ebooksgratis.com

See also ebooksgratis.com: no banners, no cookies, totally FREE.

CLASSICISTRANIERI HOME PAGE - YOUTUBE CHANNEL
Privacy Policy Cookie Policy Terms and Conditions
Tres Zapotes - Wikipédia, a enciclopédia livre

Tres Zapotes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mapa da zona olmeca, mostrando a localização de Tres Zapotes.
Mapa da zona olmeca, mostrando a localização de Tres Zapotes.

Tres Zapotes é um sítio arqueológico mesoamericano situado nas terras baixas do centro sul da costa do golfo do México, na planície fluvial do rio Papaloapan. Tres Zapotes é por vezes considerado o terceiro sítio olmeca em termos de importância (depois de San Lorenzo e La Venta), apesar da fase olmeca de Tres Zapotes constituir apenas uma fracção da história deste sítio. [1] A ocupação mais antiga ocorreu aproximadamente ao mesmo tempo que a de La Venta, mas existiu ainda uma ocupação pós-olmeca. O sítio situa-se na aldeia de Tres Zapotes, perto de Santiago Tuxtla, Veracruz, na orla ocidental da Sierra de los Tuxtlas.

Índice

[editar] Principais descobertas

A primeira cabeça gigante olmeca foi descoberta em Tres Zapotes por José Melgar em 1862. Até à data, foram encontradas duas, denominadas "Monumento A" e Monumento Q". Mais pequenas que as cabeças gigantes de San Lorenzo, têm cerca de 1.5 metros de altura e datam do período pré-clássico inicial e médio, mas a ocupação do sítio durante este período não é bem conhecida.

No período pré-clássico tardio e terminal, os arqueólogos crêem que o sítio consistia de quatro núcleos de montículos com 18 metros de altura, os quais cercavam praças, três delas numa área que se estende por mais de 2 quilómetros quadrados. O quarto grupo situa-se 2 quilómetros para noroeste do conjunto principal.

A maior parte das esculturas originárias de Tres Zapotes datam do período pré-clássico tardio a terminal. A semelhança de estilos escultóricos implica a existência de comunicação e continuidade no seio da civilização olmeca. Por exemplo, o "Monumento 2" de Izapa e a Estela D de Tres Zapotes foram encontrados geograficamente separados por 500 km de distância, e no entanto partilham semelhanças artísticas. A mais evidente destas semelhanças é que as duas cenas ocorrem no interior da boca de um jaguar. As semelhanças artísticas levam os arqueólogos a crer que os dois grupos partilhavam a tradição linguística olmeca e que falariam línguas do grupo mixe-zoqueano. Além disto, crê-se que os glifos mixe-zoqueanos conduziram à escrita maia.

As costas da estela CAs barras e os círculos mostram a data 7.16.6.16.18 na conta longa mesoamericana. Os glifos em redor da data são o que se julga ser um dos poucos exemplares sobreviventes de escrita epi-olmeca.
As costas da estela C
As barras e os círculos mostram a data 7.16.6.16.18 na conta longa mesoamericana. Os glifos em redor da data são o que se julga ser um dos poucos exemplares sobreviventes de escrita epi-olmeca.

[editar] Estela C

Em 1939 o arqueólogo Matthew Stirling descobriu a metade inferior da estela C em Tres Zapotes. Esta estela foi esculpida em basalto com um dos lados mostrando um jaguar-homem abstracto. Do outro lado, encontrava-se a mais antiga data em conta longa de estilo maia até então encontrada. Esta data, 7.16.6.16.18, corresponde no calendário actual ao dia 3 de Setembro de 32 a.C., apesar de ter existido alguma controvérsia sobre o baktun (primeiro dígito) inexistente e que Stirling presumiu ser um '7'. Esta presunção foi validada em 1969 quando foi encontrada a metade superior da estela.

Desde 1939, apenas uma data em conta longa mais antiga que a da estela C foi encontrada, na estela 2 de Chiapa de Corzo, Chiapas, com a data 7.16.3.2.13 (36 a.C.).

Nas costas da estela C encontra-se também gravado o que se julga ser um dos poucos exemplares sobreviventes de escrita epi-olmeca.

[editar] Notas

  1. Stirling, p. 5.

[editar] Referências

  • Coe, Michael D.; Richard A. Diehl, Peter Furst, Kent V. Reilly III, Linda Schele, Carolyn Tate and Karl A. Taube (1996). The Olmec World: Ritual and Rulership. Princeton: Harry N Abrams. ISBN 0-8109-6311-6.
  • Diehl, Richard A. (2004). The Olmecs: America's First Civilization. London: Thames & Hudson. ISBN 0-500-02119-8.
  • Evans, Susan Toby (2004). Ancient Mexico & Central America - Archaeology and Culture History. New York: W W Norton & Co.. ISBN 0-500-05127-5.
  • Stirling, Matthew W. (1967). "Early History of the Olmec Problem" (PDF). Elizabeth P. Benson (Ed.) Dumbarton Oaks Conference on the Olmec, October 28th and 29th, 1967: pp.1-8., Washington D.C.: Dumbarton Oaks. Retrieved on 2006-10-15.

[editar] Ligações externas


aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - en - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -