Dagomir Marquezi
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
ATENÇÃO: Este artigo ou secção não cita as suas fontes ou referências, em desacordo com a política de verificabilidade. Ajude a melhorar este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto ou em notas de rodapé. |
Dagomir Marquezi (São Paulo, 7 de março de 1953) é um escritor, roteirista e jornalista brasileiro. Como ficcionista já escreveu para uma ampla gama de mídias: folhetins, telenovelas, radioteatros, histórias em quadrinhos, fotonovelas, musicais de TV, programas infantis, etc. Na imprensa destaca-se principalmente no chamado jornalismo gonzo e na militância à causa dos direitos dos animais.
[editar] Biografia
Dagomir nasceu no bairro do Cambuci, zona central de São Paulo, numa casa de classe média baixa. Estudou no Ginásio Vocacional Oswaldo Aranha onde a idéia de se tornar um escritor foi bastante influenciada por um de seus professores, o dramaturgo Jorge Andrade. Depois de uma frustrada passagem pela Escola de Ciências Sociais da FFCHL da Universidade de São Paulo, acabou fazendo o curso de jornalismo da Fundação Armando Álvares Penteado a partir de 1978.
Sua iniciação na imprensa profissional aconteceu no Jornal Movimento, onde se dedicou particularmente às páginas culturais. Em seguida passou a colaborar com a revista IstoÉ, Jornal da República, Meio & Mensagem e revista Homem. Em 1980 escreve seu primeiro roteiro (para o curta-metragem O Grotão) e seu primeiro livro, Auika! (sobre cultura pop). Em 1983 torna-se o comentarista de cinema da revista Veja.
Em 1985 junta-se aos escritores Lauro César Muniz e Mário Prata no trabalho de escrever a novela Um Sonho a Mais para a rede Globo de televisão. No ano de 1986 ele participou do jornal O Estado de São Paulo onde sua coluna Recado Ecológico transforma-se num porta-voz da luta pelo fim da caça à baleia no litoral brasileiro.
No ano seguinte larga o jornalismo para ser o co-autor com Mário Prata e Reinaldo Moraes da telenovela Helena (1987), baseada em romance de Machado de Assis. Com o final da telenovela, é chamado para escrever na mesma Rede Manchete o musical semanal Milk-Shake, apresentado por Angélica. Em parceria com Ricardo Soares escreve a adaptação para TV de O Diário de um Mago, baseado no romance de Paulo Coelho, mas a Rede Manchete já estava no fim, e a minissérie não foi produzida.
Em 1993 volta à TV como roteirista da série infantil TV Colosso para a Rede Globo. No ano seguinte é contratado pela SBT para redigir o programa Clube da Angélica, onde encaixa a mini-novela satírica Tempestade de Lágrimas. Em 1996 escreve a série Memória Band para a TV Bandeirantes.
Setembro de 1997 marca o início dos quase 10 anos de Dagomir Marquezi como contratado da Editora Abril. Começa na revista VIP onde publica o perfil do escritor Helio do Soveral que lhe rende um Prêmio Abril em 1998 e depois transfere-se para a edição brasileira de Playboy.
Nessas publicações Dagomir desenvolve seu estilo gonzo. Finge ser um saxofonista da banda Jota Quest, é exibido por um dia no Zoológico de Bauru SP, fantasia-se de Elvis Presley numa convenção de fãs.
Desde 1997 escreve a coluna ZAP para a revista Info Exame onde trata dos aspectos humanos da informática. Durante esse tempo escreve também para as revistas Superinteressante, Exame, Web!, Placar, e Quatro Rodas. Em 2004 ganhou o primeiro prêmio do Concurso de Dramaturgia da Funarte (gênero adulto, região sudeste) com a peça Intervalo. Em 2007 deixou de ser exclusivo da Editora Abril e voltou a ser um escritor free-lance.