ebooksgratis.com

See also ebooksgratis.com: no banners, no cookies, totally FREE.

CLASSICISTRANIERI HOME PAGE - YOUTUBE CHANNEL
Privacy Policy Cookie Policy Terms and Conditions
Lenda da Urzelina - Wikipédia, a enciclopédia livre

Lenda da Urzelina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Lenda da Urzelina é uma lenda açoriana da ilha de São Jorge, arquipélago dos Açores que no relata numa aventura e desventura de amor, na pureza do povo um tentativa de explicar o estranho nome da localidade.

Índice

[editar] Lenda

Conta a lenda que no cimo da grande cordilheira montanhosa que atravessa a ilha de São Jorge de lés a lés, erguia-se em tempos que já lá vão há muitos, muitos anos um grande e majestoso castelo onde vivia o belo príncipe Romualdo.

Segundo ainda reza a lenda ele a sua corte faustosa entregavam-se a orgias, a banquetes e a varias diversões sem regras ou pudor que causavam espanto a população que nos vales trabalhava com ardor para se sustentar e à corte de Romualdo.

Como era habito muitas vezes acontecer, pelos primeiros alvores da madrugada soou no cimo das torres do castelo a trombeta real. Ecoou através das montanhas, anunciando uma grande caçada que ira começar logo ao toque das Ave-Marias.

Em frente à porta principal do castelo foram estacionadas as seges, os cavalos, e apareceram muitos criados de libré, carregados estes com os apetrechos destinados à caçada.

Os camponeses, pobres e maltratados já tinham iniciado nos campos mais um dia de trabalho duro, quando se deu o segundo toque da trombeta. Esta ecoou na madrugada a anunciar a comitiva do príncipe que partiu a grande velocidade, rindo de alegria ao galgar os montes.

Os pombos torcazes assustados com o barulho, levantaram vou em revoada dos campos e das árvores em redor.

Lina a amada do príncipe, cavalgava com o seu cavalo serpenteando por entre os campos, as urzes e os rochedos, em perseguição dos pombos que lhes fugiam e sem se aperceber acabou por se afastar da comitiva.

Quando os caçadores deram pela falta da princesa pararam a caçada e puseram-se á procura de Lina por todos os lados, por todos os montes. A noite caiu e não a encontraram.

Com o cair da noite e quando voltaram ao palácio vinham em seliêncio, desanimados e tristes.

O príncipe, desolado, mandou encerrar todas as portas do castelo. Mandou parar todas as festas e diversões. Durante as noites e dias seguintes só se ouvia sua a voz soluçante que gritava: "Lina! Lina!", enquanto corria como louco esfarrapado e desgrenhado por precipícios e ravinas à procura da amada.

Depois de dias e dias de busca, quando já ao fim do dia voltava ao seu castelo o príncipe Romualdo deparou-se com um quadro terrível. Ao fundo de uma profunda ravina estava um cavalo morto. Esmagava com todo o peso do seu corpo a querida Lina.

Precipitadamente o príncipe, desceu o precipício. Lá no fundo encontrou o cadáver da sua princesa que beijou entre lágrimas. Conta a lenda que cortou uma trança dos seus lindos cabelos louros. Apanhou um ramo de urze e aí enrolou a trança, tendo depois voltado ao seu castelo com esta memória.

Voltou desalentado, triste, mortificado. Nunca mais quis saber de festas. Com o tempo os cortesãos do castelo começaram a chamar aquela planta "Urze de Lina". (a Urze da Lina).

Conta ainda a lenda que passado pouco tempo o príncipe acabou por morrer de desgosto. Com o passar dos anos este acontecimento apagou-se das memória dos povos e a corte do príncipe Romualdo também. Ficou apenas a sepultura da Lina completamente coberta de "Urze de Lina".

Para completar este quadro e que para restasse memória física do acontecimento nem sequer do castelo, Deus, que vela pelos pobres, acredita-se, fez rebentar um vulcão junto aos alicerces do palácio. As correntes de lava soterraram toda a corte maldosa destruindo tudo à volta, correndo até ao mar.

Não se sabe, diz-nos a lenda, se por homenagem à dor do príncipe que Deus castigara, ou pela tradição popular o nome "Urze de Lina" e mais tarde por aglutinação "Urzelina" foi dado a esta povoação à beira-mar.

[editar] Lendas portuguesas

[editar] Lendas portuguesas - Açores

[editar] Lendas portuguesas - Madeira

[editar] Ver também

[editar] Referências


aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - en - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -