões e fica isolada em sua cela sem energia elétrica. Rodrigo Juan Raval, o mesmo homem que a capturou em Paris, aparece minutos depois e a liberta. A jovem estranha a atitude dele (já que não sabe o que aconteceu) e pergunta o porquê daquilo. Rodrigo diz que mesmo ela estando solta, jamais conseguirá escapar viva da ilha e diz que o lugar está acabado.
Pouco após ser libertada de sua cela, Claire vê o estado de destruição que se assolou por Rockfort e encontra os funcionários da Umbrella transformados em zumbis (mutação causada pelo T-Vírus). Mais tarde, ela encontra Steve Burnside, um jovem prisioneiro cuja família foi vítima da corporação e que também quer sair vivo da ilha.
[editar] T-Veronica
Durante sua investigação pela ilha, Claire encontra Alfred Ashford, herdeiro de uma das famílias fundadoras da Umbrella. Ele se auto-declara dono de Rockfort e culpa Claire pela destruição da ilha. Não demora muito para a jovem perceber que Alfred sofre de problemas psicológicos graves, devido a forma extremamente estranha como ele se veste e pela fixação que possui por sua irmã gêmea, Alexia Ashford, chegando até ao ponto de se transvestir fingindo ser ela. Até esse momento, Claire e Steve pensam que Alexia está morta.
Desde pequena, Alexia chamava a atenção por suas incríveis inteligência e beleza. Tanta inteligência a levou a trabalhar ainda criança na Umbrella, na companhia do pai, Alexander Ashford. Ela se transformou em um prodígio da genética. Mas Alexia é tão desequilibrada quanto seu irmão.
Desde pequenos, os irmãos Ashford criaram uma fixação incomum entre eles, o que mais tarde se tornou em um amor incondicional. Alexia também era fascinada por insetos, como as formigas e as libélulas, por considerar perfeita a relação de equilíbrio que eles possuem com o meio ambiente e pela dependência que a rainha (no caso das formigas) exerce sobre os outros indivíduos da espécie: todo o formigueiro vive em prol dela e seu destino depende da vida da rainha. Alexia também se julgava superior aos outros humanos, por isso queria criar um novo ecossistema, onde ela seria a rainha e teria o controle sobre todos. Tal missão caberia aos seus filhos. Como uma formiga rainha, ela geraria milhões de filhos que dominariam o mundo. Como Alexia mesmo escreveu em uma de suas anotações: "como um formigueiro, mas em maior escala".
Naquela época - na década de 80 - a Umbrella já tinha conhecimento das propriedades do Vírus Mãe (Mother Vírus) e Alexia acreditava que poderia usar o grande poder de mutação dele para mudar de forma e alcançar a tão sonhada superioridade. Ela, então, começou a realizar pesquisas com o vírus em conjunto do DNA de insetos, como o da formiga rainha e o das libélulas. Essa pesquisa deu origem a uma ramificação muito mais poderosa, a qual Alexia batizou T-Veronica.
O nome possui um significado simbólico. Alexia e Alfred são, na verdade, frutos de uma pesquisa de Alexander que visava o domínio da inteligência artificial. Alexander estava enfrentando uma séria crise de influência na Umbrella devido a projetos sem resultado satisfatório e a morte de seu pai (um grande cientista) durante um projeto de muita importância. Isso fez os Ashford ficarem atrás na corrida de pesquisa que envolvia centenas de cientistas da corporação que, a cada dia, mais ficava sobre o controle dos Spencer, a família que fundou a Umbrella em conjunto dos Ashford. Isso caiu como uma bomba para um homem que cresceu ouvindo de seus familiares a história de superação e brilhantismo de sua família, em especial, a da matriarca da família, Veronica Ashford. Alexander mandou construir uma base de pesquisas em um local remoto e protegido e iniciou um projeto que devolvesse a glória e a honra de sua família, que estavam degradados. O local escolhido foi a Antártida (ele chegou a construir uma mansão subterrânea, conectada a base, para viver lá) e o nome do projeto, Veronica - em referência ao sucesso alcançado pela mais brilhante membro da história da família.
Ele isolou o gene responsável pela inteligência, depois retirou o DNA do corpo mumificado de Veronica (da mansão da família, na Europa) e seu próprio DNA, para fecundar o óvulo de uma mãe de aluguel, e passou a manipular o gene da inteligência durante o processo. Alexander esperava chegar ao resultado esperado: a reencarnação da brilhante fundadora, que o ajudasse a reconstruir o nome de sua família. Ele esperava que da pesquisa nascesse um feto, mas o resultado, para sua surpresa, foram gêmeos: Alfred e Alexia. Testes realizados posteriormente fizeram ele concluir que o garoto era mais inteligente que a média das pessoas mas não o suficiente para ser chamado de gênio. Já a garota...
Só que os irmãos descobriram tudo, após Alfred revirar as anotações do pai, e o que já não era exatamente uma relação saudável entre pai e filhos se tornou num ódio enorme por parte dos filhos. Não eram frutos de amor e sim objetos que consertariam os erros de Alexander. Foi o começo dos problemas psicológicos dos irmãos que, ainda crianças, encontraram o amor apenas entre eles e começaram a ficar paranóicos com a idéia de restaurar o nome da família Ashford.
Antes de testar o vírus em seu corpo, Alexia utilizou o pai como cobaia e o resultado foi assustador: Alexander se tornou uma criatura horrenda, sem consciência e debilitada. Alexia e o irmão ao invés de matarem o pai, ao menos para acabar com seu sofrimento, o prenderam secretamente no porão da base. As pesquisas com o T-Veronica foram reiniciadas, afinal de contas, algo havia dado errado. Oficialmente, Alexander Ashford estava desaparecido.
Alexia chegou à conclusão de que o T-Veronica cria uma mutação brutal e rápida demais para o corpo humano suportar, quando usado em temperatura ambiente. A única forma de retardar a ação do vírus seria o usando a baixas temperaturas, pois o corpo humano conseguiria imunidade para coexistir com o vírus, lentamente. Para que o corpo humano conseguisse total imunidade, Alexia deveria sofrer esse processo de mutação por longos 15 anos. Ela então se isolou num coma induzido, em uma cápsula à baixa temperatura, na base de pesquisas da Antártida e, por ironia do destino, farão 15 anos que Alexia dorme no mesmo instante em que Rockfort Island é atacada. Outro fato curioso é que quem atacou a ilha tinha o objetivo de encontra-la lá, antes que ela desperte.
[editar] Alfred
Com o pai desaparecido e a irmã dada como morta após um acidente de trabalho (duas mentiras), Alfred se tornou o único herdeiro da família, com apenas 12 anos de idade. Ele foi morar em Rockfort para administrar a ilha e manter a influência nos negócios da Umbrella. Alfred jurou ser leal à Alexia até a morte. Mas a falta de uma família e da amada irmã, aliadas à enorme responsabilidade de se administrar um local grande e importante como Rockfort, fizeram de Alfred um homem totalmente desequilibrado e frágil. Ele implantou rígidas regras de segurança e obediência na ilha, como uma ditadura. As informações eram tão escassas que muitos trabalhadores pensavam que Alexia estava viva, pois Alfred dizia que ela morava com ele no alto da ilha e não permitia que ninguém a incomodasse. Lógico que não passava de frutos da imaginação de Alfred, que pensava que era a irmã também. O fato de se vestir como ela e aparecer na varanda de sua residência assim fazia muitos pensar que ela realmente existia.
Claire e Steve conseguem fugir da ilha de avião (antes que a unidade fosse detonada pelo sistema de autodestruição, acionado por Alfred), mas Alfred aciona o piloto automático do avião deles - usando um sistema do caça militar que ele usou para fugir da ilha - e os encaminham para a base da Umbrella na Antártida. A base também está infestada de criaturas mutantes em decorrência dos funcionários refugiados de Rockfort, que espalharam o vírus pelo complexo.
[editar] Alexia
Durante a tentativa de fuga da base, Steve fere Alfred mortalmente com um tiro e Claire tem um confronto com Alexander, que foge do isolamento. Entretanto, quando os dois conseguem fugir da base, Alfred revê a irmã com o que lhe resta de forças, como um último desejo e se surpreende ao ver que Alexia desperta. Ele morre na frente dela segundos depois. Alexia fica enfurecida com a morte do amado irmão e ataca o veículo que Claire e Steve estavam com um gigante tentáculo, os capturando logo em seguida. A experiência de Alexia tinha dado certo: ela tinha total controle de sua mutação (podendo inclusive preservar a forma humana) e não tinha perdido sua consciência e inteligência.
Ao passo que as coisas não andam bem na Antártida, Chris Redfield chega a Rockfort procurando a irmã - Leon S. Kennedy, de Resident Evil 2 e Resident Evil 4, o havia comunicado do desespero de Claire em achá-lo - e encontra Rodrigo que lhe informa que ela conseguiu fugir. Após essa conversa, Rodrigo, que já estava gravemente ferido, é atacado por uma criatura e morre em seguida. Outra pessoa também aparece para fazer uma "visitinha": Albert Wesker. O vilão do Resident Evil original não morreu, como todos pensavam, e agora trabalha para uma organização rival da Umbrella. Detalhe: Wesker fez uma experiência em seu próprio corpo que lhe deu super-poderes. Também foi ele o responsável pela disseminação do T-Vírus por Rockfort. Seu objetivo era encontrar Alexia antes que ela acordasse, pois a única amostra do T-Veronica está no corpo dela (Wesker desconhece que Alexander também foi infectado pelo T-Veronica) e ele deseja realizar pesquisas com finalidades nada pacíficas com o vírus.
Chris consegue chegar à base da Antártida, usando um caça militar do mesmo modelo que Alfred usou. Quando chega na mansão dos Ashford, encontra a irmã presa a uma espécie de casulo, atrás da escada do saguão principal. Ao resgatá-la, tem um novo encontro com Alexia que dá sinais definitivos de que está completamente louca. Após ela sair da sala se escuta um grito de dor de Steve. Os dois temem pelo que aconteceu a ele e saem correndo atrás de Alexia, mas ela usa, mais uma vez, o gigante tentáculo - que, na verdade, mais se assemelha a uma larva - e destrói parte da escadaria do saguão principal deixando Chris para trás. Ele pede para que Claire não se preocupe e corra para salvar Steve.
Claire consegue chegar ao porão onde Alexander ficava preso e usa um cartão de segurança para liberar a grade de contenção mas, ao fazer isso, o sistema lacra a porta que da acesso para fora do porão. Claire encontra Steve inconsciente e preso a uma cadeira, quase que da mesma forma que Alexander ficava preso, com um enorme machado antigo sobre seu corpo. Quando acorda, ele diz que Alexia lhe disse que usou nele a mesma experiência que usou no pai. Segundos depois, ele começa a passar mal e implora para que Claire o ajude, o que, infelizmente, não é possível. Steve sofre os efeitos colaterais do T-Veronica usado à temperatura ambiente e se torna numa criatura horrorosa, entretanto, mais evoluída que Alexander (provavelmente por Steve ser mais jovem e resistente). Steve perde a sanidade e pega o machado para matar Claire, que corre antes que a grade de contenção fosse ativada novamente e consegue deter Steve temporariamente. Logo em seguida, Alexia aparece com seu tentáculo e prende Claire a si. Pelo visto, tudo não passava de um plano perverso de Alexia para acabar com os dois. Steve consegue quebrar a grade com o machado mas quando vai dar o golpe certeiro em Claire ele se lembra dela, fazendo-o atacar Alexia que, por sua vez, reage com um golpe letal e foge em seguida. Steve volta a forma humana e pede perdão à Claire por não ter conseguido cumprir a promessa (de fugir com ela) e, antes de morrer, diz que a ama.
[editar] Wesker
Wesker encontra Alexia e, de maneira nada humilde, diz que deseja o poder do vírus T-Veronica. Alexia dá a ele a resposta apropriada (não) e logo em seguida inicia o processo de mutação avançado do vírus em seu corpo, se transformando numa perigosa e bela criatura, com uma super resistência e com a capacidade de lançar um líquido incendiário do braço direito! Chris assiste toda a cena escondido em um dos pilares do saguão, incluindo uma luta entre Alexia e Wesker mas, durante a luta, ele é descoberto e Wesker foge deixando Alexia de "brinde". Chris tem uma breve luta com Alexia que é derrotada, mas não morta.
Enquanto explora o resto da unidade, Chris escuta o choro da irmã vindo de uma das portas do corredor e descobre que Steve está morto e sua irmã, presa pelo sistema de segurança. A única forma de libertar Claire é acionando o sistema de autodestruição da base que, automaticamente, destravará todas as travas eletrônicas a fim de auxiliar na fuga dos funcionários. Chris consegue acionar o sistema digitando VERONICA (a palavra-chave do jogo) no painel de controle e tem 5 minutos para fugir da base. Quando ele encontra a irmã, Alexia aparece mais uma vez para uma batalha definitiva. A única forma de derrotá-la é usando uma arma que acabe com a reprodução celular dela, conhecida como anti-BOW (anti-biological organic weapon). Enquanto Alexia molda seu corpo, os dois irmãos rapidamente acionam simultaneamente o carregamento de uma poderosa arma de segurança, a Linear Launcher, mas a arma leva tempo para ser carregada pelo sistema da base. Chris diz para Claire ir na frente que ele cuidará de Alexia.
Durante a batalha, Alexia sofre uma mutação grotesca que a transforma numa enorme criatura mulher/inseto, com características misturadas de uma formiga rainha com uma libélula junto a partes humanas (cabeça, tronco e seios). Chris tem uma difícil batalha até Alexia se tornar na criatura que tanto sonhou: uma libélula. Nessa hora, a Linear Launcher é liberada pelo sistema e Chris consegue derrotá-la com um único tiro. Quando se prepara para pegar o elevador de segurança, ele encontra Wesker fazendo Claire de refém e saindo por uma passagem aberta por uma explosão na parede (não tenho certeza se essa cena está presente na versão original, talvez sendo um dos extras da versão expandida X).
Os três se encontram em um porto subterrâneo, ao lado de um submarino (aparentemente, o veículo de Wesker). Wesker liberta Claire e diz que mesmo Alexia tendo sido destruída, ele poderá fazer pesquisas com o vírus presente no corpo de Steve, para a fúria de Claire. Wesker demonstra que não está sozinho ao dizer que o corpo de Steve já foi levado por outros. Chris pede para Claire fugir antes que a base exploda porque ele tem contas pendentes com Wesker e não sabe se irá sobreviver. Os dois iniciam uma luta em que Wesker tem larga vantagem, em conseqüência dos super poderes que conquistou. Chris só consegue sair vivo porque libera uma corda que solta diversas colunas de aço sobre Wesker e uma explosão (conseqüência do sistema de autodestruição) queima o rosto de Wesker e cria uma barreira de fogo entre os dois. Wesker jura vingança da próxima vez. A explosão é um sinal de que a contagem regressiva se aproxima do zero, o que faz Chris sair correndo em direção ao elevador de emergência e fugir com a irmã pelo caça militar. Claire pede para o irmão nunca mais deixá-la mas ele pede desculpas e diz que agora é a hora do troco e que a Umbrella pagará pelos crimes que cometeu.
[editar] Visão Geral
CODE: Veronica é o primeiro da série a usar princípios de fundo 3D, mas não existe controle sobre a câmera. Os ângulos são pré-determinados, algo muito semelhante com Dino Crisis (Playstation, PC - 1999 - Capcom). A estrutura da jogabilidade permanece praticamente a mesma, trazendo algumas das novidades do 3º episódio, que são os barris explosivos e a rápida rotação de 180°. Essa versão recebeu elogios por trazer um sistema de câmeras mais dinâmico, onde fica mais fácil visualizar os inimigos e saber a posição deles. Mesmo assim, alguns ângulos mais atrapalham do que ajudam e a movimentação dos personagens está até mais robótica que a dos episódios para o Playstation!
Outro ponto que mais parece um retrocesso está nas infames animações entre as portas. Elas foram ficando mais rápidas a cada novo episódio, mas em CODE: Veronica a velocidade delas se assemelha a do primeiro episódio, lançado em 1996. Basta comparar o subir de uma escada em Resident Evil 3: Nemesis com este aqui...
Por fim, a utilização dos itens. Resident Evil sempre foi famosa pelos itens incomuns usados para ter acesso à certas áreas, mas aqui as coisas estão mais bizarras do que nunca! Em diversas instalações modernas, o jogador deve usar itens rústicos para abrir portas e acionar plataformas. Pense em abrir uma porta eletrônica com um brasão, hipoteticamente falando. Embora seja uma característica da série, isso tirou muitas localidades do contexto. E os itens voltaram a ser tridimensionais, o que faz ser bastante importante o uso da opção "CHECK" do inventário, para que o jogador encontre segredos escondidos dentro de caixas e livros, por exemplo.
O jogo é dividido, basicamente, em duas partes: Rockfort Island e Antarctica Base. Na primeira parte, o jogador tem o controle de Claire e Steve Burnside (por um momento), enquanto na segunda o jogador controla Claire e Chris, sendo que Chris assume a posição de protagonista. Quando Chris aparece na aventura, ele tem acesso a todos os itens deixados pela irmã no famoso baú e vice-versa.
Uma característica desse Resident Evil (e que dividiu opiniões) está na completa falta de originalidade de muitos cenários. Para alguns, isso soa como uma homenagem aos jogos anteriores mas, para a grande maioria, foi falta de criatividade e inovação mesmo. A mecânica de explorar os cenários com uma movimentação limitada, sem falar nas mansões (algumas salas da segunda mansão são uma cópia descarada da mansão do primeiro Resident Evil) continuam presentes nesse jogo. Foi o início do cansaço que muitos jogadores começaram a sentir após jogar o jogo: a série não mudava nunca! Por mais que seja um grande episódio, com alguns excelentes puzzles e uma história sombria e complexa, é, ao mesmo tempo, super previsível! As famosas seqüências de autodestruição estão aqui. O Tyrant? Também. O final que não explica nada? Claro! Uma arma que derrota o chefe com apenas um tiro também aparece no jogo, sem falar na dezena de itens que já apareceram pela série e tiram metade da graça de se resolver alguns puzzles.
Mas, felizmente, algumas inovações marcam presença também. A melhor de todas está na possibilidade de poder retornar ao jogo, depois de morrer, sem estar em um save point (mas isso só em momentos importantes senão você volta a eles). Com isso, as partes mais difíceis do jogo deixam de ser um martírio, pois você só precisa andar algumas salas para tentar de novo cumprir o objetivo, mas Resident Evil 4 soube trazer a mesma característica de forma muito mais dinâmica. Outra vantagem está na possibilidade de usar uma erva para se curar, mesmo que não haja espaço no inventário. Por fim, duas armas do jogo permitem que o jogador tenha uma visão em primeira pessoa, o que acrescenta uma nova estratégia (embora nem se compare a um FPS), mas essas armas só podem ser usadas contra chefes, em pontos específicos do jogo.
[editar] Impacto de lançamento
Quando lançado para o Sega Dreamcast, em 2000, Code: Veronica foi considerado um dos melhores jogos do console e o melhor da série até então. Destacava-se em relação aos episódios anteriores por:
- ser o primeiro a utilizar gráficos totalmente em 3D;
- ter cenas de animação mais cuidadosas e realistas;
- ser o primeiro da série a ter expressões faciais e movimentação labial para as personagens;
- ter a melhor trilha sonora da série;
- ter uma história excelente.
O título, inclusive, ajudou a melhorar as vendas do Dreamcast, que nunca teve um bom desempenho no mercado global mas, como conseqüência de uma pequena base instalada para o console, as vendas do jogo foram muito menores que a dos anteriores.
Ele também foi prejudicado por não ter recebido uma numeração dentro da cronologia principal, o que fez muitos considerarem CODE: Veronica um jogo paralelo quando, na verdade, era Resident Evil 3: Nemesis o título planejado assim pela Capcom. A mudança ocorreu por razões comerciais. Se a Capcom lançasse o jogo como Resident Evil 3, embora isso pudesse melhorar as vendas do título, não seria a mesma coisa que lançá-lo em um console que é sucesso de vendas, como o Playstation, e isso ainda prejudicaria o andamento da série, pois se Resident Evil 4 fosse lançado para outra plataforma, a equipe de produção teria problemas em interligar a história do jogo com a do suposto 3º episódio, já que quase ninguém o teria jogado.
Foi praticamente isso que aconteceu: o jogo teve uma nova versão lançada, obviamente mirando o Playstation 2, para colocar os antigos fãs da série por dentro dos últimos acontecimentos. Mas o resultado ficou aquém do esperado e Resident Evil 4 não fez nenhuma menção à CODE: Veronica e o jogo só foi lembrado em Resident Evil: The Umbrella Chronicles (Wii, Capcom, 2007) no mural da cronologia da série. Ao menos, ainda há expectativas de que a Capcom se lembre do título em um possível Re-Make, numa improvável seqüência de The Umbrella Chronicles (partes importantes ficaram de fora do primeiro) ou em Resident Evil 5. Quem jogou Code Veronica X sabe do que estou falando...
[editar] Personagens
[editar] Protagonistas
Equipe: Nenhuma
Altura: 1,69 centímetros
Peso: 52,4 kg
Tipo sanguíneo: o
Idade: 19
Descrição
Três meses após o horror na cidade de Raccoon, Claire ainda está procurando por seu irmão desaparecido, Chris. Ela invade a matriz da Umbrella em Paris em busca de informações, mas acaba sendo capturada e levada para uma ilha sul americana, chamada Rockfort, onde um vírus se espalha. Claire estaria destinada à morte por abandono se não fosse salva pelo policial que a prendeu em Paris, Rodrigo. Libertada, ela ainda terá uma longa jornada até fugir do pesadelo criado novamente pelo T-Vírus.
Equipe: S.T.A.R.S Alpha Team
Altura: 1,81 centímetros
Peso: 80,4 kg
Tipo sanguíneo: O
Age: 25
Descrição
Após receber uma mensagem enviada por Leon S. Kennedy (que fugiu de Racoon City com Claire), Chris vai para Rockfort Island resgatar sua irmã Claire mas, assim que chega lá, descobre que ela foi levada para uma base na Antártida. Além de descobrir que a contaminação foi além da ilha, Chris terá de enfrentar um "amigo" do passado e interromper os planos de Alexia.
Equipe: Nenhuma
Altura: 1,73 centímetros
Peso: 67,5 kg
Tipo sanguíneo: B
Age: 17
Descrição
Steve é um dos prisioneiros da ilha. Toda a sua família se tornou vítima da Umbrella depois que a corporação descobriu que seu pai tentava "passar a perna" nela. Steve tem uma postura um tanto infantil e parece ignorar a seriedade do que está acontecendo na ilha. Mas, aos poucos, Claire descobre mais de sua triste história. Steve é um personagem de grande ajuda para Claire, chegando a salvar a vida dela duas vezes. Ele fica apaixonado por ela e promete fazer de tudo para protegê-la. Steve terá também dois encontros difíceis: com seu pai e com Alexia...
[editar] Outros personagens
Equipe: Umbrella
Altura: 178 centímetros
Peso: 75 kg
Tipo sanguíneo: A
Age: 38
Descrição
Ele é um dos guardas da Corporação Umbrella e o responsável pela captura de Claire em Paris. Rodrigo viaja com Claire até a ilha. Entretanto, com o ataque do T-Vírus, ele fica seriamente ferido na luta contra os monstros e perde as esperanças de sair com vida. Mas Rodrigo mostra um outro lado ao libertar Claire da prisão. Não é um homem ruim, mas está longe de ser um exemplo de pessoa...
Equipe: Umbrella
Altura: 176 centímetros
Peso: 61,8 kg
Tipo sanguíneo: AB
Age: 25
Descrição
Ele é o chefe da tradicional (e poderosa) família Ashford ganhando tal posto após o "sumiço misterioso" do pai e da "morte" da irmã gêmea. Alfred sofre de transtornos de personalidade e de um amor incondicional pela irmã, Alexia, a quem parece ser também sua única família. Alfred se torna ainda mais desequilibrado após o sumiço da irmã e começa a fingir que mora com ela na ilha, inclusive não permitindo que ninguém entre na mansão em que vive para que a "ralé" não chegue perto da irmã. Ele até se veste como a irmã tamanha a fixação. Alfred prometeu ser fiel a sua irmã não importa o que ela queira, por isso guarda seu segredo de todas as formas possíveis. Principalmente depois que descobriu que ele e sua irmã foram criados pelo pai após uma experiência e que ele faz parte do que não deu certo na pesquisa...
Equipe: Umbrella
Altura: 175 centímetros
Peso: 53,4 kg
Tipo sanguíneo: AB
Age: 25
Descrição
Irmã gêmea de Alfred, ela é realmente uma pessoa muito cruel. Sua inteligência e beleza são incomparáveis, assim como seu sadismo e sua frieza. Ao descobrir que faz parte de uma experiência de seu pai e que é, teoricamente, filha de Veronica Ashford (fundadora e responsável pela ascensão da família Ashford), Alexia começa a se sentir superior aos demais humanos. Ela utiliza a infra-estrutura da Umbrella para conquistar seus objetivos sem se importar com o que venha acontecer com a gigante corporação. Sem amor pelo pai, e criando um fixação doentia pelo irmão, Alexia chegou a cometer as maiores atrocidades para alcançar o seu sonho de se tornar rainha...da Terra!
Equipe: S.T.A.R.S Alpha Team
Altura: 183 centímetros
Peso: 84,4 kg
Tipo sanguíneo: O
Age: 38
Descrição
Ele está de volta! Albert Wesker é o verdadeiro responsável pelo ataque à Rockfort Island, e foi pra lá em busca do vírus T-Veronica, criado por Alexia. Assim que descobre que Chris também está na ilha, decide se vingar. Mas não pense que Chris vai se dar tão bem assim, pois há algo muito estranho em Wesker, afinal, como você acha que ele sobreviveu a explosão da mansão? Bem, apenas olhe em seus olhos...
[editar] Outras plataformas e versões
[editar] Resident Evil - CODE: Veronica X
Resident Evil - CODE: Veronica X (ou Complete Version, no Japão) é uma versão melhorada do jogo lançada para o PlayStation 2 e Dreamcast em 2001. A versão Dreamcast só teve lançamento no Japão, devido à pequena base de usuários do console. Uma terceira versão do jogo foi lançada para o GameCube, em 2003.
Code: Veronica X é idêntico ao original em termos de jogabilidade, mas tem funcionalidades adicionais, como nove minutos de cenas cortadas do jogo principal, bem como ligeiras alterações na história e na parte gráfica (principalmente em certas animações e na definição). Dentre essas novas cenas, há um breve encontro entre Claire e Wesker no início do jogo, mudanças na luta entre Alexia e Wesker e um final mais longo.
Entretanto, as versões de CODE: Veronica X para o Playstation 2 e o Game Cube foram duramente criticadas pela imprensa especializada, devido a total falta de diferença com a versão para o Dreamcast. Os dois consoles são muito mais potentes que o console da Sega e, por isso, era de se imaginar um trabalho técnico mais sofisticado para suas versões de CODE: Veronica, coisa que não aconteceu e com o agravante das duas versões terem sido lançadas a preços injustificáveis - US$ 50,00 para o Playstation 2 e US$ 40,00 para o GameCube - já que a Capcom não deve ter gastado quase nada para produzi-las. O resultado foi que CODE: Veronica X vendeu bem menos do que poderia ter vendido, caso a empresa desse o devido valor ao projeto. A posição da crítica chegou até a ser razoável quando o jogo foi lançado para o Playstation 2, mas a versão para o GameCube foi bombardeada. Alguns sites chegaram a nem escrever resenhas sobre jogo, já que era o mesmo de 3 anos atrás, sem nenhuma novidade, datado e, ainda por cima, a um preço exorbitante! Contribuiu para isso também o fato do GameCube ter recebido, em 2002, um Re-Make do Resident Evil original e o inédito Resident Evil 0, jogos que, embora não trouxessem inovações muito significativas, recuperaram o terror da série e eram um verdadeiro exemplo de excelência técnica e trabalho artístico, o que fez CODE: Veronica ficar defasado em comparação com jogos da própria série na mesma plataforma.
[editar] Wesker's Report
Para promover o lançamento japonês de Code: Veronica X, bem como comemorar o quinto aniversário da série BioHazard (o nome de japonês da série), a Capcom produziu um documentário ficcional intitulado Wesker's Report. O documentário foi disponível como um DVD acompanhado do jogo principal. O DVD foi vendido separadamente na América do Norte através da loja da Capcom.
Como o título indica, o documentário serve como uma recontagem dos acontecimentos dos primeiros três jogos da série, sendo narradas por Albert Wesker. O documentário serve para explicar o retorno de Wesker em Code: Veronica e como ele chegou a ser contratado pela nova organização. Além disso, ele também revela que era um antigo parceiro de William Birkin e que ele estava em ligação com Ada Wong (uma agente da mesma organização), durante os eventos de Resident Evil 2.
A não-falada seqüência para este documentário, Wesker's Report II, foi lançado através do site oficial da Capcom (em japonês e inglês) para promover o remake do primeiro Resident Evil para o Nintendo Game Cube, em 2002.
[editar] Gun Survivor 2
Alguns personagens e a configuração básica de CODE: Veronica foram adaptados em Gun Survivor 2 - Biohazard CODE: Veronica, lançado em 2001, como uma co-produção entre Namco (famosa pela série de tiro Time Crisis) e Capcom. Gun Survivor 2 - uma espécie de jogo de tiro em primeira pessoa sem nenhuma ligação com os padrões ocidentais de FPSs - não tem qualquer relação com o verdadeiro enredo de Code: Veronica, sendo os eventos do jogo descritos como um pesadelo na mente de Claire Redfield, enquanto ela dorme, ao lado de Steve, no avião controlado por Alfred que os levará à base da Antártida. A versão PlayStation 2 - o jogo também foi lançado para Arcade - de Gun Survivor 2 foi lançada no Japão e de lá não saiu.
O fato do jogo não ter sido lançado no ocidente pode ser até comemorado pelos jogadores, já que o jogo é horrível! Da jogabilidade à parte técnica, tudo foi muito mal feito e explora quase nada das capacidades do Playstation 2, além de ser uma vergonha para qualquer arcade que se preze. Primeiro que não há uma cena em CG (Computer Graphics) e a engine usada é inferior à usada na primeira versão do jogo, lançada para o Dreamcast. A sensação é de estar jogando um jogo da geração passada no console da Sony, porque os gráficos são realmente feios e não há como colocar a culpa na versão original de Dreamcast, pois o jogo não foi lançado para o console da Sega. Sem contar as bizarrices, como uma cena em que Nemesis (?!) aparece. As personagens não possuem falas, o que destrói a ambientação e as músicas são deprimentes, sendo as tiradas do jogo original as únicas passáveis. Se a parte técnica é ruim, então ao menos a jogabilidade é boa? Negativo. Super repetitiva, apenas se resume em atirar, atirar e atirar. É realmente um produto de 5ª categoria, não fazendo jus ao nome da Namco nem da Capcom!
[editar] Battle Mode
Logo que você termina o Resident Evil CODE: Veronica pela primeira vez, habilita o Battle Mode. O intuito do jogo é a rapidez em matar os zumbis e fugir ao mesmo tempo. Você tem um determinado caminho a percorrer, e quanto menor for o seu tempo até o fim, melhor é o seu ranking, lembrando que, enquanto você não matar todos os monstros de uma sala, não pode passar para a próxima. Além disso, no meio do caminho, também é possível encontrar itens de cura e até armas.
[editar] Personagens
Você pode jogar como os seguintes personagens:
Claire 1 - equipada de Bow Gun, handgun e alguns itens de cura.
Claire 2 (Roupa especial) - equipada de Grenade Launcher (com os três tipos de munição) e alguns itens de cura.
Chris - equipado de Colt e Shotgun, além, é claro, de itens de cura.
Steve (especial) - equipado com as Gold Lugers e alguns itens de cura.
Wesker (o "Hard Mode" do game) - equipado de uma faca e alguns itens de cura.
[editar] Tempo Limite
Cada personagem tem o seu tempo-limite para terminar o game numa bom colocação. Sim, os rankings estão presentes no mini-game também! E para os que conseguem terminar com todos os personagens com um bom ranking, o prêmio é a Linear Launcher, a última arma usada no jogo normal para matar a última mutação de Alexia.
Tempos-Limite de cada personagem:
| Personagem | Tempo Limite |
|---|---|
| Claire 1 | 6:00 minutos |
| Claire 2 | 7:00 minutos |
| Chris | 6:30 minutos |
| Steve | 10:00 minutos |
| Wesker | 30:00 minutos |
[editar] Inimigo Final
Cada personagem também enfrenta um inimigo final, que são:
| Personagem | Inimigo final |
|---|---|
| Claire 1 | Nosferatu |
| Claire 2 | Tyrant |
| Chris | Alexia |
| Steve | Gulp Worm |
| Wesker | Alexia (1ª mutação) |
[editar] Como conseguir um bom ranking
- Tem que se manter sempre na condição Fine, e não pode terminar o mini-game com o personagem no Caution, ou seu ranking cairá imediatamente.
- Não é recomendável pegar os itens de cura que podem ser encontrados pelo cenário.
- Não pode ultrapassar o tempo-limite.
O único personagem liberado para todas essas condições é o Wesker, pois o seu nível é o Hard Mode.
[editar] Dicas
Aqui você encontra algumas dicas bem legais para detonar ainda mais em Resident Evil - CODE: Veronica.
[editar] Battle Game
Termine o jogo em menos de 20 horas e salve, depois carregue o save. Você começa com Claire. Terminando com ela o Extreme Battle, você vai ganhá-la mais poderosa, os outros personagens que podem ser liberados são: Chris Redfield, Steve Burnside e Albert Wesker. Esse modo é bem parecido com o mini-game The Mercenaries de Resident Evil 3: Nemesis.
[editar] Habilitar Steve para o Battle Game
Jogando com Chris, haverá uma sala de salvamento onde há 4 gavetas, uma delas trancada. Abra as 3 primeiras na seguinte ordem: do meio, de cima e de baixo. A gaveta, antes trancada, se abrirá, e lá você encontrará a réplica de uma Gold Luger. Guarde-a no baú, termine o jogo e Steve poderá ser habilitado no Battle Game.
[editar] Rocket Launcher Infinita
Termine o jogo em menos de 4:30 com grade A ou maior. Para isso é preciso não salvar ou usar retries, não usar sprays, salvar Steve de onde estão as Lugers rapidamente, entregar o Hemostatic para Rodrigo e depois salvá-lo do monstro que o engole.
[editar] Linear Launcher Infinita no Battle Game
Termine o modo Extreme Battle com todos os personagens, adquirindo grade A ou maior. Para isso, é preciso que você termine o mais rápido possível, sem pegar qualquer item do cenário e mantendo-se sempre na condição Fine. Há uma exceção para Wesker, basta terminar, seja no tempo que for, e pode-se pegar todos os itens do cenário.
[editar] Ligações externas
[editar] Sites oficiais
[editar] Sites no Brasil
- (pt) Lika's Blog
- (pt) BiøHazard.com.br
- (pt) F.Y.F.R.E.
- (pt) REVIL
- (pt) Infectados
- (pt) Lika's Blog
- (pt) GameHall
- (pt) Resident Evil RPG
- (pt) RE Nemesis
- (pt) Análise do Finalboss
- (pt) Análise da UOL Jogos
- (pt) Análise de Juniorain para http://www.nintendomaster.tk/
- (pt) Nemesis Home
