Mazagão (Amapá)
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Município de Mazagão | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Mazagão é um município no sul do Estado do Amapá. A população estimada em 2005 era de 13.913 habitantes e a área é de 13.131 km², o que resulta numa densidade demográfica de 1,05 hab/km².
Seus limites são Pedra Branca do Amapari e Porto Grande a norte, Santana a nordeste, a foz do rio Amazonas a sudeste, Vitória do Jari a sul e Laranjal do Jari a oeste.
Índice |
[editar] História
Uma área às margens do rio Mutuacá, atual Estado do Amapá, foi escolhida para receber a população da possessão de Mazagão (Marrocos), abandonada por ordem do Marquês de Pombal. O plano urbanístico ficou a cargo do arquiteto italiano Domingo Sambucetti. Um total de 340 famílias, algumas com escravos, chegaram a cidade de Belém em 1770 e em 1773 foram para Nova Mazagão. É certo, todavia, que algumas famílias continuaram ainda na capital ou foram para outros locais do interior, por mais que a ordem fosse de destino geral para a nova povoação.
O povoado também serviu de apoio militar à Vila de Macapá, que surgiu ao redor da Fortaleza de São José do Macapá. Em 1783 houve uma grande epidemia e os moradores sobreviventes conseguiram a liberação, beneficiando-se da Viradeira, em julho de 1783, durante o reinado de Maria I, para abandonar o local e migrar para onde quisessem, depois da morte de D. José I, em 24 de fevereiro de 1777, e do pedido de demissão do Marquês do Pombal, em 1 de março de 1777.
O sofrimento das famílias, muitos cavaleiros fidalgos da Casa Real, ainda era marcante em 1801, já que registraram queixa ao príncipe regente, D. João VI, para o pagamento imediato de tenças e moradias atrasadas.
No final de 2003, o local das ruínas da cidade começou a ser escavados por arqueólogos da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), chefiados por Marcos de Albuquerque. As escavações revelaram os alicerces de uma igreja com cerca de 40 metros de comprimento. Nesta época, próximo a essas ruínas ainda persistia um povoado chamado de Mazagão Velho que celebrava a festa de São Tiago, onde é revivida a luta contra os mouros. A sede do município fica a 30 km deste povoado remanescente, e é chamada de Mazagão Novo.
[editar] Divisão territorial
Em 1 de julho de 1956 a municipalidade continha os seguintes aglomerados populacionais:
- Terceiro Acampamento (nas margens do rio Jarí)
- Acampamento Grande
- Barraca da Boca
- Santo Antônio da Cachoeira
- Boca do Jarí
- Tambaqui (nas margens do rio Amazonas)
- São Tomé
- Mazagão Velho
- Mazagão
- Mocambo
- Pires
- Táxi do Limão
- Boa Vista (nas margens do rio Iratapuru)
- Aciline
- Boa Esperança
- Monte Santo
- Taperaba
[editar] Ensino e Educação
Dentre os projetos do Plano de Desenvolvimento da Educação, vinculado ao Ministério da Educação, executado pelo INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, na Região Norte, Estado do Amapá, as Escolas Públicas Urbanas estabelecidas no Município de Mazagão obtiveram os seguintes IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), em 2005:
IDEB, escola e ranking estadual | ||
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Nota | Escola | Ranking |
3,0 | Escola estadual Dr. Murilo Braga | 101º |
2,5 | Escola estadual Manoel Queiroz Benjamim | 127º |
Referências
- ↑ Estimativas - Contagem da População 2007. IBGE. Página visitada em 14 de Novembro de 2007.
[editar] Ligações externas
[editar] Bibliografia
- AMARAL, Augusto Ferreira do. Mazagão: A epopéia portuguesa em Marrocos. 1.ed. Lisboa: Fundação Oriente e Comissão Portuguesa de História Militar, 2007. 518 p. ISBN 978-972-8799-56-4
- IBGE. Enciclopédia dos municípios brasileiros. Rio de Janeiro: IBGE, 1957. 363 p. 1 v.