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Nogueiró - Wikipédia, a enciclopédia livre

Nogueiró

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nogueiró
Brasão da freguesia de Nogueiró Bandeira da freguesia de Nogueiró
Brasão Bandeira
Igreja de Nogueiró
Concelho Braga
Área 2,81 km²
População 2118 hab. (2001)
Densidade 753,7 hab./km²
Localização
Localização no concelho de Braga
Orago Divino Salvador
Endereço da
Junta de Freguesia
Junta de Freguesia de Nogueiró
Sítio na Internet http://www.jfnogueiro.pt
Endereço de
Correio Electrónico
jfnogueiro@jfnogueiro.pt
Freguesias de Portugal

Nogueiró é uma freguesia portuguesa do concelho de Braga, com 2,81 km² de área e 2 118 habitantes (2001). Densidade: 753,7 hab/km².

[editar] História

A área geográfica em que actualmente se encontra localizada a freguesia de Nogueiró, talvez já seja povoada desde a idade do ferro. Com efeito no cimo do Monte da Consolação encontram-se vestígios da passagem e permanência do homem dessa época. Poderá ter sido este monte habitado por uma tribo de Brácaros, povo que deu origem à cidade de Braga.

A freguesia que hoje conhecemos é o resultado da junção das freguesias de São Romão de Dadim e São Salvador de Nogueiró, pedida pelos habitantes das duas, cerca de 1665. Como se pode ler na 1ª Gaveta das Igrejas no nº111 que diz assim:

«Em 1675 os fregueses de Nogueiró e Dadim pediram autorização ao cabido para demolirem as duas igrejas e construírem uma só para as duas freguesias».

Dadim, foi então incorporada em Nogueiró e à primitiva igreja corresponde o lugar de Igreja Velha, sendo agora a nova igreja apelidada de São Salvador de Nogueiró e Dadim.

Num documento do século XVIII da autoria de P.Carvalho, pode ainda ler-se que «o Arcebispo que as uniu foi D.Veríssimo de Alencastre»... «que a nova Igreja saída da união de Nogueiró e Dadim fica no meio de ambas e é uma vigararia da Sé à qual rende trinta mil reis e para o cabido que leva os dízimos cinquenta mil reis.

No ano de 1706 tem esta freguesia 60 vizinhos (fogos)e é composta pelos seguintes lugares:

Boavista,Boucinhas,Cachada,Campo Grande, Cimo de Vila,Consolação,Dadim, Igreja,Igreja Velha, Fábrica, Gaião, Granja, Lage,Lugar Novo, Ourado, Peixoto,Pinheiro, Pinheiros,Rasa, Seara de Baixo, Seara de Cima, Sub-Veigas, Veigas e Urjães.

No censo de Braga de 1862, Nogueiró aparece com 98 fogos e 358 habitantes e no pricipio do século XX 174 fogos para 440 habitantes.

Mas a referência as estas duas freguesias antes de se unirem remonta a antes da fundação da nacionalidade. Efectivamente a primeira referência a Dadim que se conhece, é o documento da sua doação à Sé que data de 1103, quarenta anos antes da proclamação da Independência de Portugal.

Também a 1ª Prop. do cabido, documento112 do ano de 1271, no tempo do rei D. Afonso III, aparece esta inscrição: «...In parrochiis eccclesiarum... Sacti Romani de Dadim e Sancti Salvatoris de Nogueiroo...», que quer dizer: Nas paróquias das igrejas de São Romão de Dadim e São Salvador de Nogueiró.

Num documento de 1320 diz-se que Nogueiró pagava ao cabido da Sé vinte e sete libras «Eclesia Sancti Salvatoris Nogueiroo ad viginti et septem libras». Pelo que embora não se conheçam pormenores destas longínquas épocas, podemos verificar e atestar que a existência de Nogueiró é anterior à fundação da nacionalidade portuguesa.

[editar] Património

  • Castro do Monte da Consolação

[editar] O Crasto da Consolação

Habitado desde a pré-história, lá se vêem ainda um respeitável e profundo fosso defensivo, restos palpáveis de muralhas e numerosos fragmentos de cerâmica, variada na qualidade da pasta e na ornamentação. muita dessa olaria, velha de milénios, foi há pouco posta a descoberto pela abertura de valas para assentar alicerces de novas habitações.

Mós manuais, grandes fragmentos de tijolos e um ou outro velho objecto de uso doméstico por ali se descobrem igualmente a cada passo. Tem sido a linda estância pouco estudada e faltou o cuidado de resguardar, num pequeno museu monográfico, quanto por lá vai aparecendo. Ainda assim, no patamar das escadas para a torre, se acham três pés de moinhos caseiros iguais ou semelhantes aos aparecidos em outros «castros». A um dos cruzeiros da via-sacra que rodeiam a capela, serve de pedestal um capitel de ordem coríntia, de granito da região, de certo proveniente de qualquer outro templo, páleo-cristão ou visigótico, que por lá existiu. Ficou enterrado ao contrário da posição natural, com a parte mais larga para baixo, e por isso só com uma escavação em redor se poderá estudar convenientemente. Quando se isto fizer, ficaremos com mais um bom elemento para o estudo da história local.

Outro capitel, mais pequeno e de forma diferente, veio lá cima e foi em boa hora arrecadado no museu do Seminário de Santiago. De secção quadrada, tem um festão em cada face e destinava-se por isso a nada se lhe encostar de qualquer doa lados. Parece medieval e deverá ter rematado um dos colunelos que sustentariam o «cabido» da capela primitiva.

Em geral, nas estações arqueológicas conhecidas pelo nome de «castro»- como a revezes acontece, o lugar de Castro fica mais abaixo e já na freguesia de Tenões-, houve um templo consagrado a uma divindade mitológica, a que, no decorrer dos séculos, sucedeu um santuário cristão. Não sabemos a quem ali prestariam cultos nossos antepassados de antes de Cristo, e desconhecemos igualmente se erigiu a primeira ermida cristã do monte da Consolação. Talvez os dois capitéis referidos acima, combinados com outros elementos que por ventura venham a aparecer, contribuíam para a solução do enigma.

A capela actual não deve ter sido construída antes do século XVIII, mas é quase certo que outra a precedeu. Na parte interior, conserva ainda uma bela cornija de granito, aliás infelizmente cortada quando se rasgou a porta para o recente coro alto.

O retábulo do altar-mor é do estilo D. João V, do fim do período. A imagem da celeste padroeira é inferior em arte à que veio substituir e existe na sacristia. Está ladeada pelas de São Joaquim e Santa Ana, ainda dignas de atenção de quem se interesse pela arte.

Embora invulgar na simbologia e nos elementos escultóricos, gostei de ver a imagem de Santo António, com o alforge do pão dos pobres e o Meninos Jesus, bem agasalhadinho com um vestido de seda, de pé em cima do livro do sábio Doutor medieval.

O sino do campanário ufana-se da sua origem bracarense, dizendo em bem legíveis caracteres: 1802/Joannes Ferreira Lima/ me fecit Bracarae- João Ferreira Lima me fez em Braga.

Na sacristia, ao lado da imagem antiga de Nossa Senhora da Consolação está um quadro com as obrigações da Confraria. É pena que agora nem sequer se possa mandar dizer a Santa Missa nos domingos e dias santos de guarda.

Cá fora, depois de contemplar, mais uma vez, o deslumbrante panorama que de lá se desfruta sobre a cidade dos Arcebispos, reparei em mais um cruzeiro da via-sacra. Como o de Santa Eulália de Rio Covo, o de São Torcato, o de Fervença e a de Esturãos (Fafe), apresenta, lavrados em exciso, os instrumentos da paixão do Senhor: escada, coroa de espinhos, tenaz, cravo, dados e martelos. Só lhe falta o galo de São Pedro, que aparece nas outras cruzes referidas.


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