Gurbanguly Berdimuhammedow
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Gurbanguly Mälikgulyýewiç Berdimuhammedow (Babarab, 29 de julho de 1957) é o presidente do Turquemenistão desde 21 de dezembro de 2006, quando tornou-se presidente-interino após a morte de seu antecessor, Saparmyrat Nyýazow. No dia 14 de fevereiro de 2007, Berdimuhammedow foi declarado vencedor das eleições presidenciais realizadas três dias antes, e imediatamente instaurado no cargo.[1]
Berdimuhammedow nasceu em Babarab, no actual etrap ("distrito") de Gökdepe, na província de Ahal. Licenciou-se no Instituto Médico Estatal do Turquemenistão e começou uma carreira de dentista. Em 1992 passou a fazer parte da faculdade de medicina dentária do instituto onde se tinha formado.
Em 1995, sob as leis de Saparmyrat Nyýazow, tornou-se responsável pelo centro de medicina dentária do Ministério da Saúde e da Indústria Médica. Em 1997 foi nomeado Ministro da Saúde, e em 2001, vice-primeiro-ministro.
Como Ministro da Saúde foi supostamente responsável por cumprir as decisões de Nyýazow fechar todos os hospitais fora da capital, Asgabate, em 2005. O sistema de saúde do Turquemenistão é considerado um dos piores da antiga União Soviética. De acordo com a Amnistia Internacional, "os cuidados de saúde tornaram-se financeiramente inacessíveis para a maior parte da população."
Depois da morte de Nyýazow (em Dezembro de 2006), que não nomeara sucessor, Berdimuhammedow tornou-se o líder da comissão que organizou o funeral de estado. Isso levantou imediatamente especulações de que Berdimuhammedow estaria na corrida para a sucessão de Nyýazow.
O Conselho de Segurança do Turquemenistão nomeou-o como presidente interino. O Conselho anunciou que a escolha recaíra em Öwezgeldi Ataýew, presidente da Assembleia do Turquemenistão, mas este não fora nomeado por o Procurador-Geral ter levantado um processo criminal contra ele.
De acordo com o segundo parágrafo do Artigo 60º da Constituição Turquemana, não seria permitido a Berdimuhammedow concorrer às próximas eleições presidenciais. De qualquer forma, uma recente decisão do "Conselho do Povo" removeu essa decisão e tornou-o elegível, como um dos seis candidatos.
Berdimuhammedow aparece como o candidato da actual elite. A oposição descreve-o como um homem de poucas ambições que move poucas influências, o que terá contribuido para a sua longa carreira como vice-primeiro-ministro.