Ordem de São Gregório Magno
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A Pontifícia Ordem de São Gregório Magno foi criada em 1 de setembro de 1831, pelo Papa Gregório XVI, sete meses após sua eleição.
A ordem tem quatro classes:
- Cavaleiro grã-cruz de primeira classe
- Cavaleiro grã-cruz de segunda classe
- Comendador
- Cavaleiro
Esta é uma das cinco ordens honoríficas da igreja católica. A ordem é conferida tanto a homens quanto a mulheres – e, raramente, a homens não-católicos[1] – em reconhecimento a seus serviços à Igreja, feitos notáveis, apoio à Santa Sé e ao bom exemplo dado à sociedade.
O mote da ordem é Pro Deo et Principe.
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[editar] Histórico
O decreto inicial determina que, em parte, "cavalheiros de lealdade provada à Santa Sé que, por razões de nobreza de nascimento e renome de seus feitos ou grau de sua , são merecedores de ser honrados por uma expresão pública de estima por parte da Santa Sé". Ao final, conclui que os galardoados devem progressivamente manter, por méritos contínuos, a reputação e confiança já inspirada, provando-se merecedores da honraria, servindo a Deus e ao pontífice.
A honraria não implica em nenhuma obrigação particular à Igreja.
[editar] Insígnia
Cruz de oito pontos, figurando São Gregório Magno no anverso e, no reverso, o mote Pro Deo et Principe. Sustentada por uma fita vermelha com orlas douradas. Na heráldica eclesiástica, a grã-cruz é representada com sua fita circundando o brasão, ao passo que os ranques inferiores mostram apenas o distintivo pendurado pela fita abaixo do escudo.[2]
[editar] Privilégios
Membros da ordem não desfrutam de privilégio algum, exceto o direito de andar a cavalo dentro da Basílica de São Pedro, em Roma, o que não tem sido feito há muito tempo.
[editar] Membros notórios
- Oscar Niemeyer
- João Lustosa da Cunha Paranaguá, marquês de Paranaguá
- Cândido Mendes de Almeida
- John J. Raskob, (1879-1950) alto executivo da DuPont e da General Motors, idealizador do Empire State Building
- Hector P. Garcia, ativista dos direitos civis méxico-estadunidenses
- Walter Annenberg, judeu
- Bob Hope, 1998, convertido ao catolicismo
- Rupert Murdoch, 1998
- Roy Disney, 1998
[editar] Referências
- ↑ Arquivo do Los Angeles Times
- ↑ Noonan, Jr., James-Charles (1996). The Church Visible: The Ceremonial Life and Protocol of the Roman Catholic Church. Viking, p.196. ISBN 0-670-86745-4.