Pitaia
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Pitaia é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos epífitos, sobretudo do género Hylocereus mas também Selenicereus, nativas do México e América do Sul e também cultivadas no Vietname, Malásia, Israel e China. O termo pitaia significa fruta escamosa, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com grandes flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Lua ou Dama da Noite.
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[editar] Clima e solo
Pode ser cultivada de 0 até 1.800 metros acima do nível do mar, desde que as temperaturas sejam em média de 18 a 26°C, com chuvas de 1.200 a 1.500 mm/ano, mas se adapta também a climas mais secos.
[editar] Fruta
Existem três variedades, todas com a pele folhosa:
- Hylocereus undatus, branca por dentro com pele rosa
- Hylocereus polyrhizus, vermelha por dentro com pele rosa
- Selenicereus megalanthus, branca por dentro com pele amarela
A fruta pode pesar entre 150-600 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem baixo nível de calorias. Seu sabor é, por vezes, parecido com o do kiwi. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo.
Crê-se que a variedade de interior vermelho é rica em antioxidantes.
[editar] Utilização
Seu consumo pode ser da polpa do fruto ao natural, como refresco, geléias e doces e também é utilizada em medicina caseira, como tônico cardíaco, seu gosto não impressiona muito, lembrando um pouco o melão, apesar de sua aparencia exótica o paladar deixa a desejar. As sementes têm efeito laxante. Além do fruto, que tem efeito em gastrites, o talo e as flores são usados para problemas renais.
[editar] Referência Bibliográfica
Livro Frutas Exóticas (Funep, FCAV/Unesp) [1]