Vôo Air France 4590
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| Imagem:Concorde - Um Pássaro Ferido (2.4).jpg Concorde decolando do aeroporto CDG em chamas. |
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| Sumário | |
|---|---|
| Data | 25 de julho de 2000 |
| Causa do acidente | Dano causado por peça de outro avião |
| Local |  Gonesse, França |
| Origem | Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, Paris, França |
| Destino |  JFK, Nova Iorque, Nova Iorque (estado), Estados Unidos |
| Mortos | 113 (109 no avião, 4 em solo) |
| Feridos | 0 |
| Aeronave | |
| Tipo da aeronave | Concorde |
| Empresa aérea | Air France |
| Prefixo | F-BTSC |
| Passageiros | 100 |
| Tripulação | 9 |
| Sobreviventes | 0 |
O Vôo Air France 4590 correspondia a um vôo regular da companhia Air France feito com uma aeronave modelo Concorde.
O dia 25 de julho de 2000 ficou marcado pela ocorrência de um acidente envolvendo essa rota. Um dos quatro motores do avião incendiou-se devido a uma peça de um DC-10 da companhia Continental, deixada na pista do aeroporto de Charles de Gaulle.O Comandante não conseguiu evitar o desastre.Todas as pessoas a bordo do vôo morreram.
Após o acidente, o Concorde sofreu algumas modificações e 15 meses depois do acidente ele voltou ao serviço de passageiros. Porém, em 10 de abril de 2003, Air France e British Airways decidiram juntas encerrar os vôos comerciais do Concorde. A Air France encerrou os vôos do Concorde em 31 de maio de 2003 enquanto que a British Airways encerrou os vôos em 24 de outubro de 2003.
[editar] O Acidente
No aeroporto Charles de Gaulle em Paris, França, o vôo 4590 da Air France espera a autorização para decolar rumo a Nova Iorque. O avião é um Concorde; o supersônico mais famoso e seguro no mundo. O avião leva 109 pessoas a bordo.
Antes de decolar, ele estava informando o capitão que havia uma falha no motor 2 na asa esquerda. O pessoal de terra conserta o motor e o Concorde vai para a pista de decolagem.
Minutos depois, o Concorde começa a se correr pela pista. Tudo parece normal até o avião alcançar 325 km/h aproximadamente. Naquele momento, acontece um incêndio na asa esquerda. O capitão não pode ver as chamas. A única coisa que sabe é que justo no momento crucial de decolagem, os motores 1 e 2 perderam potência. Segundos depois o controlador de torre avista fogo em uma asa do avião e ele informa o capitão que a asa pega fogo.
A pista que o Concorde estava usando para decolar tem 4 km de longitude. O Concorde não pode abortar a decolagem, pois ele precisa de 3 km para parar e eles só têm 2 km de pista.
O avião decola de Charles de Gaulle com a asa em chamas e cruza em baixa altura a auto-estrada de Aledaña. O capitão tenta pousar no aeroporto mais perto: " Le Bourget ". O Concorde começa a perder altura e vai para a comunidade parisiense de Gonesse.
A asa esquerda começa a derreter e o Concorde começa a tombar para a esquerda. Apesar dos esforços dos pilotos, o vôo 4590 cai em um hotel de Gonesse. As 109 pessoas a bordo do avião e 4 do hotel morrem.
As caixas pretas do Concorde foram destruídas no acidente. O avião só voou durante 120 segundos antes de esmagar no hotel.
[editar] Causa
O relatório oficial do acidente sustentou que que a causa não tinha a ver com o avião em si. Cinco minutos antes do Concorde decolar, um DC-10 da Continental se foi na mesma direção. No processo de decolagem, um pedaço de metal de 43 cm se soltou de seu motor esquerdo e caiu na pista. Quando o Concorde estava decolando a 325 km/h, um dos pneus bateu no pedaço de metal. O pneu explodiu e um pedaço de borracha de 4,5 kg bateu com uma força de uma tonelada e a asa estalou. As asas do avião são feitas para resistir a um golpe de um objeto de 1 kg para 300 km/h (300 kg-força).
O impacto criou uma onda de choque na asa, que abriu uma cobertura de combustível e isto fez com que o combustível vazasse. O combustível jorrado dos motores esquerdos entraram em ignição, devido a fios do trem de pouso que arrebentaram com o mesmo impacto, causando a perda de força que o capitão observou.
O piloto tentou seguir até o aeroporto mais próximo, o Aeroporto de Le Bourget, para tentar um pouso de emergência. Mas a aeronave não conseguiu, pois faltando apenas 3,5km para chegar a pista o avião já havia perdido força demais e não conseguiu se sustentar no ar e o avião caiu sobre um hotel.
Depois do acidente, todos os aviões da linha Concorde passaram por manutenções, e 15 meses depois, eles voltaram à serviço. Mas em 26 de novembro de 2003, foi realizado o último vôo do Concorde, realizado por um avião de British Airways. Eles não voaram mais não só por causa do acidente mas também porque os custos de passagem do avião ficaram mais caros e sua manutenção era muito cara.
Apesar do relatório oficial sustentar que a peça de outro avião teria sido a única causa, há indícios que outros fatores, tais como excesso de peso (1 tonelada a mais de combustível e uma dezena a mais de malas embarcadas), decolagem em uma pista com vento de popa (aumentando o peso da aeronave e dificultando a decolagem) e a ausência de um espaçador em um dos trens-de-pouso, teriam contribuido para o deslocamento da aeronave na pista no momento da aceleração para decolagem e o choque com a barra de metal. Outro fator levantado em investigações extra-oficiais indicam que o piloto levantou o nariz na aeronave algumas milhas abaixo da velocidade V1 (ponto sem retorno) e que o motor em chamas fora desligado antes que o avião atingisse a velocidade necessária para voar com o motor desligado. Estes fatos podem ter contribuido para que o avião perdesse velocidade (airspeed) enquanto o incêndio na asa consumia os controles do avião, causando a perda de controle e colisão com o hotel.
