Passagem de Humaitá
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Passagem de Humaitá | |||||||
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Guerra do Paraguai | |||||||
Passagem de Humaitá: o quadro mostra o momento em que o Couraçado Bahia transpunha as amarras, seguido pelo terceiro par, o Tamandaré e Pará. |
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Combatentes | |||||||
Império do Brasil | Paraguai | ||||||
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A Passagem de Humaitá foi uma operação militar, que se constituiu na ultrapassagem da Fortaleza de Humaitá, pelo rio Paraguai, por uma pequena força de seis monitores da Marinha do Brasil, a 19 de Fevereiro de 1868, no contexto da Guerra da Tríplice Aliança.
É ainda o nome de um quadro pintado por Victor Meirelles, ainda em 1868, exaltando esse episódio.
[editar] História
Em 1 de agosto de 1867 o general argentino Bartolomeu Mitre retornou ao comando das tropas aliadas e deu ordens para que a esquadra imperial brasileira forçasse a passagem fluvial em Curupaiti e Humaitá. Em 15 de agosto, duas divisões de cinco encouraçados ultrapassaram, sem perdas, Curupaiti, mas foram obrigadas a deter-se diante da poderosa artilharia da fortaleza de Humaitá. Esse fato causou novas dissensões no alto comando aliado. Ao contrário de Mitre, os comandantes brasileiros consideravam imprudente e inútil prosseguir, enquanto não se concatenassem ataques terrestres para envolver o quadrilátero, operações essas que se iniciaram, finalmente, em 18 de agosto.
A partir de Tuiu-Cuê, os aliados rumaram para o norte e tomaram São Solano, Vila do Pilar e Tayi, às margens do rio Paraguai, onde completaram o cerco da fortaleza por terra, cortando as comunicações fluviais entre Humaitá e Assunção. Em 3 de novembro, os paraguaios atacaram a posição aliada de Tuiuti (segunda batalha de Tuiuti), mas foram derrotados. Com o afastamento definitivo de Mitre do comando, que retornou à Argentina, Caxias voltou a assumir o comando geral dos aliados.
Em 19 de fevereiro a esquadra imperial forçou a passagem de Humaitá que, totalmente cercada, só viria a cair em 25 de julho de 1868.
[editar] Bibliografia
- DONATO, Hernâni. Dicionário das Batalhas Brasileiras. São Paulo: Editora Ibrasa, 1987.