ebooksgratis.com

See also ebooksgratis.com: no banners, no cookies, totally FREE.

CLASSICISTRANIERI HOME PAGE - YOUTUBE CHANNEL
Privacy Policy Cookie Policy Terms and Conditions
Vila Nova dos Martírios - Wikipédia, a enciclopédia livre

Vila Nova dos Martírios

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Esta página ou secção foi marcada para revisão, devido a inconsistências e dados de confiabilidade duvidosa. Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor verifique e melhore a consistência e o rigor deste artigo. Considere utilizar {{revisão-sobre}} para associar este artigo com um WikiProjeto.
Esta página carece de contexto (desde Fevereiro de 2008)
Se souber algo sobre o assunto edite a página e explique de forma clara e objetiva o tema abordado.
Município de Vila Nova dos Martírios
[[Imagem:|250px|none|]]
""
Brasão desconhecido
Bandeira desconhecida
Brasão desconhecido Bandeira desconhecida
Hino
Aniversário
Fundação Não disponível
Gentílico Não disponível
Lema
Prefeito(a) Edival Batista da Cruz
Localização
Localização de Vila Nova dos Martírios
05° 11' 16" S 48° 08' 09" O05° 11' 16" S 48° 08' 09" O
Estado Maranhão
Mesorregião Oeste Maranhense
Microrregião Imperatriz
Região metropolitana
Municípios limítrofes Não disponível
Distância até a capital Não disponível
Características geográficas
Área 1.188,771 km²
População 8.671 hab. cont. IBGE/2007 [1]
Densidade 6,3 hab./km²
Altitude metros
Clima Não disponível
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,594 PNUD/2000
PIB R$ 19.002.547,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 2.674,53 IBGE/2003

Vila Nova dos Martírios é um município brasileiro do estado do Maranhão. Sua população estimada em 2004 era de 7.218 habitantes.

[editar] História

[editar] Geografia

A cidade de Vila Nova do Martírio está localizado em torno do rio Martírio, o qual é um local de muita importância para a população local.

Este rio que deságua no Rio Tocantins é utilizado por quase toda a comunidade de Vila Nova de forma direta e indireta, e especial às lavadeiras que são muitas vezes intermediárias desse processo. A pesquisa como demonstrado terá como enfoque as lavadeiras sua relação como o rio, suas necessidades , problemas e satisfação com o ambiente, também sobre a poluição e o que fazer para conservação do Martírio. Foi utilizado como método na elaboração do trabalho a entrevista, que permite ao investigador conseguir opiniões, fatos sobre determinada questão, no caso sobre o Rio Martírio.A pesquisa não envolve apenas as lavadeiras mas também suas famílias, que me auxiliaram e ajudaram a reconstruir a história do rio.

Este rio como me contaram se localizava até a rua Bacabal, mas em vinte anos ele diminui de pressa e está secando cada vez mais. Antes se encontrava vária espécie de animais e plantas agora apenas mais para perto do rio Tocantins em matas fechadas o qual o homem pouco passa. Essas mulheres com a qual mantive contato, lavam roupa no rio desde quando chegaram à cidade , elas esclarecem que o número de pessoas diminuiu em relação à utilização rio, causa do movimento foi à chegada da água encanada nas casas. Contudo como mostra a pesquisa não significou o fim do uso do Martírio, e sim um processo de continuação e permanecia desta. O local de acesso para o chamado brejo, onde se encontra as lavadeiras, é preciso andar um pouco em uma estrada de terra e atravessar poças de água, a entrada do brejo , lembra uma praia, apesar de ser menor, as mulheres mais à frente em uma parte mais funda do rio e junto as tabus que servem de apoio a lavação de roupas, começam suas atividades. Para encontra-las deve-se chegar cedo, por volta de 7:30 da manhã e acompanha-las até as 11:00 horas, depois elas vão embora, algumas retornando no final da tarde. O dia que mais se encontra a aglomeração de lavadeiras é na segunda e na sexta. O horário de sol forte elas não continuam trabalhando , em relatos me falaram que se permaneceram aquele horário elas passam mal tendo crise de dor de cabeça e até náuseas. De início imaginei, ou posso considerar como uma hipótese, que elas lavam a roupa no rio , pois nào havia água em suas casas. Em algumas conversas descobri que são poucas lavadeiras que não tema acesso a água encanada, mesmo que de forma mínima, por exemplo em suas casas se encontra apenas uma torneira e o banheiro é no fundo do quintal. Então perguntei por que lavam roupa aqui, se possuem água encanada:

“ Água aqui é melhor(...) lava mais ligeiro e fácil(...), o rio é a melhor coisa da natureza, você lava roupa, bebe água (..) tomo banho...” (Deusa)

“ Prefiro aqui(...) por que aqui é mio(..) é mais a vontade” (Maria Raimunda reis, 45)

“Não gosto de lavar roupa em casa não.... gosto de lavar roupa no brejo (...) Por que a água aqui na ponte é gostosa, boa (...)” ( Lilita, 56)


O que notei é que elas, apesar de todo sofrimento, elas tem o gosto de lavar roupa no local,. Aproveitando este momento de trabalho para um mergulho no rio ou para manter a fofoca em dia. Elas e a comunidade utilizam-se do rio de várias formas: Para banhos, lavar roupa, louça e cachorro, lavar carros, arrumar bicicleta , nadar, até como banheiro público. Esta uma das questões mais preocupantes o qual mais à frente irei retornar. A maioria delas ajudam na renda da casa, ou, e mesmo são a única forma de renda.Lavam a roupa para família, e para amigos como forma de ajudar, mas também existem as profissionais que lavam bacias cheias de roupas por um preço irrisório. Há bacias de 10 e 15 reais, cabem tanta roupa que cada peça custa menos de um real. Outras para ganhar um pouco mais lavam de oito a quinze bacias por um preço, uma espécie de kit, que valeria 50 reais. Podemos chamar isto de exploração? Percebi então o quanto faltava à valorização de seu trabalho no rio . Essa foi minha primeira impressão diante delas, a exploração do serviço ou até quando isso era exploração numa cidade em que poucos ganham um salário mínimo? Foi o primeiro impacto da pesquisa. Não se questionavam sobre o preço cobrado e pago, pois era melhor que não ganhar nada. Sua renda mensal principalmente daquelas que não tinham filhos em idade escolar, era de 100 reais, 150 reais, outras tinham renda de um salário mínimo, outras viviam de bolsa família. A bolsa família não há verificação e acompanhamento da prefeitura e não há uma explicação do por que algumas perdem a bolsa. Simplesmente é retirado e eles não sabem a quem recorrer para no mínimo uma explica’`ao do por que. Claro que não sei com funciona este processo e se há funcionário suficiente para isso, pois o governo federal contrata agentes sociais para a averiguar a situação das famílias beneficiadas. O ato de “lavar as roupas” para outros, mostra o quanto o rio atinge a toda a população do município mesmo que ela negue seu uso. Ao enviar roupa para as lavadeiras todos contribuem para a sobrevivência delas e a poluição do meio ambiente. O sabão utilizado é o de sebo, sua produção e caseira, coloca gordura água, sabão em pó, quiboa (optativo). É preferível usar o sabão de sebo pois tira toda a sujeira, mais forte tem mais durabilidade em relação ao sabão comum. O sabão de babaçu não é utilizador mais pois eles dizem que não existe próximo da região, foram todos destruídos, apenas no distrito de Curvelândia. Estas mulheres estão postas a riscos constantes de contaminação, cortes entre outros acidentes que podem ocorrer. Não somente elas mas também seus filhos e a comunidade em si. Relatos casos de reclamação de coceira, também apresentam manchas esbranquiçadas, há verrugas nos pés e mãos: E muitos casos de crianças com verminoses. “ eu mesmo olha o tanto de coceira (...) o médico disse que é da água, micose que tem na água” água aqui adoece a pessoa, sai muita nojeira dessa água, daqui lá ... de lá... desse aqui... daquele negócio lá.... como é o nome... matadouro (...) água toda do matadouro vem para cá (...)” (Maria Raimunda Reis 45)“

As crianças podem estar acompanhadas das mães como também sozinhas para nadar ou tomar banho no rio. Aquelas acompanhadas principalmente do sexo femininos ajudam a lavar, elas também aparecem sem acompanhamento de um adulto, com uma bacia na cabeça. Significando que as mãe colocam elas para lavar roupa desde cedo, com forma de passar a função para seus descendentes:

“Vou passando para ela, num é não? (...) As crianças gosta de vir ao rio, para banhar, lavar, brincar (...)” (Maria Raimunda Reis, 45)

A presença de exclusiva de mulheres no rio, não inibe a chegada de um homem que vai lavar roupa, é seu Antonio, que vai nos finais de semana, lavar a roupa usada no trabalho de uma empresa local para ajudara a mãe. Preconceito existe, ele se torna o mais gozado entre amigos,mas diz ele: “eu nào ligo,não (...) me chamam de mulherzinha (..), não ligo”. Posso considerar que eu mesmo estranhei quando eu o vi chegando, pensei que fosse para banhar, para o lazer, tanto que seus irmãos foram fazer outras coisas apenas ele lavando.

Antes de aproximar delas discutindo com uma aluna de geografia, que estava no grupo, a impressão que se passou sobre elas é que não tinham qualquer conscientização ou noção da poluição e o que fazer para ajudar. As respostas que tive sobre o assunto foram surpreendentes. Também me disseram que as vezes há presença dos agentes de saúde no rio, abordando a limpeza do rio,a poluição, mas é de forma rápida e sem ouvir o que elas tem a dizer sobre o problema, apenas transmitindo. Não resolvendo o problema.

A consciência do que suja o rio, sobre a mata ciliar que deve ser mantida e por que posso considerar que foram melhores do que as aulas de biologia do colegial, pois elas viviam aquilo e sabem que se o rio secar sua rotina se acabará. Contudo deixo explicito que algumas não têm uma visão, que posso considerar consciente sobre a natureza : “ Não rio secar não, num vi não ... desde quando eu cheguei falam isso, há 16 anos atrás”(...) sempre falam .... num seca não(...) “. (Lilita,56) Deve-se considerar que todas são na maioria analfabetas e sem perspectiva de vida. Algumas choram ao falar que nasceram lavando roupa, vivem lavando roupa e continuaram lavando roupa, sempre sem nenhuma assistência. As vezes encontramos lavando com objetivo de juntar o dinheiro não para comer, comprar material para as crianças, mas para pagaraa conta de luz, que merece uma observação. A conta de luz é estranha e absurda, pela pesquisa visitas a suas casas constatei que elas não possuem nenhum aparelho eletrônico muito menos chuveiro elétrico. Mas a conta vem com um preço acima da realidade delas e de formas diferentes algumas casa na mesma condição pagam menos, outras muito mais, não existe algum critério, alguma medição geral? É necessário que isto seja revisto e averiguado pela prefeitura. Voltando à questão da poluição do rio Martírio busquei caminhos para que elas próprias encontrassem caminhos para solucionar o problema. Esta sugestão por minha parte, teve uma boa repercussão. Soluções para o rio: Colocar Lixeira, fazer limpeza, cortar o mato, as lavadeiras elas próprias disseram que jogam coisas no rio e sabem que é errado. Mas por que fazem? Culturalmente isso é o “natural”, sempre fizeram, não vêem na sua realidade do dia-dia problemas e a poluição. È necessário a presença de uma pessoa de fora, esterno a sua vivencia para dar o “primeiro passo” para instigar a reflexão.

Sabe-se que hoje não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro há documentos sobre a degradação da água com coloca Mara Medeiros e Luzia Bellini, primeiros destrói todo o ecossistema de águas doces, depois com a tecnologia avançada se tenta salva-la. Ou então como o ambiente está sendo destruído faz varias reservas naturais o qual o homem não pode toca-lo, virando uma espécie de zoológico. A derrubada, a destruição de rios e sua mata ciliar é notada nas narrações de vários historiadores sobre a conquista do homem sobre o espaço:

“ A floresta deveria necessariamente dar espaço ao homem. A companhia sentia-se a nova dona da paisagem. Ela, como toda as empresas colonizadoras, possuía claramente a intenção de modificar o espaço à sua maneira” . (PAULA, Zuleide. A relação antagonista entre o homem e natureza no processo de colonização/ (re )ocupação do norte paranaense)

Nesta idéia é o que ocorre em Vila Nova do Martírios, há um conquista de espaço ambiental mas sem cuidados com ele, não havendo uma segurança ente o homem/ natureza. A destruição do rio é resultado de uma falta ou não válida conscientização das lavadeiras somente, mas de todo uma cadeia que envolve grandes comerciantes na região ou externos. O rio por cercar acidade passa por vários pontos que podem e acontecem a poluição como os matadouros que se localiza na ponta da cidade, faltando a presença de agentes da saúde para abordar sobre a questão ambiental em especial o rio, que atinge diretamente.

A preservação é importante, mas proibir a utilização do rio pelas lavadeiras não é solucionar a questão.É preciso se ter uma educação ambiental enfatizando a conservação, isto é, o homem estar em equilíbrio com a natureza, sabe usa-lo de modo racional e igual, sem tomar todos os recursos disponíveis na natureza. A sugestão que proponho é implantar um programa de reciclagem, pois sabemos que , estes produtos usados no rio são plásticos, vidros, papelão, todos aproveitados no processo de reutilização. Elas poderiam vender estes e ter uma outra fonte de renda, alem de contribuir para a conservação do rio. Podendo futuramente estender a toda população do município, abrindo possibilidades instaurar a coleta de lixo “verde”, ou uma cooperativa o qual o cidadão separa o lixo reciclável e troca por um “vale moeda”, este vale ode ser trocado em qualquer estabelecimento comercial que tiver convenio com a prefeitura, por algum produto que a pessoa estiver precisando.O dinheiro que a cooperativa que recolhe o lixo ganhar passa a prefeitura que prestara contas aos comerciantes conveniados. Antes de aplicar qualquer política publica, principalmente em relação ao rio, é preciso antes de qualquer circunstância conversar com a população, principalmente a que será afetada diretamente, no caso as lavadeiras. Possibilitando abertura para desenvolvimentos de projetos sem conflitos e de acordo com a as necessidades.

Bibliografia

MEDEIROS, Mara; BELLINI, Luzia. Educação Ambiental como educação cientifica. Londrina :EDUEL. 2001. ARRUDA, Gilmar (org.). Natureza Fronteiras e Territórios. Londrina: EDUEL.2005 MOREIRA, Igor. O espaço geográfico. 24o . São Paulo: Ática. 1987.

Referências

  1. Estimativas - Contagem da População 2007. IBGE. Página visitada em 14 de Novembro de 2007.


  Este artigo é um esboço sobre Municípios do estado do Maranhão. Pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.


aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - en - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -