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Sequeirô - Wikipédia, a enciclopédia livre

Sequeirô

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Sequeirô
Brasão da freguesia de Sequeirô
Brasão
Concelho Santo Tirso
Área 2,15 km²
População 1 769 hab. (2001)
Densidade 822,8 hab./km²
Freguesias de Portugal

Sequeirô é uma freguesia portuguesa do concelho de Santo Tirso, com 2,15 km² de área e 1 769 habitantes (2001). Densidade: 822,8 h/km².

Estela embutida no alçado Sul da Igreja Velha
Estela embutida no alçado Sul da Igreja Velha
Nicho do Senhor do Padrão no lugar de Gomariz
Nicho do Senhor do Padrão no lugar de Gomariz

A Questão Toponímica - Embora o nome da freguesia seja conhecido pela população como Sequeirô acontece que a sua designação oficial é Sequeiró e tem sido reconhecido como tal apesar de já na idade média o topónimo se escrever com dois "oo" no final da palavra - "Sequeiroo"- indicativo do ditongo "ô".

Colectividades Civis -

Associação Recreativa de Sequeirô é a única associação cultural e desportiva no activo existente na freguesia. As suas origens remontam ao ano de 1936 quando se formou a Tuna Musical de Sequeirô. Depois de vários desmembramentos e reorganizações a Tuna Musical de Sequeirô institui-se como associação em 1951, vindo a ser legalmente aceite em Diário da República em 1956. Possui diversos escalões masculinos e femininos de futsal, uma equipa de futebol de 11 Sénior que milita no Campeonato Concelhio de Futebol 11 Amador de Santo Tirso, uma escola de música e a Tuna Musical de Sequeirô. Tem sede própria.

Associação de Pais da Escola Básica de Sequeirô -


Os Modos e Condições de Vida - Intrinsecamente ligada à agricultura ao longo dos séculos, a pequena "revolução industrial" que se deu no Vale do Ave nos fins do séc. XIX e princípios do séc. XX fez-se sentir na paisagem e nos modos de vida da população local. Fábricas como a Empresa Têxtil Eléctrica, a Companhia Hidroeléctrica do Norte de Portugal - CHENOP – ambas no lugar de Caniços, em Bairro, a Fiação do Rio Vizela em Negrelos ou a Fábrica de Fiação de Tecidos de Santo Tirso, entre outras, vieram transformar profundamente os modos de vida da freguesia: a população entrou num regime agro-industrial, aproveitando os magros salários fabris sem abandonar a lavoura ou as hortas dos minifúndios que marcam a paisagem local. Nesta primeira metade do séc. XX chegam à região, Sequeirô incluído, famílias vindas do interior minhoto e transmontano atraídas pela necessidade de mão-de-obra das empresas têxteis e eléctricas assim como pelo trabalho de jorna a tempo inteiro que entretanto se sente nos campos devido à empregabilidade das fábricas. A explosão demográfica, em volta destas empresas, foi tal que no lugar de Caniços, na freguesia de Bairro, qualquer anexo de quintal comportava uma ou mais famílias operárias, às vezes com nove ou dez elementos a viver em uma ou duas divisões. Embora o regime cooperativista empresarial de então tivesse construído vários bairros habitacionais o certo é que estes nunca satisfizeram as necessidades básicas da população. Multiplicaram-se as ilhas, conhecidas na região também por bairros ou bairrinhos, para alugar às novas famílias que se instalavam. O centro da freguesia, no vale do Ribeiro dos Campos, foi permanecendo intacto devido à indivisibilidade das maiores propriedades agrícolas como são o caso das Quintas do Jardim, do Rosal, de Gondarim, de Portos, do Ribeiro, do Passal e do Reis. Além da massa de mão-de-obra agrícola e industrial existente, alguns ofícios tradicionais persistiram até fins do séc. XX. Sequeirô foi freguesia de tendeiros ou feirantes, pedreiros e porqueiros. As elevações do norte da freguesia – nos lugares do Alto das Lajes, Trás-das-Hortas, Pinoucos e Gomariz – assim como a encosta sul sobranceira ao rio Ave – lugares do Penedo da Moura e Beira-Rio – assentam em grandes blocos graníticos, matéria que fomentou a arte de pedreiro. Nas feiras dos concelhos em volta era comum encontrar negociantes desta povoação, quer fosse com as suas tendas a vender roupa ou com enormes varas de gado suíno que pernoitavam ao ar livre nos penedos, outrora baldios, do Alto das Lajes. Se bem que na actualidade (2007) o sector terciário existente surja em menor percentualidade que nas freguesias à volta de Sequeirô, a maior parte da sua população trabalha no sector secundário fora da freguesia. Por um lado, isto tem posto Sequeirô a salvo do desenvolvimento imobiliário feroz que, por via usual, nunca é acompanhado do investimento em equipamentos públicos na região; por outro algumas carências são notórias, verificando-se uma degradação dos edifícios escolares, inexistência de recintos desportivos e um cemitério sobrelotado.

Fabulário - Tal como todos os povos do mundo, a tradição oral transmitiu-nos um imaginário colectivo local baseado em narrativas fantásticas que associam a ficção e a realidade.

Moura encantada

A fábula é por todos conhecida e muito comum em Portugal, especialmente em locais onde se encontram estações arqueológicas como é o caso. Poucos são os sequeiroenses que nunca fizeram uma visita ao Penedo da Moura no lugar de Portos. Consta que no referido penedo habita uma moura com um tesouro de moedas de ouro. Quem à meia-noite se puser em cima do penedo, rodeado de velas, a ler o livro de São Cipriano de trás para a frente o penedo abrir-se-á e de lá surgirá a Moura Encantada acompanhada do tesouro. Daí o dizer "de Portos a Gondarim há minas de ouro sem fim".

A Serpente de Cabelos Loiros

Acreditava-se que pelos lugares do Pinheiro-torto, Vistorias e Trás-da-cerca (todos de Landim) e as bouças da Quinta de Gomariz (ou do Trêpa) aparecia uma serpente com cabelos loiros que habitava velhas minas que tinham ligação com o mosteiro de Landim.

A Mina Desaparecida

Do mesmo lugar de Portos existe a crença que os mouros levavam os cavalos a beber ao rio Ave através duma grande mina que só os antigos sabiam da entrada entretanto desaparecida.

O Burro do Sino

Ao contrário do que acontece na maior parte do país, os roubos rituais não se realizavam somente na noite de São João mas também na noite de Sábado para Domingo de Ramos. Era comum, entre rapazes solteiros, o roubo de uma couve, com o troço mais alto possível, e a sua colocação, juntamente com uma regueifa, na casa das raparigas por quem se interessavam. Além desta tarefa, particular à vida amorosa de cada indivíduo, os solteiros juntavam-se em bando e roubavam tudo quanto lhes aparecia à frente, despojando os saques na frente da igreja ou em lugares centrais, para riso dos habitantes na manhã seguinte. Automóveis velhos, carros de bois, gruas, vacas, porcos e até cães acompanhados da respectiva casota, tudo acabava depositado na praça pública. Além do roubo ritual, nesta noite as malandrices também faziam parte da debandada geral, uma das quais muito presente no imaginário colectivo, e também frequente pelo país, que relata a façanha dum grupo de indivíduos que após ter roubado um burro, a um lavrador ou moleiro, o amarrou com uma corda ao sino da igreja, colocando-lhe couves à vista mas fora do seu alcance, tendo como efeito o repique do sino toda a noite.


Festas e Romarias -

Nossa Senhora dos Remédios - Padroeira da Freguesia - Último Fim de Semana de Julho - Festa profana extinta

São Martinho - Padroeiro da Freguesia - 11 de Novembro - Festa profana extinta


Educação - Escola Básica n.1 de Sequeirô - http://www.eb1-sequeiro.rcts.pt/ Escola Básica n.2 de Sequeirô


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