Demografia da Suécia
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Etnias: além dos suecos, os finlandeses são a maior das minorias da Suécia, principalmente próximo à fronteira com a Finlândia. Outra importante minoria são os lapões, também chamados sami.
Língua: apesar da Suécia não ter língua oficial, o sueco é falado pela maioria da população. As línguas sami, finlandesa, iídiche, romani e meänkieli são oficiais em algumas regiões.
A emigração no século XIX a Suécia chegou a ter uma taxa de crescimento populacional de 1,2% ao ano, que lhe permitiu dobrar de população em 60 anos. Este fenômeno ocorreu antes da Revolução Industrial, e teve como conseqüência a pauperização da população rural, forçando muitos suecos a emigrar, principalmente para os EUA. Hoje, com o país bastante industrializado, a taxa de crescimento anual da população é de 1.2‰ ou 0,1% ao ano, e dá-se um fenômeno inverso, ou seja, há recebimento de imigrantes.
Imigração
Origem | Nascidos no estrangeiro residentes no país (2004) |
---|---|
Finlândia | 186.600 |
Sérvia e Montenegro | 74.600 |
Iraque | 70.000 |
Bósnia e Herzegovina | 54.500 |
Irã | 54.000 |
Noruega | 45.000 |
Polônia | 43.500 |
Dinamarca | 41.700 |
Alemanha | 40.800 |
Turquia | 35.000 |
Chile | 27.700 |
Líbano | 21.100 |
Reino Unido | 16.800 |
Tailândia | 16.300 |
Síria | 16.200 |
EUA | 15.300 |
Somália | 15.300 |
Hungria | 13.700 |
Índia | 12.900 |
Romênia | 12.500 |
Vietname | 12.000 |
República Popular da China | 11.900 |
Etiópia | 11.200 |
Grécia | 10.800 |
Resto da Escandinávia | 277.100 |
Europa Ocidental | 106.400 |
Europa Oriental | 326.100 |
Ex-URSS | 37.800 |
Oriente Médio | 223.700 |
Resto da Ásia | 91.700 |
África sub-saariana | 51.000 |
América do Norte | 26.500 |
América do Sul | 55.500 |
Oceania | 3,500 |
Total de nascidos no estrangeiro | 1.199.300 |
Dados de Dezembro de 2004 |
Em 2004 13,3% da população da Suécia tinha nascido no estrangeiro, um número bastante elevado. A sociedade sueca não teve tempo, ao contrário dos países que tradicionalmente recebem imigrantes, tais como os Estados Unidos e a Austrália, de adaptar suas leis e cultura para esta nova situação.
A imigração cresceu de modo marcante com a Segunda Guerra Mundial. Na época, 70 mil crianças foram evacuadas da Finlândia para a Suécia, fugindo do conflito. Deste total, 15 mil permaneceram no país.
Até 1973 a entrada de imigrantes como força de trabalho predominou, tendo seu ápice no final da década de 1960. O maior grupo de imigrantes era o dos vizinhos finlandeses, seguido de pessoas oriundas da antiga Iugoslávia.
A Suécia, por sua política acolhedora de estrangeiros, teve um aumento na imigração de refugiados e perseguidos políticos de países como o Irã, Vietnã, Chile (durante a ditadura de Augusto Pinochet), Hungria, e também de palestinos e curdos.