SETI
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SETI (sigla em inglês para Search for Extra-Terrestrial Intelligence, que significa Busca por Inteligência Extraterrestre) é um projeto que tem por objetivo analisar o máximo de sinais de rádio captados por radiotelescópios terrestres (Arecibo), a partir da idéia que se existe alguma forma de vida inteligente no universo, ela tentará se comunicar com outra formas de vida através de ondas eletromagnéticas (sinais de rádio), pois estas representam a forma de transmissão de informação mais rápida conhecida.
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[editar] SETI@HOME
SETI@HOME é um projeto feito com base nas pesquisas do projeto SETI que utiliza os dados coletados por ele, dividindo-os em pequenos trechos que possam ser analisados por computadores pessoais comuns. Para isso, o projeto conta com a participação voluntária dos internautas, que "emprestam" o tempo de processamento de seus computadores para a análise desses sinais de rádio.
Assim, ao se conectar à Internet, o usuário cadastrado do SETI carrega dados coletados por um radiotelescópio no seu computador que serão analisados durante o tempo livre do processador. Após essa análise, os resultados são retransmitidos ao controle do projeto.
Essa versão do projeto SETI@home migrou para a plataforma BOINC.
A capacidade de processamento desses voluntários supera em mais de 5 vezes o volume de dados disponíveis para analise, além de, conjuntamente, terem a maior capacidade de processamento criada pelo homem, da ordem de 7,691081e+21 operações em ponto flutuante (Flops).
O Brasil estava na 30ª posição da lista de países que mais colaboraram para o projeto, tendo 68.901 colaboradores que enviaram 6 649 489 resultados.
[editar] SETI@HOME II
A nova versão do programa de computação distribuída é a aplicação pioneira do BOINC - Berkeley Open Infrastructure for Network Computing, um sistema com o que há que mais moderno em termos de Grid e Computação distribuída.
No início de dezembro de 2005, o projeto contava com uma potência computacional de 157 teraFLOPS. Em agosto alcançou a potência de 162 teraFLOPS. Com essa capacidade de processamento, o projeto pode ser considerado o segundo computador mais potente da Terra, tendo apenas menos potência de cálculo que o BlueGene/L, que tem capacidade de 280,7 teraFLOPS.
O projeto conta com a participação de 666 078 usuários de 229 diferentes países, que contribuem com 1 517 850 computadores rodando o projeto (dados de Julho de 2007).
Colocação dos países lusófonos no ranking:
Posição | País | Quantidade de utilizadores | Quantidade de pontos |
---|---|---|---|
24º | Portugal | 8 865 | 90 806 051 |
31º | Brasil | 4 886 | 54 086 842 |
119º | Macau | 45 | 661 174 |
131º | Moçambique | 13 | 419 968 |
163º | São Tomé e Príncipe | 4 | 127 145 |
176º | Angola | 10 | 91 865 |
189º | Cabo Verde | 5 | 42 897 |
219º | Timor-Leste | 2 | 6 599 |
225º | Guiné-Bissau | 1 | 537 |