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Paraíso Tropical - Wikipédia, a enciclopédia livre

Paraíso Tropical

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Paraíso Tropical
Alessandra Negrini interpretou as gêmeas idênticas, a antagonista principal Taís Grimaldi e a protagonista Paula Viana.

Alessandra Negrini interpretou as gêmeas idênticas, a antagonista principal Taís Grimaldi e a protagonista Paula Viana.
Formato/Género telenovela
Duração 70 min.
Criado por Gilberto Braga e
Ricardo Linhares
Diretor(es) José Luiz Villamarim e Dennis Carvalho
Produtor(es)
Apresentador(es) {{{apresentador}}}
Elenco Alessandra Negrini
Fábio Assunção
Wagner Moura
Camila Pitanga
Glória Pires
Tony Ramos
Bruno Gagliasso
Vera Holtz
Renée de Vielmond
Isabela Garcia
e grande elenco
Narrador(es)
Tema de abertura Sábado em Copacabana, Maria Bethânia
Tema de encerramento
Exibição
País Brasil Brasil
Emissora(s)
de televisão
Rede Globo
Formato de exibição {{{formato_exibição}}}
Idioma Português
Transmissão original 5 de Março de 2007
28 de Setembro de 2007
Qt. de temporadas
N. de episódios 179
IMDb TV.com
Página oficial

Paraíso Tropical foi uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo, às 21 horas, de autoria de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Foi escrita por Gilberto Braga, Ricardo Linhares, Sérgio Marques, Angela Carneiro, Maria Helena Nascimento, Nelson Nadotti, João Ximenes Braga e Marília Garcia, com direção de Amora Mautner, Vinícius Coimbra, Maria de Médicis, Cristiano Marques e Roberto Vaz, direção geral de José Luiz Villamarim e Dennis Carvalho e direção de núcleo de Dennis Carvalho. A novela estreou no Brasil a 5 de Março de 2007, substituindo Páginas da Vida de Manoel Carlos, e permaneceu no ar até 28 de Setembro, contando com 179 capítulos. Em Portugal, foi a produção mais curta dentre as novelas das oito da Globo desde Suave Veneno, que foi ali apresentada com cerca de 130 capítulos. No Brasil, Suave Veneno teve 209 capítulos, então ali Paraíso Tropical foi a novela mais curta do horário desde a novela Explode Coração, que teve 155 capítulos.


Índice

[editar] Sinopse

Info Aviso: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).

Antenor Cavalcanti é um empresário poderoso, frio, filho de um ex-presidiário trambiqueiro, Belisário, de quem quer distância. Perdeu seu único filho, Marcelo, quando este tinha dezesseis anos. Vê no filho de seu caseiro Nereu, o jovem Daniel Bastos, o possível herdeiro de suas empresas. Casado com Ana Luísa, Antenor tem uma amante, a bela Fabiana, advogada do Grupo Cavalcanti.Ele ainda se envolve com outras mulheres. Antenor decide expandir seus negócios. Ele agora pretende também atuar no ramo de resorts. O ambicioso Olavo, resolve lutar pelo posto de herdeiro do patrão e conquistar tal posição a qualquer preço. Seu principal obstáculo está em Daniel, rapaz de excelente caráter, que, além de bonito e charmoso, é inteligente e competente. Numa viagem à Bahia, para fechar a compra de um belíssimo terreno à beira-mar para o primeiro resort do Grupo, Daniel conhece e se apaixona por Paula Viana, gerente de uma pequena e charmosa pousada. O casal planejará ser feliz em alguma pousada do Nordeste, trabalhando sem se estressar muito, mas eis que surge Olavo, disposto a qualquer coisa para não deixar que o poder no Grupo Cavalcanti caia nas mãos do filho de um empregado. E, assim, seus golpes levarão à separação de Daniel e Paula.

Paula é filha da cafetina Amélia. Esta comanda um bordel no resort baiano, onde trabalham várias meninas, como Bebel. Com um certo desvio de caráter, mas sempre exuberante, ela se diz com muita "catiguria". Levada para o calçadão de Copacabana pelo cafetão Jáder, Bebel conhecerá o homem de sua vida: Olavo, e, juntos, os dois serão capazes de qualquer coisa.

Até as vésperas da morte de Amélia, Paula acreditava ser sua filha, porém descobre que tem outra filiação. Já separada de Daniel, Paula parte para o Rio de Janeiro em busca de suas raízes, mais precisamente de Isidoro, o avô que desconhecia ter. Ela ainda não sabe, mas tem uma irmã gêmea idêntica; e uma não sabe da existência da outra. Antes de reencontrar sua amada, Daniel vai se deparar com Taís Grimaldi, idêntica a Paula. Carreirista e tão ambiciosa quanto Olavo, Taís vive na periferia da sociedade carioca, mendigando convites e notinhas com seu nome em colunas sociais e aplicando golpes no high society. E será ela o principal algoz da própria irmã.

Já os moradores de Copacabana estão, de alguma forma, ligados à rede hoteleira de Antenor. Entre eles, o quase quarentão Cássio, um tipo bem carioca, sempre de bem com a vida, mas que nunca quis um relacionamento sério com Lúcia, com quem teve um filho no passado que ele nem conhecia, Mateus. Lúcia é filha do jornalista Clemente e da professora Hermínia, seus maiores conselheiros. Sua personalidade forte e determinada, vai conquistar o frio Antenor, que se apaixonará de verdade por ela.

Outra ilustre moradora de Copacabana é Marion Novaes, mãe de Olavo e Ivan, um bad-boy desajustado. Promoter fútil, cínica, divertida, chique e esnobe, ambiciona fazer parte do glamouroso mundo da alta sociedade carioca. Para chegar lá, encontrou um atalho: produz eventos nos melhores hotéis da cidade. Marion procura as amizades necessárias para que as portas se abram. Bajula do jeito que pode as mulheres ricas e famosas, como a frágil Ana Luísa.

O Edifício Copamar agita o bairro. É lá que mora a família de Heitor Schneider. Sua mulher, a frívola Neli, é doida para trocar o Copamar por um apartamento em endereço mais nobre, num bairro como o Leblon, por exemplo. Despreza Umberto, namorado de sua filha mais velha, Joana, porque é garçom, mas investe pesado no romance da mais nova, Camila, com Fred, um jovem executivo paulistano que veio trabalhar no Grupo Cavalcanti, mais precisamente, no lugar de Heitor.

Mas o que agita o Copamar são as homéricas brigas entre Virgínia Batista e Iracema Brandão, a síndica moralista do prédio, que ela muito se orgulha de ter "posto nos eixos". Com seu espírito de liderança e valores bastante convencionais, Iracema valorizou o edifício, outrora parcialmente mal freqüentado. Virgínia é madrasta de Antenor, e apesar de já ter passado dos 60, tem o corpo em plena forma, sendo invejada por muitas mulheres da sociedade. Ninguém sabe porque se odeiam. As duas vão bater de frente a partir do momento em que Virgínia for morar no prédio.

[editar] Elenco

Vera Holtz interpretou a ambiciosa Marión.
Vera Holtz interpretou a ambiciosa Marión.

[editar] Ás Crianças

  • Vítor Novello - Zé Luis (José Luis Grimaldi)
  • Thávine Ferrari - Márcia Maria Brandão Martelli
  • Dudu Cury - Júlio César Brandão Martelli
  • Bruno Dias - Marquinhos (Marcos Aboim)

[editar] Participações especiais

[editar] Dublês de Paula e Taís

  • Lisa Fávero - Paula Viana - Paula Grimaldi Bastos / Taís Grimaldi
  • Patrícia Rizzi - Paula Viana - Paula Grimaldi Bastos / Taís Grimaldi (dublê de ação das duas)

[editar] Repercussão e audiência

  • A novela começou com uma audiência baixíssima, marcando apenas 41 pontos com picos de 43 em seu primeiro capítulo, porém maior que o primeiro capítulo de sua sucessora, Duas Caras, que foi apenas de 40 pontos, que por sua vez foi maior que sua sucessora A Favorita que marcou apenas 35.
  • Na primeira semana de exibição, a novela teve uma média de 36 pontos, e no dia 10 de Março de 2007, alcançou seu pior desempenho, com somente 30 pontos, e no dia 16, alcançou 31, audiência inferior à de O Profeta, que no mesmo dia tinha dado 33.
  • Tais números fizeram com que a Globo iniciasse muito antes do previsto uma pesquisa entre as donas-de-casa para avaliar a telenovela.[1]
  • O turismo sexual seria um dos temas principais da novela, mas aos poucos o tema sumiu da história pois não agradava aos telespectadores.
  • A Globo relançou a novela com o aparecimento de Taís Grimaldi e um comercial sobre ela. Taís, a grande vilã e irmã gêmea de Paula, era a grande aposta para tentar salvar a novela (o que deu certo, pois Taís foi um dos componentes mais importantes que ajudaram a alavancar o ibope de Paraíso Tropical). Acreditava-se também que a baixa audiência se devia ao fato de Bicho do Mato da Rede Record estar nos últimos capítulos - ela vinha alcançando 23 pontos de pico. Depois da terceira semana, com o encontro das irmãs Paula e Taís (Alessandra Negrini), o público começou a se interessar pela trama e a audiência voltou a ocupar a casa dos 40 pontos. Luz do Sol não conseguiu segurar toda essa audiência do horário para a Record.
  • A partir de meados de Maio, a trama passou dos 45 pontos, chegando até 49 pontos. Nos últimos 5 meses, a novela vinha alcançando média de 45 pontos semanais e chegou a 51 de média e 59 de pico, com o ataque de Bebel (Camila Pitanga) e Betina (Deborah Secco) contra Olavo (Wagner Moura)
  • O capítulo em que Taís rouba o lugar da irmã Paula (Alessandra Negrini) rendeu 47 pontos no Ibope.
  • O capítulo exibido no dia 01/08/2007, em que Daniel (Fábio Assunção) vai até a clínica e reencontra Paula (Alessandra Negrini), conseguiu atingir um ibope muito bom. Cravou 50 pontos de média e picos de 55.
  • O capítulo em que a vilã Taís (Alessandra Negrini) morre, marcou apenas 46 pontos no Ibope, com picos de 48 e 70% de participação na grande São Paulo. A audiência foi inferior à esperada, considerando que nesse dia houve a briga entre Ivan (Bruno Gagliasso) e Olavo (Wagner Moura) e a morte da vilã da trama.
  • Os principais suspeitos pela morte de Taís (Alessandra Negrini) eram: Marion (Vera Holtz), Ivan (Bruno Gagliasso), Antenor (Tony Ramos), Cláudio (Jonathan Haagensen), Ana Luísa (Renée de Vielmond), Eloísa (Roberta Rodrigues), Hermínia (Débora Duarte), Bebel (Camila Pitanga), Olavo (Wagner Moura), Lúcia (Glória Pires) e Belisário (Hugo Carvana). No final se revelou o assassino, Olavo. Ele matou-a pois ela havia o chantageado, ameaçando contar que Ivan era filho de Antenor, em troca de dinheiro. Como ela atrapalharia seus planos, ele resolveu matá-la, dopando e ligando o gás da cozinha de Daniel para que ela morresse asfixiada.
  • O penúltimo capítulo cravou 53 de média e 58 de pico.
  • O país parou diante a TV para ver o último capítulo de "Paraíso Tropical". Segundo dados consolidados do ibope, a trama alcançou 56 pontos de média e pico de 62 pontos e 80% de share, superando a audiência da antecessora (Páginas da Vida) que teve apenas 53. O momento alto da trama foi a revelação dos crimes do vilão Olavo.
  • Sua média geral foi de 43 pontos, considerada boa , e levando-se em consideração que Paraíso Tropical recuperou a audiência intelectual e popular do horário das oito, tendo uma maior aceitação da crítica e público.
  • No tempo em que ficou no ar, foi o programa mais visto da televisão brasileira. Nos últimos meses da novela, ela manteve audiência excelente. Alguns dados do Ibope revelaram que se essa audiência dos últimos meses fosse também a audiência do começo, a média geral da novela rondaria os 46/47 pontos, índice ótimo para o horário. Os próprios autores da novela (Ricardo Linhares e Gilberto Braga), confessaram que erraram no começo da trama, pois abusaram das cenas de sexo e violência, afugentando os telespectadores. Eles disseram também que erraram em só colocar Lúcia, a personagem de Glória Pires por volta do capítulo 30, pois ela passaria uma imagem segura para o público. A aparição da gêmea má só por volta do capítulo 18 também foi um erro, dizem os autores. Eles revelaram esses detalhes em várias entrevistas, inclusive para o site da Rede Globo.

[editar] Trilha Sonora

O tema de abertura inicialmente seria Sábado em Copacabana, entoado por Maria Bethânia especialmente para a vinheta da novela, mas a Globo, em certo momento, chegou a cogitar ter como tema de abertura a música "Olha", na voz de Chico Buarque e Erasmo Carlos, num ritmo de bossa nova.[2] No fim, o tema de abertura acabou sendo mesmo "Sábado em Copacabana" e "Olha" tornou-se o principal tema romântico da produção, servido de fundo para o casal Paula e Daniel.

"Não Enche", na voz de Caetano Veloso, já havia sido utilizado por Gilberto Braga em outra trama, a minissérie Labirinto, em 1998. Em Paraíso Tropical, a mesma serve como tema da personagem Bebel.

[editar] Nacional

  1. Carvão - Ana Carolina (tema de Ana Luísa e Lucas)
  2. Impossível acreditar que perdi você - Toni Platão (tema de Joana)
  3. Ruas de outono - Gal Costa (tema de Lúcia)
  4. Samba do Avião - Milton Nascimento (tema de locação - Copacabana)
  5. Você Não Sabe Amar - Nana Caymmi (tema de Taís)
  6. Você Vai Ver - Miúcha (tema de Dinorá e Gustavo)
  7. Sábado em Copacabana - Maria Bethânia (tema de abertura)
  8. Olha - Erasmo Carlos e Chico Buarque (tema de Paula e Daniel)
  9. Cabide - Mart'nália (tema de Ivan)
  10. Não Enche - Caetano Veloso (tema de Bebel)
  11. Difícil - Marina Lima (Tema de Olavo e Bebel)
  12. Espatodea - Nando Reis (tema de Fred e Camila)
  13. Existe Um Céu - Simone (tema de Fabiana)
  14. Preciso Dizer Que Te Amo - Cazuza e Bebel Gilberto (tema de Camila e Mateus)
  15. É Com Esse Que Eu Vou - Elis Regina (tema de locação - Edifício Copamar)
  16. Vatapá - Danilo Caymmi (tema de locação - Bahia)
  17. Alcazar - Roger Henri (tema de Daniel e Paula)

[editar] Internacional

  1. You Give Me Something - James Morrison (tema de Gilda)
  2. Last Request - Paolo Nuttini (tema de Mateus)
  3. P.D.A. We Just Don't Care - John Legend (tema de locação - Copacabana)
  4. Have You Ever Seen the Rain? - Rod Stewart (tema de Dinorá e Gustavo)
  5. Without You - Harry Nilsson(Tema de Daniel e Paula)
  6. Me and Mrs. Jones - Michael Bublé (Tema de Camila e Mateus)
  7. Since I Fell for You - Gladys Knight (tema de Heitor)
  8. You Go To My Head - Michael Bolton (Tema de Lúcia e Cássio)
  9. Summerwind - Madeleine Peyroux (Tema de Fred e Camila)
  10. Mon manége à moi - Etienne Daho (tema de Olavo e Bebel)
  11. Chaya Chaya - Nukleouz & DJ Seduction (Tema de Bebel)
  12. The Thrill is Gone - B.B. King (Tema de Taís)
  13. Breezin' - George Benson & Al Jarreau (Tema de Cássio)
  14. The Man I Love - Caetano Veloso (tema de Cássio e Joana)
  15. So Many Stars - Sérgio Mendes & Brasil '66 (tema geral)
  16. Dream Dancing - Ella Fitzgerald (Tema de Antenor e Lúcia)
  17. I'm Sorry - Brenda Lee (tema de Neli e Heitor)
  18. Vida Mía - Nora Rocca (tema de Virgínia e Belisário)

[editar] Produção

  • Ambientada no Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, a telenovela é a quarta colaboração entre o ator Fábio Assunção e o roteirista Gilberto Braga e apresenta a atriz Alessandra Negrini, pela primeira vez, como protagonista de uma telenovela do horário nobre. Vale salientar que Alessandra ja fez uma protagonista, mas não no horário nobre; foi na novela Meu Bem Querer, do mesmo autor (Ricardo Linhares).
  • Durante boa parte do início de sua produção, a telenovela foi conhecida como Folhetim, em referência à música homonima de Chico Buarque que fala sutilmente sobre prostituição, e Copacabana, citando o bairro homônimo, cenário da vindoura produção. O título acabou sendo modificado para "Paraíso Tropical".
  • Malu Mader e Gilberto Braga iriam trabalhar pela oitava vez nessa telenovela, mas isso acabou não acontecendo.[3] O autor declarou que essa foi uma das novelas que ele criou a trama sem pensar nos seus atores favoritos, o contrário do que ele fez com outras de suas novelas, e não viu nenhum papel que se adequasse a Malu.
    Vista aérea de parte da Zona Sul da cidade. A praia de Copacabana à esquerda.
    Vista aérea de parte da Zona Sul da cidade. A praia de Copacabana à esquerda.
  • O esporte windsurf, utilizado por Gilberto Braga em Água Viva, voltou a ser explorado nesta novela.
  • Apesar de tratar de um tema forte, a prostituição no Rio de Janeiro, o autor Gilberto Braga minimiza a expectativa. "Cabe a nós, os criadores, encontrar um equilíbrio entre o que precisamos mostrar para contar a história e o que o telespectador médio está preparado para ver sem se chocar", diz ele.
  • Essa não é a primeira "Paula" de Alessandra Negrini. Ela foi "Paula Novais" na novela Anjo Mau.
  • Gilberto Braga e Ricardo Linhares — dois cinéfilos que estão em seu quinto trabalho juntos — dizem que não houve uma inspiração literária direta para a criação de “Paraíso tropical”, mas em geral sempre bebem na fonte de Balzac e dos filmes americanos dos anos 40 a 60.
  • Quando o nome de Alessandra Negrini foi apresentado a Gilberto Braga como sugestão para substituir Cláudia Abreu, o autor afirmou não ter dúvidas quanto a competência da atriz para os papéis. Chegou a afirmar que não tinha escrito para ela, mas que as personagens foram feitas para ela, tamanha sua satisfação com o desempenho da atriz. Dennis Carvalho, o diretor da novela, também era só elogios à moça. Gilberto confessou que preferia vê-la como Paula.
  • O cenário nordestino foi bem explorado nos primeiros momentos da trama. Gravadas nas cidade baianas de Itacaré, Porto Seguro, Trancoso, Arraial D'Ajuda e Ilhéus, além de Porto de Galinhas, em Pernambuco, as cenas ocupam os 11 capítulos iniciais e retratam a fictícia cidade de Marapuã, na Bahia.[4], na cidade de Ilhéus, Bahia.
  • Diferente de Celebridade, em que o núcleo popular morava no bairro do Andaraí, na zona norte carioca, Paraíso Tropical reúne os personagens, independente da condição financeira, em Copacabana, no Rio.
  • A Globo recriou em cidade cenográfica um trecho da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, principal cenário de "Paraíso Tropical", que explorou o turismo sexual. Na verdade, a Globo criou uma praia virtual. Segundo Dennis Carvalho, diretor-geral da novela, foram construídos no Projac a fachada do hotel do personagem de Tony Ramos, uma calçada igual à da avenida Atlântica e uma pista da via. Inúmeras ações da novela se deram nessa calçada. A grande novidade é que a Globo inseriu o restante da paisagem de Copacabana (a outra pista, o calçadão, a areia e o mar) em computador. Ou seja, cenas de "Paraíso Tropical" foram gravadas em cidade cenográfica, mas tiveram ao fundo a paisagem verdadeira de Copacabana, como se tudo estivesse realmente ocorrendo na badalada praia carioca. "A novela terá muitas cenas em Copacabana e não dá para gravar na praia toda semana e parar o trânsito. A solução foi recriar a praia em cidade cenográfica e inserir parte dela virtualmente", disse Carvalho na época.

[editar] Cenografia

[editar] Direção de arte

Mário Monteiro

[editar] Cenógrafos

Fábio Rangel, Mônica Aurenção, Alexandre Gomes e Fábio Gomes.

[editar] Cenógrafos assistentes

Daniel Cordeiro, Anne Marie, Renata Romano, Rosa Angélica, Luciana Massena, Paula Marques, Eduardo Pimentel, Marco Franco, Paula Salles e Ricardo Teixeira.

[editar] Produção de arte

Andréa Penafiel

[editar] Curiosidades

ATENÇÃO: Este artigo ou secção não cita as suas fontes ou referências, em desacordo com a política de verificabilidade. Ajude a melhorar este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto ou em notas de rodapé.
  • A classificação da novela era para maiores de 14 anos. Sua sucessora, Duas Caras, também é para maiores de 14 anos.
  • Teve os títulos provisórios de "Folhetim" e "Copacabana".
  • A atriz Cláudia Abreu iria interpretar as gêmeas Liz e Liza, mas, devido ao fato de ter ficado grávida pouco após o convite, teve de abdicar do papel. Várias atrizes foram cotadas para substituí-la, entre elas Camila Morgado[1], mas o papel acabou ficando com Alessandra Negrini.
  • Com a escolha da atriz, as personagens tiveram seus nomes mudados para Paula e Taís. Antes de levar o nome de Alessandra a Mário Lúcio Vaz, diretor artístico da Globo, a equipe primeiro ouviu a opinião de Fábio Assunção, que contracenaria com ela. Fábio prontamente aprovou a escolha.
  • Em entrevista ao jornal O Globo, o autor Gilberto Braga declarou que o ator Selton Mello foi a primeira opção para o vilão Olavo, só que Selton preferiu fazer cinema e o diretor, Dennis Carvalho, escalou Wagner Moura. Gilberto também disse que Antônio Fagundes foi a primeira opção para o personagem Antenor, mas devido à sua participação em Carga Pesada, Antônio não chegou a ser cotado para o papel.
  • Diferente da maioria dos trabalhos de Gilberto Braga, Malu Mader não participou de "Paraíso Tropical". Em compensação, a sobrinha de Malu, Érika, participou da trama.
  • Com a baixa audiência de "Paraíso Tropical", a personagem Taís, vilã da novela, interpretada por Alessandra Negrini, teve sua entrada muito bem divulgada. Até jornais e revistas entraram para a divulgação da nova pergonagem. Resultado: a novela alavancou a audiência.
  • A emissora divulgou que a previsão era de que a personagem Ana Luísa permanecesse na novela até o capítulo 60 - ficou até o capítulo 66, retornando à novela no capítulo 111 -, e a advogada Fabiana até o capítulo 80 - ficou até o capítulo 76. A prostituta Telma participou de 10 capitulos e a cafetina Amélia, de 7. O vilão Umberto ficou até o capítulo 71.
  • A personagem Bebel, uma prostituta, seria vivida por Mariana Ximenes, que recusou o papel, alegando estar cansada de emendar trabalhos na TV. Camila Pitanga foi escalada para viver a personagem, porém Gilberto Braga deixou claro que não achava ela capaz de fazer uma personagem tão má, mas que apostava no bom desempenho da atriz. Mesmo assim, Bebel foi interpretada por Camila brilhantemente. Essa franqueza com os atores já foi demonstrada pelo autor em Celebridade, em que ele disse que achava o Bruno Gagliasso muito "bonitinho", mas que não o achava capaz de fazer o personagem Inácio, filho do protagonista vivido pelo ator Marcos Palmeira. Porém o autor ficou surpreso com o desempenho do jovem ator, tanto que Bruno faz o vilão Ivan nesta novela. O mesmo em relação a Márcio Garcia, que fez o vilão Marcos de Celebridade. Gilberto afirmou que não pensava que Márcio fosse tão bom ator.
  • A atriz Joana Fomm viveria a personagem Marion Novais, mãe de Olavo e Ivan, porém a atriz teve que deixar o elenco por problemas de saúde, sendo então substituída por Vera Holtz, a convite do autor Gilberto Braga.
  • Carmen Verônica fez uma participação em “Paraíso Tropical” como Mary Montilla, mesma personagem que interpretou em Belíssima. É a primeira vez que uma personagem aparece em duas novelas de autores diferentes. Trata-se de uma homenagem de Gilberto Braga ao grande amigo Sílvio de Abreu.
  • Otávio Müller, que pediu a Gilberto Braga que matasse seu personagem, Queiroz, no meio da novela Celebridade, para então entrar no Sob Nova Direção, agora retribui a gentileza: deixou o humorístico para entrar em "Paraíso Tropical".
  • Os maiores destaques da novela foram para Olavo (Wagner Moura} e Bebel {Camila Pitanga}, o casal de vilões deram o tom de humor a Paraíso Tropical, o publico se apegou tanto ao casal que pediram á Gilberto Braga por e-mails para que Bebel se desse bem no final.
  • O Casseta & Planeta, Urgente!, satirizava a novela como Abismo Tropical pelos baixos índices de audiência nos primeiros meses da novela. A Globo reclamou e o título acabou sendo mudado para Paraíso do Bilau.
  • Graças aos índices excelentes de audiência que Paraíso Tropical deu em seus últimos meses de exibição, os executivos da Rede Globo quiseram esticar a trama em 42 capítulos. Se fosse esticada, a trama fecharia em 221 capítulos. Mas Gilberto Braga e Ricardo Linhares se opuseram, graças à lembrança de novelas que tiveram enormes barrigas (termo usado para definir uma enorme quantidade de capítulos em que quase nada acontece na história) por causa de esticamentos tão longos, como foi o caso de Terra Nostra.
  • Nos primeiros capítulos da novela, nos créditos iniciais apareciam como participações especiais Susana Vieira, Otávio Augusto e Rosamaria Murtinho, respectivamente Amélia, Osvaldo e Dolores, sendo que a personagem de Ísis Valverde, Telma, é maior que Dolores e ficou mais tempo na novela. A explicação é que Rosamaria Murtinho é uma atriz extremamente experiente, e Ísis ainda está em sua segunda novela. Também foram creditados como participações especiais: Paulo Betti, Ângela Vieira e Marcelo Laham, respectivamente Lucena, Cleonice e Hugo. Depois, a seção "participações especiais" deixou de ser apresentada, ficando assim de fora dos créditos nomes de atores que fizeram participações equivalentes às creditadas, como Leopoldo Pacheco, Victor Fasano,Lúcio Mauro e Ernani Moraes (que logo incluiu-se nos créditos simples).
  • O ator Ed Oliveira que interpretou o cafetão Cadelão, participou do primeiro capítulo como Valdir, um pescador que quase levou a jovem Elisa para seu barco e foi interpelado por Paula.
  • No roteiro original, Taís seria amante de Olavo e Bebel seria amante de Ivan. Gilberto Braga declarou que não foi sua opção mudar os casais, mas deu muito certo, sendo o contrário, os casais de mais sucesso da novela.
  • O personagem Ivan foi feito exclusiamente para Bruno Gagliasso, que expressou interesse em participar da novela, e pediu para Gilberto Braga e Ricardo Linhares.
  • Assim como sua personagem Bebel, Camila Pitanga também foi convidada a posar nua. Diferente de Bebel que aceitou o convite, Camila não quis posar nua e recusou o convite da revista.
  • No último capitulo, a personagem Bebel, de Camila Pitanga foge da policia numa perseguição que culmina em perder seu bebê. Só que Camila não sabia que estava grávida também na vida real, e fez a cena de risco, se jogando no chão sem saber. Ela ficou sabendo da gravidez 4 dias depois do fim da novela.

[editar] Prêmios

ATENÇÃO: Este artigo ou secção não cita as suas fontes ou referências, em desacordo com a política de verificabilidade. Ajude a melhorar este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto ou em notas de rodapé.
Melhor Novela (empatada com Vidas Opostas)
Melhor Ator - Wagner Moura
Melhor Atriz - Camila Pitanga
Revelação do Ano - Gustavo Leão
  • Prêmio Tudo de Bom - jornal "O Dia" - RJ (2007)
Melhor Atriz - Camila Pitanga
Melhor Ator - Wagner Moura
  • Prêmio Qualidade Brasil (2007)
Melhor Novela
Melhor Autor - Gilberto Braga e Ricardo Linhares
Melhor Direção - Dennis Carvalho
Melhor Atriz - Camila Pitanga
Melhor Ator - Wagner Moura
Melhor Atriz Coadjuvante - Vera Holtz
Melhor Ator Coadjuvante - Empate entre Bruno Gagliasso e Chico Diaz
  • Prêmio Extra de Televisão - jornal "Extra" - RJ (2007)
Melhor Novela
Melhor Atriz - Camila Pitanga
Melhor Ator - Wagner Moura
Revelação Masculina - Gustavo Leão
Melhor Ator Mirim - Vitor Novelo
Melhor Maquiagem - Carmen Bastos e Fernando Torquato
Melhor Tema de Novela - "Cabide" - Mart’nália
Melhor Figurino - Helena Gastal e Natália Duran
  • Top Of Business (2007)
Rodrigo Veronese
  • Prêmio Master - Jornal dos Clubes (2007)
Daisy Lucidi
  • Prêmio Novelas (2007)
Melhor Novela
Melhor Atriz - Alessandra Negrini
Melhor Ator - Wagner Moura
Vilâ do Ano - Alessandra Negrini
Melhor Novela
Melhor Atriz - Camila Pitanga (empatada com Jussara Freire por Vidas Opostas)
Melhor Ator - Wagner Moura (empatado com Marcelo Serrado por Vidas Opostas e Mandrake)
  • Personalidade do Ano - Isto é Gente (2007)
Dramaturgia - Gilberto Braga
Televisão - Glória Pires
  • Quem (2007)
Melhor Autor - Gilberto Braga/ Ricardo Linhares
Melhor Atriz - Camila Pitanga
Melhor Ator - Wagner Moura
  • Pop Tevê - UOL (2007)
Melhor Novela
Melhor Atriz - Camila Pitanga
Melhor Ator - Wagner Moura
Melhor Atriz Revelação - Patrícia Werneck
  • Melhores do Ano - Domingão do Faustão (2007)
Ator Revelação: Gustavo Leão
Atriz Coadjuvante: Fernanda Machado
Melhor Ator Coadjuvante: Bruno Gagliasso
Melhor Música de Novela: "Carvão", por Ana Carolina
Melhor Atriz: Camila Pitanga
Melhor Ator: Wagner Moura
  • Troféu Internet (2007)
Melhor Novela
Melhor Ator - Wagner Moura
Melhor Atriz - Camila Pitanga

[editar] Ver também

Vários foram os trabalhos de Gilberto Braga que reuniam Cláudia Abreu, Malu Mader e/ou Fábio Assunção. Paraíso Tropical não é exceção, embora apresente apenas Fábio Assunção no elenco:

  • Celebridade, telenovela de 2004, que reuniu Fábio Assunção, Malu Mader e Cláudia Abreu nos papéis principais.
  • Força de um desejo, telenovela de 1999, que também reuniu a trinca de atores.
  • Labirinto, minissérie de 1998, escrita por Gilberto Braga e protagonizada por Fábio Assunção e Malu Mader.
  • Pátria Minha, telenovela de 1994, que tinha entre os membros de seu elenco Fábio Assunção e Cláudia Abreu.
  • Anos rebeldes, minissérie de 1992, que reuniu Malu Mader e Cláudia Abreu.
  • O Dono do Mundo, telenovela de 1991, protagonizada por Malu Mader.
  • Anos dourados, minissérie de 1986, protagonizada por Malu Mader.
  • Corpo a corpo, telenovela de 1984, que tinha no seu elenco Malu Mader.

[editar] Notas e referências

  1. MARTHE, Marcelo. Paraíso com jeito de Inferno. Revista Veja, São Paulo, n. 2001, p. 118-9, Abril de 2007.
  2. Cláudia Dias(22 de janeiro de 2006). Paraíso Tropical já tem música de abertura. OFuxico. UOL. Acessado em 2007-03-05.
  3. Fabíola Reipert (11 de Setembro de 2006). Zapping: Gilberto Braga está chateado com Malu Mader. Folha Online. Folha de São Paulo.
  4. Carlos Ramos (12 de Novembro de 2006). Acessado em 2006-11-15

[editar] Ligações externas

Telenovelas das oito da Rede Globo

Páginas da Vida
(2006)
Paraíso Tropical
(2007)
Duas Caras
(2007)
Outras línguas


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