Pelagianismo
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O pelagianismo é uma teoria teológica cristã, atribuída a Pelágio. Sustenta basicamente que todo homem nasce moralmente neutro, e que é capaz, por si mesmo, sem qualquer influência externa, de converter-se a Deus e obedecer à sua vontade, quando assim o desejar. Uma das grandes disputas durante a Reforma protestante versou sobre a natureza e a extensão do pecado original.
No século V Pelágio havia debatido ferozmente com Agostinho sobre este assunto. Agostinho mantinha que o pecado original de Adão foi herdado por toda a humanidade e que, mesmo que o homem caído retenha a habilidade para escolher, ele está escravizado ao pecado e não pode não pecar. Por outro lado, Pelágio insistia que a queda de Adão afetara apenas a Adão, e que se Deus exige das pessoas que vivam vidas perfeitas, Ele também dá a habilidade moral para que elas possam fazer assim. Ele reivindicou mais adiante que a graça divina era desnecessária para salvação, embora facilitasse a obediência.
A convicção dos pelagianos é de o homem é totalmente responsável pela sua própria salvação e portanto, minimizam o papel da graça divina.