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São Mateus (Espírito Santo) - Wikipédia, a enciclopédia livre

São Mateus (Espírito Santo)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura outros significados de São Mateus, consulte São Mateus.
Município de São Mateus
""
Brasão de São Mateus
Bandeira de São Mateus
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário
Fundação 1764
Gentílico Mateense
Lema
Prefeito(a) Lauriano Zancanella (desde 2001) (PPS)
Localização
Localização de São Mateus
18° 42' 57" S 39° 51' 32" O18° 42' 57" S 39° 51' 32" O
Estado Espírito Santo
Mesorregião Litoral Norte Espírito-Santense
Microrregião São Mateus
Região metropolitana
Municípios limítrofes Não disponível
Distância até a capital 220 quilômetros
Características geográficas
Área 2.343,251 km²
População 96.390 hab. cont. IBGE/2007 [1]
Densidade 43,9 hab./km²
Altitude 36 metros
Clima Tropical Aw
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,730 PNUD/2000
PIB R$ 739.486.000,00 IBGE/2005
PIB per capita R$ 6.939,59 IBGE/2003

São Mateus é um município brasileiro do estado do Espírito Santo.

Índice

[editar] História

Pela tradição oral os primeiros colonizadores portugueses chegaram a São Mateus por volta de 1544. Historicamente, São Mateus é um marco na colonização. Em 1558, Fernão de Sá, filho do governador do Brasil, Mém de Sá, foi morto pelos índios Aymorés, numa histórica e sangrenta batalha pela colonização na confluência do rio Mariricu com o rio Cricaré.

Guriri - São Mateus
Guriri - São Mateus

A cidade recebeu o nome de São Mateus pelo fato de ter sido em um dia 21 de setembro (dia do evangelhista Mateus) que o padre José de Anchieta visitou a cidade. Foi Thomé Couceiro de Abreu quem elevou a povoação a categoria de Vila Nova do rio Sam Matheus, em 27 de setembro de 1564. A criação da vila foi necessária pois se instalava na região uma força policial que impediam a subida no rio Cricaré, cujas nascentes ficavam próximas as minas de ouro de Minas Gerais. No final do século XIX, a produção de farinha de mandioca ainda era o principal esteio da economia mateense, que era o principal produtor da costa brasileira. Em 1827, já existiam 2.361 escravos negros, os brancos eram 468 e 475 mulheres.

O Porto de São Mateus teve grande importância no passado, pois nele desembarcaram grande parte dos negros que vieram para o Brasil e foi nele que foi apreendido o último carregamento clandestino na costa brasileira em 1856, quando foi aprisionado na escuna norte-americana na barra de São Mateus com 350 africanos. A Igreja Velha construída na parte alta de São Mateus, no século XIX, foi construída a mando de jesuítas, por escravos negros, a base de argamassa de óleo de baleia e cal.

Em 1883 a produção de farinha de mandioca ainda era o principal esteio da economia mateense e São Mateus o maior produtor de farinha da costa brasileira.

Em 1827 já existiam 2361 escravos negros (1228 homens e 1133 mulheres). Os brancos eram 478 homens e 475 mulheres.

“O primeiro engenho de cana introduzido em São Mateus estava localizado ás margens do rio Santana (hoje município Conceição da Barra), com um revolucionário sistema de moagem hidráulica. O seu introdutor foi o fazendeiro Antônio Rodrigues da Cunha (dezembro de 1793+27 de janeiro de 1863)”. Conf. Revista São Mateus 450 anos – página 32.

Atravessar o oceano Atlântico para fixa residência no Brasil, no século XVI, era considerado no mínimo uma loucura. Enfrenta as doenças tropicais, os animais selvagens e os índios não eram coisa fácil. Bem por isso que os primeiros portugueses que Vasco Fernando Coutinho trouxe para sua capitania do Espírito Santo vieram dos Cáceres de Portugal. Eram ladrões, salteadores e assassinos que recebiam perdão dos seus crimes, desde de que viessem para ficar no Brasil. Isso era o que determinava um decreto do Rei Dom João III, em 1534.

Quando aqui chegavam com suas armas de fogo, dominava os índios que se defendiam com armas primitivas – arco e flecha, tacape (lança de madeira) e bordunas (pedaço de pau tipo cacetete). Os índios eram escravizados para o trabalho nos engenhos e suas mulheres eram usadas para suas sevicias e prazeres.

Os índios começaram a entender que aquele povo poderoso estava vindo para ficar e trataram de se defender como podiam, juntando-se até com nações e tribos adversárias.

Vasco Fernandes Coutinho pediu que o Governador Geral o acudisse, senão poderia ser devorado pelos índios. Mem de Sá, recém empossado em Salvador, mandou seu filho Fernão de Sá com seis caravelas e duzentos homens para afugentar os índios.

Quando Fernão de Sá chegou em Porto Seguro recebeu a informação que existiam muitos índios na região da aldeia do Cricaré. Por subestimar a valentia dos índios e por descuido dos soldados, o filho do governado avançou muito na perseguição e ficou sem pólvora. Os índios perceberam e avançaram sobre ele que estava apenas com dez homens. Ele foi morto juntamente com Manuel Álvares e Diogo Álvares, ambos filho de Diogo Álvares Correia, o Caramuru – homem de fogo – e mais três soldados.

A batalha aconteceu em vários pontos da margem do rio Cricaré, inclusive no rio Mariricu (variação da palavra Marerike, que quer dizer fortaleza de pau-a-pique), no inicio do ano de 1558.

Após a morte de Fernão de Sá, juntou-se um grande numero de soldados portugueses que entraram na região do rio Cricaré matando milhares de índios.

Esses episódios se configuram como a primeira derrota dos portugueses na costa brasileira e também como o maior genocídio cometido contra os índios no Brasil.

Depois na Batalha do Cricaré a povoação de São Mateus recebeu mais colonos que foram transformando a povoação numa grande produtora de farinha de mandioca da costa brasileira. Marinheiros de varias partes aqui chegavam trocando facões, machados e pólvora por alimento (principalmente a farinha). Já os mineiros que viviam nos sertões de São Mateus vinham trocar pedras preciosas por armas, pólvora, ferramentas e roupas.

Antonio Rodrigues da Cunha, filho do Comendador Antonio Rodrigues da Cunha e Dª Rita Maria da Conceição Cunha, nasceu em 1834, em Barra do São Mateus, atual município de Conceição da Barra. Quando seu pai faleceu (27.01.1863) ele já estava em sua própria fazenda na Cachoeira do Cravo, com sua esposa Thomázia, filha do Barão de Itapemirim.

Essa fazenda, implantada as margens do braço sul do rio São Mateus, próxima á cachoeira do Cravo, era modelo de propriedade. Foi o Barão quem primeiro represou o rio São Mateus para instalar engenhos importados da Europa, para fabricação de açúcar.

Antonio Rodrigues da Cunha recebeu em 24.08.1889 o titulo de “Barão de Aymorés”, que lhe foi outorgado pelo Imperador D. Pedro II.

Casou-se o Barão três vezes: Dª Thomázia, Dª Theodózia e Dª Ercília.

Faleceu em São Mateus em 31 de julho de 1893.

[editar] Batalha do Cricaré

Barra Nova - São Mateus
Barra Nova - São Mateus

Atravessar o oceano Atlântico para fixar residência no Brasil, no século XVI, era considerado no mínimo uma loucura. Enfrentar as doenças tropicais, os animais selvagens e os índios não eram coisa fácil. Bem por isso que os primeiros portugueses que Vasco Fernando Coutinho trouxe para sua capitania do Espírito Santo vieram dos Cáceres de Portugal. Eram ladrões, salteadores e assassinos que recebiam perdão dos seus crimes, desde de que viessem para ficar no Brasil. Isso era o que determinava um decreto do Rei Dom João III, em 1534.

Quando aqui chegavam com suas armas de fogo, dominavam os índios que se defendiam com armas primitivas – arco e flecha, tacape (lança de madeira) e bordunas (pedaço de pau tipo cacetete). Os índios eram escravizados para o trabalho nos engenhos e suas mulheres eram usadas para suas sevicias e prazeres.

Os índios começaram a entender que aquele povo poderoso estava vindo para ficar e trataram de se defender como podiam, juntando-se até com nações e tribos adversárias.

Vasco Fernandes Coutinho pediu que o Governador Geral o acudisse, senão poderia ser devorado pelos índios. Mem de Sá, recém empossado em Salvador, mandou seu filho Fernão de Sá com seis caravelas e duzentos homens para afugentar os índios.

Quando Fernão de Sá chegou em Porto Seguro recebeu a informação que existiam muitos índios na região da aldeia do Cricaré. Por subestimar a valentia dos índios e por descuido dos soldados, o filho do governado avançou muito na perseguição e ficou sem pólvora. Os índios perceberam e avançaram sobre ele que estava apenas com dez homens. Ele foi morto juntamente com Manuel Álvares e Diogo Álvares, ambos filho de Diogo Álvares Correia, o Caramuru – homem de fogo – e mais três soldados.

A batalha aconteceu em vários pontos da margem do rio Cricaré, inclusive no rio Mariricu (variação da palavra Marerike, que quer dizer fortaleza de pau-a-pique), no inicio do ano de 1558.

Após a morte de Fernão de Sá, juntou-se um grande numero de soldados portugueses que entraram na região do rio Cricaré matando milhares de índios.

Esses episódios se configuram como a primeira derrota dos portugueses na costa brasileira e também como o maior genocídio cometido contra os índios no Brasil.

Depois na Batalha do Cricaré a povoação de São Mateus recebeu mais colonos que foram transformando a povoação numa grande produtora de farinha de mandioca da costa brasileira. Marinheiros de varias partes aqui chegavam trocando facões, machados e pólvora por alimento (principalmente a farinha). Já os mineiros que viviam nos sertões de São Mateus vinham trocar pedras preciosas por armas, pólvora, ferramentas e roupas.

[editar] A Chegada dos Negros

A maior parte dos negros que veio para São Mateus era originária de Angola.(África). Desembarcavam no Porto de São Mateus onde eram aguardados pelos senhores na expectativa de escolherem as melhores "mercadorias".

No Porto de São Mateus eram comercializados e encaminhados para as diversas fazendas da região.

[editar] Prefeitos após a Ditadura Vargas

Os Prefeitos após a Ditadura Vargas foram Othovarino Duarte dos Santos (1948-1951) e (1959-1963); Zenor Pedroza Rocha (1951-1955); Roberto Arnizaut Silvares (1955-1959) e (1963-1965); Otívio de Almeida Cunha (1965-1967); Wilson Gomes (1967-1971); Danilo Pirola Lyrio (1971-1973); Amocim Leite (1973-1976), (1983-1988) e (1993-1996); Jackson Mendonça Bahia (1976-1977); Gualter Nunes Loureiro (1977-1981); Tulio Pariz (1981-1983); Wallas Batista de Oliveira (1985-1988); Pedro dos Santos Alves (1989-1992); Rui Carlos Baromeu Lopes (1997-2000) e Lauriano Zancanella (2001-presente).

[editar] Geografia

Praia de Barra Nova - São Mateus
Praia de Barra Nova - São Mateus

Localiza-se a uma latitude 18º42'58" sul e a uma longitude 39º51'32" oeste, estando a uma altitude de 36 metros. Sua população estimada em 2004 era de 99.133 habitantes. Possui uma área de 2327,4 km². Sua economia destaca-se no estado pela exploração de petróleo e gás natural em terra.

A cidade foi fundada no século XVI, mas obteve autonomia municipal apenas em 1764, com o nome de Vila Nova do Rio de São Mateus.

Uma das mais antigas cidades do Estado, onde se encontra paisagens de extraordinária beleza, como o Vale de São Mateus, as muitas praias do lugar, o sítio histórico, entre tantas outras.

Praia de Barra Nova - São Mateus
Praia de Barra Nova - São Mateus

O folclore de Reis é bastante conhecido na região, e atrai sempre grande número de pessoas para prestigiá-lo. Já as procissões sempre acontecem no mês de dezembro na igreja de São Benedito e no dia do santo, um dos feriados municipais. A cultura mateense é bastante rica e diversificada, portanto vale a pena vir a cidade e conhecer de perto sua tradição.

A característica principal da economia de São Mateus é a diversificação das atividades aqui praticadas. A agricultura é forte, com destaque para a produção de café, mamão, pimenta e outras culturas que juntas, ocupam cerca de 7% da área total do município. São Mateus possui uma pecuária que merece destaque, já que possui cerca de 34% de sua área de pastagens.

Praia de Barra Nova - São Mateus
Praia de Barra Nova - São Mateus

Mas os principais pilares de sustentação da economia mateense são o comércio (principal centro comercial do extremo norte do estado) e a produção petrolífera. Foi em São Mateus que se confirmou pela primeira vez a existência de petróleo no Espírito Santo. Existe hoje na cidade cerca de 145 poços em produção, sendo que há 35 empreiteiras trabalhando a serviço da Petrobras. As perspectivas para a produção de petróleo no município são as melhores possíveis já que as características geológicas da costa capixaba são idênticas às da Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro, maior produtor nacional de petróleo na atualidade.

[editar] Divisão Distrital

O município de São Mateus está dividido em cinco distritos, sendo eles: Nestor Gomes, Nova Verona, Itauninhas, Barra Nova e Distrito Sede. Em 1997, a Câmara Municipal de São Mateus aprovou uma lei de autoria do Executivo, tranformando o balneário de Guriri, que pertencia ao distrito de Barra Nova, em um novo bairro de São Mateus, anexando-o à Sede. Dessa forma, o distrito de Barra Nova perdeu boa parte de seu território na divisa com Conceição da Barra.

Referências

  1. Estimativas - Contagem da População 2007. IBGE. Página visitada em 14 de Novembro de 2007.

[editar] Ligações externas


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