Jô Soares
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Jô Soares | |
Nascimento | 16 de Janeiro de 1938 Rio de Janeiro, RJ |
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Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | ator, diretor, apresentador, humorista |
José Eugenio Soares, conhecido como Jô Soares, (Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1938) é um humorista, ator e apresentador de televisão, escritor e músico amador brasileiro. Dedica-se à literatura e à pintura, e mais recentemente, retomou seu trabalho como diretor de peças teatrais.
Filho do empresário paraibano Orlando Soares e de Mercedes Leal Soares, Jô queria, quando criança, ser diplomata. Estudou no Colégio São Bento do Rio de Janeiro, e em Lausanne na Suíça, no Lycée Jaccard, com esse objetivo, mas percebeu que seu senso de humor apurado e sua criatividade nata apontavam-no para outra direção.[carece de fontes ]
Índice |
[editar] Carreira no cinema
- 1954 - Rei do Movimento, de Victor Lima e Hélio Barroso
- 1956 - De Pernas pro Ar, de Victor Lima
- 1957 - Pé na Tábua, de Victor Lima com roteiro de Chico Anysio
- 1959 - Aí Vêm os Cadetes, de Luiz de Barros
- 1959 - O Homem do Sputnik, de Carlos Manga
- 1960 - Vai que é Mole, de J. B. Tanko
- 1960 - Tudo Legal, de Victor Lima
- 1965 - Pluft, o Fantasminha, de Romain Lesage a partir do texto teatral de Maria Clara Machado
- 1965 - Ceará Contra 007, de Marcos Cesar
- 1968 - Hitler III Mundo, de José Agrippino di Paula
- 1968 - Papai Trapalhão, de Victor Lima
- 1969 - Agnaldo, Perigo à Vista, de Reynaldo Paes de Barros
- 1969 - A Mulher de Todos, de Rogério Sganzerla
- 1971 - Nenê Bandalho, de Emílio Fontana a partir de uma curta história de Plínio Marcos
- 1973 - Amante Muito Louca, de Denoy de Oliveira
- 1976 - Tangarela, a Tanga de Cristal, de Lula Campelo Torres
- 1976 - O Pai do Povo, com roteiro e direção de Jô Soares
- 1986 - Cidade Oculta, de Chico Botelho, com participação de Arrigo Barnabé
- 1995 - Sábado, roteiro e direção de Ugo Giorgetti
- 2001 - O Xangô de Baker Street, produção cinematográfica a partir do romance homônimo de Jô, com direção de Miguel Faria Júnior. O filme contou com as participações internacionais de Maria de Medeiros e Joaquim de Almeida.
- 2003 - Person, documentário de Marina Person
- 2004 - A Dona da História, a partir da peça teatral homônima de João Falcão com direção de Daniel Filho
[editar] Carreira como ator de televisão
- 1967 - Família Trapo, roteiros de sua autoria e Carlos Alberto de Nóbrega - TV Record, SP
- 1970 - Faça Humor, Não Faça Guerra, primeiro humorístico da TV Globo a contar a com a participação do comediante, o programa em meio à Guerra Fria e ao conflito do Vietnam, brincava com o slogan pacifista hippie Make love, don't make war (Faça amor, não faça a guerra)
- 1973 - Satiricom, novo humorístico da TV Globo, com direção de Augusto César Vanucci e roteiros de Max Nunes e Haroldo Barbosa, satirizava o título do filme homônimo de Federico Fellini, Satyricon. Na promoção do programa, todavia, diziam que era a "sátira da comunicação" num mundo que tinha virado uma "aldeia global", expressão que esteve na moda depois dos primeiros anos da TV via satélite.
- 1976 - Planeta dos Homens, nova sátira com o cinema - desta vez, a série cinematográfica O Planeta dos Macacos - com roteiros de Haroldo Barbosa
- 1981 - Viva o Gordo, com direção de Walter Lacet e Francisco Milani, o programa já era um espaço exclusivo de Jô e tinha roteiros de Armando Costa. Deu origem ao espetáculo do gênero one man show de Jô chamado Viva o Gordo, Abaixo o Regime (sátira explícita com o regime militar ainda vigente). A abertura do programa ainda brincava com Hollywood usando a técnica de inserção de imagens de Jô entre cenas famosas (como em Cliente Morto Não Paga ou Zelig)
- 1982 - Participação no Chico Anysio Show
- 1983 - Participação no musical infantil Plunct, Plact, Zuuum
- 2000 - Participação no especial de Natal do programa Sai de Baixo - episódio No Natal a Gente Vem Te Mudar (sátira ao título da peça de Naum Alves de Souza, No Natal a Gente Vem Te Buscar)
[editar] Bibliografia
- O Xangô de Baker Street, Cia. das Letras - 1995;
- O Homem que Matou Getúlio Vargas, Cia. das Letras - 1998;
- Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, Cia. das Letras - 2005.
[editar] Curiosidades
- Casou-se três vezes: em 1959, com Teresa Austregésilo, com quem teve um filho, Rafael Soares, nascido em 1964; com a atriz Sílvia Bandeira em 1980; e em 1987 com Flávia Junqueira Pedras Soares.
- Das muitas aparições na TV Record, no ano de 1974 participou da versão musical de Os Três Porquinhos. Jô era um dos porquinhos e o cantor e compositor Roberto Carlos, o lobo mau, no show do Prêmio Roquette Pinto, da TV Record (canal 7 de São Paulo).
- Jô Soares Onze e Meia foi exibido pelo SBT entre 1988 e 1999. Nesse período, o apresentador realizou 6.927 entrevistas em 2.309 programas. Em 3 de abril de 2000, ele voltou a integrar o elenco da Rede Globo, com o Programa do Jô.
- Atingiu em 2006 a entrevista número 10 mil. A personalidade entrevistada nesta data foi o apresentador Marcelo Tas. Em 2008, o programa de entrevistas, em seu formato atual, completará 20 anos.
- É também pintor e já expôs na Bienal de 1967, e mais recentemente no MUBE em São Paulo e na Casa França-Brasil no Rio de Janeiro, atualmente com o cd rescitado e musicalizado por ele mesmo, onde de forma narrativa poética expõe grandes momentos da obra do escritor Fernando Pessoa, pela gravadora Performance.
[editar] Ligações externas
- Página do Programa do Jô
- Reportagem na revista Época