Braşov
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Braşov | |
Brasão | Mapa |
País | Romênia |
Condado | Braşov |
População | 283.901 habitantes |
Censo | 2002 |
Área | 267.2 km² |
Densidade | 1,065 hab/km² |
Web site | http://www.brasovcity.ro |
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Braşov é a capital do condado romeno de Braşov, na região da Transilvânia.
Próximo a Braşov, localiza-se o Castelo de Bran que, durante o domínio do Rei Hunyadi da Hungria, foi a morada do temível Vlad III o Empalador, soberano do principado da Valáquia. A cidade foi, em 1241 e 1285, alvo de ataques tártaro-mongóis.
[editar] População
O município de Braşov tem uma população total de 284,596 habitantes. Os grupos étnicos incluídos são:
- Romenos: 258,042 (90.66%)
- Húngaros: 23,204 (8.54%)
- Alemães: 1,717 (0.60%)
- Roma: 762 (0.26%)
- outras etnicidades (Russos, Gregos, Italianos): 871 (0.31%)
Em 2005, foi criada a área metropolitana de Braşov. Com as localidades que cercam o município, a população estimada é de 350,000-400,000 habitantes.
[editar] História
Foi nesta cidade que Vlad Tepes - nascido na Transilvânia em 1431 e morto numa batalha contra os Turcos Otomanos em 1476 - cometeu algumas das maiores atrocidades já vistas pelo homem, inspirando o romance Drácula de Bram Stoker, escrito em 1877.
Vlad III herdou o apelido de seu pai, Vlad II: guerreiro da Ordem do Dragão, símbolo de seu principado e destinada à defender o cristianismo e o Império da ameaça dos Otomanos. Em romeno "drac" significa dragão e "ulea", filho de; assim, Vlad II foi chamado de Vlad Drácula, ou seja "o filho do Dragão". A palavra "drac" também pode significar demônio.
Conta-se que em 1461, Mohammed II da Constantinopla, homem reputado por sua coragem, desistiu de invadir a Transilvânia diante da horrenda visão e fétido odor da floresta de 20.000 prisioneiros turcos empalados na entrada da cidade de Torgoviste. Mas este não foi seu recorde, no dia de São Bartolomeu de 1459, Vlad ordenara o empalamento de trinta mil pessoas.
Para efetuar o processo de empalamento, Vlad prendia as pernas da vítima em um cavalo enquanto uma estaca afiada era introduzida lentamente no corpo do torturado. A ponta da estaca era mergulhada em óleo, mas mantinha-se o cuidado especial de não deixá-la excessivamente afiada para não causar a morte imediata da vítima. Normalmente a estaca era inserida no ânus até sair pela boca, entretanto, muitas vezes, as vítimas eram empaladas através de outros orifícios corporais, abdômen, peito..; mãe e filhos eram empalados em uma mesma estaca, incialmente atravessada pelo peito da mãe. Todos os corpos eram deixados no local para apodrecer a olhos nus.
O empalamento logicamente não era seu único método de tortura física, psicológica e política. Despelamento, mutilamento de membros e genitais tanto masculinos quanto femininos; estrangulamento, cortes, queimaduras, decepamento de narizes, orelhas, olhos.
[editar] Cidades-irmãs