Marcos Rey
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Marcos Rey, pseudônimo de Edmundo Donato, (São Paulo, 17 de fevereiro de 1925 — São Paulo, 1 de abril de 1999) foi um escritor, tradutor e cineasta brasileiro.
Marcos Rey é descendente de italianos; seu pai, Luís Donato, era um gráfico que trabalhara na Editora Monteiro Lobato, e era um leitor voraz de ficção, transmitindo este gosto aos filhos. Seu irmão mais velho, Mário Donato, também é escritor.
Marcos foi redator de programas de televisão, adaptou os clássicos O Príncipe e o Mendigo, de Mark Twain e A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo em forma de telenovela. Foi um dos autores do roteiro de Vila Sésamo e participou da equipe de redação do Sítio do Picapau Amarelo.
Foi tradutor de livros em inglês, em parceria com seu irmão Mário Donato. Em 1961, escreveu para a coleção juvenil Conquistas Humanas o volume Habitação, que conta a história da residência do homem desde o tempo das cavernas.
Marcos usava sua cidade natal, São Paulo, como cenário de várias de suas obras. O autor se dedicou principalmente às obras voltadas ao público juvenil. Escreveu crônicas, contos e se destacou escrevendo romances. Escreveu também várias obras literárias adultas. Durante os anos 70, foi roteirista de diversos filmes do gênero pornochanchada produzidos na Boca do Lixo, em São Paulo, como As Cangaceiras Eróticas e O Inseto do Amor. No gênero ficção infantil estreou com Não Era Uma Vez, drama de um garoto à procura de sua cadela perdida nas ruas.
Índice |
[editar] Obras
- Literatura infanto-juvenil
- Não era uma vez (infantil, 1980)
- O mistério do cinco estrelas (romance juvenil, 1981)
- O rapto do Garoto de Ouro (romance juvenil, 1982)
- Um cadáver ouve rádio (romance juvenil, 1983)
- Sozinha no mundo (romance juvenil, 1984)
- Dinheiro do céu (romance juvenil, 1985)
- Proclamação da República (paradidático, 1985)
- Enigma na televisão (romance juvenil, 1986)
- Bem-vindos ao Rio (romance juvenil, 1987)
- Garra de campeão (romance juvenil, 1988)
- Corrida infernal (romance juvenil, 1989)
- Quem manda já morreu (romance juvenil, 1990)
- Na rota do perigo (romance juvenil, 1992)
- Um rosto no computador (romance juvenil, 1993)
- Doze horas de terror (romance juvenil, 1994)
- Brasil, os fascinantes anos 20 (paradidático, 1994)
- O diabo no porta-malas (romance juvenil, 1995)
- Gincana da morte (romance juvenil, 1997)
- O caso do filho do encadernador (autobiografia, 1997)
- O menino que adivinhava (romance juvenil, 2000)
- Diário de Raquel (romance juvenil, 2004)
- Literatura adulta
- Um gato no triângulo (novela, 1953)
- Café na cama (romance, 1960)
- Entre sem bater (romance, 1961)
- A última corrida (romance, 1963)
- Os grandes crimes da História (paradidático, 1967)
- O enterro de cafetina (contos, 1967)
- Memórias de um gigolô (romance, 1968)
- O pêndulo da noite (contos, 1977)
- Ópera de sabão (romance, 1978)
- Soy loco por ti, América! (contos, 1978)
- Malditos paulistas (romance, 1980)
- A arca dos marechais (romance 1985)
- Esta noite ou nunca (romance, 1988)
- O roteirista profissional (ensaio, 1989)
- A sensação de setembro (romance, 1989)
- último mamífero do Martinelli (novela, 1995)
- Os crimes do olho-de-boi (romance, 1995)
- O coração roubado (crônicas, 1996)
- Fantoches (novela, 1998)
- Cão da meia noite (contos, 1998)
- Melhores contos de Marcos Rey (antologia, 2005)
- Mano Juan (romance, 2005) (inédito)
[editar] Adaptações para o cinema e a televisão
- Menórias de um gigolô - filme de 1970 dirigido por Alberto Pieralisi.
- O enterro da cafetina - filme de 1970, dirigido por Alberto Pieralisi.
- Patty – A mulher proibida - filme de 1979, dirigido por Luis Gonzaga dos Santos. Adaptação do conto Mustang Cor de Sangue.
- Memórias de um gigolô - minissérie da Rede Globo de 1985, escrita com Walter George Durst.
[editar] Prêmios
- 1968 - Prêmio Jabuti na categoria Contos / Crônica / Novelas, por O enterro da cafetina.
- 1994 - Prêmio Jabuti na categoria Conto por O último mamífero do Martineli.
Precedido por Bernardo Élis |
Prêmio Jabuti - Contos / Crônicas / Novelas 1968 |
Sucedido por Maria Cecília Caldeira |
- 1996 - Troféu Juca Pato, de intelectual do ano.