Hipnose
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Hipnose é um estado diferenciado de consciência, alterado em comparação com os estados ordinários de vigília e de sono, com elevada receptividade à sugestão por parte da pessoa que nele ingressa, por si mesma ou com intervenção de outra pessoa ou equipamento.
O termo "hipnose" (grego hipnos = sono + latim osis = ação ou processo) deve o seu nome ao médico e pesquisador britânico James Braid (1795-1860), que o introduziu pois acreditou tratar-se de uma espécie de sono induzido. (Hipnos era também o nome do deus grego do sono). Quando tal equívoco foi reconhecido, o termo já estava consagrado, e permaneceu nos usos científico e popular.
Contudo, deve ficar claro que hipnose não é uma espécie ou forma de sono. Os dois estados de consciência são claramente distintos e a tecnologia moderna pode comprová-lo de inúmeras formas, inclusive pelos achados eletroencefalógráficos de ambos, que mostram ondas cerebrais de formas, freqüências e padrões distintos para cada caso. O estado hipnótico é também chamado transe hipnótico.
Quem é susceptível de ser hipnotizado? Nem toda as pessoas são hipnotizáveis. Hilgard fez experiências com estudantes universitários e só 25% foram hipnotizáveis; e desses só ¼ entrou em transe profundo.
Os factores que interferem são:
Idade A susceptibilidade à hipnose aumenta até mais ou aos dez anos, depois diminui à medida que os indivíduos se tornam menos conformistas.
Personalidade São mais susceptíveis as pessoas que tendem a envolver-se com as suas fantasias. São menos susceptíveis as pessoas que: Se distraem facilmente Têm medo do novo e diferente Revelam falta de vontade de obedecer ao hipnotizador Revelam falta de vontade de ser submissas.
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
[editar] Referências Bibliográficas
- FACIOLI, Adriano. Hipnose: fato ou fraude?. Campinas (SP), Brasil: Editora Átomo, 2006.
- FERREIRA, Aurélio. Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro (RJ), Brasil: Nova Fronteira, 2000
- LOPES, Leon. Sugestões que curam: a hipnose como recurso terapêutico em saúde mental. Monografia de Graduação em Psicologia. Universidade de Fortaleza - UNIFOR, 2003. (http://www.comportamento.net/artigos/monograf.htm, acesso em 2005.07.18).
- WHITE, John (Org.). O mais elevado estado da consciência. São Paulo (SP), Brasil: Cultrix-Pensamento, 1997.