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Minamitorishima - Wikipédia, a enciclopédia livre

Minamitorishima

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Fotografia aérea da ilha (1987). Note-se na parte centro-direita da ilha a altíssima torre da estação LORAN.
Fotografia aérea da ilha (1987). Note-se na parte centro-direita da ilha a altíssima torre da estação LORAN.

Minamitorishima (kanji: 南鳥島; japonês: "ilha dos pássaros do sul"), também conhecida por Minamitori-shima ou ilha Marcus, é uma pequena ilha oceânica remota, de forma grosseiramente triangular, com cerca de 6 km de perímetro e com apenas 1,2 km² de área, sita nas coordenadas geográficas 24°17′N, 153°58′E.

A ilha constitui o território mais oriental sob soberania do Japão, estando administrativamente integrada nas ilhas Ogasawara, embora se situe a 1 848 km a sueste de Tóquio e 1 267 km ao leste da ilha japonesa mais próxima, Minami Iōjima nas Ilhas Ogasawara. A terra mais próxima é o ilhéu desabitado de Farallón de Pájaros, nas Ilhas Marianas, que está a 1 021 km a oeste-sudoeste, a que se segue a ilha Wake, a 1 415 km a este-sueste.

Situada na região oeste do Oceano Pacífico tropical, o clima da ilha é caracterizado pela dominância dos alísios soprando de leste com velocidade média anual de 14 nós, sendo mais fraco no Verão. A temperatura média anula do ar é de 26º C, oscilando entre 16º e 36º. A precipitação é regular, distribuindo ao longo de todo o ano, sendo a média de apenas cerca de 1000 mm por ano. Nos meses de Setembro e Outubro podem ocorrer nevoeiros.

O primeiro registo visual conhecido da ilha deve-se a uma embarcação espanhola, de que era capitão Andrés de Arriola, que em 1694, na viagem de retorno desde Manila a Acapulco a avistou.

Contudo, a sua localização não foi registada rigorosamente e depois da passagem de Arriola a ilha voltou a cair no esquecimento, embora seja de admitir algum registo visual ocasional. O primeiro registo moderno confirmado data de 1864, ano em que a ilha foi assinalado pelo navio Morning Star, comandado pelo capitão Charles W. Gelett, quando transportava missionários provenientes do Hawaii, mas que, dada a ausência de habitantes e pequenez da ilha, não se detiveram para a explorar.

Uma década depois, em 1874, a ilha foi visitada pelo USS Tuscarora, um navio oceanográfico dos Estados Unidos da América, então sob o comando do capitão George E. Belknap (1832 - 1903), que determinou a sua posição como sendo 24º 14’ N 154º E e a cartografou.

As primeiras visitas por expedições japonesas ocorreram em 1874 e 1879, quando um grupo liderado por Kiozaemon Saito desembarcou na ilha e procedeu ao seu reconhecimento.

Logo no ano seguinte, 1880 o navio de guerra francês Éclaireur, visitou a ilha e procedeu ao levantamento cartográfico das águas circundantes.

Nas cartas europeias editadas desde os finais do século XIX a ilha parece assinalada como ilha Marcus, embora não seja certo por quem e quando lhe foi atribuído aquele nome embora, sem prova documental segura, se pense que terá sido o capitão Obed Shearman, a bordo da barca baleira Marcus, do porto americano de Fairhaven, Massachusetts, por volta de 1839[1].

Com o crescimento da procura de guano para utilização como fertilizante fosfatado, a ilha, que era rica naqueles depósitos, passou a ser atractiva. Foi nesse contexto que nova expedição japonesa, desta feita liderada por Shinroku Mizutani, desembarcou na ilha a 3 de Dezembro de 1896, determinando que as quantidades existentes permitiam uma exploração comercial viável. Regressado ao Japão, Shinroku Mizutani organizou uma equipa constituída por 23 trabalhadores que desembarcaram na ilha a 28 de Dezembro daquele ano, iniciando a extracção e exportação do guano.

A 19 de Julho de 1898, o governo imperial japonês declarou a anexação da ilha, atribuindo-lhe oficialmente o nome de Minamitorishima, e concedeu a posse do território e a licença para explorar guano durante 10 anos a Shinroku Mizutani.

Nos anos de 1942 e 1943, no contexto da Batalha do Pacífico da Segunda Guerra Mundial, a ilha foi bombardeada pela aviação e pela artilharia naval norte-americana, sem contudo conseguir a sua rendição ou ocupação. A maioria dos cerca de 4 500 soldados japoneses ali estacionados regressou em segurança às suas casas após o termo do conflito.

Na sequência da derrota japonesa, em 1951 o Tratado de São Francisco coloca a ilha sob jurisdição dos Estados Unidos da América, que nela mantêm um contingente militar da sua Guarda Costeira. Em 1964, a Guarda Costeira dos Estados Unidos da América instalou na ilha uma estação da rede Loran-C, então equipada com a torre mais alta da Oceania.

Apesar de a 28 de Junho a soberania japonesa sobre a ilha ter sido restaurada na sequência da devolução pelos Estados Unidos das ilhas Ogasawara ao Japão (e da compra da ilha pelo Japão), a Guarda Costeira manteve na ilha um destacamento de 23 homens encarregues da manutenção da estação LORAN-C. Este destacamento manteve-se até à entrega da estação ao governo japonês a 30 de Setembro de 1993.

Na actualidade a ilha alberga alguns elementos dos serviços meteorológicos japoneses, da marinha e da guarda costeira nipónicas. A ilha é agora usada essencialmente para fins de navegação aérea e marítima e de meteorologia. A ilha tem também uma pequena estação de rádio. A ilha, por ser remota e pouco habitada, é muito procurada para contactos no âmbito do radioamadorismo, na sua vertente DX e IOTA.

Índice

[editar] Uma cronologia de Minamitorishima

  • 1694 — Registo visual por Andrés de Arriola;
  • 1864 — Registo visual por um navio havaiano;
  • 1874 — Exploração e mapeamento pelo USS Tuscarora;
  • 1879 — Primeira vista conhecida de japoneses;
  • 1880 — Exploração pelo navio de guerra francês Éclaireur;
  • 1896 — Instalação na ilha de uma equipa japonesa de extracção de guano;
  • 1898 — A 19 de Julho, o Japão anexa a ilha, denominando-a Minamitorishima;
  • 1941 — A ilha recebe forças da armada japonesa, que constroem o aeroporto e fortificam a ilha;
  • 1942 — A 1 de Setembro forças norte-americanas bombardeiam a ilha;
  • 1943 — A ilha volta a ser bombardeada pelos norte-americanos;
  • 1945 — A ilha é ocupada pelos norte-americanos na sequência da rendição do Japão;
  • 1951 — O Tratado de São Francisco coloca a ilha sob jurisdição dos Estados Unidos da América;
  • 1964 — A Guarda Costeira dos Estados Unidos da América (U. S. Coast Guard) instala na ilha uma estação da rede Loran-C, então equipada com a torre metálica mais alta da Oceania;
  • 1968 — A 28 de Junho a soberania japonesa sobre a ilha é restaurada na sequência da devolução pelos Estados Unidos das ilhas Ogasawara ao Japão;
  • 1989 — Em Julho é instalada na ilha uma estação de interferometria astronómica da rede VLBI (Very Long Baseline Interferometry);
  • 1993 — A 30 de Setembro a estação LORAN-C é entregue ao governo japonês, sendo retirado o contingente da Guarda Costeira norte-americana.

[editar] Notas

  1. Rodrigue Levesque, The odyssey of Captain Arriola and his discovery of Marcus Island in 1694 - Mexican seaman Andres de Arriola in The Journal of Pacific History, Setembro de 1997.

[editar] Referências

  • The odyssey of Captain Arriola and his discovery of Marcus Island in 1694 - Mexican seaman Andres de Arriola
  • Bryan, William A.: A monograph of Marcus Island; in: Occasional Papers of the Bernice Pauahi Bishop Museum, Vol. 2, No. 1; 1903
  • Kuroda, Nagahisa: Report on a trip to Marcus Island, with notes on the birds; in: Pacific Science, Vol. 8, No. 1; 1954
  • Lévesque, Rodrigue: The odyssey of Captain Arriola and his discovery of Marcus Island in 1694; in: Journal of Pacific history, Vol. 32, No. 2; 1997, pp. 229-233
  • National Geospatial Intelligence Agency, Japan, Publication n.º 158, volume 1, Bethesda, Maryland
  • Sakagami, Shoichi F.: An ecological perspective of Marcus Island, with special reference to land animals; in: Pacific Science, Vol. 15, No. 1; 1961
  • Welsch, Bernhard: The asserted discovery of Marcus Island in 1694; in: Journal of Pacific History, Vol. 36, No. 1; 2001, pp. 105-115
  • Welsch, Bernhard: Was Marcus Island discovered by Bernardo de la Torre in 1543?; in: Journal of Pacific History, Vol. 39, n.º 1; 2004, pp. 109-122

[editar] Ver também

  • Pontos geográficos extremos do Japão

[editar] Ligações externas


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