Filinto Müller
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Filinto Strubing Müller (Cuiabá, 11 de julho de 1900 — Paris, 11 de julho de 1973) foi um militar e político brasileiro, célebre Chefe de Polícia do Distrito Federal de Getúlio Vargas. Foi apontado por alguns historiadores comunistas como o "patrono das armas" dos torturadores no Brasil. Participou dos levantes tenentistas entre 1922 e 1924. Durante a Coluna Prestes, segundo alguns, acusado de covardia, foi expulso da coluna pelo próprio Luís Carlos Prestes.
Formou-se Aspirante a Oficial, Arma de Artilharia, pela Escola Militar de Realengo, no Rio de Janeiro. Bacharelou-se em Direito, em Niterói, no ano de 1938.
Exerceu os seguintes cargos na administração do país:
- Oficial de Gabinete do Ministro da Guerra - 1930
- Secretário da Interventoria João Alberto em São Paulo - 1932
- Oficial de Gabinete do Ministro da Guerra - 1932
- Diretor da Guarda Civil do Distrito Federal - 1932
- Delegado Especial de Segurança Política e Social (DF) - 1933
- Chefe de Polícia do Distrito Federal - 1933 a 1942
- Oficial de Gabinete do Ministro da Guerra - 1942
- Presidente do Conselho Nacional do Trabalho - 1943 a 1945
- Senador em 1947, 1954, 1962, 1970 a 1973
- Lider do Governo na Maioria, 1955 a 1958
- Vice-Presidente do Senado Federal - 1959 a 1961
- Lider do PSD, a partir de 1961
- Lider do Governo - 1964
- Lider da Aliança Renovadora Nacional - Arena - 1966 a 1968
- Presidente da Arena - 1969
- Lider do Governo e da Maioria a partir de 1969
- Presidente da Arena - 1969 a 1973
Notabilizou-se como Chefe de Polícia do Distrito Federal (então no Rio de Janeiro) pelo rigor como execia a função. Em 1935, após a Intentona Comunista, ocorrida durante a vigência do regime constitucional da Constituição Federal de 1934, reprime os que dela participaram e se vinga (ou cumpre a lei) prendendo Prestes, e deporta sua mulher, a agente soviética Olga Benário, para a Alemanha nazista onde é morta numa câmara de gás no campo de concentração feminino de Ravensbrück.
No fim de 1937 visita Heinrich Himmler, chefe da Gestapo, a quem admirava. Perseguiu tanto comunistas como integralistas apesar de simpatizar com estes últimos. Permaneceu no cargo durante a ditadura Vargas até 1942 - período no qual cerca de vinte mil pessoas foram presas. Respeitado pelo eleitorado do Estado de Mato Grosso exerceu um longo mandato de senador da República. No Senado Federal há uma ala em sua homenagem. Foi presidente da Arena, o partido de sustentação do regime militar. Morreu num acidente aéreo da Varig (vôo 820) em Orly, Paris, no mesmo sinistro faleceu o famoso cantor Agostinho dos Santos.
[editar] Condecorações
- Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito - Brasil;
- Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis - Portugal;
- Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito - Alemanha;
- Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito - Paraguai;
- Grã-Cruz da Ordem Menelick II - Abissínia;
- Grande Oficial da Ordem do Mérito Militar - Brasil;
- Grande Oficial da Ordem do Mérito Naval - Brasil;
- Grande Oficial da Ordem de Rio Branco - Brasil;
- Grande Oficial da Ordem do Mérito Aeronáutico - Brasil;
- Grande Oficial da Ordem do Mérito de Brasília;
- Comendador da Legião de Honra - França;
- Medalha de Prata do Cinquentenário da República - Brasil;
- Medalha de Tamandaré - Brasil;
- Medalha de Santos Dumont - Brasil;
- Medalha do Mérito da Cidade do Recife, Classe Ouro;
- Medalha de Bronze de Bons Serviços - Exército Brasileiro.
[editar] Ligações externas
Precedido por Petrônio Portela Nunes |
Presidente do Senado Federal do Brasil 1973 |
Sucedido por Paulo Francisco Torres |