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Helena (1987) - Wikipédia, a enciclopédia livre

Helena (1987)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Helena foi uma telenovela brasileira produzida pela extinta Rede Manchete e exibida de 4 de maio a 7 de novembro de 1987 às 19h30. Escrita por Mário Prata, Dagomir Marquezi e Reinaldo Moraes, adaptação do romance homônimo de Machado de Assis, dirigida por Denise Sarraceni e Luiz Fernando Carvalho, com supervisão de José Wilker.

Índice

[editar] Trama

Em 1859, a jovem bastarda Helena recebe uma grande herança com a morte de seu pai, o rico Conselheiro Vale, que deixou um filho legítimo, Estácio, e a irmã Úrsula. Só que Helena sabe que não é filha do conselheiro, foi apenas perfilhada depois que ele e sua mãe tiveram um romance passageiro. Assim, Estácio, apaixonado por Helena, vive o dilema de gostar da irmã, e a tia Úrsula a enxerga como uma intrusa.

[editar] Elenco

[editar] Participações especiais

[editar] Curiosidades

Info Aviso: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).
  • Helena já tinha sido telenovela na Rede Globo em 1975, com Lúcia Alves e Osmar Prado como Helena e Estácio.
  • Ao contrário desta e de outras versões do romance, esta Helena foi uma comédia. Uma sátira inteligente e debochada aos clichês das novelas de época, mas que infelizmente acabou ofuscada pelo grande sucesso de Brega e Chique, novela da Rede Globo, que era exibida no mesmo horário.
  • Logo nos primeiros capítulos o rotundo detetive Walter Scott (Gianfrancesco Guarnieri) e seu assistente Watson (Gésio Amadeu), também de formas roliças, tomavam banho em grandes tinas cheias d'agua, ajudados pela mucama Malvina (Zezé Motta), toda vestida. Era uma alusão aos intermináveis banhos de Dona Beija (Maitê Proença), na novela apresentada pela própia Manchete um ano antes.
  • Além de Helena, Mário Prata inspirou-se em vários contos de Machado de Assis para criar a trama, especialmente O Alienista.
  • Na novela, o alienista era o Dr. Tales (Cláudio Mamberti), que mantinha em sua casa "o porão dos loucos", onde vivia aprisionada "a louca do arraial", Madalena (Mônica Torres).
  • Madalena deveria ficar isolada, mas no porão ela tinha sempre a companhia do primo Beraldo (Luiz Maçãs), que tinha mania de ser artista, e seus amigos, que viviam preparando saraus de poesia, peças de teatro ou qualquer coisa para se livrarem do tédio.
  • Eventualmente, como no conto O Alienista, vários personagens foram parar no "porão dos loucos".
  • Vários atores tiveram seus melhores momentos na televisão nesta novela, como a família de gordos formada por Cláudio Mamberti, Thelma Reston e Luiz Maçãs. O Dr.Tales era um cientista simpático e bonachão, sempre apoiado pela mulher Floriscena, que vivia preparando iguarias para o marido e o filho, Beraldo, e dando comida na boca dos dois nos momentos mais inconvenientes.
  • Léa Garcia teve uma das melhores atuações de sua carreira como a mucama muda de Úrsula (Aracy Balabanian), Chica. A escrava assustava-se cada vez que via os carinhos entre os irmãos Estácio e Helena, e ficava sem saber o que fazer. A atriz projetava todos os sentimentos de ternura, susto, confusão, sem uma palavra, só com gestos, criando um dos tipos mais engraçados da novela.
  • Na parte final o Dr.Tales tentava criar uma poção que fizesse Chica falar e a testava no pequeno escravo Tião (Marcelo dos Santos). O menino, então, do nada, subia numa mesa e começava a cantar uma ópera para espanto do cientista.
  • A poção dava certo e, no final, Chica começou a falar, não sem antes ficar apavorada com o tratamento e tentar escapar de todo jeito. A fala não alterou em nada a grande atuação de Léa Garcia, a personagem continuou encantadora.
  • A TV Globo tentou aproveitar esta grande atuação pouco vista, e colocou Léa Garcia para fazer uma escrava muda na novela Pacto de Sangue, gravada no ano seguinte, mas esta novela era um dramalhão sem vida onde a atriz não pode ir além de uma atuação usual.
  • Luciana Braga e Thales Pan Chacon criaram uma Helena e um Estácio que tinham uma relação de intensa sensualidade, mesmo quando se tratavam só como irmãos e mesmo vestidos com roupas de época. O clima de sedução era constante entre os dois, contrastando com outros casais de novelas de época como Sinhá Moça (Lucélia Santos) e Rodolfo (Marcos Paulo), da novela exibida pela Globo um ano antes.
  • O Padre Melchior (Ivan de Albuquerque) e o sacristão Lirinha (Zé Fernandes de Lira) tinham uma relação que parecia de um casal, com briguinhas e provocações bobas. O padre sempre fazia citações em latim que eram imediatamente traduzidas pelo sacristão, com um afetado acento gay.
  • O autor Mário Prata tentou retomar esta idéia em Bang Bang (TV Globo, 2005): o padre citando em latim e o sacristão traduzindo, com Renato Consorte e Renato Borgui, mas como Prata deixou a novela depois de um mês, a idéia foi abandonada.
  • A própia idéia de escrever Bang Bang, surgiu enquanto Prata escrevia Helena. A personagem Eugênia (Mayara Magri), noiva de Estácio, estava sem função na trama, então Prata criou uma viagem dela para os Estados Unidos. Eugênia voltava, depois de um mês, vestida como uma típica vaqueira, de calça jeans, botas e chapéu e ainda trazia um cowboy americano com ela, Peter (George Otto), para fazer ciúmes em Estácio.
  • Mas o grande destaque da novela foram as atuações de Yara Amaral e Isabel Ribeiro, como Dorzinha e Tomásia.
  • A princípio eram duas respeitaveis senhoras, Dorzinha mulher do alcaide do arraial Dr. Amilcar (Sério Mamberti) e Tomásia, mulher do influente Dr. Camargo (Othon Bastos). Mas a chegada de um jovem chamado Bento Brandão (Chiquinho Brandão), mudava tudo.
  • Bento Brandão aparecia sondando os personagens do arraial e começava a seduzir a tímida e pateta Felicidade (Christiane Couto), filha de Dorzinha. Quando as duas, pouco a pouco, foram se dando conta que Bento Brandão chegara ao arraial para chantagea-las, a emocional Dorzinha entrava em um desespero mudo (e engraçadísssimo) e Tomásia se mostrava uma fria assasina, planejando, e tentando de todo jeito matar Bento Brandão, que sempre escapava.
  • Enquanto Dorzinha enlouquecia de desespero, apavorada com a iminência de ver seu passado revelado, Tomásia também enlouquecia, mas com a emoção da situação e a exitação de tentar matar Bento Brandão. Os diálogos entre as duas, uma tentando escapar e não vendo solução e a outra tentando seduzir a amiga para o crime, eram um raro exemplo de alta comédia na televisão, com uma sofisticação pouco vista neste veículo.
  • Para convencer Dorzinha, Tomásia fazia uma citação, com ares de ameaça: "Pior que o pecado, é a publicação do pecado" e completava "Machado de Assis".
  • Finalmente as duas conseguem matar Bento Brandão, para alívio de Dorzinha e tédio de Tomásia, que tem de voltar a vida normal. Mas eis que, numa das melhores cenas de uma atriz na história da televisão brasileira, Dorzinha passeia fagueira pelo arraial, quase flutuando entre os passantes, vendedores de frutas, escravos, quando vê de longe um jovem e não acredita, só pode ser alucinação. Dá mais umas voltas tentando saborear sua tranquilidade mas o vê de novo, pensa estar louca, é ele, está mesmo ficando louca. Depois de mais uma volta, o vê de perto e ele a cumprimenta acenando com o chapéu. Dorzinha mais uma vez entra em pânico mudo, cobre a cabeça com seu capuz, tentando se esconder e sai, ensâdecida, mas sem querer chamar atenção, pelo arraial.
  • Ela pensara ter visto Bento Brandão vivo, mas era seu irmão gêmeo, Bernardo, tão picatera quanto o outro porém mais popular e sem sofisticação. Bernardo se aproveita da situação pois nem sabia da chantagem e ainda ganha uma namorada, pois Felicidade, que não imagina que seu amado Bento morrera, o trata como o irmão, que para ela tinha sumido e voltava a seus braços.
  • A história recomeça e depois de outras tentativas, Dorzinha e Tomásia matam Bernardo Brandão. Tudo volta ao normal até que surge outro irmão. A situação recomeça, mas Benício Brandão, é um músico e poeta, que não quer o dinheiro das duas e se apaixona realmente por Felicidade, que ainda pensa que é o primeiro, Bento Brandão.
  • A verdade era que Dorzinha e Tomásia tinham sido dançarinas de cabaré na corte, e haviam matado o pai dos irmãos gêmeos, para roubar seu dinheiro e começarem vida nova como senhoras de respeito naquele arraial, e só Bento Brandão quis chantagea-las, os outros nem sabiam de nada.
  • Além de Yara Amaral e Isabel Ribeiro, Chiquinho Brandão também teve sua melhor atuação na TV nesta novela, fazendo um Bento Brandão cheio de malícia, ironia e deboche, Bernardo como um malandro pé de chinelo e sacana, e Benício, delicado e romântico, com todo talento que o tinha consagrado no teatro, com o personagem O Amigo da onça.
  • A atriz e cantora Marlene, teve seu nome divulgado como uma participação especial, interpretando a Marquesa de Santos, mas quem acabou fazendo o papel foi outra atriz e cantora, Norma Suely.
  • O jovem D.Pedro II (Marcelo Picchi), um dandi metido a besta e a engraçadinho, aparecia no arraial no caminho de uma de suas viagens, e atrás dele vinha uma velha e desagradável Marquesa de Santos, que queria de todo jeito que o Imperador lhe desse uma pensão por conta do romance que tivera com seu pai. E Pedro II fugia dela como o diabo da cruz.
  • A situação era um deboche com a minissérie Marquesa de Santos que a TV Manchete tinha exibido em 1984, com uma Marquesa bela e glamurosa feita por Maitê Proença.
  • A idéia da visita de Pedro II, também foi reaproveitada em Bang Bang.
  • O roteirista Reinaldo Moraes escrevia uma coluna para a revista Speak up, durante o período em que colaborava para a novela, e eventualmente, comentava sobre ela em sua coluna.
  • Mário Prata também escreveu sobre a feitura da novela em seu livro Minhas mulheres e meus homens (Editora Objetiva, 1999).
  • A Rede Manchete reprisou a telenovela em 1989, às 21h30, e em 1993.

[editar] Ligações externas

Telenovelas "das sete e meia" da Rede Manchete

Tudo ou Nada « anterior Helena seguinte » ---

Telenovelas "das nove e meia" da Rede Manchete

Olho por Olho « anterior Helena (reapresentação) seguinte » Kananga do Japão


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