Mauro Mota
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Mauro Ramos da Mota e Albuquerque (Nazaré da Mata, 16 de agosto de 1911 — Recife, 22 de novembro de 1984) foi um jornalista, professor, poeta, cronista, ensaísta e memorialista brasileiro.
Filho de José Feliciano da Mota e Albuquerque e de Aline Ramos da Mota e Albuquerque, estudou na Escola Dom Vieira, em Nazaré da Mata, no Colégio Salesiano e no Ginásio do Recife. Diplomou-se na Faculdade de Direito do Recife, em 1937.
Tornou-se professor de História do Ginásio do Recife e em várias escolas particulares; catedrático de Geografia do Brasil, por concurso público, do Instituto de Educação de Pernambuco. Desde os anos universitários colaborava na imprensa. Foi secretário, redator-chefe e diretor do Diario de Pernambuco; colaborador literário do Correio da Manhã, do Diário de Notícias e do Jornal de Letras do Rio de Janeiro. De 1956 a 1971, foi diretor executivo do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais; diretor do Arquivo Público de Pernambuco, de 1973 até 1983; membro do Seminário de Tropicologia da Universidade Federal de Pernambuco e da Fundação Joaquim Nabuco. Foi membro do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco e do Conselho Federal de Cultura.
Como poeta, destaca-se por suas Elegias, publicadas em 1952. Nessa obra figura também o "Boletim sentimental da guerra do Recife", um dos seus poemas mais conhecidos. Sua poesia é de fundo simbólico, sobre temas nordestinos, retratando dramas do cotidiano em linguagem natural e espontânea.
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[editar] Acadêmico
[editar] Academia Pernambucana de Letras
Eleito para a Academia Pernambucana de Letras em 21 de junho de 1955, tomou posse em 13 de março de 1957, sendo seu presidente por pouco mais de dez anos.
Precedido por Celso Oliveira de Melo Pereira |
Cadeira 20 1955 - 1984 |
Sucedido por Waldemar Lopes |
Precedido por Marcos Vilaça |
Presidência janeiro de 1972 - abril de 1982 |
Sucedido por Waldemir Miranda |
[editar] Academia Brasileira de Letras
Eleito para Academia Brasileira de Letras em 8 de janeiro de 1970, tomou posse em 27 de agosto) do mesmo ano.
Precedido por Gilberto Amado |
Cadeira 26 1970 - 1984 |
Sucedido por Marcos Vilaça |
[editar] Prêmios
- Prêmio Olavo Bilac da Academia Brasileira de Letras
- Prêmio da Academia Pernambucana de Letras por suas Elegias (1952)
- Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro
- Prêmio Pen Clube do Brasil, pelo livro de poesias Itinerário (1975).