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Barbacena (Minas Gerais) - Wikipédia, a enciclopédia livre

Barbacena (Minas Gerais)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Município de Barbacena
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"Cidade das Rosas"
Brasão de Barbacena
Bandeira de Barbacena
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário
Fundação 14 de agosto de 1791
Gentílico barbacenense
Lema
Prefeito(a) Martim Francisco Borges de Andrada (PSDB)
Localização
Localização de Barbacena
21° 13' 33" S 43° 46' 26" O21° 13' 33" S 43° 46' 26" O
Estado Minas Gerais
Mesorregião Campo das Vertentes
Microrregião Barbacena
Região metropolitana
Municípios limítrofes Norte: Barroso, Carandaí e Ressaquinha, Sul: Santos Dumont, Antônio Carlos e Ibertioga, Leste: Desterro do Melo, Santa Bárbara do Tugúrio e Oliveira Fortes, Oeste: São João del-Rei e Prados.
Distância até a capital 169 quilômetros
Características geográficas
Área 788,001 km²
População 122.377 hab. cont. IBGE/2007 [1]
Densidade 158,1 hab./km²
Altitude 1164 metros
Clima tropical de altitude Cwb
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,820 PNUD/2000
PIB R$ 785.081.232,00 IBGE/2004
PIB per capita R$ 6.467,06 IBGE/2004

Barbacena é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Localiza-se a uma latitude 21º13'33" sul e a uma longitude 43º46'25" oeste.

É um grande produtor de fruticultura e floricultura e se destaca como centro de ensino, com expressiva influência regional, tendo também um comércio diversificado. Barbacena fica na serra da Mantiqueira, Minas Gerais, a 169 quilômetros de Belo Horizonte. O município, com 1.439 km², ocupa o sítio de um antigo aldeamento de índios puris do grupo tupi, na região conhecida como Campo das Vertentes.

Forum Escola Agrotécnica Federal, 2006
Forum Escola Agrotécnica Federal, 2006


Índice

[editar] Características

Forum Praça Conde de Prados
Forum Praça Conde de Prados

Barbacena é conhecida em todo o Brasil, e também no exterior, como a "Cidade das Rosas", em função da grande produção de primeira qualidade desta flor. No Brasil, o município também é conhecido como a "Cidade dos Loucos", pelo grande número de hospitais psiquiátricos instalados no local. A cidade atraiu esses manicômios em decorrência da antiga idéia, defendida por alguns médicos, de que seu clima ameno, com temperaturas médias bem baixas para os padrões brasileiros, faz com que os ditos "loucos" fiquem mais quietos e menos arredios, supostamente facilitando o tratamento.

Forum Afrescos do Santuário Nossa Senhora da Piedade
Forum Afrescos do Santuário Nossa Senhora da Piedade

Apesar de seu clima frio, por ter uma uma altitude considerável, essa mesma altitude, junto ao fator de ser uma cidade tropical, proporciona uma das mais belas e intensas luminosidade do país, que já inspirou vários poetas e escritores....


O município possui parque de exposições e um aeroporto com aeroclube[2], é sede do 9º Batalhão de Polícia Militar, 13ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais e de estabelecimentos de ensino, como a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), a Escola Agrotécnica Diaulas Abreu (Escola Agrotécnica Federal de Barbacena - EAFB) e a escola de hotelaria do SENAC, o Colégio Tiradentes da Polícia Militar e o Colégio Imaculada Conceição. Também sedia a Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC), Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e o Centro de Estudos Superiores Aprendiz (CESA), possui mais de 30 bibliotecas, cinco associações culturais e a Academia Barbacenense de Letras. Na cidade, também encontram-se escritórios da EMATER, DER e do IBGE.

Além da intensa produção de frutas européias e de rosas, exportadas para o país e o exterior, Barbacena é centro de pecuária, agricultura e da indústria de tecelagem.

[editar] História

[editar] Origens

A "cidade das rosas" nasceu na cabeceira do rio das Mortes. Inicialmente, integrava a área de aldeamento dos índios Puris da grande família dos Tupis, quando os primeiros povoadores se estabeleceram no local chamado Borda do Campo, também denominado Campolide, onde erigiram a capela de Nossa Senhora da Piedade. Era a Fazenda da Borda do Campo, de propriedade, desde o fim do século XVII, dos bandeirantes capitão-mor Garcia Rodrigues Pais e de seu cunhado Coronel Domingos Rodrigues da Fonseca Leme e, por carta de sesmaria, desde 1703. Ficava às margens do caminho novo da estrada real para o Rio de Janeiro, empreendimento iniciado às expensas do capitão-mor Garcia Rodrigues Pais em 1698 e que Domingos Leme ajudou a concluir. Garcia Rodrigues Pais também recebeu carta de sesmaria das suas posses antigas na Borda do Campo em 1727. A propriedade, tempos depois, passou às mãos do inconfidente José Ayres Gomes.

Em 1711, a localidade participou de feito épico: hospedou, às custas de Domingos Rodrigues da Fonseca Leme, o governador da capitania, Antônio de Albuquerque, acompanhado de um exército de seis mil homens, que ali acampou em marcha de socorro ao Rio de Janeiro, então invadido pelos franceses da esquadra de René Duguay-Trouin. Domingos Leme integrou, ainda, este exército com 200 de seus homens.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, construída entre 1743-1764
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, construída entre 1743-1764

Em 1725, o quarto bispo do Rio de Janeiro, o Frei Dom Antônio de Guadalupe, criou a freguesia de Nossa Senhora da Piedade, que teve a antiga capela como sede provisória até 1730 foi o primeiro vigário o Pe. Luiz Pereira da Silva passandi depois a sede para a Capela de N. S. do Pilar do Registro Velho (atual Sá Fortes) capela esta que caiu em ruínas e desapareceu por completo em meados do século XIX. [3]

Em 19 de agosto de 1728 na primeira visita pastoral de D. Frei Antônio de Guadalupe, foi escolhido o "sítio da Igreja Nova" - a atual Matriz - sendo a 9 de dezembro de 1743, demarcado o local pelo Pe. Manoel da Silva Lagoinha, com uma Cruz de madeira e iniciada na mesma data a edificação do templo com as licenças do bispo D. Frei João da Cruz.[3]

Em 27 de novembro de 1748, a freguesia foi transferida para a Igreja Nova de Nossa Senhora da Piedade (atual matriz), arquitetada por mestre Alpoim. Em torno da igreja, erigiu-se o "Arraial da Igreja Nova de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo", chamado também de Arraial ou freguesia da Borda do Campo ou ainda de Arraial da Igreja Nova do Campolide e o templo entregue ao culto pelo Pe. Antônio Pereira Henriques, então vigário, autorizado pelo primeiro bispo de Mariana D. Frei Manoel da Cruz, por provisão de 15 de novembro de 1748. As obras, entretanto, prosseguiram até 1764, ano de sua conclusão.[3]

[editar] Criação da vila

Em 14 de agosto de 1791, foi criada a Vila de Barbacena e erigido o respectivo pelourinho e Câmara pelo Visconde de Barbacena, D. Luís Antônio Furtado de Mendonça, então governador e capitão-general da capitania, que deu à vila o seu próprio nome.

A vila teve como sede o antigo Arraial da Igreja Nova de Campolide, compreendendo, ainda, os territórios dos arraiais e freguesias de Nossa Senhora da Conceição do Engenho do Matto e de Nossa Senhora da Glória do Simão Pereira. Foi desmembrada dos territórios das Vilas de "Sam João de El Rey" e de "Sam Joze" (Tiradentes), confrontando com as vilas de Mariana, Queluz (Conselheiro Lafaiete), São João del Rei e São José del Rei (Tiradentes).

[editar] A Inconfidência Mineira

Pertenciam ao arraial e depois Vila de Barbacena cinco dos inconfidentes:

  • Domingos Vidal Barbosa Lage, irmão do brigadeiro José Vidal; obteve comutação da pena de morte, foi exilado para a Ilha de S. Tiago do Cabo Verde, onde faleceu oito meses após a sua chegada, no Convento de S. Francisco da Cidade de Ribeira Grande.
  • Padre Manuel Rodrigues da Costa, proprietário da Fazenda e Capela do Registro Velho, depois de preso e degredado para Portugal retornou ao Brasil e tomou parte ativa nos acontecimentos do "Fico", da Independência, foi eleito para as Cortes em 1820 e participante da Revolução Liberal de 1842.

Após a morte de Tiradentes, a vila de Barbacena recebeu um dos seus braços, que teria sido erguido numa "picota" no adro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário em cujo adro teria sido sepultado. A bandeira e as armas e brasão da cidade, que contém um braço estendido, memorizam este fato.

"Muito nobre e leal vila"

Barbacena, por meio de sua Câmara, foi a primeira vila de Minas Gerais a enviar representação a D. Pedro I, então regente, em favor do "Fico" (9 de janeiro de 1822), em 11 de fevereiro de 1822, dirigiu-se a Câmara de Barbacena ao príncipe regente numa representação em que se propunha para ser a sede da Monarquia portuguesa e se ofereciam os barbacenenses para descer "em massa" ao Rio de Janeiro para tomar armas em defesa do Príncipe. Estes atos lhe valeram o título de "muito nobre e leal vila", conferido por decreto, de 24 de fevereiro de 1823 e Alvará de 17 de março do mesmo ano.

[editar] Revolta dos Liberais de 1842

Barbacena foi elevada a cidade pela Lei Provincial nº. 163, de 9 de março de 1840.

Cadeia Velha - construção do início do século XIX
Cadeia Velha - construção do início do século XIX

Em 10 de junho de 1842, a cidade aderiu à Revolução Liberal. Instada pela Guarda Nacional e o povo, a Câmara Municipal declarou a cidade sede do governo da província e deu posse a José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, depois Barão de Cocais, como "presidente interino da Província". Depois deste episódio, ficaram presos vários dos revolucionários na "Cadeia Velha", dentre eles o Conde de Prados, político do Império.

Dentre os barbacenenses que atuaram no movimento, além do Conde de Prados Camilo Ferreira Armond, participaram o Cel. Marcelino Ferreira Armond, 1º Barão de Pitangui, os irmãos João Gualberto, Pedro Teixeira e Antônio Teixeira de Carvalho e o vigário Joaquim Camilo de Brito

[editar] O fim do século XIX

Por ocasião da Guerra do Paraguai, a cidade forneceu 152 voluntários e 77 guardas nacionais para o esforço de guerra. Em 1889, Barbacena hospedou o Imperador D. Pedro II em sua última viagem a Minas Gerais e, em 1893, sediou a sessão extraordiária do Congresso Mineiro que deliberou sobre a mudança da capital do estado de Ouro Preto para Belo Horizonte.

No fim do século XIX, atendendo a uma política do Império, o município recebeu um grande número de imigrantes italianos. A primeira leva era composta por agricultores, a maioria veio do norte da Itália. Em 15 de abril de 1888, o Governo Imperial inaugurou uma colônia de imigrantes nos arredores de Barbacena. O local foi denominado "Colônia Rodrigo Silva", homenageando o então ministro da Agricultura. Assim como em todo o País, à época, o fluxo imigratório na cidade colaborou para o crescimento, a diversificação das atividades comerciais e agrícolas e o desenvolvimento de indústrias, como sericicultura, cerâmica, marcenaria e construção civil.

[editar] O fórum judicial e o entrocamento da Oeste

Forum Mendes Pimentel, 1923
Forum Mendes Pimentel, 1923

Em 30 de junho de 1923 foram inaugurados simultaneamente o entroncamento da "antiga linha da Oeste" (Estrada de Ferro Oeste de Minas) ligando a cidade a São João del Rei e o edifício do fôro judicial, que mais tarde recebeu o nome de "Mendes Pimentel", foi construído durante o governo Arthur Bernardes e inaugurado na gestão Raul Soares. Na ocasião serviu de instalação para os cartórios do 1º. e 2º. ofícios, escrivania de paz, coletoria estadual e tribunal do júri.

As inaugurações foram feitas pelo Ministro da Viação Francisco sá, pelo secretário do Interior Melo Viana e pelo Secretário da Agricultura Daniel de Carvalho com a presença do Arcebispo da Arquidiocese de Mariana, dom Helvécio Gomes de Oliveira e do padre Sinfrônio de Castro e dos deputados Bias Fortes e José Bonifácio.[4]

O edital de concorrência da obra do fórum foi publicado em 25 de fevereiro de 1922 no órgão oficial do Estado, a edificação se deu em terreno adquirido pela Câmara Municipal alguns anos antes na esquina da antiga rua da "Boa Morte" e estava orçada em 77:652$800 ("contos de réis"). Em 1930 o prédio serviu de sede para o Comando Revolucionário em Barbacena.

[editar] Duas revoluções

A cidade teve participação ativa na Revolução de 1930 e na Revolução de 1932. Localizada estrategicamente às margens da estrada que levava à Capital, Rio de Janeiro, a cidade foi sede do "Quartel-General da 4ª Região Militar Revolucionária", em 1930. O avanço dos revolucionários de Barbacena sobre Juiz de Fora e a tomada desta praça, com a rendição e adesão das tropas legalistas, tornou livre o acesso dos mineiros à capital da República. Esse fato foi decisivo para a deposição de Washington Luís e a vitória da Revolução. A cidade participou, ainda, dos combates contra os revoltosos paulistas de 1932, fornecendo dois batalhões provisórios.

[editar] Economia

Na economia da cidade, destaca-se o setor da agropecuária, principalmente, com o fornecimento de leite e derivados, além, é claro, do plantio de rosas. O município conta com poucas indústrias. As de maior destaque são a RDM Vale do Rio Doce (exploração de manganês) e a Saint Gobain (materiais cerâmicos). O setor de serviços é suficiente para a subsistência da cidade e região.

[editar] Turismo

A cidade tem um calendário de eventos e festividades no qual se destacam o Jubileu de São José, o Festival da Loucura, ambos em abril, a Exposição Agropecuária, em maio, a Festa das Rosas, em outubro, e o Festival do Queijo e do Vinho.

Forum Rosa tipo "Príncipe Negro" enquanto botão é escura, quando desabrocha tem o vermelho sangue veludo
Forum Rosa tipo "Príncipe Negro" enquanto botão é escura, quando desabrocha tem o vermelho sangue veludo


Os edifícios históricos, de estilo colonial ou barroco, são, sobretudo, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Cadeia Velha, Câmara Municipal, Museu Municipal, Solar dos Andradas, Sobrado dos Vidigal, Sobrado Paolucci, Residência Ânuar Fares e o Sobrado de Olinto de Magalhães.

Colégio Abílio de Barbacena no final do século XIX, antigo educandário do Barão de Macaúbas serviu de sede do Colégio Militar, depois do "Gymnásio Mineiro" e hoje é a sede da EPCAR
Colégio Abílio de Barbacena no final do século XIX, antigo educandário do Barão de Macaúbas serviu de sede do Colégio Militar, depois do "Gymnásio Mineiro" e hoje é a sede da EPCAR

São também atrativos pontos de visitação pelo seu estilo ou importância histórica: o Fórum Mendes Pimentel, a Igreja Básilica de São José, o Solar Bias Fortes, Solar dos Canedos, Grupo Escolar Bias Fortes, a Fundação Porphíria de José Máximo de Magalhães, Escola Estadual Adelaide Bias Fortes, o Pontilhão Ferroviário, a Escola Preparatória de Cadetes-do-Ar, Escola Agrotécnica Federal "Diaulas Abreu", Santa Casa de Misericórdia, Farmácia Santa Terezinha, Estação Ferroviária, o Colégio Imaculada Conceição, a Casa-museu de Georges Bernanos, o Manicômio Judiciário, Museu da Loucura (no antigo Hospital Colônia), edifício da antiga Sericicultura e o leito da antiga Estrada de Ferro do Oeste de Minas. O cemitério antigo, da Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, data da década de 1850, também possui algumas obras de arte.

O ponto mais elevado que permite vista de toda a cidade e adjacências é o mirante, localizado no bairro Monte Mário.

A cidade tem restaurantes de comida típica italiana, árabe, oriental e mineira, além de bons serviços de hotelaria. No entanto, sofre efeitos da concorrência de outras cidades históricas mais próximas, como Tiradentes e São João del Rei que têm investido em gastronomia e eventos relacionados ao cinema.

Em virtude do crescimento desordenado e da falta de conservação das vias públicas e construções históricas, o município perdeu seu charme turístico, embora haja potencial para o turismo de eventos e para aqueles relacionados ao clima frio, por apresentar invernos rigorosos devido aos seus 1.100 metros de altitude e pela sua localização estratégica, próxima à BR 040.

[editar] Fazendas históricas

Algumas fazendas próximas, na região, têm ligações históricas com a cidade e com a antiga "Vila" de Barbacena por rememorarem fatos e episódios da sua história:

  • Fazenda da Borda do Campo, situada no município de Antônio Carlos, é origem de Barbacena e de todos os municípios dali desmembrados, construída cerca dd 1698, foi um dos locais de reunião dos inconfidentes.
  • Fazenda do Registro Velho, situada no distrito de Sá Fortes, município de Antônio Carlos, foi propriedade do Padre e Inconfidente Manoel Rodrigues da Costa, foi local de encontros de inconfidentes.
  • Fazenda do Ribeiro, sediada na antiga Estação e hoje município de Vasconcelos, local de nascimento dos inconfidentes Cel. Francisco Antônio de Oliveira Lopes e de seu irmão Pe. José Lopes de Oliveira.
  • Fazenda do Castelo, foi propriedade do Pe. Antônio da Silva Santos, irmão de Tiradentes.
  • Fazenda da Cachoeira, pertenceu ao Brigadeiro José Vidal, irmão do inconfidente Dr. Domingos Vidal Barbosa Lage.
  • Fazenda da Mantiqueira, próximo à localidade de igual nome, no município de Santos Dumont, teve seu nome ligado aos crimes da quadrilha de salteadores que atuou na região no século XVIII e à história da Inconfidência.
  • Fazenda da Caveira de Cima, na antiga "Estação do Sanatório", sede do depois "Hospital Colônia" e hoje "Museu da Loucura", foi propriedade do delator dos inconfidentes Joaquim Silvério dos Reis.
  • Fazenda dos Moinhos, no Rio Fundo, origem da família dos Armond à qual pertenceram o Conde de Prados e o 2º. Barão de Pitangui Antônio Ferreira Armond, fundador da Santa Casa de Misericórdia de Barbacena.
  • Fazenda da Conceição, no antigo distrito de Livramento, hoje município de Oliveira Fortes local de nascimento do governador Chrispim Jacques Bias Fortes.
  • Fazenda de Cabangu, no antigo distrito de João Gomes, depois Palmyra e hoje município de Santos Dumont, local de nascimento de Santos Dumont.
  • Fazenda do Campo Verde, desmembrada da antiga Fazenda da Borda do Campo no século XIX.

[editar] Distritos e bairros

O município está dividido administrativamente em cinco distritos: a sua sede possui o 1º. e 2º. distritos, e existem os distritos de Correia de Almeida, Padre Brito e Senhora das Dores. A sede está ainda subdividida em bairros que são os seguintes:

  • Água Santa
  • Boa Morte
  • Boa Vista
  • Bom Pastor
  • Caminho novo
  • Campo
  • Carmo
  • Centro
  • Colônia Rodrigo Silva
  • Diniz I
  • Diniz II
  • Funcionários
  • Grogotó
  • Ipanema
  • Jardim
  • João Paulo II
  • Monte Mario
  • Monsenhor Mário Quintão
  • Nossa Senhora Aparecida
  • Pinheiro Grosso
  • Ponte do Cosme
  • Pontilhão
  • Santa Ifigênia
  • Santa Teresa I
  • Santa Teresa II
  • Santo Antônio
  • São Cristóvão
  • São Francisco
  • São Geraldo
  • São José
  • São Pedro
  • Valentim Prenassi
  • Vilela

[editar] Governo municipal


[editar] Clima

Barbacena possui um clima tropical de altitude, com invernos frios e verões amenos. A temperatura média anual da cidade é de 17ºC. [5]

  Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Máxima Média °C 26 27 26 24 23 22 21 23 24 24 25 25
Mínima Média °C 16 16 16 14 12 11 10 11 12 14 15 16
Média °C 21 21 20 18 17 15 15 16 17 18 19 19
Precipitação (mm) N/D 188 142 66 38 23 20 23 64 124 221 N/D

Referências

  1. Estimativas - Contagem da População 2007. IBGE. Página visitada em 14 de Novembro de 2007.
  2. (autorização de funcionamento revogada em 31/08/2007: Processo ANAC nº 60.830.011771/2007-66,BPS v2 n35)
  3. 3,0 3,1 3,2 JARDIM, Conceição (C. Garden). Barbacena. Rio: Oficinas de "A Noite", 1940.
  4. Jornal "Cidade de Barbacena" nºs. 1765 e 1906, de 26 de janeiro de 1922 e 30 de junho de 1923; Hemeroteca do Arquivo Público Mineiro
  5. Fonte: http://br.weather.com/

[editar] Bibliografia

  • A cultura em Barbacena: literatura, história e geografia. Barbacena: Fundação Presidente Antonio Carlos, s. d.
  • ANDRADA, Antônio Carlos Doorgal de. Um século de história. A imigração italiana em Barbacena (1888 - 1988). Barbacena: Gráfica e Editora Cidade de Barbacena, 2006. ISBN 85-99449-04-4
  • ANDRADA, Bonifácio José Tamm de. A revolução de 1930, marco histórico. Prefeitura Municipal de Barbacena - FUNDAC, Belo Horizonte: Rona, 1995.
  • ANDRADA E SILVA, José Bonifácio. Uma fazenda histórica: Borda do Campo - O inconfidente José Aires Gomes. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, tomo 72. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1910.
  • BASTOS, Wilson de Lima. A fazenda da Borda do Campo e o inconfidente José Aires Gomes. Juiz de Fora: Paraibuna, 1992.
  • BURTON, Richard Francis, Sir. Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho. Apresentação e notas de Mário Guimarães Ferri; tradução de David Jardim Junior. São Paulo: Ed. Itatiaia e Ed. da Universidade de São Paulo, 1976.
  • JARDIM, Conceição (C. Garden). Barbacena. Rio: Oficinas de "A Noite", 1940.
  • MASSENA, Nestor. Barbacena: a terra e o homem. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1985.
  • Revista do Archivo Público Mineiro - Ano I - Fascículo 1º., janeiro a março de 1896, Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1896. - (Documentos sobre a criação da vila de Barbacena).
  • SAVASSI, Altair José. Barbacena - 200 anos. Belo Horizonte: Editora Lemi S.A., 1991.
  • SAVASSI, Altair José . Resumo histórico do município de Barbacena. Barbacena: Prefeitura Municipal, 1953.
  • TRINDADE, José da Santíssima, Dom Frei. Visitas pastorais (1821-1825) - Texto e índices de José Arnaldo Coêlho de Aguiar e Ronald Polito Oliveira. Belo Horizonte: Centro de Estudos Históricos e Culturais. Fundação João Pinheiro. Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, 1998.

[editar] Ligações externas


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