Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz
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Dona Isabel Maria Adelaide Dobrzensky de Orléans e Bragança (Chotěboř, Chéquia, 7 de dezembro de 1875–Quinta dos Anjinhos, Sintra, 11 de junho de 1951), condessa de Dobrzenicz, esposa de D. Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, Príncipe do Grão-Pará, Príncipe Imperial do Brasil e Príncipe-titular d'Orleães e Bragança, tendo sido o filho mais velho da Princesa D. Isabel do Brasil e de D. Gastão de Orléans, conde d'Eu.
A família de D. Isabel Dobrzensky possuía produção cervejeira na Chéquia.[1]
[editar] Questão dinástica
D. Isabel Dobrzensky esteve no epicentro da chamada "qüestão dinástica", originada por conta de seu matrimónio com D. Pedro de Alcântara. Ocorre que sua sogra, D. Isabel Leopoldina, fez valer antiga tradição da Casa Imperial: a de que seus dinastas só podem unir-se a outros dinastas de altas casas monárquicas, especialmente quando se trata do herdeiro aparente.
Para D. Isabel Leopoldina, a nobreza dos Dobrzensky era considerada menor – quem primeiro recebeu o título de conde de Dobrzenicz foi o avô de D. Isabel Maria, João José II, implicando em pouca tradição e ancestralidade. Além disso, seu título de condessa era contestável: muitos o tinham meramente como título de cortesia, haja vista que quem herdou o condado de fato foi seu irmão, Joaquim José III[carece de fontes ].
Por conta disso, D. Isabel Leopoldina exigiu que seu filho assinasse documento em que renunciava a seus direitos dinásticos, e os de seus descendentes, o que fez em 1908. Para que os herdeiros de D. Pedro de Alcântara e D. Isabel Dobrzensky não perdessem o status de príncipes, todavia, seu sogro, D. Luís Gastão, conde d'Eu, tratou de reaver os direitos de sucessão ao trono francês vigente entre os membros do ramo orleanista – criando-se por fim o título de Príncipe de Orléans e Bragança, cuja legitimidade é contestável.
A titularidade desse principado vigora entre os descendentes do casal, chamado ramo dinástico de Petrópolis.
[editar] Descendência
- D. Isabel de Orléans e Bragança, condessa consorte de Paris (1911–2002)
- D. Pedro Gastão de Orléans e Bragança, príncipe-titular de Orléans e Bragança (1913–2007)
- D. Maria Francisca de Orléans e Bragança, duquesa consorte de Bragança (1914–1968)
- D. João de Orléans e Bragança, ex-oficial da Aeronáutica (1916–2005)
- D. Teresa de Orléans e Bragança (1919– ).
Por conta da renúncia dinástica do marido, sua descendência não contraiu o título de príncipes do Brasil, permanecendo com o título de príncipes de Orléans-Bragança.
[editar] Referências
- ↑ Público.es (http://www.publico.es/internacional/35312)
Família Imperial Brasileira |
Precursores: D. João VI de Portugal | D. Carlota Joaquina |
1ª geração: D. Pedro I | D.Leopoldina de Áustria | D. Amélia de Leuchtenberg |
2ª geração: D. Pedro II | D. Teresa de Duas Sicílias | D. Januária Maria | D. Paula Mariana | D. Francisca Carolina | D. Maria II de Portugal | D. Maria Amélia |
3ª geração: D. Isabel Leopoldina | D. Luís Gastão d'Eu | D. Afonso Pedro | D. Leopoldina Teresa | D. Pedro Afonso |
4ª geração: D. Luísa Vitória | D. Pedro de Alcântara | D. Luís Maria Filipe | D. Antônio Gastão |
5ª geração em diante: Ramo de Vassouras | Ramo de Petrópolis | Ramo de Saxe-Coburgo e Bragança |