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Senhor do Bonfim (Bahia) - Wikipédia, a enciclopédia livre

Senhor do Bonfim (Bahia)

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Município de Senhor do Bonfim
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Brasão desconhecido
Bandeira desconhecida
Brasão desconhecido Bandeira desconhecida
Hino
Aniversário 28 de maio
Fundação 1 de julho de 1799
Gentílico bonfinense
Lema
Prefeito(a) Carlos Alberto Lopes Brasileiro (PT)
Localização
Localização de Senhor do Bonfim
10° 27' 46" S 40° 11' 27" O10° 27' 46" S 40° 11' 27" O
Estado Bahia
Mesorregião Centro-Norte Baiano
Microrregião Senhor do Bonfim
Região metropolitana
Municípios limítrofes Jaguarari, Filadélfia, Andorinha, Campo Formoso e Antônio Gonçalves
Distância até a capital 375 quilômetros quilômetros
Características geográficas
Área 816,697 km²
População 72.511 hab. cont. IBGE/2007 [1]
Densidade 68,9 hab./km²
Altitude 520 m metros
Clima quente e úmido
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,690 PNUD/2000
PIB R$ 159.779.308,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 2.596,64 IBGE/2003

Senhor do Bonfim é um município brasileiro localizado no interior da Bahia.

Índice

[editar] Geografia

Sua população estimada em 2007 era de 72.511 habitantes (fonte IBGE Censo 2007). Atualmente está com cerca de 74 mil habitantes e uma área de 817 km².

A Cidade está localizada no sopé sul da Serra do Gado Bravo, extensão da Chapada Diamantina, na Cordilheira do Espinhaço. Sua altitude, na região central da urbe é de 453 metros acima do nível do mar, segundo a historiadora Olga Menezes, mas possui locais na extensão do Município com altitude superior a 600 metros.

Por ter localização privilegiada, é sempre verde em todos os meses do ano, sempre abastecida de frutas e verduras da região denominada "Grota", nos vales da cordilheira.

Nos seus domínios encontram-se várias nascentes de rios, todos pertencentes à bacia do Rio Itapicuru. Existem vários açudes no Município, como o Açude do Sohen, Açude do Quiçé, Açude da Boa Vista, que ajudam a minorar a falta d'água nos tempos de sêca. Esses acudes represam riachos também pertencentes à Bacia do Rio Itapicuru.

Nos meses de maio a agosto o clima é de ameno a frio, com madrugadas chegando até a 12 graus centígrados. Nos demais meses do ano o clima é agradável (20 a 29 graus), fazendo um calor maior entre dezembro e fevereiro (29 a 34 graús).

Possui o Município de Senhor do Bonfim os Distritos de Igara, Quiçé, Carrapichel, Tijuaçu e Missão do Sahy. Os principais povoados são Passagem Velha, Cariacá, Terrerinho, Tanquinho, Barro, Baraúnas, Canavieira, Barroca do Faleiro,Itapicuru, Coité, Mocó, Boa Vista, Campo do Meio, Umburanas, Lagoa do Boi e Caatinguinha. Todos esses aglomerados urbanos são ligados à sede municipal por boas estradas e são servidos por água potável encanada e energia elétrica. Todos também são servidos por telefonia.

[editar] Turismo

Seu São João é um dos maiores do interior da Bahia e é muito conhecido por sua guerra de espadas e tradição cultural de seu povo que coloca uma fogueira na frente de cada casa. As noites juninas são animadas por inúmeros grupos de forró e desfiles de 'quadrilhas', que seguindo a tradição portuguesa consiste em pares que executam várias evoluções, sempre ao ritmo do melhor forró pé de serra. A festa em Senhor do Bonfim transcorre todo o mês de junho e atinge toda a área urbana. Várias ruas são decoradas com motivos juninos e nordestinos, e sempre e evocada e homenageada a figura de Luiz Gonzaga. Durante os festejos de junho, a Cidade de Senhor do Bonfim recebe cerca de 80 mil visitantes. Nesses dias é possível conhecer o melhor da culinária nordestina, como o bode assado, a buchada, o sarapatel, o feijão de torresmo, a legítima carne do sol do sertão, o feijão verde, o andú, a canjica, a pamonha, os mingaus variados, o baião de dois, enfim tudo de melhor nos petiscos do sertão. A variedade de licores caseiros é abundante, podendo se provar o jenipapo, maracujá, laranja, gengibre ou passas.

Possui também o Município vários tipos de vegetação, desde a densa mata serrana, remanescente da Mata Atlântica, até a caatinga, sendo um observatório perfeito para quem pretende contemplar ou estudar os aspectos da cobertura vegetal do Nordeste Brasileiro.

As serras são especiais para a prática do moto-cross e trilhas existem para serem desvendadas.

Para os amantes da vela, a 40 quilômetros de distância temos as represas de Ponto Novo e Pindobaçú, que são espetaculares para a prática desse esporte, sendo que na primeira existe uma etapa da Copa de Vela da Bahia. Nesses dois lagos pratica-se também pesca esportiva.

No Monte Tabor, localizado no Distrito de Missão do Sahy, ainda podem ser encontradas ruínas das edificações realizadas pelos franciscanos, principalmente de uma capela no topo da elevação.

[editar] História

O primeiro bandeirante que partiu do litoral e se internou pelas matas, na avidez do ouro, com que sonhava calçar as ruas de Lisboa, contenplou, do alto dos mais de 600 metros da Serra de Itiúba, a imensidade dos vales que se estendem aos confins do horizonte.

O boiadeiro que vinha do Piauí, atravessando o São Francisco, abriu a estrada por onde passava a sua boiada. O bandeirante e o tropeiro encontraram-se, no sopé da serra, com o indio pataxó, que lhes mostrou a lagoa e lhes ensinou um local onde minorasse a sede e descansassem.

O nome do Senhor do Bonfim acompanhou a nova terra desde o instante de sua formação, quando o tropeiro que passava em demanda das minas levantou nesse lugar, ao lado da lagoa, o seu primeiro rancho.

No fim do Século XVIII, quando a idéia da emancipação dominava os habitantes e para alcançá-la forçoso era submeter-se às conveniências da época, o apoio decisivo e rápido do príncipe regente, o futuro D. João VI, em nome da Rainha de Portugal D. Maria I, consagrou-se como um gesto de nobreza e gratidão, e assim, o nome carinhoso de - Vila Nova da Rainha - foi dado ao antigo arraial, em homenagem à soberana reinante.

Diante as conjunturas políticas - que sempre ferveram no sangue bonfinense - fizeram com que aqui fosse realizada a primeira adesão à República na Bahia, e já no dia 16 de novembro de 1889, era hasteada a bandeira republicana - o atual panteão - no prédio da atual sede da Prefeitura Municipal, um edifício histórico com mais de 150 anos de construído.

Assim chegaram aqueles patriotas a um novo nome: Cidade Nova da Revolução, que se tentou implantar nos atos oficiais, nos cartórios e no consenso público.

Mas passado aquele momento histórico, em que Bonfim megulhara em um mar turvo, de que emergira galhardamente, cônscia do seu dever cívico, nova inospitável, destemida reação se fez sentir e o nome de - Cidade de Senhor do Bonfim - ou simplesmente - Bonfim - como carinhosamente a identifica o povo, voltou aos corações bonfinenses vitorioso, decisivo, irremovível. Assim, em 28 de maio de 1885, foi elevado de Vila Nova da Rainha para Cidade do Senhor do Bonfim.

Senhor do Bonfim se destaca como uma verdadeira capital regional, com um comércio variado, farto e movimentado. Possui uma das últimas feiras de grande porte do Nordeste Brasileiro, que ocupa uma área de cerca de 50 mil metros quadrados na parte central da Cidade, nos dias de sexta-feira e sábado. Nesta feira se encontra tudo que se produz na micro-região com preços de produtor.

Tendo a tradição de 'Cidade Cultural', título que ostenta há mais de 200 anos, a urbe sedia bons colégios públicos e particulares, além de várias faculdades ligadas à Universidade do Estado da Bahia, Universidade Federal do São Francisco e outras redes particulares (UCSAL, FTC).

A Cidade sedia uma Diocese, criada pelo Papa Pio XI em 06 de abril de 1933. O Bispado de Senhor do Bonfim abrange uma grande área do norte baiano, aqui instalado desde 19 de dezembro de 1935, na presença de Dom Augusto Álvaro, o Cardeal da Silva. Desde a fundação, por ali já passaram 06 bispos.

Senhor do Bonfim é a terra do primeiro governador constitucional da Bahia, o Dr. José Gonçalves, como também foi a primeira localidade na Bahia onde foi hasteada a bandeira nacional no pós-republica. Esta bandeira é a que representa nosso país na atualidade. Sempre esteve, o povo bomfinense, participando de todos os movimentos políticos desde o Império até a era republicana, fazendo valer sua presença nos movimentos populares, que foram ajudando a formar o pensamento nacional.

Logo no dia seguinte à Proclamação da República, 16 de novembro de 1889, os republicanos de todas as classes e as autoridades, convocados pelo republicano histórico Dr. José Gonçalves da Silva, realizaram uma grande reunião popular, em frente ao Paço Municipal, e sob o mais intenso entusiasmo e vibração cívica, proclamaram a adesão de Bonfim à República que nascia. Traçou-se o programa para as manifestações populares e proclamação oficial. A grandiosa manifestação foi realizada no dia 17, quando transcorreram grandes festejos.

[editar] Vultos Ilustres

Tem Senhor do Bonfim uma gama de filhos ilustres no passado como o Dr. Antônio Gonçalves, Dr. Fernando Jatobá, Dr. Walfredo Gonçalves, Coronel Antônio Félix, Candido Felix Martins, Mariano Ventura, Flávio Silva, Dr.Salustiano Figueiredo, Cônego Hugo, Augusto Sena Gomes, Esterzinha Gonçalves, Antônio Vicente, Manoel Teixeira, Erázio Batista, Yvette Meirelles, Dona Sulinha, Mário Jambeiro Angelim, Eliziário, Maestro Ceciliano Carvalho, Acylon Damasceno (Quelebreu), Gabriel Gonçalves da Silva, Antônio Duarte, Antonio Laurindo Duarte, Manoel Longuinho, Dr.Salustiano Figueiredo Filho, José Jorge Gonçalves da Silva, Isabel Fialho Sena Gomes, Elvira Gonçalves, João Fonseca, Cantídio Duarte, Dr. José Gonçalves da Cunha e Silva (Cazuzinha), Semírames Guena Martins, Dr. Annibal Gonçalves de Oliveira, Dr. Raimundo Gonçalves da Cunha e Silva, Manoel Paraguassú, Adolpho Silva, Flávio Silva, Padre Walter Souza, Dr. Mario Carneiro da Cunha Gonçalves da Silva, Cônego França, Dr. Armindo Oliveira, Dr. Arlindo Amado, Dr.Pedro Amorim, Dr. Jayme Reis Filho, Cazuza Gonçalves Torres, Guido Guerra, Joaquim Muricy Sobrinho, Aloísio Soares de Souza Gonçalves da Silva, Isabel de Queiróz, Ceres Maria Lago Simôes, Noêmia Victor Zuza, Olga da Silva Menezes, Délia Teixeira Pinto, Yayá Carvalho, Austricliano de Carvalho entre outros filhos de destaque.

Dos filhos que destacam-se nos tempos contemporâneos temos na terra bonfinense: Des. Gilberto Caribé, o médico Gustavo Teixeira da Rocha, o músico Gessildo Caribé, o compositor Hildon, o apresentador Paulo Henrique Amorim, a juíza Lisbete Teixeira César Santos, o médico Luiz Teixeira, o craque de futebol Bobô, o advogado Sérgio Reis, o industrial Paulo Jatobá, o Empresário Luiz César Meireles, o administrador e professor Aloísio Gonçalves Filho, o químico industrial Manoel Joaquim Teixeira Almeida, o auditor Jayme Gonçalves Reis, o engenheiro Cid Lino de Souza, o bancário e internet-man Newton Menezes Amaro da Silva, o sanfoneiro Cicinho, a juíza do trabalho Elvira Macedo, o escritor Oleone Coelho Fontes, o cronista Mauro Coelho, a desembargadora federal Lourdes Linhares, o desembargador federal Jefferson Muricy, o business man Jorge Marques, a Juíza do Tribunal Regional Federal Elisa Amado, o comerciante José Ranulfo, o professor Newton Wellington Félix Martins, o pecuarista José Luis Rodrigues, o comerciante Antônio Francelino Guimarães, o professor Luiz Carlos Martins, o médico Marco Antônio Duarte de Sá, o médico José Rodrigues, o engenheiro José Lino de Souza, o político Candido Augusto Martins, o político Carlos Brasileiro, o engenheiro Miralvo Leal Filho, o músico João Sena Gomes (Bagá), o industrial Florentino D'Anunciação, o contabilista Humberto Santiago, o Coronel PM Carvalho Melo, o Coronel PM José Silva, o Coronel do Exército Antônio Barbosa, o representante Roberto Simões, o professor Paulo Machado, o juiz Eduardo Santana, o advogado Washington Guimarães, o advogado Washington Alves Lopes, o engenheiro Cristiano Guimarães, o agrônomo Valtonio Guimarães, o comerciante Antonio César de Oliveira, o consultor Ernavan Guimarães, o economista Marcos Bartilotti Guimarães, o empresário do turismo Pedro Ivo Caldeira (Peu), o advogado Sandoval Vieira da Silva, o administrador e decorador José Bartilotti Neto, o comerciante Marcelo Bartilotti, os radialistas, Paulo Nogueira, cleber Vieira, Eloilton Cajuhy [Rádio Caraíba] Adilson Cerqueira,Tito Rocha,Walterley kuhin, Gilson Mendes de Souza aluno da 1ª turma de enfermagem da Uneb Campus VII, o pecuarista Paulo Braga Miranda, o geólogo Teobaldo Rodrigues de Oliveira Júnior, o engenheiro Clemento Vieira da Silva, o Pedagogo e psicanalista Ricardo Barbosa Bitencourt. São todos bonfinenses natos, que glorificam sua origem e são apaixonados por sua terra.

[editar] Outros Fragmentos

A Cidade de Senhor do Bonfim já sediou nacionalmente o DNOCS (posteriormente mudado para Fortaleza - Ceará), como também possuia um centro avançado do Instituto Butantan, fazendo pesquisa com serpentes peçonhentas do semi-árido.

Na música sempre houve destaque pois Senhor do Bonfim sediou muitas filarmônicas, como a Lyra da União, a União Ceciliana, a 25 de Janeiro, a União e Recreio,a Filha das Musas, a Leste Brasileiro, a Artífices de Bonfim, a dos Ferroviários. Essas bandas muito ajudaram a disseminar a música clássica e os dobrados que animavam os desfiles cívicos.

O primeiro cinema foi inaugurado em 17 de novembro de 1912. Era o Cinema Brasil, da Empresa Castro Irmãos. Já em 16 de novembro de 1913, era inaugurado a segunda sala de projeções o Cinema Royal. Depois vieram o Cinema Bonfim, em 1925, o Cine e Teatro São José, em 1927 e o Cinema Popular, em 1928.

O futebol chegou a Bonfim em 1904, tres anos após Zuza Ferreira tê-lo trazido de Londres e dado os primeiros chutes na bola no Campo da Pólvora, em Salvador. Foi Joaquim da Silva Duarte, um jovem idealista de então, o precursor desse gênero de esporte no sertão, sem imaginar que aquele esporte dominaria o mundo futuramente conquistando as multidões. As primeiras partidas foram jogadas na Praça Nova, e como há pouco tempo travara-se a Guerra Russo-Japonesa, a equipe com a cor vermelha chamava-se japonesa e a de cor azul russiana.

Essa denominação outrora usada no futebol é até hoje adotada nas pugnas de cavaleiros nas chamadas corridas de argolinhas, onde as equipes vermelha e azul disputam o meior número de pontos ao conseguir capturar uma argola pendurada em uma trave.

Em 1925 chegou a Bonfim a radiofonia, quando um animado grupo de amadores, chefiados por Eutrópio Amorim, fundou a Rádio Clube de Bonfim. Hoje a Cidade conta com três emissoras de rádio e uma de televisão fechada.

Senhor do Bonfim é Comarca de 3º Entrância, possuindo duas Varas Cíveis e uma Vara Crime. Possui também um Juizado Especial Cível e um Juizado Especial Criminal. Acompanham os movimentos da Comarca os representantes do Minsistério Público instalados nas quatro Promotorias Públicas, bem como um Defensor Público Estadual. Na esfera federal, Senhor do Bonfim faz parte da circunscrição da Vara de Justiça Federal de Campo Formoso, Cidade situada a 26 quilômetros de distância.

[editar] Guerra de Canudos - Reflexos

Boatos, muitos boatos, desairosos e malévolos, espalhavam-se pelos sertões asfixiados pelos tenebrosos efeitos da luta que, em 1897, se desencadeou na zona de Canudos, das forças governamentais com os jagunços matutos de Antônio Vicente Mendes Maciel, o Antînio Conselheiro.

Segundo o historiador Adolpho Silva, desde o primeiro encontro, em Uauá, em 21 de novembro de 1826, quando a força do Ten Pires Ferreira foi assaltada pelos fanáticos, que vieram ao seu encontro e a desabarataram, até a morte do Cel Moreira César, em 03 de março de 1897, de que resultou a derrota e infortúnio da Terceira Expedição, os boatos de que este desditoso herói, quando vencesse Canudos, cairia furiosamente sobre Bonfim e outrs localidades como Juazeiro e Petrolina, trazia o desassossego às populações. Bonfim era o grande celeiro de cereais e gtado para as forças combatentes do Governo; mas os seus inimigos, aqueles que não lhe perdoavam a dedicação ao n ovo regime e o brilho de participação na luta davam curso as mais torpes intrigas, causa, talvez, de perseguições e aborrecimentos futuros, mesmo após a vitória.

Nenhum êxito tiveram tais intrigas, e o resultado foi a constatação, mais uma vez, do civisvo e da intrepidez da população, que enfrentou serenamente os acontecimentos. Como sabemos, Bonfim foi naquela época um dos pilares de manifestações republicanas, principalmente no seio da Bahia. o movimento de Conselheiro, pelas suas pregações religiosas tinha uma certa interpretação pró-monarquia, como era totalmente contra o nascente Governo da República. Assim, a tendência de então, na comunidade bonfinense era de apoio as forças governistas, que ali se absteciam, após chegada nos comboios ferroviários.

[editar] Visitantes Ilustres

Desde os primórdios de sua história, a Cidade de Senhor do Bonfim sempre atraiu uma curiosidade extrema, pois além de progressista nos tempos imperiais, era servida por estrada de ferro desde 1885, portanto há mais de 120 anos.

Esta logistica contribuiu em muito para que personalidaes ali chegassem e assim pode o povo bonfinense receber o CONDE D'EU (1889), MANOEL VITORINO (1889),RUY BARBOSA (1919), JOSÉ JOAQUIM SEABRA (1890), JOSÉ MARCELINO DE SOUZA (1904), ARAÚJO PINHO (1908), AFONSO PENA (1908), SEVERINO VIEIRA (1914 e 1916), SIMÕES FILHO (1940), JURACY MAGALHÃES (1933), LANDULFO ALVES (1939), OTÁVIO MANGABEIRA (1948), ANTONIO LOMANTO JÚNIOR (1967), LUIZ VIANNA FILHO (1970)NINA RODRIGUES (1904), PADRE TORREND (1919), PEDRO CALMON (1920),PINTO ALEIXO (1940),CARDEAL DA SILVA (1926 e 1933), CARDEAL AVELAR VILELA (1988),OLEGÁRIO MARIANO (1950 e 1952), CARDEAL DE VENEZA (FUTURO PAPA JOÃO PAULO I - 1975), ROBERTO SANTOS (1976), WALDIR PIRES (1955, 1970 E 1982),ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES (1962, 1970 E 1996), LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (2002),LAURO DE FREITAS (1952), ULISSES GUIMARÂES (1986).

[editar] Economia

Procura-se industrializar o Município, para aproveitamento dos recursos naturais e minerais. A industrialização ajudaria a resolver o primeiro emprego, que é um problema regional.

A região que Senhor do Bonfim centraliza é uma rica província mineral, destacando-se a grande produção de cobre (Mina da Caraíba), Cromo (Mina de Pedrinhas e Ferbasa), ouro, vanádio, magnesita, ferro, manganês, calcita, granito, ametista (Mina da Cabeluda), esmeralda (Minas da Carnaíba e Socotó) e níquel.

Possui também uma intensa atividade agro-pecuária, com produção considerável de milho e feijão bem como de gado de corte. Destaca-se também na pecuária leiteira. Possui dois matadouros para abate do gado bovino, caprino e ovino. Começa a se destacar também na produção de suinos.

Merece destaque a agricultura familiar que serve de sustento para uma parcela considerável da população. geralmente esta produção é comercializada na feira livre, pelos próprios produtores.

É sede de uma Escola Agrotécnica Federal, onde formam-se jovens que irão atuar na administração e mão de obra direta em todo o parque agro industrial. Esta Escola possui um parque magnífico, onde os alunos aprendem as diversas técnicas 'in loco', com criatórios diversos de animais e cultivo de frutas e legumes que adaptam-se ao micro clima local.

Outro polo de progresso começa a se forma na vizinha Cidade de Ponto Novo, onde já está em adiantado a irrigação de frutíferas, cereais e verduras (legumes). Conclui-se brevemente a Barragem de Barroca do Faleiro, onde também será incrementada uma grande área irrigada.

Senhor do Bonfim é um verdadeiro oásis no sertão, pois atravessa incólume os períodos de seca, com a economia sempre ativa, o que lhe fez receber o título de "Celeiro do Sertão".

O município foi criado em 1885. A data magna do município é 28 de maio.

Referências

  1. Estimativas - Contagem da População 2007. IBGE. Página visitada em 14 de Novembro de 2007.

[editar] Ligações externas

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