Sigefredo Pacheco
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Sigefredo Pacheco (Campo Maior, Piauí, 22 de maio de 1904 — Teresina, 6 de janeiro de 1980) foi um farmacêutico, médico e político brasileiro, fez carreira no Piauí onde exerceu três mandatos de deputado federal e um mandato de senador.
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[editar] Biografia
Filho de Vicente Pacheco e Inês da Costa Araújo Pacheco, iniciou sua vida escolar em Teresina embora tenha retornado à sua cidade natal por motivos de saúde e lá iniciou suas atividades como farmacêutico “prático” (não-habilitado) ao acompanhar seu pai no atendimento aos doentes na falta de um médico em Campo Maior. Aos dezoito anos retornou à capital piauiense e deu seqüência aos seus estudos os quais foram concluídos no Rio de Janeiro junto ao Colégio Pedro II e a seguir ingressou na Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro onde se graduou em Medicina e foi assistente da cadeira de Histologia. Antes de receber seu diploma fez residência no Hospital Paula Cândido e em Niterói. Formado, retornou ao Piauí a fim de prestar assistência aos pais e ao mesmo tempo dar seguimento à sua carreira. Prefeito do município entre 1936 e 1937, teve sua carreira interrompida quando Getúlio Vargas decretou o Estado Novo e assim dedicou-se exclusivamente às suas atividades médicas. Com a redemocratização do país filiou-se ao PSD vencendo a eleição para deputado federal em 1945 participando da Assembléia Nacional Constituinte que promulgou a Carta Magna de 18 de setembro de 1946. Reeleito em 1950 e 1954 absteve-se de disputar um novo mandato em 1958. Simpático à candidatura de Petrônio Portela ao governo do estado em 1962, foi um dos artífices da coligação entre a UDN e o PSD que venceu por ampla maioria o pleito daquele ano e nesse bojo Sigefredo Pacheco foi eleito senador. Vitorioso o Regime Militar de 1964 viu seu amigo Humberto de Alencar Castelo Branco ascender à Presidência da República, ingressando a seguir na ARENA.
[editar] Trívia
Quando de sua primeira passagem por Teresina estudou no Colégio Bento XV sob a direção do padre Cícero Portela, tio de políticos como Petrônio Portela e Lucídio Portela.
Em 1930 cursava o último ano de sua graduação na cidade do Rio de Janeiro quando irrompeu a Revolução de 1930 e nisso um decreto do governo provisório promoveu todos os graduandos para o período seguinte. Desse modo formou-se em medicina quando estava em Campo Maior tratando da saúde de seu pai.
Segundo a página do Senado Federal na Internet seu falecimento ocorreu em 11 de fevereiro de 1980, informação diversa da apresentada pelo jornalista e advogado José Lopes dos Santos, que registra o 6 de janeiro de 1980 como data da morte de Sigefredo Pacheco. Confirmada a segunda hipótese teremos uma coincidência: a de que tanto o seu passamento quanto o de Petrônio Portela se deram no mesmo dia.
Em sua homenagem foi batizado um colégio em Teresina e em 1992 o povoado “Conceição” foi desmembrado de Campo Maior e elevado à categoria de município recebendo o seu nome.
[editar] Fontes de pesquisa
- SANTOS, José Lopes dos. Política e Políticos: Eleições 86. Vol. I. Teresina, Gráfica Mendes, 1988.
[editar] Ligações externas
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