Martin Bormann
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Martin Bormann | |
Nascimento | 17 de junho de 1900 Wegeleben |
---|---|
Falecimento | maio de 1945 (ver nota 1) Berlim |
Nacionalidade | alemão |
Cargo | Vice-Líder do Partido Nazista Secretário-particular do Führer |
Martin Bormann (Wegeleben, 17 de junho de 1900 — Berlim, maio de 1945[1]) foi um destacado oficial nazista e um dos homens da cúpula do III Reich, secretário pessoal de Adolf Hitler. Foi agricultor na juventude e em 1924 ingressou na NSDAP (Partido Nazista).
Entre os anos de 1933 e 1941 foi chefe do grupo de comando na administração representante do Führer. Também em 1933 foi nomeado secretário de governo da NSDAP. A partir de 1938 participou do grupo de comando pessoal de Hitler. Em 1944 foi nomeado ministro e em 1946 condenado à morte, a revelia, como criminoso de guerra em Nuremberg.
Durante décadas, o destino de Bormann foi cercado de uma aura de mistério e controvérsias. Artur Axmann, ex-líder da Juventude Hitlerista, afirma que viu seu corpo baleado nos destroços de Berlim, após a fuga do grupo palaciano de Hitler da Chancelaria do Reich. Um dos grandes estudiosos da II Guerra Mundial, Antony Beevor, autor de duas grandes e acuradas obras sobre o assunto, Berlim 1945: A Queda e Stalingrado, afirma que Bormann foi morto por soldados soviéticos quando deixava a Chancelaria em maio de 1945.
Por outro lado, o caçador de criminosos nazistas Simon Wiesenthal, devido a investigações e indícios surgidos no pós-guerra, também afirmou por muito tempo que havia grandes possibilidades de Martin Bormann ter conseguido escapar de Berlim, usando um uniforme de soldado raso, e se refugiado na América do Sul.
Em 1973, entretanto, um corpo achado em escavações subterrâneas de obras em Berlim foi identificado, sem comprovação científica, como sendo o de Martin Bormann. A localização conferia com o local indicado por Axman como sendo onde ele havia sido visto pela última vez. O conhecido historiador alemão Joachim Fest, autor de uma celebrada biografia de Adolf Hitler nos anos 60, afirmava desde esta época ser aquele o corpo de Bormann sem sombra de dúvidas, de acordo com todas as suas pesquisas e apurações.
Finalmente, em 1998, exames de DNA dos restos mortais foram ordenados pela Staatsanwaltschaft, a Promotoria Pública da República, com apoio da família Bormann, e elaborados pelo Instituto de Direito da Medicina da Universidade de Munique. A análise confirmou a identificação positiva de Martin Bormann e com este resultado ele foi finalmente dado oficialmente como morto.
- Nota
- ↑ Data exata da morte incerta
[editar] Fontes
- Deutsches Historisches Museum (en:Deutsches_Historisches_Museum) - Biografia
- ARD (ARD (broadcaster)) - Biografia