Star Ship
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Autor(a/as/es) | E.C. Tubb |
---|---|
Título em Portugal | Geração Galáctica |
Tradutor(a/as/es) | Fernando de Castro Ferro |
Arte de capa | Lima de Freitas |
País | Portugal |
Idioma | português |
Série | Colecção Argonauta 69 |
Gênero(s) | ficção científica |
Editora | "Livros do Brasil" |
Lançado em | 1955 (edição inglesa) |
Páginas | 206 |
Precedido por | O Espaço será Pequeno |
Seguido por | Ameaça dos Robots |
Star Ship, também conhecido por The Star Born (Geração Galáctica, Colecção Argonauta nº 69), é um romance de ficção científica escrito por E.C. Tubb.
Índice |
[editar] Sinopse
Num futuro desconhecido, deslizando pelo espaço a 10% da velocidade da luz a Nave percorre seu longo caminho rumo à estrela Pólux, 32 anos-luz distante da Terra. A bordo, uma tripulação de cinco mil pessoas executa as suas tarefas rotineiras, e, sucedendo-se geração após geração, até mesmo o propósito da missão e o Final da Viagem tornaram-se nebulosos para a maioria deles.
Mas, a vida aparentemente imutável dentro do gigantesco "ovo metálico" começa a apresentar rachaduras quando Jay West, agente da Polícia Psíquica (a força de segurança da Nave) é encarregado de investigar um aparente suicídio no setor sob seu controle. No curso da investigação, West começa a perceber que algo está errado em seu pequeno mundo ordeiro - e que sua existência, daí por diante, passa a correr perigo.
[editar] Temas
Star Ship é um livro surpreendente, e mesmo sua última frase é carregada de ironia. E. C. Tubb trata de temas controversos como eugenia, eutanásia e bem comum apresentando situações concretas e deixando ao leitor a tarefa de tirar suas próprias conclusões. Mesmo a eugenia, considerada indispensável à integridade física e mental das futuras gerações da Nave, é posta em cheque ao final da obra por estar concretamente criando uma raça (no sentido que se dava à palavra em meados dos anos 1950) de borderliners claustrofóbicos.
Como se poderia esperar, a tecnologia apresentada na obra é datada (os tripulantes utilizam "cabines telefônicas" para se comunicar, o Computador Psíquico seleciona "fichas" e a maior diversão doméstica é assistir televisão, a qual transmite velhas fitas gravadas na Terra). Isso, contudo, não interfere significativamente com a fruição da história, que quase sempre apresenta novos problemas e reviravoltas ao fim de cada um dos seus quinze capítulos.
A viagem interestelar, limitada pela barreira aparentemente intransponível imposta pela velocidade da luz, é resolvida pelo uso de uma nave geracional, onde "os descendentes dos colonizadores originais pudessem vir a cumprir a missão que estes não podiam levar a cabo" (p. 11). Mais do que um cenário, a Nave é um mundo fechado em si mesmo (lembrando Universe de Robert A. Heinlein, publicada em 1941), com suas próprias regras e rígidos códigos de conduta que, se quebrados, podem ser punidos até com a pena de morte.
[editar] Trívia
- Como a temperatura e a umidade ambientes são constantes a bordo, os tripulantes vestem-se apenas com calções (sungas, no Brasil) de cores diferentes, indicando a sua profissão, e sandálias. Jardineiros usam calções verdes, técnicos em eletrônica, calções azuis e a polícia, calções pretos. Curiosamente, Tubb não faz qualquer referência à indumentária feminina.
- Além da televisão, a luta livre em ginásios sempre lotados é outra fonte de diversão para os tripulantes. Embora possuam um árbitro e algumas regras básicas, não raro terminam em morte, algo encarado como perfeitamente natural a bordo. Embora armas de fogo sejam estritamente proibidas por motivos óbvios dentro de um ambiente pressurizado, facas e cacetes podem ser utilizados pelos contendores.
[editar] Bibliografia
- TUBB, E.C. Geração Galáctica. Lisboa: Livros do Brasil, s/d.