Humor
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As origens da palavra "humor" assentam-se na medicina humoral dos antigos Gregos, que é uma mistura de fluídos, ou humores, controlados pela saúde e emoção humanos.
O humor é uma das chaves para a compreensão de culturas, religiões, e costumes das sociedades num sentido amplo, sendo elemento vital para a condição humana. O homem é o único animal que ri, e esse riso se transforma através do tempo, acompanhando os costumes e as correntes de pensamento. De época para época, os pensamentos se assemelham ou se diferem, e o humor acompanha essa tendência, e um texto humorístico como as comédias gregas de Plauto ou as comédias de costumes do brasileiro Martins Pena são retratos fiéis de uma época.
Índice |
[editar] Um Estudo do Humor
Apesar de o humor ser largamente estudado, teorizado e discutido por filósofos e outros, permanece extraordinariamente difícil de definir, quer na sua vertente psicológica quer na sua expressão, como forma de arte e de pensamento. Na verdade, o que é que o distingue de tantos outros aspectos do cômico, como a ironia ou a sátira? A ironia é uma simulação subtil de dizer uma coisa por outra. A ironia não pretende ser aceita, mas compreendida e interpretada. Para Sócrates, a ironia é uma espécie de ]]docta ignorantia, ou seja, "ignorância fingida" que questiona sabendo a resposta e orientando-a para o que quer que esta seja. Em Aristóteles e S. Tomás de Aquino, a ironia não passa de uma forma de obtenção de benevolência alheia pelo fingimento de falta de méritos próprios. A partir de Kant, assentando na ideia idealista, a ironia passa a ser considerada alguma coisa aparente, que como tal se impõe ao homem vulgar ou distraído. Corrosiva e implacável, a sátira é utilizada por aqueles que demonstram a sua capacidade de indignação, de forma divertida, para fulminar abusos, castigar, rindo, os costumes, denunciar determinados defeitos, melhorar situações aberrantes, vingar injustiças… Umas vezes é brutal, outras mais subtil.
Já o humor é determinado essencialmente pela personalidade de quem ri. Por isso, pode-se pensar que o humor não ultrapassa o campo do jogo ou os limites imediatos da sanção moral ou social, mas este pode subir mais alto e atingir os domínios da compreensão filosófica, logo que o emissor penetre em regiões mais profundas, no que há de íntimo na natureza humana, no mistério do psíquico, na complexidade da consciência, no significado espiritual do mundo que o rodeia. Pode-se, assim, concluir que o humor é a mais subjectiva categoria do cómico e a mais individual, pela coragem e elevação que pressupõe. Logo, o que o distingue das restantes formas do cómico é a sua independência em relação à dialéctica e a ausência de qualquer função social. Trata-se, portanto, de uma categoria intrinsecamente enraizada na personalidade, fazendo parte dela e definindo-a até. É por isso que se diz “Há tantos humores como humoristas.”.
“Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae.” – “O humor é necessário para a vida humana.” (S. Tomás de Aquino) Através desta afirmação, percebe-se que, da mesma maneira que o sono está para o repouso corporal, também o humor está para o repouso da alma. Esta analogia entre o sono e o humor é bastante explícita, no que diz respeito à importância do humor na vida do Homem. É por isto que o humor é considerado por S. Tomás de Aquino um "bem útil", e prossegue, considerando ainda que o humor pode ser um vício por excesso, ou seja, por falta de controlo e medianiedade no uso deste. Aqueles que exageram no brincar tornam-se inoportunos, por quererem fazer rir constantemente, ao invés tentarem não dizer algo imoral e mesmo agressivo para com aqueles a quem a “brincadeira” é dirigida (alguém por favor corrija essa frase, pois está sem nexo: "ao invés tentarem"??). O humor pode também ser um vício por ausência deste. Aqueles que carecem de humor, irritam-se com os que o usam e tornam-se “frios” e distantes, não deixando a sua alma repousar pelo uso do humor. Como no meio é que está a virtude, aqueles que usam convenientemente o humor, têm a capacidade de converter as coisas que se dizem ou fazem em riso.
[editar] Alguns Humoristas
[editar] Brasileiros
- Agildo Ribeiro
- Ary Toledo
- Adamastor Pitaco
- Bruno Motta
- Casseta & Planeta
- Chico Anysio
- Costinha
- Danilo Gentili (Repórter Inexperiente, do CQC)
- Diogo Portugal
- Espanta
- Francisco Milani
- Japa
- Hermes e Renato (Adriano Pereira, Bruno Sutter, Fausto Fanti, Felipe Torres e Marco Antônio Alves)
- Jô Soares
- Juca Chaves
- Wellington Muniz (Ceará)
- Tom Cavalcante
- Oscarito
- Oscar Filho (Reporter do CQC)
- Paulinho Mixaria
- Paulo Bonfá e Marco Bianchi
- Rafinha Bastos (Stand-up comedy e repórter do CQC)
- Rodrigo Scarpa (Repórter Vesgo)
- Simplício
- Tiririca
[editar] Autores e Chargistas
- Borjalo
- Chico e Paulo Caruso
- Luís Fernando Veríssimo
- Maurício Ricardo
- Millôr Fernandes
[editar] Portugueses
- António Rolo Duarte
- Bruno Nogueira
- Fernando Rocha
- Herman José
- Hugo Sousa
- Jel
- João Seabra
- José Diogo Quintela/Zé Diogo Quintela (Gato Fedorento)
- Júlio Pinto
- Marina Mota
- Miguel Góis (Gato Fedorento)
- Nicolau Breyner
- Nuno Markl
- Ricardo Araújo Pereira (Gato Fedorento)
- Tiago Dores (Gato Fedorento)
- Vasco Duarte
[editar] Outros
- Bill Cosby
- Cantinflas
- Chespirito (México)
- Heinz Erhardt
- Jerry Lewis (E.U.A.)
- Jerry Seinfeld
- John Cleese
- Pompín Iglesias
- Paul Morgan
- Richard Pryor
- Mario Calegaro
- Monty Phyton (Inglaterra)